1. O ESTUDO DAS OBRAS DE LITERATURA NA DINÂMICA DA LEITURA
LITERÁRIA PREDOMINANTEMENTE NO AMBIENTE ESCOLAR: ANÁLISES E
APURAÇÕES.
Guilherme Amisterdan Correia Lima1
Rodrigo Gabriel Vieira2
RESUMO
O vigente trabalho dispõe-se de um estudo do modo quantitativo das táticas e procedimentos
de como se trabalhar peça e romance em sala de aula e nas aulas de literatura, sob a
perspectiva do ensino da leitura literária, despertando nos alunos a motivação e a aptidão pela
leitura integral das obras. Esse trabalho é realizado por meio de uma verificação diligente e
curiosa referente às obras O Rapto das Cebolinhas e O Gênio do Crime, analisando suas
diferenças e o que cada gênero literário dispõe e expõe para o campo da literatura, bem como
suas funcionalidades para serem estudadas na disciplina escolar. Objetiva-se, com isso,
verificar e conferir estruturalmente ambas as obras literárias e o que cada uma colaciona para
serem trabalhadas e aplicadas no contexto da sala de aula. Recorremos aos materiais
estudados na disciplina de literatura e ensino, componente curricular do curso de letras, ao
qual possibilita desenvolver abertamente as práticas de ensino da leitura literária em sala de
aula, permitindo que o professor reconheça o seu papel de transformador, mediante suas ações
no planejamento de estratégias e recursos didáticos de modo que os estudos das obras sejam
cativantes aos alunos.
Palavras-chave: Literatura; Práticas; Ensino.
INTRODUÇÃO
Às intervenções e operações que se centralizam aos estudos das obras literárias
referindo-se especificamente à peça e ao romance, demostram a diversidade e a variação de
aspectos e práticas pedagógicas para a vida do professor de literatura. Há, contudo, ainda
hoje, uma série de dificuldades ao se trabalhar a literatura e o estudo de suas obras em sala de
aula, principalmente no que tange a leitura integral das obras e suas funcionalidades de
estudos relevantes e substanciais.
1 Graduandos do 2º período do curso de Licenciatura em Letras – Habilitação em Língua Portuguesa
EAD, pelo Instituto Federal da Paraíba – IFPB.
E-mail do autor¹: amisterdan87@gmail.com E-mail do autor²: rodrigogabrielvieira29@gmail.com
2. Nessa situação, anelamos especificamente em práticas e convenções que atenda às
necessidades e a importância das obras literárias para o mundo e para a vivência escolar,
como também para a vida social dos educandos. À vista dessa realidade, este trabalho objetiva
estudar os métodos e maneiras de como se trabalhar o ensino das obras literárias “peça e
romance” em uma perspectiva de leitura literária. A princípio, trata-se da vida e obra dos
autores de cada texto, bem como as divergências que relaciona cada obra em seu aparato e
substância. Optamos pela pesquisa bibliográfica, como forma de ampliação e aprendizagem
efetiva aos conteúdos e pontos das aulas estudadas nessa disciplina do curso de Letras.
Alicerçado aos estudos realizados ao longo da disciplina, espera-se que, a prática dos estudos
das obras literárias (peça, romance) alcance horizontes de destaques em sala de aula, e esteja
sempre em sintonia com as práticas pedagógicas do professor, especialmente o professor de
literatura, ademais, sejam trabalhadas com os alunos de forma que eles estimem e prezem
sempre cada vez mais por esse estudo e atividade de execução de conhecimentos.
1. AUTORES DAS OBRAS: VAMOS CONHECER?
1.1 – Maria Clara Machado: Vida e Obra
A escritora e dramaturga brasileira Maria Clara Machado, nasceu em Belo Horizonte
no ano de 1921, mas mudou-se aos quatro anos de idade para a cidade do Rio de Janeiro, onde
se tornou reconhecida por suas famosas peças infantis e também por ser a fundadora do
Tablado, Escola de Teatro da cidade maravilhosa em 1951. Filha de Aracy e Aníbal Machado
(escritor, crítico literário e agitador cultural), Maria Clara tornou-se reconhecida na literatura
brasileira, sendo responsável por uma vasta obra que inclui peças teatrais, livro para crianças
e 3 peças para adultos.
