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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Curso: Administração – 2º Semestre/ 2013
Disciplina: Gestão Ambiental
Professor: William Machado

A Educação Ambiental
nas empresas

Aluna: Gisele Braga Fernandes de Souza
Email: giselebfs@gmail.com
Matrícula: 200920340511
Rio de Janeiro
Dezembro de 2013

2
Sumário
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................4
2. Educação Ambiental: Conceitos e histórico..............................................................................4
a. O que é Educação Ambiental................................................................................................4
b. Histórico...............................................................................................................................7
3. A educação ambiental para empresas....................................................................................14
4. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA)...................................................................................15
i. O que é SGA?...................................................................................................................15
ii. O SGA e a conscientização empresarial..........................................................................17
iii. Normas ISO 14000.........................................................................................................17
5. O Programa Nacional de Educação Ambiental.......................................................................23
6. Caso........................................................................................................................................24
7. Conclusão...............................................................................................................................28
8. Bibliografia.............................................................................................................................29
9. Glossário.................................................................................................................................30

3
A Educação Ambiental nas empresas

1. INTRODUÇÃO
A população está cada vez mais envolvida com as novas tecnologias e
com cenários urbanos perdendo desta maneira, a relação natural que tinham
com a terra e suas culturas. Os cenários, tipo shopping center, passam a ser
normais na vida dos jovens e os valores relacionados com a natureza não tem
mais pontos de referência na atual sociedade moderna.
A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação,
que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico
participativo permanente que procura incutir no educando uma consciência
crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a
capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.
O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início com
um mínimo de interferência nos ecossistemas, tem hoje culminado numa forte
pressão exercida sobre os recursos naturais.
Atualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição
atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou
mesmo destruição dos habitats faunísticos, além de muitas outras formas de
agressão ao meio ambiente.
Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o
comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover sob
um modelo de desenvolvimento sustentável (processo que assegura uma
gestão responsável dos recursos do planeta de forma a preservar os interesses
das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das
gerações atuais), a compatibilização de práticas econômicas e
conservacionistas, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida
de todos.

2. Educação Ambiental: Conceitos e histórico
a. O que é Educação Ambiental
No Brasil a Educação Ambiental assume uma perspectiva mais
abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de
recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção de
4
sociedades sustentáveis. Mais do que um segmento da Educação, a Educação
em sua complexidade e completude.
A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N°
9.795 – Lei da Educação Ambiental, em seu Art. 2° afirma: "A educação
ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional,
devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades
do processo educativo, em caráter formal e não-formal.
A educação ambiental tenta despertar em todos a consciência de que o
ser humano é parte do meio ambiente. Ela tenta superar a visão
antropocêntrica, que fez com que o homem se sentisse sempre o centro de
tudo esquecendo a importância da natureza, da qual é parte integrante.Desde
muito cedo na história humana para sobreviver em sociedade, todos os
indivíduos precisavam conhecer seu ambiente. O início da civilização coincidiu
com o uso do fogo e outros instrumentos para modificar o ambiente, devido aos
avanços tecnológicos, esquecemos que nossa dependência da natureza
continua.
A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a
comunidade educativa têm a tomada de consciência de sua realidade global,
do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos
problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela
desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade,
valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a transformação
superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais,
desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita
transformação.
A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e
clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e
modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as interrelações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A
educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de
decisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida. Através
dela os indivíduos e a coletividade podem construir valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade. (De acordo com o Art. 1º da Lei no
9.795 de 27 de abril de 1999).
Aquele que prática a educação ambiental no âmbito de ensino, é
conhecido como Educador ambiental e não necessariamente trata-se de
um professor. Qualquer indivíduo da sociedade pode-se tornar um educador
ambiental desde que tenha seu trabalhado voltado aos temas ligados.
Por sua comprovada relevância para a sociedade, a Educação
Ambiental tornou-se Lei em Abril de 1999, a chamada “Lei da Educação
Ambiental” (Lei n° 9.795), com o objetivo de levar a conscientização para as
escolas e universidades, a fim de construir um pensamento saudável nas
novas gerações. Medida extremamente válida, mas que não pode estagnar nos
5
bancos das escolas. É necessário que ela continue também nas empresas,
sejam elas multinacionais ou empresas de porte menor.
É subdividida em formal e informal:
Formal é um processo institucionalizado que ocorre nas unidades de
ensino;
Informal se caracteriza por sua realização fora da escola, envolvendo
flexibilidade de métodos e de conteúdos e um público alvo muito variável em
suas características (faixa etária, nível de escolaridade, nível de conhecimento
da problemática ambiental, etc.).

Princípios
De acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental, são
princípios e objetivos da Educação Ambiental:
•
enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
•
concepção do meio ambiente em sua totalidade,
considerando a interdependência entre o meio natural, o sócioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;
•
pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na
perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;
•
vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as
práticas sociais;
•
garantia de continuidade e permanência do processo
educativo;
•
permanente avaliação crítica do processo educativo;
•
abordagem articulada das questões ambientais locais,
regionais, nacionais e globais;
•
reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade
individual e cultural.
Objetivos
•
o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio
ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos
ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos,
científicos, culturais e éticos;
•
a garantia de democratização das informações ambientais;
•
o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica
sobre a problemática ambiental e social;
•
o incentivo à participação individual e coletiva, permanente
e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente,

6
entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor
inseparável do exercício da cidadania;
•
o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País,
em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma
sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da
liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social,
responsabilidade e sustentabilidade;
•
o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e
a tecnologia;
•
o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos
e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.

b. Histórico
- anos 70 1971
Cria-se em Rio Grande do Sul a associação Gaúcha de Proteção ao
Ambiente Natural . AGAPAN
1972
A Delegação Brasileira na Conferência de Estocolmo declara que o pais
está “aberto a poluição, porque o que se precisa é dólares, desenvolvimento e
empregos” . Apesar disto, contraditoriamente o Brasil lidera os países do
Terceiro Mundo para não aceitar a Teoria do Crescimento Zero proposta pelo
Clube de Roma
1972
A Universidade Federal de Pernambuco inicia uma campanha de
reintrodução do pau brasil considerado extinto em 1920.
1973
Cria-se a Secretaria Especial do Meio Ambiente, SEMA, no âmbito do
Ministério do Interior,que entre outras atividades, começa a fazer Educação
Ambiental
1976
A SEMA e a Fundação Educacional do Distrito Federal e a Universidade
de Brasília. Realizam o primeiro curso de Extensão para professores do
1o Grau em Ecologia .
1977
Implantação do Projeto de Educação Ambiental em Ceilândia. (1977 81).
1977

7
SEMA constitui um grupo de trabalho para elaboração de um documento
de Educação Ambiental para definir seu papel no contexto brasileiro.
1977
Seminários Encontros e debates preparatórios à Conferência de Tbilisi
são realizados pela FEEMA-RJ
1977
A disciplina Ciências Ambientais passa a ser obrigatória nos cursos de
Engenharia.
1978
A Secretaria de Educação de Rio Grande do Sul desenvolve o Projeto
Natureza (1978 - 85)
1978
Criação de cursos voltados para as questões ambientais em varias
universidades brasileiras.
1978
Nos cursos de Engenharia Sanitária inserem-se as disciplinas de
Saneamento Básico e Saneamento Ambiental
1979
O MEC e a CETESB/ SP, publicam o documento “Ecologia uma
Proposta para o Ensino de 1o e 2o Graus.
- anos 80 1981
Lei Nr. 6938 do 31 de Agosto, dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente (Presidente Figueiredo)
1984
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), apresenta uma
resolução estabelecendo diretrizes para a Educação Ambiental, que não é
tratada.
1986
A SEMA junto com a Universidade Nacional de Brasília, organiza o
primeiro Curso de Especialização em Educação Ambiental . (1986 a 1988)
1986
I Seminário Nacional sobre Universidade e Meio Ambiente
1986
Seminário Internacional de Desenvolvimento Sustentado e Conservação
de Regiões Estuarino – Lacunares (Manguezais) São Paulo
8
1987
O MEC aprova o Parecer 226/87 do conselheiro Arnaldo Niskier, em
relação a necessidade de inclusão da Educação Ambiental nos currículos
escolares de 1o e 2o Graus
1987
Paulo Nogueira Neto representa ao Brasil na Comissão Brundtland
1987
II Seminário Universidade e Meio Ambiente, Belém, Pará.
1988
A Constituição Brasileira, de 1988, em Art. 225, no Capítulo VI - Do Meio
Ambiente, Inciso VI, destaca a necessidade de ‘’promover a Educação
Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a
preservação do meio ambiente’’. Para cumprimento dos preceitos
constitucionais, leis federais, decretos, constituições estaduais, e leis
municipais determinam a obrigatoriedade da Educação Ambiental.
1988
Fundação Getúlio Vargas traduz e publica o Relatório Brundtland, Nosso
Futuro Comum.
1988
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente de SP e a CETESB , publicam
a edição piloto do livro “Educação Ambiental” Guia para professores de 1 o e
2o Graus.
1989
Criação do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), pela fusão da
SEMA, SUDEPE, SUDEHVEA e IBDF. Nele funciona a Divisão de Educação
Ambiental.
1989
Programa de Educação Ambiental em Universidade Aberta da Fundação
Demócrito Rocha,por meio de encartes nos jornais de Recife e Fortaleza.
1989
Primeiro Encontro Nacional sobre Educação Ambiental no Ensino
Formal . IBAMA/ UFRPE. Recife
1989
Cria-se o Fundo Nacional de Meio Ambiente FNMA no Ministério do
Meio Ambiente MMA.
1989
III Seminário Nacional sobre Universidade e Meio Ambiente. Cuiabá. MT
- anos 90 9
1990
I Curso Latino-Americano de Especialização em Educação Ambiental .
PNUMA/IBAMA/CNPq/CAPES/UFMT. CUIABÁ- MT (1990 a 1994)
1990
IV Seminário
Florianópolis, SC.

