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Estrutura: Psicose
•Ego (consciência) a serviço do id (instinto, inconsciente) se afasta do fragmento da realidade;
•Perda da realidade está necessariamente presente;
•Composta por duas etapas:
•1° Etapa: o ego é arrastado para longe da realidade;
•2° Etapa: tenta reparar a perda da realidade, criando uma nova realidade que não levanta mais as
mesmas objeções que antiga, a qual foi abandonada
•Tanto a psicose quanto a neurose são expressão de uma rebelião por parte do id contra o mundo externo,
da sua indisposição, incapacidade de adaptação com às exigências da realidade;
•A principal diferença com a neurose, é que na neurose um fragmento da realidade não é repudiado, mas sim
apenas ignorado. Enquanto na psicose essa fuga inicial é sucedida por uma fase ativa de remodelamento,
em que ela repudia a realidade e tenta substituí-la
•O motivo dessa dissociação do mundo externo é uma alguma frustração muito séria, que parece intolerável
de um desejo, por parte da realidade. Consiste em uma frustração, não realização de um daqueles desejos
de infância que nunca são vencidos, profundamente enraizados na nossa organização filogeneticamente
determinada.
•Essa frustração é, em última análise, sempre uma frustração externas, mas, no caso individual, ela pode
proceder de um agente interno no superego que assumiu a representação das exigências da realidade;
•Na psicose a transformação da realidade é executada sobre os precipitados (princípios indiluíveis)
psíquicos de antigas relações com ela, ou seja, tendo como base traços da memória, ideias, julgamentos
anteriormente derivados da realidade e através dos quais a realidade foi representada na mente. Esse novo
mundo é construído de acordo com os impulsos desejosos do id.
•Porém, essa relação jamais foi fechada, era constantemente enriquecida e alterada por novas percepções;
•Assim, a psicose se depara com a tarefa de conseguir para si própria percepções de um tipo que
corresponda à nova realidade e isso de forma radical se efetua mediante a alucinação. As paramnésias
(perturbação da percepção - ilusões), delírios e alucinações decorrentes disso geralmente possuem um
caráter aflitivo, gerando ansiedade, é sinal de que esse processo de remodelamento é levado a cabo
mesmo contra todas as forças que lhe opõem violentamente. O fragmento da realidade rejeitado é
constantemente imposto a mente. Essa nova realidade não consegue ser remodelada de formas
satisfatórias;
•O efeito patogênico depende de o ego, nesta tensão conflitual permanecer fiel à sua dependência do
mundo externo e tentar silenciar o id, ou ele se deixar derrotar pelo id e ser assim arrancado da realidade;
•O desfecho da psicose depende das magnitudes relativas das tendências que estão lutando entre si;
Nascimento
Auto Erótica Narcísica Amor de Objeto
Estádio
do
Espelho
Ferida
Narcísica
-Identificação
-Ideal de Ego
-Espelho –
imagem invertida -
“outro”
-Libido s/ direção ordenada
-Corpo não unificado; sem
limites definidos
-Fragmentado
-Libido direcionada para o
Eu (EGO)
-Corpo unificado
-Limites definidos do
próprio corpo (bordas /
barreiras)
-Libido direcionada à
objeto
EU
-
EGO
Perversão
Neurose
Esquizofrenia
Melancolia
Paranoia
Psicose
Bates Motel – Inspirado no filme Psicose / Alfred Hitchcock
Norma - Mãe Norman - Filho
-Simbiose
-Alienação
-União / Fusionados
-Se aliam como forma
de proteção ao marido /
pai agressivo
-Existe uma luta para
que não apareça a
divisão dos dois sujeitos;
-Enxerga o filho como seu falo
-Se coloca na posição de ser venerada
-Usa o filho como executor dos seus
desejos não aceitos pelo seu SuperEgo
-Esconde do filho que este matou o pai,
criando e sustentando por anos uma
história de que foi acidental;
-Representa metaforicamente o SuperEgo
para o filho; Avassalador e Assustador;
-O ex proprietário do hotel tenta abusar
sexualmente da mãe, e é morto por
Norman.
-Venera a mãe
-Age como filho perfeito, dentro das normas
que o tornem digno do amor materno
-Cresceu vendo o pai violentar a mãe
sexual e fisicamente;
-Sofre apagões, onde comete atos cruéis,
inicialmente com animais, e que evoluem
pra crimes e atos violentos contra outras
pessoas;
-No primeiro apagão sofrido, mata o pai;
-Desejo sexual pela mãe vai tomando
forma e ficando claro no adolescer;
-Não ocorre a interdição /
castração;
-Pode também ocorrer
tardiamente, não tendo
mesmo efeito;
Após a morte do pai, mãe e filho se mudam para outra cidade para começar uma nova vida juntos, onde compram um
motel. Com o passar do tempo, a mãe percebe que os apagões do filho vem aumentando, e a perder mais o controle.
A mãe se envolve com um rapaz, e pede ajuda, e este conversa com Norman (ameaça de castração). Norman se
revolta, entende que a mãe (SuperEgo) quer “aniquilar” ele, e planeja a morte de ambos, na tentativa de retorno à
simbiose inicial absoluta. A mãe morre, e Norman sobrevive; a série continua mais uma temporada com Norman
embalsamando o corpo da mãe, e continuando a vida no seu delírio interagindo com a mãe morta.