A sua primeira peça intitulada “O boi e o burro a caminho de Belém” de 1953 foi
considerada uma importante obra, mas é com “Pluft, o fantasminha”, obra publicada em 1955,
que a autora atingiu enorme reconhecimento no Tablado, tornando-se a maior autora de teatro
infantil do Brasil. Após o sucesso de “Pluft” a escritora publicou mais de 25 peças, das quais
podemos citar “O cavalinho Azul”, “A bruxinha que era boa”, “A menina e o vento”, “O rapto
das cebolinhas”, “A Coruja Sofia” e diversas outras obras. A autora faleceu aos 80 anos
encerrando o seu trabalho com a última peça “Jonas e Baleia” no ano 2000.
O rapto das cebolinhas é considerado uma importante história assinada pela autora e
publicada originalmente em 1954. A peça conta sobre o sumiço de uma espécie famosa de
3. cebolinhas, importante por garantir vida longa a quem tomar o chá preparado de modo
correto. Misturando humor e diversão Maria Clara Machado descreve a confusão gerada pelo
rapto da cebolinha, ao mesmo tempo em que consolida importante obra com elementos
voltados ao público infantil.
1.2 – João Carlos Marinho: Vida e Obra
João Carlos Marinho Homem de Melo nasceu em 1935, sendo natural do Rio do
janeiro, mas mudou-se aos 5 anos de idade para Santos onde estudou os primeiros anos do
antigo primário. Mais tarde, após a morte do seu pai, mudou-se para São Paulo onde terminou
a segunda etapa dos estudos e de lá partiu para a Suíça ficando quatro anos na Europa.
De volta ao Brasil, o autor ingressa na Faculdade de Direito da USP, conclui o curso e
inicia os seus trabalhos de Advocacia no estado de São Paulo. A partir de 1965 começa a
desenvolver paralelamente ao seu trabalho à escrita das suas primeiras obras, passando a viver
exclusivamente da literatura a partir de 1987.
João Carlos Marinho tornou-se um grande escritor de literatura infanto-juvenil,
romancista e poeta da década de 1970, publicou diversas obras incluindo poemas, poesias e
alguns romances para adultos. Entre as suas principais obras destacam-se: “O gênio do
crime”, “Berenice Detetive”, “O fantasma da Alameda Santos”, “O caneco de prata” e
“Sangue Fresco”. Pelo livro ‘Sangue Fresco’ o autor conquistou o Prêmio Jabuti e o Grande
Prêmio da Crítica (APCA) e o livro ‘Berenice Detetive’ lhe rendeu o Prêmio Mercedes-Benz,
um dos mais importantes da literatura infanto-juvenil.
O Gênio do Crime, clássico da literatura infantil brasileira, foi a obra inaugural do
autor, publicada em 1969, ultrapassando posteriormente a marca das sessenta edições. A
história envolvendo Edmundo, Pituca e Bolachão em uma fábrica de figurinhas, tornou-se um
grande sucesso e a obra ganhou uma versão para o cinema em 1973, bem como, uma tradução
em espanhol com o título de El gênio del crimen.
2. HISTÓRIAS DE DETETIVE: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE AS
OBRAS “O RAPTO DAS CEBOLINHAS” E “O GÊNIO DO CRIME”.
4. A história de detetives é uma representação que tem como ponderação os estudos
especulativos e o objetivo de detectar, investigar, inquirir e averiguar fatos e atos, e nesse
sentido, também sondar os personagens neles implicados. A história de detetives é uma linha
existencial, cujo fator é tarifar e efetivar elementos e noções de diversas obras, tendo o
conhecimento do que se trata analisar e ponderar situações. Segundo Aires (2014):
Ao lançar a proposta de leitura de textos dramáticos, o professor precisa falar
da sua experiência com este gênero literário, comentando algumas das peças
que já leu e de que gostou muito. Essa é uma maneira que encontramos para
tentar motivar os alunos a querer saber mais sobre os textos e a lê-los, afinal,
não poderíamos sugerir livros que não tenhamos lido, pois tal atitude poderia
comprometer toda a atividade. (AIRES, 2014. p. 93)
É muito importante que o professor conheça e se familiarize com as obras peça e
romance no que vem ao caso desse estudo, para que possa transmitir aos seus alunos de
maneira pedagógica, uma forma de ensino competente, determinando e ocasionando neles a
curiosidade, empenho e dedicação pela instrução e estudos das obras.