Nacional

sobre

Universidade

e

Meio

Ambiente,

1991
MEC resolve que todos os currículos nos diversos níveis de ensino
deverão contemplar conteúdos de Educação Ambiental (Portaria 678
(14/05/91).
1991
Projeto de Informações sobre Educação Ambiental , IBAMA/ MEC;
1991
Grupo de Trabalho para Educação Ambiental coordenado pelo MEC,
preparatório para a Conferência do Rio 92.
1991
Encontro Nacional de Políticas e Metodologias para Educação Ambiental
. MEC/ IBAMA/Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República/
UNESCO/ Embaixada do Canadá.
1992
Criação dos Núcleos Estaduais de Educação Ambiental do IBAMA,
NEA’s.
1992
Participação das ONG’s do Brasil no Fórum de ONG’s e na redação do
Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis. Destaca-se o
papel da Educação Ambiental na construção da Cidadania Ambiental.
1992
O MEC promove no CIAC do Rio das Pedras em Jacarepaguá Rio de
Janeiro o Workshop sobre Educação Ambiental cujo resultado encontra-se na
Carta Brasileira de Educação Ambiental, destacando a necessidade de
capacitação de recursos humanos para EA
1993
Uma Proposta Interdisciplinar de Educação Ambiental para Amazônia.
IBAMA, Universidades e SEDUC’s da região, publicação de um Documento
Metodológico e um de caráter temático com 10 temas ambientais da região.
(1992 a 1994)
1993
Criação dos Centros de Educação Ambiental do MEC, com a finalidade
de criar e difundir metodologias em Educação Ambiental;
10
1994
Aprovação do Programa Nacional de Educação Ambiental , PRONEA,
com a participação do MMA/IBAMA/MEC/MCT/MINC
1994
Publicação da Agenda 21 feita por crianças e jovens em português.
UNICEF.
1994
3º Fórum de Educação Ambiental
1995
Todos os Projetos Ambientais e/ou de desenvolvimento sustentável
devem incluir como componente atividades de Educação Ambiental.
1996
Criação da Câmara Técnica de Educação Ambiental do CONAMA
1996
Novos Parâmetros Curriculares do MEC, nos quais incluem a Educação
Ambiental como tema transversal do currículo.
1996
Cursos de Capacitação em Educação Ambiental para os técnicos das
SEDUC’s e DEMEC’s nos Estados, para orientar a implantação dos
Parâmetros Curriculares. Convênio UNESCO - MEC
1996
Criação da Comissão Interministerial de EA. MMA
1997
Criação da Comissão de Educação Ambiental do MMA
1997
I Conferência Nacional de Educação Ambiental. Brasília. ICNEA
1997
Cursos de Educação Ambiental organizados pelo MEC – Coordenação
de Educação Ambiental, para as escolas Técnicas e Segunda etapa de
capacitação das SEDUC’s e DEMEC’s. Convênio UNESCO – MEC
1997
IV Fórum de Educação Ambiental e I Encontro da Rede de Educadores
Ambientais. Vitória.
1997
I Teleconferência Nacional de Educação Ambiental .Brasília, MEC
1998
11
Publicação dos materiais surgidos da ICNEA
1999
Criação da Diretoria de Educação Ambiental do MMA Gabinete do
Ministro
1999
Aprovada a Lei 9.597/99 que institui a Política Nacional de EA
1999
Programa Nacional de Educação Ambiental (PNEA)
1999
Criação dos Movimento dos Protetores da Vida Carta de Princípios
Brasília DF
1999
A Coordenação de EA do MEC passa a formar parte da Secretária de
Ensino Fundamental - COEA
- anos 2000 2000
Seminário de Educação Ambiental organizado pela COEA/ MEC Brasília
DF
2000
Curso Básico de Educação Ambiental a Distância DEA/ MMA UFSC/
LED/ LEA
2002
Lançado o Sistema Brasileiro de Informação sobre Educação Ambiental
e Práticas Sustentáveis (SIBEA)
2002
Decreto Nº 4.281, de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei que
institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências
2004
Em setembro é realizada a Consulta Pública do ProNEA, o Programa
Nacional de Educação Ambiental, que reuniu contribuições de mais de 800
educadores
ambientais
do
país.
Em novembro foi realizado o V Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, após
sete anos de intervalo ocorrido entre o IV Fórum, com o lançamento da Revista
Brasileira de Educação Ambiental e com a criação da Rede Brasileira de
Educomunicação
Ambiental
REBECA.
Ainda em novembro, após dois anos de existência enquanto Grupo de Estudos,
é oficializado o Grupo de Trabalho em Educação Ambiental da ANPEd,
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação.
12
Em dezembro é criado o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental no
FBOMS, o Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais.

DOCUMENTOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano - Estocolmo
– 1972 Declaração de Estocolmo
Seminário de Educação Ambiental – 1974, realizado em Jamir, na
Finlândia
Programa Internacional de Educação Ambiental - Encontro ou
Congresso de Belgrado (ex-Iugoslávia, atual Sérvia) – 1975 - Carta de
Belgrado
I Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, em Tbilisi
– 1977
Objetivos, Princípios e Fundamentos da E.A
II Congresso Internacional de Treinamento e Educação Ambiental, em
Moscou – 1987
Conferência das Nações
Desenvolvimento – Rio / 92

Unidas

para

o

Meio

Ambiente

e

Agenda 21 Capítulo 36 – Promoção do ensino, da conscientização e do
treinamento
Fórum Global das ONGs – Encontro de Educação Ambiental para
Sociedades Sustentáveis
Tratado de E.A. para as Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade
Global
Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs – 1996
Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade: Educação
e Conscientização Pública para a Sustentabilidade, em Thessalonik, Grécia –
1997
I Conferência Nacional de Educação Ambiental, em Brasília – 1997.
Declaração de Brasília para a Educação Ambiental
Programa Nacional de Educação Ambiental - 1999. Política Nacional de
Educação Ambiental
Agenda 21 Brasileira – 2002
Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável / Rio+10 - África do
Sul, 2002
Protocolo de Kyoto entra em vigor - 2005
Política de Educação Ambiental do Distrito Federal - 2006

