SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Baixar para ler offline
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
Eixo temático: Práticas de Ensino
Pesquisa da linha de Práticas Pedagógicas e elementos Articuladores do PPGEd
PRÁTICAS EDUCATIVAS E EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL NA FORMAÇÃO
DO PEDAGOGO
Silva, Maria Cristina Borges
mariacrisbs@gmail.com
Universidade Tuiuti do Paraná
Resumo
O artigo visa apresentar reflexões sobre práticas educativas na Educação
Socioambiental, no Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do Paraná - Brasil, e
discutir sua inserção como componente curricular. Traz, resultados de pesquisa
realizada, com alunos ingressantes no curso de Pedagogia. Os resultados revelam que a
maioria dos estudantes não diverge, em seus conhecimentos, ao contrário apresentam
discursos consensuais, que se traduzem em visões; naturalista, românticas ou
catastrófica das questões socioambientais, por vezes gerando preconceitos sobre
determinados grupos sociais, sem que percebam as origens de seus discursos. Podemos
afirmar que uma disciplina específica de Educação Socioambiental, em cursos superiores
de Pedagogia é de fundamental importância, até porque esses profissionais atuam em
diversas áreas do ensino, em especial na pesquisa, docência, e na gestão da educação
básica.
Palavras-chave: Formação Inicial, Curso de Pedagogia, Educação Socioambiental,
Prática pedagógica.
Introdução
As questões socioambientais estão sendo discutidas, pelas mais diversas áreas
do conhecimento, na educação básica e na formação de professores. Os debates,
iniciam-se desde 1981, quando a Política Nacional de Meio Ambiente Lei nº LEI Nº 6.938,
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
preconizava, no inciso X sobre a inserção da “educação ambiental a todos os níveis de
ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação
ativa na defesa do meio ambiente”. (BRASIL, 1981). Na Constituição Federal de 1988,
esta necessidade é reforçada no capítulo VI que versa sobre Meio Ambiente, e orienta
para a necessidade de “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente”. Na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação, Lei Nº 9394, de dezembro de 1996, estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional, e traz no seu Art. 1º “A educação abrange os processos
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade
civil e nas manifestações culturais”. (BRASIL, 1996). Em 1997 os Parâmetros
Curriculares Nacionais trazem orientações para os professores sobre o meio ambiente,
que deve ser tradado como tema transversal. Em 1999, a Política Nacional de Educação
Ambiental - PNEA, no Artº 2 orienta que “A educação ambiental é um componente
essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma
articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e
não-formal”. (BRASIL, 1999). Assim, são inúmeros os documentos formais e pesquisas
que orientam para a necessidade de práticas Educativas, voltadas a temática ambiental.
Por conta de todas estas orientações legais, e a evolução nas pesquisas em
Educação Ambiental, alguns cursos de Pedagogia, vão criar formas para discutir a
temática em seus currículos. Entretanto, instituir estas discussões, na formação de
professores, de forma a garantir uma prática pedagógica crítica, reflexiva, que
desenvolva e envolva a sociedade na busca de soluções reativas e propositivas, ainda é
o maior desafio. Nas instituições de ensino superior as escolhas para contemplar as
discussões sobre a Educação Ambiental na formação do Pedagogo se deram de forma
diferenciada e gradativa. Em nossa instituição optou-se por implantar uma disciplina
como componente curricular do curso de Pedagogia, o que ocorreu, por meio de
inúmeros debates entre os docentes. O artigo visa apresentar e refletir, sobre a trajetória
profissional, relatar algumas práticas pedagógicas, deste curso, aliando ensino, pesquisa
e extensão, a partir da experiência dos últimos catorze anos. A relevância desta
discussão, é apontar as inúmeras possibilidades e discutir as dificuldades encontradas no
exercício das práticas, com discentes, a partir de alguns resultados de pesquisa
realizada, em vários semestres por meio da teoria das representações sociais, com
alunos ingressantes no curso de Pedagogia.
A metodologia adotada na pesquisa e na prática pedagógica, para conhecer o
que os alunos entendem a respeito das questões ambientais, se baseou na teoria das
representações sociais - RS, discutida por Moscovici (2003), que considera que as RS
não se tratam apenas de opiniões emitidas sobre fatos, mas uma interpretação elaborada
do real.
A formação do Pedagogo e a Educação Ambiental
Refletir sobre a formação do Pedagogo em relação às questões socioambientais é
uma necessidade cada vez mais urgente, uma vez que este profissional pode atuar em
diversos níveis e modalidades de ensino, podendo assim contribuir na construção de
conhecimentos na sala de aula, no cotidiano e a gestão da escola, assim como na
educação não formal. Daí a importância da Educação Socioambiental como componente
curricular na formação do pedagogo, enfatizando a teoria social crítica, como discutido
por Layargues, (1999), que,
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
[..] apresenta uma visão da realidade bastante crítica,
demonstrando que as origens da atual crise ambiental estão no
sistema cultural da sociedade industrial, cujo paradigma norteador
da estratégia desenvolvimentista, pautada pelo mercado
competitivo como a instância reguladora da sociedade, fornece uma
visão de mundo unidimensional, utilitarista, economicista e a curto
prazo da realidade, onde o ser humano ocidental percebe-se numa
relação de exterioridade e domínio da natureza (LAYRARGUES,
1999, p 132).
Desta forma, se exige mais do profissional que atua na área da educação,
estudos e práticas que lhes possibilitem diferentes formas de leitura e interpretação da
realidade vivida, e que estas se constituam em objeto de várias áreas do conhecimento.
Deste modo, é necessário que o discente de Pedagogia, compreenda que a Educação
Socioambiental, se conecta com os inúmeros aspectos da Educação para Diversidade,
seja ela cultural, social, ambiental e espacial, pois deve entender que o conceito de meio
ambiente, é amplo e foi criado e instituído pelos homens. Segundo Medina, (1998) “O
meio ambiente é o resultado das recíprocas relações entre sociedade e natureza num
espaço e tempo concretos. O ambiente se gera e se constrói ao longo do processo
histórico de ocupação e transformação do espaço por parte de uma dada sociedade”.
(MEDINA, 1998, p. 35).
Por conseguinte, se de fato quisermos tratar dos aspectos interdisciplinares de
Educação Socioambiental, precisamos compreender os aspectos históricos e espaciais, e
também nos conectar com outras Políticas Nacionais, como por exemplo: Política
Nacional da Biodiversidade de 2002; Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável
dos Povos e Comunidades Tradicionais, de 2007; Política Nacional para Política Nacional
para a Inclusão Social da População em Situação de Rua, de 2008; Política Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional de 2010; Política Nacional Educação do Campo de
2010; assim como, com outras as várias outras Políticas Socioambientais, que de modo
geral, não são discutidas na Educação, como; Política Nacional de Recursos Hídricos de
1997, Política Nacional de Habitação de 2004, Política Nacional de Proteção e Defesa
Civil de 2012, Política Nacional de Saneamento Ambiental de 2010, Política Nacional de
Resíduos Sólidos de 2010. Entre outras, que direta ou indiretamente se relacionam com
as questões socioambientais, étnico- raciais, direitos humanos, gênero, entre outras e
apontam a Educação e a Sustentabilidade, como orientação para sua implementação.
Todas estas políticas e questões mencionadas são contempladas nas Diretrizes
Curriculares para Educação Ambiental, (2012), em seu Cap. II, Artº 13 que trata dos
objetivos da Educação Ambiental, assegura os objetivos contido na Lei nº 9.795, de 1999
EA, e os amplia, apontando que os objetivos devem “ser concretizados conforme cada
fase, etapa, modalidade e nível de ensino”. Destacamos ainda os seguintes objetivos:
“VIII - promover o cuidado com a comunidade de vida, a integridade dos ecossistemas, a
justiça econômica, a equidade social, étnica, racial e de gênero, e o diálogo para a
convivência e a paz”. (BRASIL, 2012).
Outro aspecto que cabe destacar são os descritos na – Política Nacional de Meio
Ambiente - PNEA no Art. 5o
que define os objetivos fundamentais da educação ambiental:
I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio
ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos
ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos,
científicos, culturais e éticos;
II - a garantia de democratização das informações ambientais;
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre
a problemática ambiental e social;
IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e
responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente,
entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor
inseparável do exercício da cidadania;
V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em
níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma
sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da
liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social,
responsabilidade e sustentabilidade;
VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a
tecnologia;
VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e
solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade. (BRASIL,
1999).
Sendo assim, os objetivos da Educação Ambiental, são amplos, e para atingi-los,
de forma adequada nas práticas educativas os docentes necessitam de formação e
atualização permanente, pois além dos aspectos legais mencionados, novas exigências
políticas e sociais vêm orientando o campo de atuação profissional. Assim, é necessário
que o discente de Pedagogia, compreenda que a Educação Socioambiental, com
abordagem crítica-reflexiva na Educação Ambiental, exige do docente uma atualização e
aprofundamento constantes, e também práticas educativas interdisciplinares na
instituição de ensino, que contribuam, para que os discentes possam se apropriar de
conhecimentos científicos que lhes permitam práticas pedagógicas contextualizadas, com
as diferentes realidades ambientais, sociais, culturais e espaciais.
Ainda no mesmo documento, o Artº 14, orienta o que a EA nas instituições de
ensino, deve contemplar:
I - abordagem curricular que enfatize a natureza como fonte de vida e
relacione a dimensão ambiental à justiça social, aos direitos humanos, à
saúde, ao trabalho, ao consumo, à pluralidade étnica, racial, de gênero,
de diversidade sexual, e à superação do racismo e de todas as formas
de discriminação e injustiça social;
II - abordagem curricular integrada e transversal, contínua e permanente
em todas as áreas de conhecimento, componentes curriculares e
atividades escolares e acadêmicas;
III - aprofundamento do pensamento crítico-reflexivo mediante estudos
científicos, socioeconômicos, políticos e históricos a partir da dimensão
socioambiental, valorizando a participação, a cooperação, o senso de
justiça e a responsabilidade da comunidade educacional em
