Abordagem dos testes de controle de qualidade realizados em um serviço de densitometria óssea, desde a instalação até o controle da acurácia e precisão do sistema.
3. FATORES BÁSICOS PARA A QUALIDADE DOS EXAMES:
✓ Qualidade dos equipamentos usados para fazer tais
medidas;
✓ Conduta e protocolos dos operadores que adquirem o
exame;
✓ Habilidade e discernimento técnico do médico que
analisa e interpreta os exames.
6. PRECISÃO:
É a capacidade de o
sistema obter
sempre os mesmos
resultados em
medidas repetidas
seriadamente,
desde que não
tenham acontecido
variações reais,
biológicas, no
paciente.
8. TESTE DE PRECISÃO À CURTO PRAZO
•
• Realizados no espaço de uma
semana a um mês;
• Medir 30 pacientes duas vezes ou
15 pacientes três vezes;
• Reposicionar os pacientes entre
as medidas;
• Fazer a medida nos sítios
comumente utilizados;
• A mudança menos significativa na
BMD que pode ser reconhecida
com 95% de confiança é de 2,77
vezes o coeficiente de variação.
9. ✓Coluna – 1,5 a 2,5%
✓Colo femoral – cerca de 2% a 3%
✓Quadril completo – 1%
10. ✓Coluna 1,0% → vezes 2,77 → 2,7%CV final
✓Colo 1,5% → vezes 2,77 → 4,1%CV final
✓Fêmur total 0,5% → vezes 2,77 → 1,3%CV final
O estudo da precisão deverá ser realizado pelo menos uma vez para
todos os sítios de aquisição, e repetido caso haja troca de operador
ou grandes manutenções no aparelho.
13. Fatores que afetam a
acurácia:
✓Espessura do tecido mole;
✓Distância do objeto à mesa;
✓Endurecimento do feixe de raio X;
✓Envelhecimento do detector de cintilação;
✓Posicionamento inadequado do paciente;
✓Área de análise inadequadamente
selecionada;
✓Presença de artefatos;
14. Fatores que afetam a
acurácia
✓Calcificações importantes da aorta
abdominal;
✓Distorções da arquitetura esquelética;
✓Contraste baritado;
✓Contraste oleoso;
✓Composição corporal não homogênea ao
redor da área de análise;
✓Calibração inicial realizada pelo fabricante
inadequada.
15. Fatores que afetam a
precisão
✓Técnica do operador para posicionamento e
análise do exame;
✓Variações do próprio paciente no período
entre os exames;
✓Análise de áreas diferentes;
✓Desconhecimento da história do paciente.
✓Presença de outras fontes de radiação.
16. Fatores que afetam a
precisão
✓Variação de temperatura ambiental;
✓Exames seriados realizados em modos de
aquisição ou equipamentos diferentes;
✓Calibração inadequada do equipamento;
✓Presença de artefatos na área de análise ou ao
redor dela.
17. Procedimentos
globais e
específicos de
controle de
qualidade
• Testes de calibração realizados pelos
fabricantes com o equipamento na fábrica:
• Testes de escape de radiação;
• Testes de acurácia;
• Testes de precisão.
• Testes especiais realizados na instalação, após
reparo ou calibração dos equipamentos:
• - São testes realizados pelos engenheiros
responsáveis pela instalação do equipamento,
visando calibração, alinhamento do feixe de raio
x, etc, sobre os quais temos ingerência.
18. Testes de controle diário
(QA-Quality Assurance) em
equipamentos GE Lunar
• Este bloco possui três câmaras de material
equivalente a osso, de conteúdo mineral conhecido,
e deverá ser rastreado diariamente, na mesma
posição.
19. Testes de controle diário (QA-Quality
Assurance) em equipamentos GE Lunar
• STANDARD VALUES (Valores padrão)
• DETECTOR PEAK TESTE (Teste de pico do detector)
• FUNCTIONAL MEASUREMENTS (Medidas funcionais)
• Percent spillover
• Chi square
• Air count
• Tissue value
20. Testes de controle diário
nos equipamentos
Hologic
• Nos aparelhos Hologic, é recomendado o exame
diário do phantom antropomórfico;
• Disco de calibração interna (ou cilindro) instalado
dentro do equipamento.