13
3. A educação ambiental para empresas
Conforme art. 3º, inciso V da Lei nº 9795 de 27 de abril de 1999:
“Art. 3o Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito
à educação ambiental, incumbindo:
V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e
privadas, promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores,
visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem
como sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente”
A Educação Ambiental para Empresas é um processo de aprendizagem
permanente, baseado no respeito a todas as formas de vida. Sendo que este
tipo de educação firma valores e ações que contribuem para a transformação
humana, social e preservação ecológica. Além disso, estimula a formação de
sociedades justas e ecologicamente equilibradas, conservando entre si
relações de interdependência e diversidade. Isto requer responsabilidade
individual e coletiva.
Tendo com objetivo alcançar uma transformação profunda dos
funcionários dentro da organização do presidente ao "chão-de-fábrica", sobre
questões como o uso inteligente dos recursos naturais, condições mais
seguras sob o aspecto ambiental para os operários, redução das infrações
ambientais e destinação final adequada de rejeitos.
Muitos problemas ambientais, que à primeira vista parecem complicados
nas empresas, podem se tornar de simples solução, desde que haja algum
investimento em educação ambiental. A educação ambiental no trabalho pode
se transformar num completo programa educacional incluindo material didáticopedagógico e pode ser adotada com eficácia e ser adaptada às necessidades
de qualquer organização, com simplicidade e baixo custo.
Ela conduz os profissionais a uma mudança de comportamento e
atitudes em relação ao meio ambiente interno e externo às organizações. A
educação ambiental nas empresas tem um papel muito importante, porque
desperta cada funcionário para a ação e a busca de soluções concretas para
os problemas ambientais que ocorrem principalmente no seu dia-a-dia, no seu
local de trabalho, na execução de sua tarefa, portanto onde ele tem poder de
atuação para a melhoria da qualidade ambiental dele e dos colegas. Esse tipo
de educação extrapola a simples aquisição de conhecimento.
Nas empresas industriais, por exemplo, a educação ambiental é um
instrumento eficaz no controle da poluição. Nesses empreendimentos, o
controle da poluição deve começar no processo, estando também parte desta
14
responsabilidade nas mãos dos trabalhadores, pois mantêm-se envolvidos
diretamente na produção.
Portanto, não é somente na escola que a educação ambiental acontece.
Os recursos para o ensino-aprendizagem da educação para o meio ambiente
se encontram em todas as partes, como nas grandes, médias, pequenas e
microempresas; nas indústrias e fábricas.
Desde a década de 90, as perspectivas da educação ambiental em
empresas são muito positivas, considerando-se que as organizações estão
sendo estrategicamente sensibilizadas a adotar um novo modelo de gestão
empresarial contemplando a qualidade ambiental. Em meio a tantas mudanças,
no âmbito das empresas, a Educação Ambiental assume um papel
fundamental.
Além disso, os cidadãos integrados à educação ambiental para
empresas saberão reconhecer o valor das ações de responsabilidade sócioambiental das mesmas, valorizando tanto a adoção destas como a própria
imagem de marca, tornando-se, portanto um argumento de venda.
Atualmente a educação ambiental é parte da grade curricular de escolas
e universidades e como tal está promovendo desde já uma mudança sensível
na sociedade, atual e futura. Aquelas que desejam manter-se no mercado
deverão perceber esta tendência e adotar a educação ambiental para
empresas. Isso pode ser visto claramente em questões atuais e de grande
exposição, tal qual o Novo Código Florestal Brasileiro.

4. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA)
i. O que é SGA?

Corporações, principalmente indústrias, durante décadas não se
preocuparam com os inúmeros lançamentos de diversos produtos nocivos no
meio ambiente, porém com o tempo começou a ser percebido que os recursos
naturais seriam limitados e que poderiam cessar ao ponto de ser prejudicial a
todos os seres vivos e ao planeta terra, podendo contribuir para seu próprio
fim. Por isso, na década de 60 começou a mudar esta situação de
pensamentos voltados somente para o momento presente e começou a se
pensar no futuro do mundo. Os recursos naturais começaram a ser mais
15
valorizados, principalmente pelo aumento populacional, do consumo e de
diversas catástrofes que atingiram a natureza.
Com isso, o surgiu ao longo dos anos o desenvolvimento sustentável.
Este foi definido no “Relatório Brundtland’, intitulado “Nosso futuro comum” em
1987, ele contém dois conceitos-chaves: o de “necessidades, sobretudo as
necessidades essenciais dos pobres no mundo, que devem receber a máxima
prioridade”; e “a noção das limitações que o estágio da tecnologia e da
organização social impõe ao meio ambiente, impedindo-o de atender às
necessidades das gerações presentes e futuras.” A partir daí diversas
conferências, convenções e acordos internacionais foram criados se atentando
para os inúmeros problemas ambientais.
Então, com a necessidade de o meio empresarial se adaptar às
novas exigências em relação às questões ambientais, o British Standards
Institute (BSI) lançou em 1992 a norma BS 7750. Trata-se de uma norma de
caráter voluntário, que propõe um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) que
procura não só ordenar e integrar os procedimentos existentes na empresa,
mas também permitir que esta possa obter certificação.
Ao longo de anos as empresas se preocupavam somente em
produzir em massa de forma que tivessem o maior lucro possível, sem pensar
no meio ambiente e em economizar e evitar o desperdício de matérias-primas.
Por isso, a gestão ambiental para as empresas é uma forma de gestão que
evita na medida do possível problemas com o meio ambiente. O objetivo dela é
obter o desenvolvimento sustentável. O processo de gestão ambiental nas
empresas está vinculado a normas que são elaboradas pelas instituições
públicas sobre o meio ambiente. Estas normas fixam os limites aceitáveis de
emissão de substâncias poluentes, definem em que condições serão
despejados os resíduos, proíbem a utilização de substâncias tóxicas, definem a
quantidade de água que pode ser utilizada, volume de esgoto que pode ser
lançado etc. As normas legais são referências obrigatórias para as empresas
que pretendem implantar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Este
sistema veio para alterar a cultura ambiental das empresas de corrigir
problemas ambientais que vão surgindo, ao invés disso, as organizações
devem alterar seus métodos para preventivos, assim de forma proativa,
prevenindo impactos ambientais.
Portanto, o SGA é o conjunto de responsabilidades
organizacionais, procedimentos, processos e meios que se adotam para a
implantação de uma política ambiental em determinada empresa ou unidade
produtiva. Uma das vantagens competitivas que uma empresa pode alcançar
através da gestão ambiental é a de melhorar sua imagem no mercado, o que
está se tornando a cada dia mais concreto devido ao aumento da consciência
ambiental dos consumidores.
16
ii. O SGA e a conscientização empresarial

A Educação ambiental, quando voltada especificamente para os
funcionários de uma empresa, pode trazer diversos benefícios para a
organização como um todo. Este processo pode ser feito através da
implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), da realização de minicursos, palestras e até mesmo através da contratação de consultorias que se
encarregam de gerenciar estes processos educativos. Porém, é preciso
destacar que as pessoas dentro da organização precisam estar alinhadas a
estes princípios de conservação ambiental. Elas precisam pensar e agir de
forma comprometida com o meio ambiente e, principalmente, com os impactos
que suas atitudes equivocadas podem gerar no ecossistema em que vivem.
Os funcionários precisam conhecer os indicadores ambientais da
empresa, as metas de redução de emissão de gases, as áreas que mais
precisam de cuidados para evitar a poluição involuntária de rios, córregos etc, e
tantas outras informações que são indispensáveis para que o colaborador crie
uma consciência ambiental voltada não só para a preservação do meioambiente como para o benefício da própria empresa.
Assim, quando as equipes de trabalho estão conscientizadas da
importância de se rever alguns processos, de realizar manutenções períodicas
em equipamentos-chave, de promoverem ações internas e externas de
divulgação de práticas sócio-ambientais responsáveis para outras empresas,
escolas, universidades, centros comunitários etc, a empresa começa a
perceber diversas mudanças positivas em suas práticas.

iii. Normas ISO 14000

Em 1992 foi realizada a Conferência das Nações Unidas para o Meio
Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), oficialmente denominada “Cúpula da
Terra”, Eco 92 ou Rio 92, deste evento ocorreram dois importantes resultados a
Agenda 21 e as normas da série ISO 14000. Estas normas apresentam
importante função dentro de um contexto micro, em nível organizacional. A
importância das normas da séria ISO 14000, e particularmente da ISO 14001,
reside no fato de que estabeleceram uma base comum para a gestão
ambiental eficaz no mundo inteiro, sendo aplicável a organizações com os mais
variados perfis.
17
No Brasil, a única representante da ISO e um dos seus fundadores é a
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), também reconhecida pelo
governo brasileiro como Fórum Nacional de Normalização. Essas normas têm
em sua essência buscar estabelecer ferramentas e sistemas para a
administração ambiental de uma organização. E também, buscam a
padronização de algumas ferramentas-chave de análise, tais como a auditoria
ambiental e a análise do ciclo de vida.

Família de normas NBR ISO 14000.
ISO 14001*

Sistema de Gestão Ambiental (SGA) –
Especificações para implantação e guia.

ISO 14004

Sistema de Gestão Ambiental –
Diretrizes Gerais
Guias para Auditoria Ambiental –
Diretrizes Gerais
Diretrizes para Auditoria Ambiental e
Procedimentos para Auditorias
Diretrizes para Auditoria Ambiental –
Critérios de Qualificação
Rotulagem Ambiental – Princípios
Básicos
Rotulagem Ambiental – Termos e
Definições
Rotulagem Ambiental – Simbologia para
Rótulos
Rotulagem Ambiental – Testes e
Metodologias de Verificação
Rotulagem Ambiental – Guia para
Certificação com Base em Análise
Multicriterial
Avaliação da Performance Ambiental

ISO 14010
ISO 14011
ISO 14012
ISO 14020
ISO 14021
ISO 14022
ISO 14023
ISO 14024

ISO 14031
ISO 14032
ISO 14040*
ISO 14041
ISO 14042

Avaliação da Performance Ambiental
dos Sistemas de Operadores
Análise do Ciclo de Vida – Princípios
Gerais
Análise do Ciclo de Vida - Inventário
Análise do Ciclo de Vida – Análise dos
Impactos

18
ISO 14043

Análise do Ciclo de Vida – Migração dos
Impactos

*Normas passíveis de certificação.
Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

A família de normas ambientais tem como eixo central a norma ISO
14001, que estabelece os requisitos necessários para a implantação de um
Sistema de Gestão Ambiental (SGA). E tem como objetivo conduzir a
organização dentro de um SGA certificável, estruturado e integrado à atividade
geral de gestão, especificando os requisitos que deve apresentar e que sejam
aplicáveis a qualquer tipo e tamanho de organização.