contraposição às relações de dominação e exploração presentes na
realidade atual;
IV - incentivo à pesquisa e à apropriação de instrumentos pedagógicos e
metodológicos que aprimorem a prática discente e docente e a cidadania
ambiental;
V - estímulo à constituição de instituições de ensino como espaços
educadores sustentáveis, integrando proposta curricular, gestão
democrática, edificações, tornando-as referências de sustentabilidade
socioambiental. (BRASIL, 2012).
Pelo o exposto até aqui, podemos verificar, que uma abordagem crítica-
reflexiva na Educação Ambiental, exige do docente uma atualização e aprofundamento
constantes, e também práticas educativas interdisciplinares na instituição de ensino, que
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
contribuam, para que os discentes possam se apropriar de conhecimentos científicos que
lhes permitam práticas pedagógicas contextualizadas, com as diferentes realidades
ambientais, sociais, culturais e espaciais.
Alguns Resultados e Discussões
No ensino, no componente curricular Educação Socioambiental, temos nos
últimos anos, desenvolvido práticas educativas, a partir da teoria das representações
sociais, com alunos ingressantes no curso de Pedagogia. A atividade de pesquisa foi
desenvolvida em seis semestres, compreendidos entre os anos de 2011-2014. Os
resultados obtidos nos diferentes anos e semestres se mostraram muito semelhantes. A
seguir apresentamos algumas reflexões e resultados da pesquisa realizada, com um dos
grupos participantes das atividades.
Os resultados se referem a atividade de pesquisa, realizada com 76 discentes,
ingressantes no curso de Pedagogia. Nos primeiros encontros, há diálogos, nos quais,
informamos aos discentes ingressantes no curso de Pedagogia, que irão participar de
uma prática e uma metodologia de pesquisa e solicitamos que escrevam dez palavras,
que, para eles, se relacionem com a Educação Ambiental.
Cada aluno pode escrever 10 palavras para o tema indutor Educação Ambiental.
No entanto, foram escritas 606 palavras, por possuírem uma frequência maior que 10, ou
seja foram pronunciadas pelo menos 10 vezes. Totalizando dezessete palavras
diferentes. As outras palavras citadas menos de 10 vezes, não foram consideradas. Ver
quadro 1.
Quadro 1 - Palavras para o termo Indutor Educação Ambiental
Palavras Número de
vezes que
aparece
Palavras Número de
vezes que
aparece
Reciclagem 64 Efeito estufa 31
Lixo-
Resíduos
52 Sustentabilidade
-
44
Escassez de
água -
36 Preservação da
Natureza-
39
Poluição - 33 Natureza - 42
Desperdício - 32 Animais 38
Água -
Escassez
25 Destruição - 56
Água -
Desperdício
24 Enchentes 25
Vida 27 Aquecimento 28
Cultura 10
Fonte: Palavras coletadas na pesquisa com alunos ingressantes do Curso de Pedagogia, pela
autora.
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
As palavras, consideradas, divergem pouco, e apresentam discursos consensuais,
que se traduzem em visões naturalista, romântica, ou catastrófica das questões
socioambientais. Com visão ingênua ou conservadora, que entende apenas o meio
ambiente apenas como natureza, desprovida de homem, com visão romântica da
natureza, na qual se crê na harmonia plena da natureza. Para Layrargues, et al (2014), a
educação conservadora é reducionista, e não transforma o indivíduo. Não discute, as
diferentes formas de consumo, as diferentes sociedades e grupos sociais.
Verificamos que não se constrói na educação básica, os princípios que norteiam uma
educação crítica-reflexiva, que analise a sociedade de consumo exacerbado, reflita sobre
os sistemas políticos, econômicos e de produção, e que busque uma educação
transformadora. Para Gonçalves (2004, p.17-19),
Dizer que a problemática ambiental é, sobretudo, uma questão de ordem
ética, filosófica e política é desviar de um caminho fácil que nos tem sido
oferecido. Eis o caminho mais difícil sem dúvidas, que havemos de
percorrer se quisermos sair das armadilhas de noções fáceis que nos
são oferecidas pelos meios de comunicação.
Ao analisarmos as palavras, a reciclagem e lixo/resíduos mencionadas, com 64 e 52
respectivamente, para Layargues, (2002), a questão dos resíduos é apontada como um
dos mais graves problemas ambientais urbanos da atualidade, e é alvo privilegiado de
programas reducionistas de educação ambiental na escola brasileira.
No entanto, apesar da complexidade do tema, muitos programas de
educação ambiental na escola são implementados de modo reducionista,
já que, em função da reciclagem, desenvolvem apenas a Coleta Seletiva
de Lixo, em detrimento de uma reflexão crítica e abrangente a respeito
dos valores culturais da sociedade de consumo, do consumismo, do
industrialismo, do modo de produção capitalista e dos aspectos políticos
e econômicos da questão do lixo (LAYARGUES, 2002 sp.).
A palavra água relacionada a escassez e ao desperdício, foram as mais
pronunciadas. Para Gonçalves (2004, p.152) a discussão sobre a água “não cabe na
simplificação típica dos livros didáticos”, e
[ ] não pode ser tratada de modo isolado, precisa ser pensada enquanto
território, isto é, enquanto inscrição da sociedade na natureza, com todas
as suas contradições implicadas no processo de apropriação da
natureza pelos homens e mulheres por meio das relações sociais e de
poder.
As palavras destruição e sustentabilidade, estão desgastadas, a mídia todos os
dias aponta a destruição da natureza e a busca pela sustentabilidade ambiental, como
resolução dos problemas. Para Leff (2001, p 28), “o discurso do desenvolvimento
sustentável penetrou nas políticas ambientais e em suas estratégias de participação
social”, tem solicitado a participação de diversos atores sociais, para “construção de um
futuro comum”. Assim, oculta seus diversos interesses e propósitos do que se deseja
alcançar. Para o autor, não busca o “cidadão integral, mas suas funções sociais,
fragmentadas pela racionalidade econômica”, que mercantiliza a natureza, mantêm os
latifúndios, faz uso indiscriminado de agrotóxicos, da cultura do desperdício, etc. Parece
que estamos construindo consensos. Loureiro (2006 p 152), discute a “Pedagogia do
Consenso”, na qual, tende a secundarizar as relações sociais concretas e o caráter
processual, coletivo, conflitivo e participativo da ação dialógica em educação; e procura
definir um estado de “harmonização com a natureza”, a ser buscado por todos,
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
pressupõe, a idealização de algo fora do tempo e do espaço, perfeito, mas pouco
defensável quando se pensa e conhece a dinâmica das sociedades humanas no planeta
e dos ecossistemas.
Considerações Finais
A cada ano, percebemos que nossos jovens e adultos, chegam ou retornam a
vida universitária, mais descrente no futuro. A desesperança, a apatia e a descrença nos
vários sistemas que envolvem a vida, em especial o sistema político, têm invadido suas
mentes e seus corações. Em contatos iniciais, buscamos conhecer as visões de mundo
de nossos alunos, sobre os diferentes aspectos da vida em sociedade.
Dificilmente, quando perguntamos sobre aspectos da vida, apontam dados
positivos, normalmente surgem nas falas, às inúmeras mazelas da sociedade, saúde,
educação e do sistema político. Quando questionados, por exemplo, sobre onde se
localizam os mananciais de abastecimento de água, as estações de tratamento de água
ou esgotos, seus aterros sanitários ou depósitos de resíduos (seja para resíduos comuns,
de saúde, ou tóxicos), qual o índice de tratamento de esgoto, ou as unidades de
conservação de seus municípios, quais os organismos de assistência social que
conhecem, a grande maioria infelizmente não sabe informar, os que sabem, são frutos de
representações sociais, que foram construídas por meio de vozes da sociedade, sem
reflexões. Assim, é difícil modificar as representações que estão no cerne da vida dos
alunos, até porque, os discursos, são alimentados cotidianamente nas mídias e nas redes
sociais, e ainda em muitas instituições de ensino, que visam formar para a Educação
Ambiental. O que pode impedir consideravelmente o desenvolvimento local, e o
desenvolvimento humano que enseje uma participação ativa, e numa educação
transformadora. Vale ressaltar que, o caminho para práticas educativas abrangentes,
críticas e emancipatórias é complexo, especialmente quando tratamos com alunos
ingressantes no curso superior. Outra questão absolutamente relevante, é que não basta
uma disciplina de Educação Ambiental, nos cursos superiores, se esta não for
acompanhada de formação continuada do professor que atua neste nível de ensino. Essa
formação é tão necessária quanto para os que atuam na educação básica, uma vez que
o acesso à pesquisa possibilita práticas inovadoras.
REFERENCIAS
BRASIL, Política Nacional de Meio Ambiente. Lei Nº 6.938, 1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm
____, Constituição da República Federativa do Brasil.1988 Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
____, Ministério de Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Transversais: Meio Ambiente. Rio de Janeiro; MEC, 1997.
____, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9.394/96. Brasília: Senado
Federal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>
____. Ministério de Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Transversais: Meio Ambiente. Rio de Janeiro; MEC, 1997.
____. Proposta de Diretrizes para Educação Ambiental, s/d. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao13.pdf>
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
____. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Brasília. 2012.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/decreto/d7352.htm>. Acesso em: 12/06/2013.
____. Lei 9.597, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a
Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao13.pdf>
GONÇALVES, Carlos W. P. - Os porquês da desordem mundial: O Desafio Ambiental.
Rio de Janeiro: Ed. Record, 2004.
LAYRARGUES, Philippe P. A resolução de problemas ambientais locais deve ser um
tema-gerador ou a atividade-fim da Educação Ambiental. In: REIGOTA, Marcos. Verde
cotidiano: o meio ambiente em discussão. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. p. 131- 148
LAYRARGUES, Philippe Pomier et al. Identidades da Educação Ambiental Brasileira.
Edições MMA – Ministério do Meio Ambiente. Brasília: 2014.
LAYARGUES, Philippe. O cinismo da reciclagem: o significado ideológico da reciclagem
da lata de alumínio e suas implicações para a educação ambiental.In: LOUREIRO, F.;
LAYARGUES, P.; CASTRO, R. (Orgs.) Educação ambiental: repensando o espaço da
cidadania. São Paulo: Cortez, 2002.
LAYRARGUES, Philippe P. Muito além da natureza: educação ambiental e reprodução
social. In: Pensamento complexo, dialética e educação ambiental. São Paulo - Editora
Cortez, 2006.
LEFF, Enrique. Racionalidade Ambiental: a reapropriação social da natureza. Rio de
Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2006.
LOUREIRO, Carlos, F, B - Problematizando conceitos: contribuição à práxis em
educação ambiental. In: Pensamento complexo, dialética e educação ambiental. São
Paulo- Editora Cortez, 2006.
MOSCOVICI, SERGE. Representações sociais: investigações em psicologia social. Rio
de Janeiro, Vozes, 2003.
MEDINA, Naná Mininni; SANTOS, Elizabeth. Educação ambiental – Uma metodologia
participativa de formação. Petrópolis: Vozes, 1999.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

