O documento discute novas ferramentas para auxiliar na prevenção de fraturas osteoporóticas, incluindo o FRAX e o TBS. O FRAX calcula o risco de fratura em 10 anos baseado em fatores de risco clínicos. O TBS fornece informações sobre a microarquitetura óssea trabecular usando imagens da densitometria óssea. A combinação dessas ferramentas com a BMD fornece uma visão mais abrangente da saúde óssea de um paciente para melhorar a previs

1. FRAX E TBS: NOVAS
FERRAMENTAS PARA
AUXÍLIO DA PREVENÇÃO
A FRATURAS
OSTEOPORÓTICAS
RAFAEL SCIAMMARELLA

2. OSTEOPOROSE
Doença sistêmica progressiva caracterizada por
diminuição da massa óssea e deterioração da
microarquitetura, levando à fragilidade do osso e
aumentando o risco de fraturas.

3. DADOS ESTATÍSTICOS
• 8,9 milhões de fraturas/ano
• 200 milhões de mulheres
• 1/3 mulheres; 1/5 homens
• 10 milhões de brasileiros
• 10% = 2 X fraturas vertebrais
• 10% = 2,5 X fraturas do quadril
• 61%
• 310% 240%
• Diabetes, infarto e câncer de mama; 8 semanas = sarcopenia, pneumonia

4. CUSTOS DA FRATURA OSTEOPORÓTICA DO
FÊMUR NO SISTEMA SUPLEMENTAR DE
SAÚDE BRASILEIRO
EM VALORES ATUAIS: R$ 50.000,00

5. FERRAMENTA
FRAX
A ferramenta FRAX (Fracture Risk
Assessment Tool) foi desenvoldida pela
universidade de Sheffield para avaliar o risco
de fratura dos pacientes. Destina-se à
prevenção primária e calcula a probabilidade
em 10 anos de um indivíduo não tratado,
entre 40 e 90 anos, sofrer uma fratura do
quadril e uma das quatro fraturas
osteoporóticas maiores a partir de fatores de
risco clínico.

6. Mediante o preenchimento de um
questionário simples que inclui os
parâmetros densitométricos e a
presença ou ausência de fatores de
risco clínicos e mediante o
tratamento informático,
ponderando os fatores
epidemiológicos de fratura
osteoporótica e de mortalidade da
população, calcula-se o risco de
fratura absoluta de cada doente.

9. FERRAMENTA TBS
Utiliza-se das imagens produzidas durante uma
varredura regular da DMO da coluna vertebral para
calcular o TBS do paciente. Esse resultado fornece
informações preciosas sobre a microarquitetura
óssea trabecular do paciente.

11. Dois pacientes com a mesma
densidade óssea trabecular e / ou
cortical podem ter uma
microarquitetura óssea subjacente
diferente.

13. CONCLUSÃO
A combinação de TBS, BMD e FRAX ou fatores de
risco clínicos, fornece uma visão mais abrangente da
saúde óssea de um paciente. Melhora a previsão de
risco de fratura, ajuda a identificar mais pacientes em
risco e ajusta a decisão da terapia.

15. RAFAEL SCIAMMARELLA
sciammarella82@gmail.com