De modo bastante simplificado, o SGA proposto deve cumprir requisitos
quanto a:

a)

Política ambiental;

b)

Planejamento;

c)

Implementação e operação;

d)

Verificação e ação corretiva e;

e)

Revisão pela gerência.

Cada um desses requisitos contém especificações que de modo geral
são os seguintes:

Quanto à política ambiental, a alta administração deve definir a política
ambiental da organização e assegurar que ela:

a)
Seja apropriada a natureza, escala e impactos ambientais
de suas atividades, produtos ou serviços;
b)
Inclua o comprometimento com a melhoria contínua e com
a prevenção de poluição;
19
c)
Inclua o comprometimento com o atendimento à legislação
e às normas ambientais aplicáveis e aos demais requisitos subscritos
pela organização;
d)
Forneça a estrutura para o estabelecimento e a revisão dos
objetivos e das metas ambientais;
e)
Seja documentada, implementada, mantida e comunicada
a todos os empregados;
f)

Esteja disponível para o público.

Quanto ao planejamento, a organização deve:

a)
Estabelecer e manter procedimento (s) para identificar os
aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços que
tenham impactos no meio ambiente;
b)
Identificar e ter acesso à legislação e a outros requisitos,
aplicáveis aos aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou
serviços;
c)
Estabelecer a manter objetivos e metas ambientais
documentados, em cada nível ou função pertinentes à organização;
d)
Manter um programa de gestão ambiental para atingir seus
objetivos e metas.

Quanto à implementação e à operação, deve-se atentar para os
seguintes pontos:

a)
Estrutura
e
responsabilidade:
as
funções,
as
responsabilidades e as autoridades devem ser definidas, documentadas
e comunicadas a fim de facilitar uma gestão ambiental eficaz;
b)
Treinamento,
conscientização
e
competência:
a
organização deve identificar as necessidades de treinamento. Ela deve
determinar que todo o pessoal cujas tarefas possam criar impactos
significativos sobre o meio ambiente receba treinamento apropriado;
c)
Comunicação: com relação aos seus aspectos ambientais
e sistema de Gestão Ambiental, a organização deve estabelecer e
20
manter procedimentos para a comunicação interna entre vários níveis e
funções da organização; e recebimento, documentação e resposta a
comunicações pertinentes das partes interessadas externas;
d)
Documentação do sistema de gestão ambiental: a
organização deve estabelecer e manter informações, em papel ou em
meio eletrônico, para descrever os principais elementos do sistema de
gestão e a interação entre eles; e fornecer orientação sobre a
documentação relacionada;
e)
Controle operacional: a organização deve identificar
aquelas operações e atividades associadas aos aspectos ambientais
significativos identificados de acordo com a sua política, objetivos e
metas. A organização deve planejar tais atividades, inclusive
manutenção de forma a assegurar que sejam executadas sob
condições específicas;
f)
Preparação e atendimento a emergências: a organização
deve estabelecer procedimentos para identificar o potencial e atender a
acidentes e situações de emergência, bem como para prevenir e mitigar
os impactos ambientais que possam estar associados a eles.

Quanto à verificação e à ação corretiva, é recomendada a
abordagem baseada nos seguintes pontos:

a)
Monitoramento e medição: a organização deve estabelecer
e manter procedimentos documentados para monitorar e medir,
periodicamente, as características principais de suas operações e
atividades que possam ter impactos significativos sobre o meio
ambiente;
b)
Não-conformidade e ações corretivas e preventivas: a
organização deve estabelecer e manter procedimentos para definir
responsabilidade e autoridade para tratar e investigar as nãoconformidades, adotando medidas para mitigar quaisquer impactos e
para iniciar e concluir ações corretivas e preventivas;
c)
Registros: a organização deve estabelecer e manter
procedimentos para identificação, manutenção e descarte de registros
ambientais. Estes registros devem incluir registros de treinamento e
resultados de auditorias e análise críticas;

21
d)
Auditoria do Sistema de Gestão Ambiental: a organização
deve estabelecer e manter programa (s) e procedimentos para auditorias
periódicas do Sistema de Gestão Ambiental.

Quanto à revisão pela gerência, a alta administração da organização, em
intervalos por ela predeterminados, deve analisar criticamente o sistema de
gestão ambiental, para assegurar sua conveniência, adequação e eficácia
contínuas. A análise crítica deve abordar a eventual necessidade de alterações
na política, objetivos e outros elementos do sistema de gestão ambiental, da
mudança das circunstâncias e do comprometimento com a melhoria contínua.
Desse modo, a norma NBR ISO 14000, embora bastante detalhada na
existência dos procedimentos que devem ser adotados para a implantação de
um SGA, não estabelece metas e pode ser adotada por empresas de qualquer
tipo e tamanho.
Entre os benefícios que podem ser obtidos pelas empresas, ao
adotarem um SGA, a NBR ISO 14004 destaca que pode ajudar uma
organização a transmitir confiança às partes interessadas de que:

•
Existe comprometimento da administração para
atender às disposições de usa política, objetivos e metas;
•
corretivas;

É dada maior ênfase à prevenção do que às ações

•
Podem ser oferecidas evidencias de
cuidadosa e de atendimento aos requisitos legais; e

atuação

•
A concepção de sistemas incorpora o processo de
melhoria contínua.

Além disso podem existir benefícios potenciais associados a um SGA
eficaz, que incluem:

•
Assegurar aos clientes o comprometimento com uma
gestão ambiental demonstrável;
•

Manter boas relações com o público/comunidade;

22
•
Satisfazer aos critérios dos investidores e melhorar o
acesso ao capital;
•

Obter seguro a um custo razoável;

•

Fortalecer a imagem e a participação no mercado;

•

Atender aos critérios de certificação do vendedor;

•

Aprimorar o controle de custos;

•

Reduzir incidentes que impliquem responsabilidade

•

Demonstrar atuação cuidadosa;

•

Conservar matérias-primas e energia;

•

Facilitar a obtenção de licenças e autorizações;

civil;

•
Estimular o desenvolvimento e compartilhar soluções
ambientais;
•

Melhorar as relações indústria/governo.

5. O Programa Nacional de Educação Ambiental
O Programa Nacional de Educação Ambiental é coordenado pelo órgão
gestor da Política Nacional de Educação Ambiental e tem como eixo orientador
a marca institucional do atual governo: "Brasil, um País de todos". Suas ações
destinam-se a assegurar, no âmbito educativo, a integração equilibrada das
múltiplas dimensões da sustentabilidade - ambiental, social, ética, cultural,
econômica, espacial e política - ao desenvolvimento do País, resultando em
melhor qualidade de vida para toda a população brasileira, por intermédio do
envolvimento e participação social na proteção e conservação ambiental e da
manutenção dessas condições ao longo prazo. Nesse sentido, assume
também as quatro diretrizes do Ministério do Meio Ambiente:
•

Transversalidade

•

Fortalecimento do Sisnama

•

Sustentabilidade

•

Participação e controle social
23
O ProNEA representa um constante exercício de Transversalidade,
criando espaços de interlocução bilateral e múltipla para internalizar a
educação ambiental no conjunto do governo, contribuindo assim para a agenda
transversal, que busca o diálogo entre as políticas setoriais ambientais,
educativas, econômicas, sociais e de infra-estrutura, de modo a participar das
decisões de investimentos desses setores e a monitorar e avaliar, sob a ótica
educacional e da sustentabilidade, o impacto de tais políticas. Tal exercício
deve ser expandido para outros níveis de governo e para a sociedade como um
todo.
Com a regulamentação da Política Nacional de Educação Ambiental, o
ProNEA compartilha a missão de Fortalecimento do Sistema Nacional de Meio
Ambiente (Sisnama), por intermédio do qual a PNEA deve ser executada, em
sinergia com as demais políticas federais, estaduais e municipais de governo.
Dentro das estruturas institucionais do MMA e do MEC, o ProNEA compartilha
da descentralização de suas diretrizes para a implementação da PNEA, no
sentido de consolidar a sua ação no Sisnama.
Considerando-se a Educação Ambiental como um dos elementos
fundamentais da gestão ambiental, o ProNEA desempenha um importante
papel na orientação de agentes públicos e privados para a reflexão e
construção de alternativas que almejem a Sustentabilidade. Assim propicia-se
a oportunidade de se ressaltar o bom exemplo das práticas e experiências
exitosas.
A Participação e o Controle Social também são diretrizes que permeiam
as estratégias e ações do ProNEA, por intermédio da geração e
disponibilização de informações que permitam a participação social na
discussão, formulação, implementação, fiscalização e avaliação das políticas
ambientais voltadas à construção de valores culturais comprometidos com a
qualidade ambiental e a justiça social; e de apoio à sociedade na busca de um
modelo socioeconômico sustentável.