1 educação ambiental parte 1
1 educação ambiental parte 11 educação ambiental parte 1
1 educação ambiental parte 1Cristiane Taveira
 
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO PROPOSTA INTERDISCIPLINAR EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO PROPOSTA INTERDISCIPLINAR EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO PROPOSTA INTERDISCIPLINAR EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO PROPOSTA INTERDISCIPLINAR EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...ProfessorPrincipiante
 
Temas transversais
Temas transversaisTemas transversais
Temas transversaisErica Frau
 
Educação ambiental propondo a salvação do planeta
Educação ambiental   propondo a salvação do planetaEducação ambiental   propondo a salvação do planeta
Educação ambiental propondo a salvação do planetaFrancisco Romanelli
 
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLAR1
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLAR1A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLAR1
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLAR1christianceapcursos
 
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLAR
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLAR
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLARchristianceapcursos
 
2 Resumo: Educação Ambiental, conceito e histórico
2 Resumo: Educação Ambiental, conceito e histórico2 Resumo: Educação Ambiental, conceito e histórico
2 Resumo: Educação Ambiental, conceito e históricoIsrael serique
 
A educação ambiental no contexto escolar Maria Ana Pereira da Silva
A educação ambiental no contexto escolar Maria Ana Pereira da Silva A educação ambiental no contexto escolar Maria Ana Pereira da Silva
A educação ambiental no contexto escolar Maria Ana Pereira da Silva christianceapcursos
 
Educação Ambiental (Parte 2: normas) Profº Dr. Carlos Frederico Bernardo Lour...
Educação Ambiental (Parte 2: normas) Profº Dr. Carlos Frederico Bernardo Lour...Educação Ambiental (Parte 2: normas) Profº Dr. Carlos Frederico Bernardo Lour...
Educação Ambiental (Parte 2: normas) Profº Dr. Carlos Frederico Bernardo Lour...Cristiane Taveira
 
3 Resumo: Educação Ambiental Crítica
3 Resumo: Educação Ambiental Crítica3 Resumo: Educação Ambiental Crítica
3 Resumo: Educação Ambiental CríticaIsrael serique
 
Educação ambiental políticas de melhoria
Educação ambiental   políticas de melhoriaEducação ambiental   políticas de melhoria
Educação ambiental políticas de melhoriaEspedito Carvalho
 
Rl educação ambiental
Rl educação ambientalRl educação ambiental
Rl educação ambientalGLEYDSON ROCHA
 
Sensibilização e Práticas de Educação Ambiental
Sensibilização e Práticas de Educação AmbientalSensibilização e Práticas de Educação Ambiental
Sensibilização e Práticas de Educação AmbientalAline Lima
 
Artigos sobre educação no campo
Artigos sobre educação no campoArtigos sobre educação no campo
Artigos sobre educação no campoJoão Bet
 

Mais procurados (20)

1 educação ambiental parte 1
1 educação ambiental parte 11 educação ambiental parte 1
1 educação ambiental parte 1
 
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO PROPOSTA INTERDISCIPLINAR EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO PROPOSTA INTERDISCIPLINAR EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO PROPOSTA INTERDISCIPLINAR EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO PROPOSTA INTERDISCIPLINAR EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...
 
Temas transversais
Temas transversaisTemas transversais
Temas transversais
 
Educação ambiental propondo a salvação do planeta
Educação ambiental   propondo a salvação do planetaEducação ambiental   propondo a salvação do planeta
Educação ambiental propondo a salvação do planeta
 
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLAR1
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLAR1A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLAR1
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLAR1
 
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLAR
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLAR
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLAR
 
2 Resumo: Educação Ambiental, conceito e histórico
2 Resumo: Educação Ambiental, conceito e histórico2 Resumo: Educação Ambiental, conceito e histórico
2 Resumo: Educação Ambiental, conceito e histórico
 
Temas transversais
Temas transversaisTemas transversais
Temas transversais
 
A educação ambiental no contexto escolar Maria Ana Pereira da Silva
A educação ambiental no contexto escolar Maria Ana Pereira da Silva A educação ambiental no contexto escolar Maria Ana Pereira da Silva
A educação ambiental no contexto escolar Maria Ana Pereira da Silva
 
Educação Ambiental (Parte 2: normas) Profº Dr. Carlos Frederico Bernardo Lour...
Educação Ambiental (Parte 2: normas) Profº Dr. Carlos Frederico Bernardo Lour...Educação Ambiental (Parte 2: normas) Profº Dr. Carlos Frederico Bernardo Lour...
Educação Ambiental (Parte 2: normas) Profº Dr. Carlos Frederico Bernardo Lour...
 