O professor de literatura deve ser um grande elaborador de estratégias literárias em
sala de aula, para que os alunos tomem gosto e criem vínculos afetivos com a sua prática e
atuação pedagógica, possibilitando assim o gosto pelo aprender e a curiosidade de descobrir e
assimilar o novo.
Quanto à confrontação entre as duas obras/textos “o rapto das cebolinhas” e “o gênio
do crime” em semelhanças, tornam-se literalmente obras formalmente prontas, e apresentam
basicamente estruturas desintrincadas e sequenciais. Ambas as obras mostram enredos de
sentimentos (alegria, tristeza, apreensão, dentre outros) ademais, as obras em si, apresentam
personagens principais, fatos, relatos, histórias surpreendentes e grandes mistérios.
No que diz respeito às dissemelhanças entre as duas obras, vale destacar os seguintes
pontos, separações estruturais em ambos os textos, e distinções gerais que uma e a outra obra
apresentam.
Diferenças entre o “Rapto das Cebolinhas” versus “O Gênio do Crime”
O Rapto das Cebolinhas: Apresenta personagens distintos; mostra uma estrutura de texto
dialogal entre os personagens; apresenta enredo de grande apreensão e descobertas; possui
personagem principal da história; trata-se de uma obra cujo gênero é o de ficção; obra
adaptada ao público-alvo infantil; apresenta rubrica da história contada.
O Gênio do Crime: Dispõe de uma história e enredo de conturbação e movimentos; não
apresenta um resumo da obra (rubrica); conta uma história de um agrupamento de amigos;
5. possui uma narrativa de aventura; senhoreia personagens infantis; apresenta personagens
distintos; o enredo conta com um ponto de referência da trama – uma fábrica.
Sabe-se que o grande papel da escola é de formar leitores críticos, competentes e
analíticos. Logo, a prática da leitura de obras literárias é uma direção acertada para que os
alunos descubram o gosto pela leitura, ao qual também será direcionado a novas perspectivas
de aprendizagem, como a prática imaginativa, o desenvolvimento intelectual e todas as
noções particulares de aprendizagem. Conforme as palavras de Teixeira Rodrigues (2011, p.
91) apud Aires (2014):
Ler e discutir uma obra de ficção na sua totalidade em sala parece contrariar as
propostas de todos os livros didáticos que o mercado editorial oferece para a
experiência com o texto literário, seja na rede particular de ensino, seja na rede
pública. Geralmente, os textos de ficção presentes nos livros didáticos adotados pelas
escolas aparecem fragmentados, especialmente quando se trata de romance ou de
novela, textos de maior extensão. O agravante é que os autores nem mesmo
recomendam a leitura integral do texto ali fragmentado, como se o enredo com início,
meio e fim não interessasse ao leitor. [...] Desprezar este aspecto evidencia a pouca ou
nenhuma preocupação das editoras e dos autores de livros didáticos com os interesses
dos leitores; por conseguinte, dificultam o processo de leitura que contribui para a
formação de um público leitor com mais proficiência.
Assim, cabe ao professor distinguir métodos e técnicas de como trabalhar a leitura das
obras em suas aulas de literatura, como também saber selecionar os seus materiais didáticos
para que possa ter uma aula de sucesso e com bons resultados esperados. O professor que se
mostra preparado, inovado em estratégias e mecanismos didáticos, certamente, terá dos seus
alunos motivações e fundamentações para a interação, o convívio e o contato permanente
entre professor-aluno.
Desse modo, na escolha do que se trabalhar e como trabalhar as obras peça e romance
em sala de aula, o professor deve ser bem seletivo e não apenas se direcionar os conteúdos e
assuntos do livro didático oferecido pela escola em demanda do governo ou município, mas
deve ser prontamente um explorador e investigador de outros meios para que instrua de forma
eficaz os seus alunos na aprendizagem desenvolvida. O professor que se fixa apenas ao ensino
pelos livros didáticos acaba se alienando e alienando os seus alunos nas práticas de
aprendizagem rotineira e costumeira. Não que o livro didático seja abandonado para o estudo
e para a prática estudantil dos alunos, mas que novos instrumentos sejam abordados e
interpelados como mecanismos de conhecimentos.