6. Caso
- Honda South America

A preocupação dos japoneses com os detalhes fica evidente nos
programas de sustentabilidade da Honda South America. Mais que apenas
24
ajudar a cuidar do planeta, a direção da empresa enxerga esse segmento
como um componente integrante do negócio. A lista de ações nesse campo é
extensa. As motocicletas produzidas na fábrica de Manaus são transportadas
por via fluvial até o porto de Belém, de onde são despachadas para os centros
de distribuição da companhia. O sistema de pintura das motos, em Manaus, e
dos veículos, em Sumaré, no interior de São Paulo, permite reduzir a 10% a
perda de tinta, que antes chegava a até 50%.

Não se trata de conquistas isoladas. Apenas na logística, a redução do
volume das embalagens no transporte de motocicletas, adotada a partir de
1997, já evitou o consumo de 125 mil toneladas de madeira, 29 mil toneladas
de papelão e 2,5 milhões de litros de óleo. Todo esse trabalho envolve,
também, a rede de distribuidores de motocicletas e automóveis da marca. Para
ganhar o selo de concessionário verde, concedido pela Honda, é preciso
comprovar o descarte correto ou a reciclagem de itens, como óleo do motor,
pneus e baterias.
Para a Honda, o compromisso ambiental vai além das obrigações legais:
seu objetivo é atender às demandas da sociedade de forma sustentável. Ciente
dos impactos que suas atividades podem causar ao meio ambiente, a empresa
estabelece uma busca contínua por melhorias que possam reduzir esses
efeitos sobre a natureza.

Gerenciamento de resíduos
Um dos compromissos ambientais da Honda é o gerenciamento de
resíduos. Para cumprir esse objetivo, a empresa investe na melhoria de
processos e no reaproveitamento e na reciclagem de materiais. Nas fábricas,
os materiais descartados passam por etapas de classificação e separação,
sendo, então, destinados à reutilização em outros processos.

Eficiência energética
Manter a eficiência no uso dos recursos energéticos também está entre
as iniciativas ambientais da Honda. A empresa adota uma série de medidas
visando à conservação da energia, como monitoramento do consumo, redução
de perdas por desperdício, melhorias de processos e utilização de energias
alternativas.

Green Dealer
25
Ao oferecer a alegria de vender um produto para seus clientes, as
concessionárias também buscam transmitir os ideais da Honda, inclusive no
que refere a preservação ambiental. Em 2003, com o crescimento contínuo da
rede de concessionárias e o aumento de resíduos gerados na prestação de
serviços, a Honda iniciou o desenvolvimento de uma ação que evitasse
impactos ambientais no pós-venda. O resultado foi a criação do Green Dealer,
uma certificação emitida pela Honda às concessionárias de motocicletas e
automóveis que destinassem 100% dos resíduos gerados de forma correta e
eficiente. Ou seja, o que era uma simples ideia, tornou-se um importante
diferencial competitivo para a Honda, não apenas em relação ao seu
compromisso ambiental, mas também para cada um dos clientes e todos os
envolvidos na rede de concessionárias e na área de pós-vendas.
No Brasil, 602 concessionárias já possuem a certificação Green Dealer,
sendo 92 concessionárias de automóveis e 510 concessionárias de
motocicletas.
Após a comprovação da destinação correta de todo o resíduo gerado na
prestação de serviços, a concessionária recebe a certificação com validade
anual, e como apoio, conta com um guia de referência quanto a instalações,
procedimentos, capacitação da equipe e parcerias com fornecedores
ambientalmente responsáveis.

Green Office
As unidades administrativas da Honda participam da iniciativa ambiental
intitulada globalmente Green Office. São medidas que trazem resultados
significativos e impactam na meta mundial de redução nas emissões, como
coleta seletiva, sistema de impressão com uso de senha, reúso da água,
automatização do uso do ar-condicionado e das luzes e uso preferencial do
etanol na frota de automóveis com a tecnologia flex.

Honda Automóveis do Brasil lança campanha em comemoração ao
Dia da Árvore
O compromisso da Honda com as questões ambientais não é somente
para reduzir a emissão de CO2 dos seus produtos. A empresa trabalha
rapidamente para minimizar o impacto ambiental de suas atividades
corporativas, dando seu máximo para conseguir uma relação mais sustentável
com o meio ambiente.
Em consequência disso, a Honda Automóveis do Brasil firmou uma
parceria com a SOS Mata Atlântica, e por meio do Programa Florestas do
26
Futuro plantará 15 mil árvores na cidade de Itu (SP) em um Centro de
Experimentos Florestais.
Como forma de comemorar o Dia da Árvore (21 de setembro), a Honda
criou a campanha “O dia é da arvore, mas quem ganha o presente é você”, que
consiste em presentear cada cliente que adquirir um Honda 0km com uma das
árvores plantadas até chegar a 15 mil automóveis vendidos.
Para tornar a campanha mais interativa, cada automóvel virá com
uma tag que possuirá um código que será utilizado em um aplicativo
de facebook criado especialmente para a campanha. No aplicativo será
possível ver o local do plantio das árvores por meio de imagens de satélite
disponibilizadas pelo Google Earth e também poderão compartilhar a boa ação
com
os
amigos.
Departamento de Gestão Ambiental e Sustentabilidade

Moto Honda da Amazônia – Política Ambiental:
1. Reconhecemos que nossa Empresa é de grande porte e que faz parte
do Grupo Honda Motor Company com matriz no Japão. Está localizada no Pólo
Industrial da cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, uma das
regiões mais relevantes do Planeta quanto às questões ambientais. Somos
líder no mercado nacional de motocicletas e também exportamos. Produzimos,
quadriciclos, produtos de força, conjuntos e subconjuntos de motocicletas;
fabricamos ferramentas, dispositivos e moldes para atender a fabricação de
peças e afins, com a mais alta qualidade, eficiência e preço justo.
2. Reconhecemos os impactos ambientais causados pelas atividades de:
Galvanoplastia, Fundição, Usinagem e Pinturas, assim como adotamos
controles operacionais para cada aspecto ambiental significativo de nossas
atividades, produtos e serviços, monitorando-os e gerenciando-os
adequadamente;
3. Atuamos de acordo com as legislações e normas ambientais
aplicáveis as nossas atividades, produtos, serviços e aos requisitos do nosso
Sistema de Gestão Ambiental;
4. Buscamos a melhoria contínua e a prevenção da poluição através do
desempenho ambiental de nossas atividades, produtos e serviços, revisando
periodicamente os nossos objetivos e metas através do estabelecimento de
Programas de Gestão Ambiental e das análises pela administração;
5. Através de treinamentos e campanhas de conscientização ambiental,
desenvolvemos as habilidades e competências de todos os funcionários e a
quem atue em nome da nossa empresa, para se autoconscientizarem do nosso
27
sistema de gestão ambiental, incentivando-os a tratar de forma adequada o
consumo de energéticos e água, mitigando a poluição atmosférica, reduzindo a
geração de resíduos, reutilizando e reciclando principalmente os resíduos
sólidos;
6. Exercemos atividades de apoio à sociedade através da
conscientização ambiental e responsabilidade social, com o objetivo de
conservar o meio ambiente, buscando um ambiente seguro e agradável,
atuando como empresa em que todos depositem nela a esperança de sua
existência.

7. Conclusão
Apesar da importância dada ao tema socioambiental desde a década de
70, a educação ambiental nas empresas e nas instituições de ensino ainda
hoje é deficiente. Apesar disso, a sociedade e os próprios estudantes se
preocupam com esta insuficiência do assunto.
É possível perceber claramente que com o caos atual nos grandes
centros urbanos, que o ambiente ao qual a sociedade vive está necessitado de
bons planejamentos socioambientais que provém de bons estudiosos do
assunto. Mas, como ter bons estudiosos no assunto, se o ensino básico e
superior pouco estimulam o assunto? A ausência ao longo de todos esses anos
de um ensino adequado na área acarretou nos inúmeros problemas do século
XXI.
Se faz urgente uma melhora, principalmente no ensino superior público e
privado, com relação a questão socioambiental, não só nas empresas. As
instituições de ensinam são importantes para a formação de futuros gestores
de empresas que entendam a inter-relação entre responsabilidade
socioambiental e desempenho organizacional satisfatório, isto é, saber
interpretar e modificar o comportamento das organizações.
Programas da ONU (Organização das Nações Unidas) explicitam que as
empresas precisam de novos gestores voltados para pensar e fazer negócios
voltados para pensar e agir num contexto global, colocando a ética como
atributo central e reestruturando a educação dos executivos e direcionando
para a questão da responsabilidade social empresarial. A proposta da
sustentabilidade vem associada ao coletivo e à capacidade do gestor em
respeitar a diversidade, em lidar com o contraditório e a crença na
transparência.