3 Resumo: Educação Ambiental Crítica
3 Resumo: Educação Ambiental Crítica3 Resumo: Educação Ambiental Crítica
3 Resumo: Educação Ambiental Crítica
 
Pronea
ProneaPronea
Pronea
 
Educação ambiental políticas de melhoria
Educação ambiental   políticas de melhoriaEducação ambiental   políticas de melhoria
Educação ambiental políticas de melhoria
 
Educação Ambiental - Crítica
Educação Ambiental - CríticaEducação Ambiental - Crítica
Educação Ambiental - Crítica
 
Educação ambiental texto
Educação ambiental textoEducação ambiental texto
Educação ambiental texto
 
Rl educação ambiental
Rl educação ambientalRl educação ambiental
Rl educação ambiental
 
Sensibilização e Práticas de Educação Ambiental
Sensibilização e Práticas de Educação AmbientalSensibilização e Práticas de Educação Ambiental
Sensibilização e Práticas de Educação Ambiental
 
Educação física e meio ambiente
Educação física e meio ambienteEducação física e meio ambiente
Educação física e meio ambiente
 
Resumo expandido percepção ambiental
Resumo expandido percepção ambientalResumo expandido percepção ambiental
Resumo expandido percepção ambiental
 
Artigos sobre educação no campo
Artigos sobre educação no campoArtigos sobre educação no campo
Artigos sobre educação no campo
 

Destaque

DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...
DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...
DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...ProfessorPrincipiante
 
INSERCIÓN PROFESIONAL DE PROFESORES PRINCIPIANTES DE EDUCACIÓN BÁSICA.
INSERCIÓN PROFESIONAL DE PROFESORES PRINCIPIANTES DE EDUCACIÓN BÁSICA.INSERCIÓN PROFESIONAL DE PROFESORES PRINCIPIANTES DE EDUCACIÓN BÁSICA.
INSERCIÓN PROFESIONAL DE PROFESORES PRINCIPIANTES DE EDUCACIÓN BÁSICA.ProfessorPrincipiante
 
O INÍCIO DE CARREIRA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E O ENSINO DA MA...
O INÍCIO DE CARREIRA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E O ENSINO DA MA...O INÍCIO DE CARREIRA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E O ENSINO DA MA...
O INÍCIO DE CARREIRA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E O ENSINO DA MA...ProfessorPrincipiante
 
SATISFACCIONES Y DIFICULTADES EN LAS PRIMERAS EXPERIENCIAS LABORALES: O COMO ...
SATISFACCIONES Y DIFICULTADES EN LAS PRIMERAS EXPERIENCIAS LABORALES: O COMO ...SATISFACCIONES Y DIFICULTADES EN LAS PRIMERAS EXPERIENCIAS LABORALES: O COMO ...
SATISFACCIONES Y DIFICULTADES EN LAS PRIMERAS EXPERIENCIAS LABORALES: O COMO ...ProfessorPrincipiante
 
EL DUETO DEL PRINCIPIANTE: ANÁLISIS DE DISPOSITIVOS Y ESTRATEGIAS DE APOYO EN...
EL DUETO DEL PRINCIPIANTE: ANÁLISIS DE DISPOSITIVOS Y ESTRATEGIAS DE APOYO EN...EL DUETO DEL PRINCIPIANTE: ANÁLISIS DE DISPOSITIVOS Y ESTRATEGIAS DE APOYO EN...
EL DUETO DEL PRINCIPIANTE: ANÁLISIS DE DISPOSITIVOS Y ESTRATEGIAS DE APOYO EN...ProfessorPrincipiante
 
PROBLEMÁTICAS E DESAFIOS DO INÍCIO DA DOCÊNCIA: EM FOCO OS PROFESSORES UNIVER...
PROBLEMÁTICAS E DESAFIOS DO INÍCIO DA DOCÊNCIA: EM FOCO OS PROFESSORES UNIVER...PROBLEMÁTICAS E DESAFIOS DO INÍCIO DA DOCÊNCIA: EM FOCO OS PROFESSORES UNIVER...
PROBLEMÁTICAS E DESAFIOS DO INÍCIO DA DOCÊNCIA: EM FOCO OS PROFESSORES UNIVER...ProfessorPrincipiante
 
A SEIS AÑOS DEL PROYECTO "ACOMPAÑAMIENTO A DOCENTES NOVELES DEL URUGUAY: LECC...
A SEIS AÑOS DEL PROYECTO "ACOMPAÑAMIENTO A DOCENTES NOVELES DEL URUGUAY: LECC...A SEIS AÑOS DEL PROYECTO "ACOMPAÑAMIENTO A DOCENTES NOVELES DEL URUGUAY: LECC...
A SEIS AÑOS DEL PROYECTO "ACOMPAÑAMIENTO A DOCENTES NOVELES DEL URUGUAY: LECC...ProfessorPrincipiante
 
APRENDIENDO A ENSEÑAR EN ESCENARIOS COMPLEJOS Y REALES
APRENDIENDO A ENSEÑAR EN ESCENARIOS COMPLEJOS Y REALESAPRENDIENDO A ENSEÑAR EN ESCENARIOS COMPLEJOS Y REALES
APRENDIENDO A ENSEÑAR EN ESCENARIOS COMPLEJOS Y REALESProfessorPrincipiante
 
LOS DOCENTES PRINCIPIANTES DE COLOMBIA Y MÉXICO. ESCENARIOS DE ALTO RIESGO Y ...
LOS DOCENTES PRINCIPIANTES DE COLOMBIA Y MÉXICO. ESCENARIOS DE ALTO RIESGO Y ...LOS DOCENTES PRINCIPIANTES DE COLOMBIA Y MÉXICO. ESCENARIOS DE ALTO RIESGO Y ...
LOS DOCENTES PRINCIPIANTES DE COLOMBIA Y MÉXICO. ESCENARIOS DE ALTO RIESGO Y ...ProfessorPrincipiante
 
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...ProfessorPrincipiante
 
? QUE ES Y QUÉ NO ES EL PRACTICUM? CURSO DE PREPARACIÓN AL PRACTICUM. UNIVERS...
? QUE ES Y QUÉ NO ES EL PRACTICUM? CURSO DE PREPARACIÓN AL PRACTICUM. UNIVERS...? QUE ES Y QUÉ NO ES EL PRACTICUM? CURSO DE PREPARACIÓN AL PRACTICUM. UNIVERS...
? QUE ES Y QUÉ NO ES EL PRACTICUM? CURSO DE PREPARACIÓN AL PRACTICUM. UNIVERS...ProfessorPrincipiante
 
INSERCIÓN PROFESIONAL DE PROFESORES PRINCIPIANTES: REVISANDO ALGUNAS EXPERIEN...
INSERCIÓN PROFESIONAL DE PROFESORES PRINCIPIANTES: REVISANDO ALGUNAS EXPERIEN...INSERCIÓN PROFESIONAL DE PROFESORES PRINCIPIANTES: REVISANDO ALGUNAS EXPERIEN...
INSERCIÓN PROFESIONAL DE PROFESORES PRINCIPIANTES: REVISANDO ALGUNAS EXPERIEN...ProfessorPrincipiante
 
A CONSTRUÇÃO DA DOCÊNCIA: PROFESSORAS INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS A...
A CONSTRUÇÃO DA DOCÊNCIA: PROFESSORAS INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS A...A CONSTRUÇÃO DA DOCÊNCIA: PROFESSORAS INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS A...
A CONSTRUÇÃO DA DOCÊNCIA: PROFESSORAS INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS A...ProfessorPrincipiante
 
GRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRA
GRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRAGRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRA
GRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRAProfessorPrincipiante
 
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: CONCEITUANDO O INÍCIO DA CARREIRA
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: CONCEITUANDO O INÍCIO DA CARREIRADESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: CONCEITUANDO O INÍCIO DA CARREIRA
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: CONCEITUANDO O INÍCIO DA CARREIRAProfessorPrincipiante
 
MEDIAÇÕES, CONTRADIÇÕES E AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DE PROFESSORES INICIANTES:...
MEDIAÇÕES, CONTRADIÇÕES E AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DE PROFESSORES INICIANTES:...MEDIAÇÕES, CONTRADIÇÕES E AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DE PROFESSORES INICIANTES:...
MEDIAÇÕES, CONTRADIÇÕES E AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DE PROFESSORES INICIANTES:...ProfessorPrincipiante
 
Programa de Mentoria Online para professores iniciantes: fases de um processo
Programa de Mentoria Online para professores iniciantes: fases de um processoPrograma de Mentoria Online para professores iniciantes: fases de um processo
Programa de Mentoria Online para professores iniciantes: fases de um processoProfessorPrincipiante
 

Destaque (17)

DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...
DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...
DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...
 