Portanto, é indiscutível que a prática e o exercício do professor sejam pensados,
planejados e idealizados na perspectiva e na concepção de uma aprendizagem significativa
6. para os estudantes. Desse modo e nesse raciocínio, os alunos terão compreensões, ângulos e
probabilidades de um estudo coerente, conexo e ligado ao seu andamento escolar.
3. INVESTIGADORES NA SALA DE AULA: SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Público-Alvo – Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental
Carga Horária – Quatro semanas de aula (cada dia 2 aulas, com duração de 45min cada).
Objetivos e finalidades
Distinguir o que é peça e o que é romance.
Despertar os alunos para o estudo e leitura das obras integralmente.
Mostrar aos alunos o estudo das obras a partir da leitura, sem precisar encená-la.
Excitar nos alunos à prática leitora ativa e constante.
OBRAS E REPERTÓRIOS / OFICINAS LITERÁRIAS
Oficina 1 – Vamos falar de literatura? Roda de conversa sobre o gênero romance.
Descrição da atividade: O professor deve organizar a sala de aula de modo circular,
colocando-se em um local onde consiga interagir com todos os estudantes. De forma sucinta
deverá apresentar aos alunos o tema da aula (conversas sobre o gênero romance) e o objetivo
da atividade (apresentar o gênero e seus aspectos). Em seguida deverá questionar os alunos
por meio de perguntas geradoras com a finalidade de verificar os conhecimentos prévios dos
estudantes e o que eles conhecem sobre romances.
Sugestão de perguntas:
1) Vocês sabem o que é um romance?
2) Quem já leu algum romance?
3) Em sua opinião, quais elementos são indispensáveis para um bom romance?
4) Todo romance é necessariamente uma história de amor?
5) O que acham de um romance envolvendo mistério, humor e aventura?
Após ouvir atentamente a opinião de todos os alunos em relação aos questionamentos
propostos, a professora pode utilizar como fio condutor a pergunta 5 e falar que existe um
romance envolvente e que contempla todos esses elementos indispensáveis a uma boa
história. Trata-se do romance “O gênio do Crime” de João Carlos Marinho. Em seguida,
poderá ser feita uma apreciação visual da obra e apresentação do autor destacando a
relevância do seu trabalho para a literatura brasileira.
7. Por fim, será proposta a leitura integral do romance. O professor orientará para que os
alunos leiam a obra em casa no limite de quatro semanas, tendo em vista a quantidade de
páginas. Se preferir, poderá reservar algumas aulas na semana para que os alunos leiam de
forma coletiva na escola.
OFICINA 2 – Gênios da leitura – Socialização de romance em sala de aula.
Após a leitura integral da obra o professor se reunirá com os estudantes com o objetivo
de promover uma socialização da leitura de “O gênio do Crime”. Para isso, serão entregues
plaquinhas de cartolina confeccionadas previamente pelo o professor. Os alunos serão
orientados a escrever nas plaquinhas um aspecto marcante sobre a obra, pode ser em relação
aos personagens, ao enredo ou a estrutura do gênero, mas sem que o colega saiba o que o
outro está escrevendo.
Em circulo, o professor escolhe um aluno e diz para que ele mostre sua plaquinha e
apresente o aspecto considerado mais relevante em relação à obra. Após o aluno expor sua
opinião ele deverá escolher outro aluno para fazer o mesmo, e assim por diante até que todos
apresentem suas informações em relação ao romance. Por fim, o professor pode fazer alguns
comentários relacionando as informações e complementando o que julgar indispensável e que
não foi apontado pelos alunos.
OFICINA 3 – A roda continua: Conversas sobre o gênero dramático na sala de aula.
Semelhante à primeira oficina, o professor deverá reunir a turma em formato circular
(se preferir em um espaço diferente da sala de aula, podendo usar a biblioteca, o pátio da
escola ou outro local de convívio), com o objetivo de apresentar o gênero dramático com foco
na peça “O rapto das cebolinhas”. Para diferenciar-se um pouco do primeiro momento, a
professora deve iniciar a conversa com uma imagem da autora Maria Clara Machado,
tentando elencar algumas pistas como: Quem é? O que faz? O que gosta? Porque Será que
está sendo falada naquele momento? Porque se tornou famosa?