28
Um estudo do Banco Mundial (2007) afirma que o Brasil apresenta um
dos piores indicadores na área de educação comparado a países emergentes,
situação que se torna um obstáculo ao crescimento do país. A sociedade
acredita que não justifica educar “profissionais bem-sucedidos para sociedades
fracassadas” e tem exigido mais frequentemente que as universidades prestem
contas sobre a maneira como capacitam seus alunos para o efetivo
desenvolvimento social.
O desafio para as instituições de ensino superior brasileiras compreende
a formação de profissionais competentes para enfrentar as pressões impostas
pela globalização, a produção de conhecimentos técnicos e científicos, a
educação de interessados com potencial de liderança para a mudança social e
desenvolvimento de modelos de aprendizado mais comprometidos com a vida
humana e o planeta.
Além disso, as empresas devem complementar este ensino acadêmico,
capacitando seus colaboradores para a adoção de comportamentos
socioambientais.
O novo gestor deverá preocupar-se com princípios,
transparência, diálogo constante com públicos diversos, além de gerar valor em
três dimensões: econômica, social e ambiental.

8. Bibliografia
Dias, Reinaldo. Gestão Ambiental: responsabilidade social e
sustentabilidade. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
Seiffert, Mari Elizabete Bernardini. Gestão Ambiental:
Instrumentos, Esferas de Ação e Educação Ambiental. São Paulo: Atlas,
2007.
Aligleri, Lilian; Aligleri, Luiz Antonio; Kruglianskas, Isak. Gestão
Socioambiental: Responsabilidade e sustentabilidade do negócio. São
Paulo: Editora Atlas, 2009.
Wikipedia – educação ambiental. Sítio eletrônico. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_ambiental>
Acesso em 12 nov. 2013.
IBRAM.
Sítio
eletrônico.
Disponível
em:
<http://www.ibram.df.gov.br/informacoes/educacao-ambiental/o-que-eeducacao-ambiental.html> Acesso em 12 nov. 2013.

29
Ambiente
Brasil.
Sítio
eletrônico.
Disponível
em:
<http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/educacao_ambiental/
educacao_ambiental.html> Acesso em 12 nov. 2013.
Planalto
–
leis.
Sítio
eletrônico.
Disponível
em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm> Acesso em 12 nov.
2013.
MMA.
Sítio
eletrônico.
Disponível
em:
<http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/politica-de-educacaoambiental/programa-nacional-de-educacao-ambiental> Acesso em 12
nov. 2013.
MMA.
Sítio
eletrônico.
Disponível
em:
<http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/politica-de-educacaoambiental/historico-brasileiro> Acesso em 12 nov. 2013.
Consultoria Ambiental. Sítio eletrônico. Disponível em:
<http://www.consultoriaambiental.com.br/Educacao-Ambiental-ParaEmpresas.asp> Acesso em 12 nov. 2013.
Techoje.
Sítio
eletrônico.
Disponível
em:
<http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/136>
Acesso em 12 nov. 2013
Sobre Administração. Sítio eletrônico. Disponível em:
<http://www.sobreadministracao.com/como-a-educacao-ambiental-parafuncionarios-pode-beneficiar-sua-empresa/> Acesso em 12 nov. 2013
Istoé
Dinheiro.
Sitio
Eletrônico.
Disponível
em:
<http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/85175_AS+50+EMPRESAS+D
O+BEM> Acesso em 17 nov. 2013
Honda South America. Sitio Eletrônico.
<www.honda.com.br> Acesso em 17 nov. 2013

Disponível

em:

9. Glossário
Ecossistema
–
designa
o
conjunto
formado
por
todas
as comunidades que vivem e interagem em determinada região e pelos fatores
abióticos que atuam sobre essas comunidades

30
Energias alternativas – é uma energia sustentável que deriva do meio
ambiente natural. Algumas fontes de energia são "renováveis" na medida em
que são mantidas ou substituídas pela natureza. A energia alternativa é obtida
através de fontes que são essencialmente inesgotáveis, ao contrário dos
combustíveis fósseis, dos quais há uma provisão finita e que não pode ser
reposta.

Experiências exitosas – Experiências em que foi obtido êxito.

Fundição – Processo utilizado para fundir metais.

Galvanoplastia – 1. Parte da eletroquímica aplicada que investiga os
processos e métodos de formação de corpos maciços por meio da eletrólise.
2. Deposição, por meio de processo da galvanoplastia, de uma película
metálica sobre uma peça do mesmo, ou de outro, metal, para proteção ou
decoração.

Gênese – Geração, origem. Sucessão dos seres.

Habitats faunísticos – Lugar habitado pela fauna.

Holístico – Relativo ao holismo. Holismo: Teoria segundo a qual os
elementos do universo interagem entre sem que necessariamente se somem.

Macrorregional – Relativo à macrorregião. Grande região constituída por
extensos blocos territoriais que se caracterizam pelo predomínio de certo
número de traços comuns (humanos, físicos, econômicos e sociais).

Meios biofísicos – É o conjunto de condições, leis, influências e
infraestrutura de ordem física e biológica, que permite, abriga e rege a vida em
todas as suas formas.

31
Microrregionais
–
Relativo
menor de uma região geográfica.

a

microrregião.

Divisão

Mitigar – Aplacar a sede, dor, etc.; moderar. Suavizar, aliviar.

Política ambiental – conjunto de normas, leis e ações públicas visando à
preservação do meio ambiente em um dado território.

Socioambiental – Relativo aos elementos ou problemas sociais em sua
relação com os elementos ou problemas ambientais.

Sustentabilidade – Qualidade ou condição do que é sustentável; Modelo
de sistema que tem condições para se manter ou conservar.

Transdisciplinaridade – é uma abordagem científica que visa a unidade
do conhecimento. Desta forma, procura estimular uma nova compreensão da
realidade articulando elementos que passam entre, além e através das
disciplinas, numa busca de compreensão da complexidade. Além disso, do
ponto de vista humano a transdisciplinaridade é uma atitude empática de
abertura ao outro e seu conhecimento.

Transversalidade – Qualidade do que é transversal. Transversal: Que
corta, que atravessa.

Usinagem – Ação de usinar. Usinar: Submeter uma matéria bruta à ação
de uma máquina-ferramenta; Fabricar numa usina.