INSERCIÓN PROFESIONAL DE PROFESORES PRINCIPIANTES DE EDUCACIÓN BÁSICA.
INSERCIÓN PROFESIONAL DE PROFESORES PRINCIPIANTES DE EDUCACIÓN BÁSICA.INSERCIÓN PROFESIONAL DE PROFESORES PRINCIPIANTES DE EDUCACIÓN BÁSICA.
INSERCIÓN PROFESIONAL DE PROFESORES PRINCIPIANTES DE EDUCACIÓN BÁSICA.
 
O INÍCIO DE CARREIRA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E O ENSINO DA MA...
O INÍCIO DE CARREIRA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E O ENSINO DA MA...O INÍCIO DE CARREIRA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E O ENSINO DA MA...
O INÍCIO DE CARREIRA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E O ENSINO DA MA...
 
SATISFACCIONES Y DIFICULTADES EN LAS PRIMERAS EXPERIENCIAS LABORALES: O COMO ...
SATISFACCIONES Y DIFICULTADES EN LAS PRIMERAS EXPERIENCIAS LABORALES: O COMO ...SATISFACCIONES Y DIFICULTADES EN LAS PRIMERAS EXPERIENCIAS LABORALES: O COMO ...
SATISFACCIONES Y DIFICULTADES EN LAS PRIMERAS EXPERIENCIAS LABORALES: O COMO ...
 
EL DUETO DEL PRINCIPIANTE: ANÁLISIS DE DISPOSITIVOS Y ESTRATEGIAS DE APOYO EN...
EL DUETO DEL PRINCIPIANTE: ANÁLISIS DE DISPOSITIVOS Y ESTRATEGIAS DE APOYO EN...EL DUETO DEL PRINCIPIANTE: ANÁLISIS DE DISPOSITIVOS Y ESTRATEGIAS DE APOYO EN...
EL DUETO DEL PRINCIPIANTE: ANÁLISIS DE DISPOSITIVOS Y ESTRATEGIAS DE APOYO EN...
 
PROBLEMÁTICAS E DESAFIOS DO INÍCIO DA DOCÊNCIA: EM FOCO OS PROFESSORES UNIVER...
PROBLEMÁTICAS E DESAFIOS DO INÍCIO DA DOCÊNCIA: EM FOCO OS PROFESSORES UNIVER...PROBLEMÁTICAS E DESAFIOS DO INÍCIO DA DOCÊNCIA: EM FOCO OS PROFESSORES UNIVER...
PROBLEMÁTICAS E DESAFIOS DO INÍCIO DA DOCÊNCIA: EM FOCO OS PROFESSORES UNIVER...
 
A SEIS AÑOS DEL PROYECTO "ACOMPAÑAMIENTO A DOCENTES NOVELES DEL URUGUAY: LECC...
A SEIS AÑOS DEL PROYECTO "ACOMPAÑAMIENTO A DOCENTES NOVELES DEL URUGUAY: LECC...A SEIS AÑOS DEL PROYECTO "ACOMPAÑAMIENTO A DOCENTES NOVELES DEL URUGUAY: LECC...
A SEIS AÑOS DEL PROYECTO "ACOMPAÑAMIENTO A DOCENTES NOVELES DEL URUGUAY: LECC...
 
APRENDIENDO A ENSEÑAR EN ESCENARIOS COMPLEJOS Y REALES
APRENDIENDO A ENSEÑAR EN ESCENARIOS COMPLEJOS Y REALESAPRENDIENDO A ENSEÑAR EN ESCENARIOS COMPLEJOS Y REALES
APRENDIENDO A ENSEÑAR EN ESCENARIOS COMPLEJOS Y REALES
 
LOS DOCENTES PRINCIPIANTES DE COLOMBIA Y MÉXICO. ESCENARIOS DE ALTO RIESGO Y ...
LOS DOCENTES PRINCIPIANTES DE COLOMBIA Y MÉXICO. ESCENARIOS DE ALTO RIESGO Y ...LOS DOCENTES PRINCIPIANTES DE COLOMBIA Y MÉXICO. ESCENARIOS DE ALTO RIESGO Y ...
LOS DOCENTES PRINCIPIANTES DE COLOMBIA Y MÉXICO. ESCENARIOS DE ALTO RIESGO Y ...
 
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
 
? QUE ES Y QUÉ NO ES EL PRACTICUM? CURSO DE PREPARACIÓN AL PRACTICUM. UNIVERS...
? QUE ES Y QUÉ NO ES EL PRACTICUM? CURSO DE PREPARACIÓN AL PRACTICUM. UNIVERS...? QUE ES Y QUÉ NO ES EL PRACTICUM? CURSO DE PREPARACIÓN AL PRACTICUM. UNIVERS...
? QUE ES Y QUÉ NO ES EL PRACTICUM? CURSO DE PREPARACIÓN AL PRACTICUM. UNIVERS...
 
INSERCIÓN PROFESIONAL DE PROFESORES PRINCIPIANTES: REVISANDO ALGUNAS EXPERIEN...
INSERCIÓN PROFESIONAL DE PROFESORES PRINCIPIANTES: REVISANDO ALGUNAS EXPERIEN...INSERCIÓN PROFESIONAL DE PROFESORES PRINCIPIANTES: REVISANDO ALGUNAS EXPERIEN...
INSERCIÓN PROFESIONAL DE PROFESORES PRINCIPIANTES: REVISANDO ALGUNAS EXPERIEN...
 
A CONSTRUÇÃO DA DOCÊNCIA: PROFESSORAS INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS A...
A CONSTRUÇÃO DA DOCÊNCIA: PROFESSORAS INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS A...A CONSTRUÇÃO DA DOCÊNCIA: PROFESSORAS INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS A...
A CONSTRUÇÃO DA DOCÊNCIA: PROFESSORAS INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS A...
 
GRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRA
GRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRAGRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRA
GRUPOS DE ESTUDOS COLABORATIVOS E O PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRA
 
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: CONCEITUANDO O INÍCIO DA CARREIRA
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: CONCEITUANDO O INÍCIO DA CARREIRADESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: CONCEITUANDO O INÍCIO DA CARREIRA
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: CONCEITUANDO O INÍCIO DA CARREIRA
 
MEDIAÇÕES, CONTRADIÇÕES E AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DE PROFESSORES INICIANTES:...
MEDIAÇÕES, CONTRADIÇÕES E AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DE PROFESSORES INICIANTES:...MEDIAÇÕES, CONTRADIÇÕES E AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DE PROFESSORES INICIANTES:...
MEDIAÇÕES, CONTRADIÇÕES E AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DE PROFESSORES INICIANTES:...
 
Programa de Mentoria Online para professores iniciantes: fases de um processo
Programa de Mentoria Online para professores iniciantes: fases de um processoPrograma de Mentoria Online para professores iniciantes: fases de um processo
Programa de Mentoria Online para professores iniciantes: fases de um processo
 

Semelhante a Formação de professores e educação socioambiental

Www espacoacademico com_br_083_83vieira_htm
Www espacoacademico com_br_083_83vieira_htmWww espacoacademico com_br_083_83vieira_htm
Www espacoacademico com_br_083_83vieira_htmLuiz Pereira
 
CONCEPÇÕES DE FUTURAS PROFESSORAS DO ENSINO BÁSICO ACERCA DO AMBIENTE, DA EDU...
CONCEPÇÕES DE FUTURAS PROFESSORAS DO ENSINO BÁSICO ACERCA DO AMBIENTE, DA EDU...CONCEPÇÕES DE FUTURAS PROFESSORAS DO ENSINO BÁSICO ACERCA DO AMBIENTE, DA EDU...
CONCEPÇÕES DE FUTURAS PROFESSORAS DO ENSINO BÁSICO ACERCA DO AMBIENTE, DA EDU...Marisa Correia
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Educa...
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Educa...PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Educa...
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Educa...Raphael Andrade
 
Diagnóstico ambiental de uma instituição de ensino superior
Diagnóstico ambiental de uma instituição de ensino superiorDiagnóstico ambiental de uma instituição de ensino superior
Diagnóstico ambiental de uma instituição de ensino superiorMarisa Correia
 