Após ouvir as primeiras impressões o professor pode fazer uma apresentação da autora
até chegar à obra a ser estudada, onde será feita também uma rápida apreciação da peça.
OFICINA 4 – Leitura da Peça na sala de aula.
Após o primeiro contato com a autora e a peça ‘O rapto das cebolinhas’ os alunos
serão orientados a ler a obra de forma integral. Importante que nesse momento o professor
apresente a ideia de que as peças são gêneros literários que podem e devem ser lidos na sala
8. de aula sem necessariamente serem encenados. Deve ser apresentando aos alunos o papel das
rubricas e as indicações dos personagens nesse tipo de gênero. Esse momento será destinado à
leitura da peça e o professor pode realizar essa leitura na sala de aula e de modo coletivo.
OFICINA 5 – Socialização da peça “O rapto das cebolinhas”
Depois da leitura integral da peça chega o momento de socialização. O professor
deverá reunir a turma e organizá-los em dupla. Será colocada no centro da sala de aula uma
urna previamente confeccionada pelo o professor. Na urna serão colocados temas geradores
como: Personagens, conflitos, enredo, elementos da peça, a autora, entre outros.
Um integrante da dupla deverá retirar da urna um dos temas e junto com o colega
formularem uma pergunta sobre a peça com a temática escolhida para outra dupla. Após a
resposta a dupla escolhida escolhe uma nova dupla e direciona a pergunta a partir de um novo
tema. Ao final, o professor relaciona as perguntas e respostas ao mesmo tempo em que ouvirá
as impressões dos alunos sobre a leitura da peça.
OFICINA 6 - Descobertas literárias: Criando, produzindo e ampliando possibilidades.
Após o contato dos estudantes com os gêneros literários peça teatral e romance,
porque não os relacionar ao contexto das tecnologias digitais?
O professor pode orientar os alunos na criação de uma página no Facebook cujo tema
seria “Descobertas Literárias” e lá, os alunos deverão confeccionar frases e citações das obras
trabalhadas em sala de aula criando uma espécie de diário virtual. O professor terá um meio
de avaliar os estudantes ao passo em que eles divulgam além das frases, obras, histórias,
indicações e muito mais.
CONCLUSÃO
Buscamos explanar raciocínios e análises acerca das obras literárias perante aos
estudos e instruções da leitura literária, no sentido de direcionar olhares e compreensões sobre
as práticas de ensino que o professor de literatura pode se voltar para os seus métodos de
ensinamentos. Para que se aprecie nessa aplicação, o professor tem que ser antes de tudo,
autêntico, legítimo e atuante em sua execução como mediador se saberes.
Os trabalhos a serem realizados com as obras O Rapto das Cebolinhas e O Gênio do
Crime, esclarece uma educação e um aprendizado que principia nos alunos não só os seus
9. saberes inerentes e peculiares, mas instiga-os a objetar suas experiências e suas aquisições de
mundo, como também o desejo da transformação de um aprender e compreender relativo e
alusivo.
À vista disso, podemos perceber o potencial transformador que é trabalhar as peças e
romances com os alunos em sala de aula, e o quanto essa experiência vivenciada totaliza em
uma educação e um aprendizado capaz de transmudar e dissimular técnicas, capacidades,
potencialidades desenvolvidas e atuações ativas, ágeis e dinâmicas dos alunos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AIRES, Kelly et all. Abram-se as cortinas para o texto dramático em aulas de
literatura. Disponível em:
https://ava.ead.ifpb.edu.br/pluginfile.php/21486/mod_resource/content/1/AULA06_UNIDAD
E02_ED00_DIAGRAMADO_FINAL.pdf. Acesso em: 17 de maio de 2019.
AIRES, Kelly et all. Ensino de narrativa: conto, crônica, novela e romance. Disponível
em:https://ava.ead.ifpb.edu.br/pluginfile.php/21478/mod_resource/content/1/AULA05_UNID
ADE02_ED00_DIAGRAMADO_FINAL.pdf. Acesso em: 26 de junho de 2019.