32

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Trabalho educacao ambiental

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Curso: Administração – 2º Semestre/ 2013 Disciplina: Gestão Ambiental Professor: William Machado A Educação Ambiental nas empresas Aluna: Gisele Braga Fernandes de Souza Email: giselebfs@gmail.com Matrícula: 200920340511
  • 3. Sumário 1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................4 2. Educação Ambiental: Conceitos e histórico..............................................................................4 a. O que é Educação Ambiental................................................................................................4 b. Histórico...............................................................................................................................7 3. A educação ambiental para empresas....................................................................................14 4. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA)...................................................................................15 i. O que é SGA?...................................................................................................................15 ii. O SGA e a conscientização empresarial..........................................................................17 iii. Normas ISO 14000.........................................................................................................17 5. O Programa Nacional de Educação Ambiental.......................................................................23 6. Caso........................................................................................................................................24 7. Conclusão...............................................................................................................................28 8. Bibliografia.............................................................................................................................29 9. Glossário.................................................................................................................................30 3
  • 4. A Educação Ambiental nas empresas 1. INTRODUÇÃO A população está cada vez mais envolvida com as novas tecnologias e com cenários urbanos perdendo desta maneira, a relação natural que tinham com a terra e suas culturas. Os cenários, tipo shopping center, passam a ser normais na vida dos jovens e os valores relacionados com a natureza não tem mais pontos de referência na atual sociedade moderna. A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais. O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início com um mínimo de interferência nos ecossistemas, tem hoje culminado numa forte pressão exercida sobre os recursos naturais. Atualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente. Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável (processo que assegura uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das gerações atuais), a compatibilização de práticas econômicas e conservacionistas, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos. 2. Educação Ambiental: Conceitos e histórico a. O que é Educação Ambiental No Brasil a Educação Ambiental assume uma perspectiva mais abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção de 4
  • 5. sociedades sustentáveis. Mais do que um segmento da Educação, a Educação em sua complexidade e completude. A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N° 9.795 – Lei da Educação Ambiental, em seu Art. 2° afirma: "A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. A educação ambiental tenta despertar em todos a consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente. Ela tenta superar a visão antropocêntrica, que fez com que o homem se sentisse sempre o centro de tudo esquecendo a importância da natureza, da qual é parte integrante.Desde muito cedo na história humana para sobreviver em sociedade, todos os indivíduos precisavam conhecer seu ambiente. O início da civilização coincidiu com o uso do fogo e outros instrumentos para modificar o ambiente, devido aos avanços tecnológicos, esquecemos que nossa dependência da natureza continua. A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa têm a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação. A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as interrelações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida. Através dela os indivíduos e a coletividade podem construir valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. (De acordo com o Art. 1º da Lei no 9.795 de 27 de abril de 1999). Aquele que prática a educação ambiental no âmbito de ensino, é conhecido como Educador ambiental e não necessariamente trata-se de um professor. Qualquer indivíduo da sociedade pode-se tornar um educador ambiental desde que tenha seu trabalhado voltado aos temas ligados. Por sua comprovada relevância para a sociedade, a Educação Ambiental tornou-se Lei em Abril de 1999, a chamada “Lei da Educação Ambiental” (Lei n° 9.795), com o objetivo de levar a conscientização para as escolas e universidades, a fim de construir um pensamento saudável nas novas gerações. Medida extremamente válida, mas que não pode estagnar nos 5
  • 6. bancos das escolas. É necessário que ela continue também nas empresas, sejam elas multinacionais ou empresas de porte menor. É subdividida em formal e informal: Formal é um processo institucionalizado que ocorre nas unidades de ensino; Informal se caracteriza por sua realização fora da escola, envolvendo flexibilidade de métodos e de conteúdos e um público alvo muito variável em suas características (faixa etária, nível de escolaridade, nível de conhecimento da problemática ambiental, etc.). Princípios De acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental, são princípios e objetivos da Educação Ambiental: • enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; • concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; • pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; • vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; • garantia de continuidade e permanência do processo educativo; • permanente avaliação crítica do processo educativo; • abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; • reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural. Objetivos • o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; • a garantia de democratização das informações ambientais; • o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; • o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, 6
  • 7. entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; • o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade; • o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia; • o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade. b. Histórico - anos 70 1971 Cria-se em Rio Grande do Sul a associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural . AGAPAN 1972 A Delegação Brasileira na Conferência de Estocolmo declara que o pais está “aberto a poluição, porque o que se precisa é dólares, desenvolvimento e empregos” . Apesar disto, contraditoriamente o Brasil lidera os países do Terceiro Mundo para não aceitar a Teoria do Crescimento Zero proposta pelo Clube de Roma 1972 A Universidade Federal de Pernambuco inicia uma campanha de reintrodução do pau brasil considerado extinto em 1920. 1973 Cria-se a Secretaria Especial do Meio Ambiente, SEMA, no âmbito do Ministério do Interior,que entre outras atividades, começa a fazer Educação Ambiental 1976 A SEMA e a Fundação Educacional do Distrito Federal e a Universidade de Brasília. Realizam o primeiro curso de Extensão para professores do 1o Grau em Ecologia . 1977 Implantação do Projeto de Educação Ambiental em Ceilândia. (1977 81). 1977 7
  • 8. SEMA constitui um grupo de trabalho para elaboração de um documento de Educação Ambiental para definir seu papel no contexto brasileiro. 1977 Seminários Encontros e debates preparatórios à Conferência de Tbilisi são realizados pela FEEMA-RJ 1977 A disciplina Ciências Ambientais passa a ser obrigatória nos cursos de Engenharia. 1978 A Secretaria de Educação de Rio Grande do Sul desenvolve o Projeto Natureza (1978 - 85) 1978 Criação de cursos voltados para as questões ambientais em varias universidades brasileiras. 1978 Nos cursos de Engenharia Sanitária inserem-se as disciplinas de Saneamento Básico e Saneamento Ambiental 1979 O MEC e a CETESB/ SP, publicam o documento “Ecologia uma Proposta para o Ensino de 1o e 2o Graus. - anos 80 1981 Lei Nr. 6938 do 31 de Agosto, dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente (Presidente Figueiredo) 1984 Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), apresenta uma resolução estabelecendo diretrizes para a Educação Ambiental, que não é tratada. 1986 A SEMA junto com a Universidade Nacional de Brasília, organiza o primeiro Curso de Especialização em Educação Ambiental . (1986 a 1988) 1986 I Seminário Nacional sobre Universidade e Meio Ambiente 1986 Seminário Internacional de Desenvolvimento Sustentado e Conservação de Regiões Estuarino – Lacunares (Manguezais) São Paulo 8
  • 9. 1987 O MEC aprova o Parecer 226/87 do conselheiro Arnaldo Niskier, em relação a necessidade de inclusão da Educação Ambiental nos currículos escolares de 1o e 2o Graus 1987 Paulo Nogueira Neto representa ao Brasil na Comissão Brundtland 1987 II Seminário Universidade e Meio Ambiente, Belém, Pará. 1988 A Constituição Brasileira, de 1988, em Art. 225, no Capítulo VI - Do Meio Ambiente, Inciso VI, destaca a necessidade de ‘’promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente’’. Para cumprimento dos preceitos constitucionais, leis federais, decretos, constituições estaduais, e leis municipais determinam a obrigatoriedade da Educação Ambiental. 1988 Fundação Getúlio Vargas traduz e publica o Relatório Brundtland, Nosso Futuro Comum. 1988 A Secretaria de Estado do Meio Ambiente de SP e a CETESB , publicam a edição piloto do livro “Educação Ambiental” Guia para professores de 1 o e 2o Graus. 1989 Criação do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), pela fusão da SEMA, SUDEPE, SUDEHVEA e IBDF. Nele funciona a Divisão de Educação Ambiental. 1989 Programa de Educação Ambiental em Universidade Aberta da Fundação Demócrito Rocha,por meio de encartes nos jornais de Recife e Fortaleza. 1989 Primeiro Encontro Nacional sobre Educação Ambiental no Ensino Formal . IBAMA/ UFRPE. Recife 1989 Cria-se o Fundo Nacional de Meio Ambiente FNMA no Ministério do Meio Ambiente MMA. 1989 III Seminário Nacional sobre Universidade e Meio Ambiente. Cuiabá. MT - anos 90 9