Educação ambiental e formação de professores
Educação ambiental e formação de professoresEducação ambiental e formação de professores
Educação ambiental e formação de professoresngsilva
 
Educação Ambiental (parte 2): Normas - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)
Educação Ambiental (parte 2): Normas - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)Educação Ambiental (parte 2): Normas - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)
Educação Ambiental (parte 2): Normas - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)Grupo Educação, Mídias e Comunidade Surda
 
O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PROTEÇÃO DOS SERES
O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PROTEÇÃO DOS SERESO PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PROTEÇÃO DOS SERES
O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PROTEÇÃO DOS SERESfernandameneguzzo
 
Guimarães.educacao ambiental (2)
Guimarães.educacao ambiental (2)Guimarães.educacao ambiental (2)
Guimarães.educacao ambiental (2)Aparecida Batista
 
caderno_educ_ambiental.pdf
caderno_educ_ambiental.pdfcaderno_educ_ambiental.pdf
caderno_educ_ambiental.pdfOmarSantos50
 
Sustentabilidade educacao margarete_ronaldo
Sustentabilidade educacao margarete_ronaldoSustentabilidade educacao margarete_ronaldo
Sustentabilidade educacao margarete_ronaldoProfFernandaBraga
 
Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...
Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...
Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...guestc41abb70
 
Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...
Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...
Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...ONG Instituto Ambiente em Foco
 
01+-+ADEON+-+Artigo+Maria+Lucélia+Medeiros+de+Souza.pdf
01+-+ADEON+-+Artigo+Maria+Lucélia+Medeiros+de+Souza.pdf01+-+ADEON+-+Artigo+Maria+Lucélia+Medeiros+de+Souza.pdf
01+-+ADEON+-+Artigo+Maria+Lucélia+Medeiros+de+Souza.pdfantoniojosdaschagas
 
O gap pedagogico da sustentabilidade em projetos socioambientais
O gap pedagogico da sustentabilidade em projetos socioambientaisO gap pedagogico da sustentabilidade em projetos socioambientais
O gap pedagogico da sustentabilidade em projetos socioambientaisPablo Mandelbaum
 

Semelhante a Formação de professores e educação socioambiental (20)

Www espacoacademico com_br_083_83vieira_htm
Www espacoacademico com_br_083_83vieira_htmWww espacoacademico com_br_083_83vieira_htm
Www espacoacademico com_br_083_83vieira_htm
 
Ilicínea meioambinte 6
Ilicínea meioambinte 6Ilicínea meioambinte 6
Ilicínea meioambinte 6
 
CONCEPÇÕES DE FUTURAS PROFESSORAS DO ENSINO BÁSICO ACERCA DO AMBIENTE, DA EDU...
CONCEPÇÕES DE FUTURAS PROFESSORAS DO ENSINO BÁSICO ACERCA DO AMBIENTE, DA EDU...CONCEPÇÕES DE FUTURAS PROFESSORAS DO ENSINO BÁSICO ACERCA DO AMBIENTE, DA EDU...
CONCEPÇÕES DE FUTURAS PROFESSORAS DO ENSINO BÁSICO ACERCA DO AMBIENTE, DA EDU...
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Educa...
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Educa...PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Educa...
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Educa...
 
Elaine jessica jose
Elaine jessica joseElaine jessica jose
Elaine jessica jose
 
Diagnóstico ambiental de uma instituição de ensino superior
Diagnóstico ambiental de uma instituição de ensino superiorDiagnóstico ambiental de uma instituição de ensino superior
Diagnóstico ambiental de uma instituição de ensino superior
 
Educação ambiental e formação de professores
Educação ambiental e formação de professoresEducação ambiental e formação de professores
Educação ambiental e formação de professores
 
Educação Ambiental (parte 2): Normas - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)
Educação Ambiental (parte 2): Normas - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)Educação Ambiental (parte 2): Normas - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)
Educação Ambiental (parte 2): Normas - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)
 
O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PROTEÇÃO DOS SERES
O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PROTEÇÃO DOS SERESO PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PROTEÇÃO DOS SERES
O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PROTEÇÃO DOS SERES
 
Guimarães.educacao ambiental (2)
Guimarães.educacao ambiental (2)Guimarães.educacao ambiental (2)
Guimarães.educacao ambiental (2)
 
caderno_educ_ambiental.pdf
caderno_educ_ambiental.pdfcaderno_educ_ambiental.pdf
caderno_educ_ambiental.pdf
 
Sustentabilidade educacao margarete_ronaldo
Sustentabilidade educacao margarete_ronaldoSustentabilidade educacao margarete_ronaldo
Sustentabilidade educacao margarete_ronaldo
 
Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...
Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...
Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...
 
Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...
Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...
Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...
 
Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...
Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...
Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...
 
Trabalho educacao ambiental
Trabalho educacao ambientalTrabalho educacao ambiental
Trabalho educacao ambiental
 
Revista inclusão 5
Revista inclusão  5Revista inclusão  5
Revista inclusão 5
 
01+-+ADEON+-+Artigo+Maria+Lucélia+Medeiros+de+Souza.pdf
01+-+ADEON+-+Artigo+Maria+Lucélia+Medeiros+de+Souza.pdf01+-+ADEON+-+Artigo+Maria+Lucélia+Medeiros+de+Souza.pdf
01+-+ADEON+-+Artigo+Maria+Lucélia+Medeiros+de+Souza.pdf
 
4403 14375-1-pb
4403 14375-1-pb4403 14375-1-pb
4403 14375-1-pb
 
O gap pedagogico da sustentabilidade em projetos socioambientais
O gap pedagogico da sustentabilidade em projetos socioambientaisO gap pedagogico da sustentabilidade em projetos socioambientais
O gap pedagogico da sustentabilidade em projetos socioambientais
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 

Último (20)

CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 

Formação de professores e educação socioambiental

  • 1. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA Eixo temático: Práticas de Ensino Pesquisa da linha de Práticas Pedagógicas e elementos Articuladores do PPGEd PRÁTICAS EDUCATIVAS E EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO Silva, Maria Cristina Borges mariacrisbs@gmail.com Universidade Tuiuti do Paraná Resumo O artigo visa apresentar reflexões sobre práticas educativas na Educação Socioambiental, no Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do Paraná - Brasil, e discutir sua inserção como componente curricular. Traz, resultados de pesquisa realizada, com alunos ingressantes no curso de Pedagogia. Os resultados revelam que a maioria dos estudantes não diverge, em seus conhecimentos, ao contrário apresentam discursos consensuais, que se traduzem em visões; naturalista, românticas ou catastrófica das questões socioambientais, por vezes gerando preconceitos sobre determinados grupos sociais, sem que percebam as origens de seus discursos. Podemos afirmar que uma disciplina específica de Educação Socioambiental, em cursos superiores de Pedagogia é de fundamental importância, até porque esses profissionais atuam em diversas áreas do ensino, em especial na pesquisa, docência, e na gestão da educação básica. Palavras-chave: Formação Inicial, Curso de Pedagogia, Educação Socioambiental, Prática pedagógica. Introdução As questões socioambientais estão sendo discutidas, pelas mais diversas áreas do conhecimento, na educação básica e na formação de professores. Os debates, iniciam-se desde 1981, quando a Política Nacional de Meio Ambiente Lei nº LEI Nº 6.938,
  • 2. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA preconizava, no inciso X sobre a inserção da “educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente”. (BRASIL, 1981). Na Constituição Federal de 1988, esta necessidade é reforçada no capítulo VI que versa sobre Meio Ambiente, e orienta para a necessidade de “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”. Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei Nº 9394, de dezembro de 1996, estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e traz no seu Art. 1º “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”. (BRASIL, 1996). Em 1997 os Parâmetros Curriculares Nacionais trazem orientações para os professores sobre o meio ambiente, que deve ser tradado como tema transversal. Em 1999, a Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA, no Artº 2 orienta que “A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal”. (BRASIL, 1999). Assim, são inúmeros os documentos formais e pesquisas que orientam para a necessidade de práticas Educativas, voltadas a temática ambiental. Por conta de todas estas orientações legais, e a evolução nas pesquisas em Educação Ambiental, alguns cursos de Pedagogia, vão criar formas para discutir a temática em seus currículos. Entretanto, instituir estas discussões, na formação de professores, de forma a garantir uma prática pedagógica crítica, reflexiva, que desenvolva e envolva a sociedade na busca de soluções reativas e propositivas, ainda é o maior desafio. Nas instituições de ensino superior as escolhas para contemplar as discussões sobre a Educação Ambiental na formação do Pedagogo se deram de forma diferenciada e gradativa. Em nossa instituição optou-se por implantar uma disciplina como componente curricular do curso de Pedagogia, o que ocorreu, por meio de inúmeros debates entre os docentes. O artigo visa apresentar e refletir, sobre a trajetória profissional, relatar algumas práticas pedagógicas, deste curso, aliando ensino, pesquisa e extensão, a partir da experiência dos últimos catorze anos. A relevância desta discussão, é apontar as inúmeras possibilidades e discutir as dificuldades encontradas no exercício das práticas, com discentes, a partir de alguns resultados de pesquisa realizada, em vários semestres por meio da teoria das representações sociais, com alunos ingressantes no curso de Pedagogia. A metodologia adotada na pesquisa e na prática pedagógica, para conhecer o que os alunos entendem a respeito das questões ambientais, se baseou na teoria das representações sociais - RS, discutida por Moscovici (2003), que considera que as RS não se tratam apenas de opiniões emitidas sobre fatos, mas uma interpretação elaborada do real. A formação do Pedagogo e a Educação Ambiental Refletir sobre a formação do Pedagogo em relação às questões socioambientais é uma necessidade cada vez mais urgente, uma vez que este profissional pode atuar em diversos níveis e modalidades de ensino, podendo assim contribuir na construção de conhecimentos na sala de aula, no cotidiano e a gestão da escola, assim como na educação não formal. Daí a importância da Educação Socioambiental como componente curricular na formação do pedagogo, enfatizando a teoria social crítica, como discutido por Layargues, (1999), que,
  • 3. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA [..] apresenta uma visão da realidade bastante crítica, demonstrando que as origens da atual crise ambiental estão no sistema cultural da sociedade industrial, cujo paradigma norteador da estratégia desenvolvimentista, pautada pelo mercado competitivo como a instância reguladora da sociedade, fornece uma visão de mundo unidimensional, utilitarista, economicista e a curto prazo da realidade, onde o ser humano ocidental percebe-se numa relação de exterioridade e domínio da natureza (LAYRARGUES, 1999, p 132). Desta forma, se exige mais do profissional que atua na área da educação, estudos e práticas que lhes possibilitem diferentes formas de leitura e interpretação da realidade vivida, e que estas se constituam em objeto de várias áreas do conhecimento. Deste modo, é necessário que o discente de Pedagogia, compreenda que a Educação Socioambiental, se conecta com os inúmeros aspectos da Educação para Diversidade, seja ela cultural, social, ambiental e espacial, pois deve entender que o conceito de meio ambiente, é amplo e foi criado e instituído pelos homens. Segundo Medina, (1998) “O meio ambiente é o resultado das recíprocas relações entre sociedade e natureza num espaço e tempo concretos. O ambiente se gera e se constrói ao longo do processo histórico de ocupação e transformação do espaço por parte de uma dada sociedade”. (MEDINA, 1998, p. 35). Por conseguinte, se de fato quisermos tratar dos aspectos interdisciplinares de Educação Socioambiental, precisamos compreender os aspectos históricos e espaciais, e também nos conectar com outras Políticas Nacionais, como por exemplo: Política Nacional da Biodiversidade de 2002; Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, de 2007; Política Nacional para Política Nacional para a Inclusão Social da População em Situação de Rua, de 2008; Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional de 2010; Política Nacional Educação do Campo de 2010; assim como, com outras as várias outras Políticas Socioambientais, que de modo geral, não são discutidas na Educação, como; Política Nacional de Recursos Hídricos de 1997, Política Nacional de Habitação de 2004, Política Nacional de Proteção e Defesa Civil de 2012, Política Nacional de Saneamento Ambiental de 2010, Política Nacional de Resíduos Sólidos de 2010. Entre outras, que direta ou indiretamente se relacionam com as questões socioambientais, étnico- raciais, direitos humanos, gênero, entre outras e apontam a Educação e a Sustentabilidade, como orientação para sua implementação. Todas estas políticas e questões mencionadas são contempladas nas Diretrizes Curriculares para Educação Ambiental, (2012), em seu Cap. II, Artº 13 que trata dos objetivos da Educação Ambiental, assegura os objetivos contido na Lei nº 9.795, de 1999 EA, e os amplia, apontando que os objetivos devem “ser concretizados conforme cada fase, etapa, modalidade e nível de ensino”. Destacamos ainda os seguintes objetivos: “VIII - promover o cuidado com a comunidade de vida, a integridade dos ecossistemas, a justiça econômica, a equidade social, étnica, racial e de gênero, e o diálogo para a convivência e a paz”. (BRASIL, 2012). Outro aspecto que cabe destacar são os descritos na – Política Nacional de Meio Ambiente - PNEA no Art. 5o que define os objetivos fundamentais da educação ambiental: I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; II - a garantia de democratização das informações ambientais;
  • 4. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade; VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia; VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade. (BRASIL, 1999). Sendo assim, os objetivos da Educação Ambiental, são amplos, e para atingi-los, de forma adequada nas práticas educativas os docentes necessitam de formação e atualização permanente, pois além dos aspectos legais mencionados, novas exigências políticas e sociais vêm orientando o campo de atuação profissional. Assim, é necessário que o discente de Pedagogia, compreenda que a Educação Socioambiental, com abordagem crítica-reflexiva na Educação Ambiental, exige do docente uma atualização e aprofundamento constantes, e também práticas educativas interdisciplinares na instituição de ensino, que contribuam, para que os discentes possam se apropriar de conhecimentos científicos que lhes permitam práticas pedagógicas contextualizadas, com as diferentes realidades ambientais, sociais, culturais e espaciais. Ainda no mesmo documento, o Artº 14, orienta o que a EA nas instituições de ensino, deve contemplar: I - abordagem curricular que enfatize a natureza como fonte de vida e relacione a dimensão ambiental à justiça social, aos direitos humanos, à saúde, ao trabalho, ao consumo, à pluralidade étnica, racial, de gênero, de diversidade sexual, e à superação do racismo e de todas as formas de discriminação e injustiça social; II - abordagem curricular integrada e transversal, contínua e permanente em todas as áreas de conhecimento, componentes curriculares e atividades escolares e acadêmicas; III - aprofundamento do pensamento crítico-reflexivo mediante estudos científicos, socioeconômicos, políticos e históricos a partir da dimensão socioambiental, valorizando a participação, a cooperação, o senso de justiça e a responsabilidade da comunidade educacional em contraposição às relações de dominação e exploração presentes na realidade atual; IV - incentivo à pesquisa e à apropriação de instrumentos pedagógicos e metodológicos que aprimorem a prática discente e docente e a cidadania ambiental; V - estímulo à constituição de instituições de ensino como espaços educadores sustentáveis, integrando proposta curricular, gestão democrática, edificações, tornando-as referências de sustentabilidade socioambiental. (BRASIL, 2012). Pelo o exposto até aqui, podemos verificar, que uma abordagem crítica- reflexiva na Educação Ambiental, exige do docente uma atualização e aprofundamento constantes, e também práticas educativas interdisciplinares na instituição de ensino, que