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  • 1.
  • 2. Estrutura: Psicose •Ego (consciência) a serviço do id (instinto, inconsciente) se afasta do fragmento da realidade; •Perda da realidade está necessariamente presente; •Composta por duas etapas: •1° Etapa: o ego é arrastado para longe da realidade; •2° Etapa: tenta reparar a perda da realidade, criando uma nova realidade que não levanta mais as mesmas objeções que antiga, a qual foi abandonada •Tanto a psicose quanto a neurose são expressão de uma rebelião por parte do id contra o mundo externo, da sua indisposição, incapacidade de adaptação com às exigências da realidade; •A principal diferença com a neurose, é que na neurose um fragmento da realidade não é repudiado, mas sim apenas ignorado. Enquanto na psicose essa fuga inicial é sucedida por uma fase ativa de remodelamento, em que ela repudia a realidade e tenta substituí-la •O motivo dessa dissociação do mundo externo é uma alguma frustração muito séria, que parece intolerável de um desejo, por parte da realidade. Consiste em uma frustração, não realização de um daqueles desejos de infância que nunca são vencidos, profundamente enraizados na nossa organização filogeneticamente determinada.
  • 3. •Essa frustração é, em última análise, sempre uma frustração externas, mas, no caso individual, ela pode proceder de um agente interno no superego que assumiu a representação das exigências da realidade; •Na psicose a transformação da realidade é executada sobre os precipitados (princípios indiluíveis) psíquicos de antigas relações com ela, ou seja, tendo como base traços da memória, ideias, julgamentos anteriormente derivados da realidade e através dos quais a realidade foi representada na mente. Esse novo mundo é construído de acordo com os impulsos desejosos do id. •Porém, essa relação jamais foi fechada, era constantemente enriquecida e alterada por novas percepções; •Assim, a psicose se depara com a tarefa de conseguir para si própria percepções de um tipo que corresponda à nova realidade e isso de forma radical se efetua mediante a alucinação. As paramnésias (perturbação da percepção - ilusões), delírios e alucinações decorrentes disso geralmente possuem um caráter aflitivo, gerando ansiedade, é sinal de que esse processo de remodelamento é levado a cabo mesmo contra todas as forças que lhe opõem violentamente. O fragmento da realidade rejeitado é constantemente imposto a mente. Essa nova realidade não consegue ser remodelada de formas satisfatórias; •O efeito patogênico depende de o ego, nesta tensão conflitual permanecer fiel à sua dependência do mundo externo e tentar silenciar o id, ou ele se deixar derrotar pelo id e ser assim arrancado da realidade; •O desfecho da psicose depende das magnitudes relativas das tendências que estão lutando entre si;
  • 4. Nascimento Auto Erótica Narcísica Amor de Objeto Estádio do Espelho Ferida Narcísica -Identificação -Ideal de Ego -Espelho – imagem invertida - “outro” -Libido s/ direção ordenada -Corpo não unificado; sem limites definidos -Fragmentado -Libido direcionada para o Eu (EGO) -Corpo unificado -Limites definidos do próprio corpo (bordas / barreiras) -Libido direcionada à objeto EU - EGO Perversão Neurose Esquizofrenia Melancolia Paranoia
  • 5. Psicose Bates Motel – Inspirado no filme Psicose / Alfred Hitchcock Norma - Mãe Norman - Filho -Simbiose -Alienação -União / Fusionados -Se aliam como forma de proteção ao marido / pai agressivo -Existe uma luta para que não apareça a divisão dos dois sujeitos; -Enxerga o filho como seu falo -Se coloca na posição de ser venerada -Usa o filho como executor dos seus desejos não aceitos pelo seu SuperEgo -Esconde do filho que este matou o pai, criando e sustentando por anos uma história de que foi acidental; -Representa metaforicamente o SuperEgo para o filho; Avassalador e Assustador; -O ex proprietário do hotel tenta abusar sexualmente da mãe, e é morto por Norman. -Venera a mãe -Age como filho perfeito, dentro das normas que o tornem digno do amor materno -Cresceu vendo o pai violentar a mãe sexual e fisicamente; -Sofre apagões, onde comete atos cruéis, inicialmente com animais, e que evoluem pra crimes e atos violentos contra outras pessoas; -No primeiro apagão sofrido, mata o pai; -Desejo sexual pela mãe vai tomando forma e ficando claro no adolescer; -Não ocorre a interdição / castração; -Pode também ocorrer tardiamente, não tendo mesmo efeito; Após a morte do pai, mãe e filho se mudam para outra cidade para começar uma nova vida juntos, onde compram um motel. Com o passar do tempo, a mãe percebe que os apagões do filho vem aumentando, e a perder mais o controle. A mãe se envolve com um rapaz, e pede ajuda, e este conversa com Norman (ameaça de castração). Norman se revolta, entende que a mãe (SuperEgo) quer “aniquilar” ele, e planeja a morte de ambos, na tentativa de retorno à simbiose inicial absoluta. A mãe morre, e Norman sobrevive; a série continua mais uma temporada com Norman embalsamando o corpo da mãe, e continuando a vida no seu delírio interagindo com a mãe morta.