  • 5. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA contribuam, para que os discentes possam se apropriar de conhecimentos científicos que lhes permitam práticas pedagógicas contextualizadas, com as diferentes realidades ambientais, sociais, culturais e espaciais. Alguns Resultados e Discussões No ensino, no componente curricular Educação Socioambiental, temos nos últimos anos, desenvolvido práticas educativas, a partir da teoria das representações sociais, com alunos ingressantes no curso de Pedagogia. A atividade de pesquisa foi desenvolvida em seis semestres, compreendidos entre os anos de 2011-2014. Os resultados obtidos nos diferentes anos e semestres se mostraram muito semelhantes. A seguir apresentamos algumas reflexões e resultados da pesquisa realizada, com um dos grupos participantes das atividades. Os resultados se referem a atividade de pesquisa, realizada com 76 discentes, ingressantes no curso de Pedagogia. Nos primeiros encontros, há diálogos, nos quais, informamos aos discentes ingressantes no curso de Pedagogia, que irão participar de uma prática e uma metodologia de pesquisa e solicitamos que escrevam dez palavras, que, para eles, se relacionem com a Educação Ambiental. Cada aluno pode escrever 10 palavras para o tema indutor Educação Ambiental. No entanto, foram escritas 606 palavras, por possuírem uma frequência maior que 10, ou seja foram pronunciadas pelo menos 10 vezes. Totalizando dezessete palavras diferentes. As outras palavras citadas menos de 10 vezes, não foram consideradas. Ver quadro 1. Quadro 1 - Palavras para o termo Indutor Educação Ambiental Palavras Número de vezes que aparece Palavras Número de vezes que aparece Reciclagem 64 Efeito estufa 31 Lixo- Resíduos 52 Sustentabilidade - 44 Escassez de água - 36 Preservação da Natureza- 39 Poluição - 33 Natureza - 42 Desperdício - 32 Animais 38 Água - Escassez 25 Destruição - 56 Água - Desperdício 24 Enchentes 25 Vida 27 Aquecimento 28 Cultura 10 Fonte: Palavras coletadas na pesquisa com alunos ingressantes do Curso de Pedagogia, pela autora.
  • 6. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA As palavras, consideradas, divergem pouco, e apresentam discursos consensuais, que se traduzem em visões naturalista, romântica, ou catastrófica das questões socioambientais. Com visão ingênua ou conservadora, que entende apenas o meio ambiente apenas como natureza, desprovida de homem, com visão romântica da natureza, na qual se crê na harmonia plena da natureza. Para Layrargues, et al (2014), a educação conservadora é reducionista, e não transforma o indivíduo. Não discute, as diferentes formas de consumo, as diferentes sociedades e grupos sociais. Verificamos que não se constrói na educação básica, os princípios que norteiam uma educação crítica-reflexiva, que analise a sociedade de consumo exacerbado, reflita sobre os sistemas políticos, econômicos e de produção, e que busque uma educação transformadora. Para Gonçalves (2004, p.17-19), Dizer que a problemática ambiental é, sobretudo, uma questão de ordem ética, filosófica e política é desviar de um caminho fácil que nos tem sido oferecido. Eis o caminho mais difícil sem dúvidas, que havemos de percorrer se quisermos sair das armadilhas de noções fáceis que nos são oferecidas pelos meios de comunicação. Ao analisarmos as palavras, a reciclagem e lixo/resíduos mencionadas, com 64 e 52 respectivamente, para Layargues, (2002), a questão dos resíduos é apontada como um dos mais graves problemas ambientais urbanos da atualidade, e é alvo privilegiado de programas reducionistas de educação ambiental na escola brasileira. No entanto, apesar da complexidade do tema, muitos programas de educação ambiental na escola são implementados de modo reducionista, já que, em função da reciclagem, desenvolvem apenas a Coleta Seletiva de Lixo, em detrimento de uma reflexão crítica e abrangente a respeito dos valores culturais da sociedade de consumo, do consumismo, do industrialismo, do modo de produção capitalista e dos aspectos políticos e econômicos da questão do lixo (LAYARGUES, 2002 sp.). A palavra água relacionada a escassez e ao desperdício, foram as mais pronunciadas. Para Gonçalves (2004, p.152) a discussão sobre a água “não cabe na simplificação típica dos livros didáticos”, e [ ] não pode ser tratada de modo isolado, precisa ser pensada enquanto território, isto é, enquanto inscrição da sociedade na natureza, com todas as suas contradições implicadas no processo de apropriação da natureza pelos homens e mulheres por meio das relações sociais e de poder. As palavras destruição e sustentabilidade, estão desgastadas, a mídia todos os dias aponta a destruição da natureza e a busca pela sustentabilidade ambiental, como resolução dos problemas. Para Leff (2001, p 28), “o discurso do desenvolvimento sustentável penetrou nas políticas ambientais e em suas estratégias de participação social”, tem solicitado a participação de diversos atores sociais, para “construção de um futuro comum”. Assim, oculta seus diversos interesses e propósitos do que se deseja alcançar. Para o autor, não busca o “cidadão integral, mas suas funções sociais, fragmentadas pela racionalidade econômica”, que mercantiliza a natureza, mantêm os latifúndios, faz uso indiscriminado de agrotóxicos, da cultura do desperdício, etc. Parece que estamos construindo consensos. Loureiro (2006 p 152), discute a “Pedagogia do Consenso”, na qual, tende a secundarizar as relações sociais concretas e o caráter processual, coletivo, conflitivo e participativo da ação dialógica em educação; e procura definir um estado de “harmonização com a natureza”, a ser buscado por todos,
  • 7. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA pressupõe, a idealização de algo fora do tempo e do espaço, perfeito, mas pouco defensável quando se pensa e conhece a dinâmica das sociedades humanas no planeta e dos ecossistemas. Considerações Finais A cada ano, percebemos que nossos jovens e adultos, chegam ou retornam a vida universitária, mais descrente no futuro. A desesperança, a apatia e a descrença nos vários sistemas que envolvem a vida, em especial o sistema político, têm invadido suas mentes e seus corações. Em contatos iniciais, buscamos conhecer as visões de mundo de nossos alunos, sobre os diferentes aspectos da vida em sociedade. Dificilmente, quando perguntamos sobre aspectos da vida, apontam dados positivos, normalmente surgem nas falas, às inúmeras mazelas da sociedade, saúde, educação e do sistema político. Quando questionados, por exemplo, sobre onde se localizam os mananciais de abastecimento de água, as estações de tratamento de água ou esgotos, seus aterros sanitários ou depósitos de resíduos (seja para resíduos comuns, de saúde, ou tóxicos), qual o índice de tratamento de esgoto, ou as unidades de conservação de seus municípios, quais os organismos de assistência social que conhecem, a grande maioria infelizmente não sabe informar, os que sabem, são frutos de representações sociais, que foram construídas por meio de vozes da sociedade, sem reflexões. Assim, é difícil modificar as representações que estão no cerne da vida dos alunos, até porque, os discursos, são alimentados cotidianamente nas mídias e nas redes sociais, e ainda em muitas instituições de ensino, que visam formar para a Educação Ambiental. O que pode impedir consideravelmente o desenvolvimento local, e o desenvolvimento humano que enseje uma participação ativa, e numa educação transformadora. Vale ressaltar que, o caminho para práticas educativas abrangentes, críticas e emancipatórias é complexo, especialmente quando tratamos com alunos ingressantes no curso superior. Outra questão absolutamente relevante, é que não basta uma disciplina de Educação Ambiental, nos cursos superiores, se esta não for acompanhada de formação continuada do professor que atua neste nível de ensino. Essa formação é tão necessária quanto para os que atuam na educação básica, uma vez que o acesso à pesquisa possibilita práticas inovadoras. REFERENCIAS BRASIL, Política Nacional de Meio Ambiente. Lei Nº 6.938, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm ____, Constituição da República Federativa do Brasil.1988 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm ____, Ministério de Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Transversais: Meio Ambiente. Rio de Janeiro; MEC, 1997. ____, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9.394/96. Brasília: Senado Federal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm> ____. Ministério de Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Transversais: Meio Ambiente. Rio de Janeiro; MEC, 1997. ____. Proposta de Diretrizes para Educação Ambiental, s/d. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao13.pdf>
  • 8. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA ____. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Brasília. 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2010/decreto/d7352.htm>. Acesso em: 12/06/2013. ____. Lei 9.597, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao13.pdf> GONÇALVES, Carlos W. P. - Os porquês da desordem mundial: O Desafio Ambiental. Rio de Janeiro: Ed. Record, 2004. LAYRARGUES, Philippe P. A resolução de problemas ambientais locais deve ser um tema-gerador ou a atividade-fim da Educação Ambiental. In: REIGOTA, Marcos. Verde cotidiano: o meio ambiente em discussão. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. p. 131- 148 LAYRARGUES, Philippe Pomier et al. Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Edições MMA – Ministério do Meio Ambiente. Brasília: 2014. LAYARGUES, Philippe. O cinismo da reciclagem: o significado ideológico da reciclagem da lata de alumínio e suas implicações para a educação ambiental.In: LOUREIRO, F.; LAYARGUES, P.; CASTRO, R. (Orgs.) Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2002. LAYRARGUES, Philippe P. Muito além da natureza: educação ambiental e reprodução social. In: Pensamento complexo, dialética e educação ambiental. São Paulo - Editora Cortez, 2006. LEFF, Enrique. Racionalidade Ambiental: a reapropriação social da natureza. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2006. LOUREIRO, Carlos, F, B - Problematizando conceitos: contribuição à práxis em educação ambiental. In: Pensamento complexo, dialética e educação ambiental. São Paulo- Editora Cortez, 2006. MOSCOVICI, SERGE. Representações sociais: investigações em psicologia social. Rio de Janeiro, Vozes, 2003. MEDINA, Naná Mininni; SANTOS, Elizabeth. Educação ambiental – Uma metodologia participativa de formação. Petrópolis: Vozes, 1999.