  • 10. 1990 I Curso Latino-Americano de Especialização em Educação Ambiental . PNUMA/IBAMA/CNPq/CAPES/UFMT. CUIABÁ- MT (1990 a 1994) 1990 IV Seminário Florianópolis, SC. Nacional sobre Universidade e Meio Ambiente, 1991 MEC resolve que todos os currículos nos diversos níveis de ensino deverão contemplar conteúdos de Educação Ambiental (Portaria 678 (14/05/91). 1991 Projeto de Informações sobre Educação Ambiental , IBAMA/ MEC; 1991 Grupo de Trabalho para Educação Ambiental coordenado pelo MEC, preparatório para a Conferência do Rio 92. 1991 Encontro Nacional de Políticas e Metodologias para Educação Ambiental . MEC/ IBAMA/Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República/ UNESCO/ Embaixada do Canadá. 1992 Criação dos Núcleos Estaduais de Educação Ambiental do IBAMA, NEA’s. 1992 Participação das ONG’s do Brasil no Fórum de ONG’s e na redação do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis. Destaca-se o papel da Educação Ambiental na construção da Cidadania Ambiental. 1992 O MEC promove no CIAC do Rio das Pedras em Jacarepaguá Rio de Janeiro o Workshop sobre Educação Ambiental cujo resultado encontra-se na Carta Brasileira de Educação Ambiental, destacando a necessidade de capacitação de recursos humanos para EA 1993 Uma Proposta Interdisciplinar de Educação Ambiental para Amazônia. IBAMA, Universidades e SEDUC’s da região, publicação de um Documento Metodológico e um de caráter temático com 10 temas ambientais da região. (1992 a 1994) 1993 Criação dos Centros de Educação Ambiental do MEC, com a finalidade de criar e difundir metodologias em Educação Ambiental; 10
  • 11. 1994 Aprovação do Programa Nacional de Educação Ambiental , PRONEA, com a participação do MMA/IBAMA/MEC/MCT/MINC 1994 Publicação da Agenda 21 feita por crianças e jovens em português. UNICEF. 1994 3º Fórum de Educação Ambiental 1995 Todos os Projetos Ambientais e/ou de desenvolvimento sustentável devem incluir como componente atividades de Educação Ambiental. 1996 Criação da Câmara Técnica de Educação Ambiental do CONAMA 1996 Novos Parâmetros Curriculares do MEC, nos quais incluem a Educação Ambiental como tema transversal do currículo. 1996 Cursos de Capacitação em Educação Ambiental para os técnicos das SEDUC’s e DEMEC’s nos Estados, para orientar a implantação dos Parâmetros Curriculares. Convênio UNESCO - MEC 1996 Criação da Comissão Interministerial de EA. MMA 1997 Criação da Comissão de Educação Ambiental do MMA 1997 I Conferência Nacional de Educação Ambiental. Brasília. ICNEA 1997 Cursos de Educação Ambiental organizados pelo MEC – Coordenação de Educação Ambiental, para as escolas Técnicas e Segunda etapa de capacitação das SEDUC’s e DEMEC’s. Convênio UNESCO – MEC 1997 IV Fórum de Educação Ambiental e I Encontro da Rede de Educadores Ambientais. Vitória. 1997 I Teleconferência Nacional de Educação Ambiental .Brasília, MEC 1998 11
  • 12. Publicação dos materiais surgidos da ICNEA 1999 Criação da Diretoria de Educação Ambiental do MMA Gabinete do Ministro 1999 Aprovada a Lei 9.597/99 que institui a Política Nacional de EA 1999 Programa Nacional de Educação Ambiental (PNEA) 1999 Criação dos Movimento dos Protetores da Vida Carta de Princípios Brasília DF 1999 A Coordenação de EA do MEC passa a formar parte da Secretária de Ensino Fundamental - COEA - anos 2000 2000 Seminário de Educação Ambiental organizado pela COEA/ MEC Brasília DF 2000 Curso Básico de Educação Ambiental a Distância DEA/ MMA UFSC/ LED/ LEA 2002 Lançado o Sistema Brasileiro de Informação sobre Educação Ambiental e Práticas Sustentáveis (SIBEA) 2002 Decreto Nº 4.281, de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei que institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências 2004 Em setembro é realizada a Consulta Pública do ProNEA, o Programa Nacional de Educação Ambiental, que reuniu contribuições de mais de 800 educadores ambientais do país. Em novembro foi realizado o V Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, após sete anos de intervalo ocorrido entre o IV Fórum, com o lançamento da Revista Brasileira de Educação Ambiental e com a criação da Rede Brasileira de Educomunicação Ambiental REBECA. Ainda em novembro, após dois anos de existência enquanto Grupo de Estudos, é oficializado o Grupo de Trabalho em Educação Ambiental da ANPEd, Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. 12
  • 13. Em dezembro é criado o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental no FBOMS, o Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais. DOCUMENTOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano - Estocolmo – 1972 Declaração de Estocolmo Seminário de Educação Ambiental – 1974, realizado em Jamir, na Finlândia Programa Internacional de Educação Ambiental - Encontro ou Congresso de Belgrado (ex-Iugoslávia, atual Sérvia) – 1975 - Carta de Belgrado I Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, em Tbilisi – 1977 Objetivos, Princípios e Fundamentos da E.A II Congresso Internacional de Treinamento e Educação Ambiental, em Moscou – 1987 Conferência das Nações Desenvolvimento – Rio / 92 Unidas para o Meio Ambiente e Agenda 21 Capítulo 36 – Promoção do ensino, da conscientização e do treinamento Fórum Global das ONGs – Encontro de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis Tratado de E.A. para as Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs – 1996 Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade: Educação e Conscientização Pública para a Sustentabilidade, em Thessalonik, Grécia – 1997 I Conferência Nacional de Educação Ambiental, em Brasília – 1997. Declaração de Brasília para a Educação Ambiental Programa Nacional de Educação Ambiental - 1999. Política Nacional de Educação Ambiental Agenda 21 Brasileira – 2002 Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável / Rio+10 - África do Sul, 2002 Protocolo de Kyoto entra em vigor - 2005 Política de Educação Ambiental do Distrito Federal - 2006 13
  • 14. 3. A educação ambiental para empresas Conforme art. 3º, inciso V da Lei nº 9795 de 27 de abril de 1999: “Art. 3o Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental, incumbindo: V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente” A Educação Ambiental para Empresas é um processo de aprendizagem permanente, baseado no respeito a todas as formas de vida. Sendo que este tipo de educação firma valores e ações que contribuem para a transformação humana, social e preservação ecológica. Além disso, estimula a formação de sociedades justas e ecologicamente equilibradas, conservando entre si relações de interdependência e diversidade. Isto requer responsabilidade individual e coletiva. Tendo com objetivo alcançar uma transformação profunda dos funcionários dentro da organização do presidente ao "chão-de-fábrica", sobre questões como o uso inteligente dos recursos naturais, condições mais seguras sob o aspecto ambiental para os operários, redução das infrações ambientais e destinação final adequada de rejeitos. Muitos problemas ambientais, que à primeira vista parecem complicados nas empresas, podem se tornar de simples solução, desde que haja algum investimento em educação ambiental. A educação ambiental no trabalho pode se transformar num completo programa educacional incluindo material didáticopedagógico e pode ser adotada com eficácia e ser adaptada às necessidades de qualquer organização, com simplicidade e baixo custo. Ela conduz os profissionais a uma mudança de comportamento e atitudes em relação ao meio ambiente interno e externo às organizações. A educação ambiental nas empresas tem um papel muito importante, porque desperta cada funcionário para a ação e a busca de soluções concretas para os problemas ambientais que ocorrem principalmente no seu dia-a-dia, no seu local de trabalho, na execução de sua tarefa, portanto onde ele tem poder de atuação para a melhoria da qualidade ambiental dele e dos colegas. Esse tipo de educação extrapola a simples aquisição de conhecimento. Nas empresas industriais, por exemplo, a educação ambiental é um instrumento eficaz no controle da poluição. Nesses empreendimentos, o controle da poluição deve começar no processo, estando também parte desta 14
  • 15. responsabilidade nas mãos dos trabalhadores, pois mantêm-se envolvidos diretamente na produção. Portanto, não é somente na escola que a educação ambiental acontece. Os recursos para o ensino-aprendizagem da educação para o meio ambiente se encontram em todas as partes, como nas grandes, médias, pequenas e microempresas; nas indústrias e fábricas. Desde a década de 90, as perspectivas da educação ambiental em empresas são muito positivas, considerando-se que as organizações estão sendo estrategicamente sensibilizadas a adotar um novo modelo de gestão empresarial contemplando a qualidade ambiental. Em meio a tantas mudanças, no âmbito das empresas, a Educação Ambiental assume um papel fundamental. Além disso, os cidadãos integrados à educação ambiental para empresas saberão reconhecer o valor das ações de responsabilidade sócioambiental das mesmas, valorizando tanto a adoção destas como a própria imagem de marca, tornando-se, portanto um argumento de venda. Atualmente a educação ambiental é parte da grade curricular de escolas e universidades e como tal está promovendo desde já uma mudança sensível na sociedade, atual e futura. Aquelas que desejam manter-se no mercado deverão perceber esta tendência e adotar a educação ambiental para empresas. Isso pode ser visto claramente em questões atuais e de grande exposição, tal qual o Novo Código Florestal Brasileiro. 4. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) i. O que é SGA? Corporações, principalmente indústrias, durante décadas não se preocuparam com os inúmeros lançamentos de diversos produtos nocivos no meio ambiente, porém com o tempo começou a ser percebido que os recursos naturais seriam limitados e que poderiam cessar ao ponto de ser prejudicial a todos os seres vivos e ao planeta terra, podendo contribuir para seu próprio fim. Por isso, na década de 60 começou a mudar esta situação de pensamentos voltados somente para o momento presente e começou a se pensar no futuro do mundo. Os recursos naturais começaram a ser mais 15
  • 16. valorizados, principalmente pelo aumento populacional, do consumo e de diversas catástrofes que atingiram a natureza. Com isso, o surgiu ao longo dos anos o desenvolvimento sustentável. Este foi definido no “Relatório Brundtland’, intitulado “Nosso futuro comum” em 1987, ele contém dois conceitos-chaves: o de “necessidades, sobretudo as necessidades essenciais dos pobres no mundo, que devem receber a máxima prioridade”; e “a noção das limitações que o estágio da tecnologia e da organização social impõe ao meio ambiente, impedindo-o de atender às necessidades das gerações presentes e futuras.” A partir daí diversas conferências, convenções e acordos internacionais foram criados se atentando para os inúmeros problemas ambientais. Então, com a necessidade de o meio empresarial se adaptar às novas exigências em relação às questões ambientais, o British Standards Institute (BSI) lançou em 1992 a norma BS 7750. Trata-se de uma norma de caráter voluntário, que propõe um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) que procura não só ordenar e integrar os procedimentos existentes na empresa, mas também permitir que esta possa obter certificação. Ao longo de anos as empresas se preocupavam somente em produzir em massa de forma que tivessem o maior lucro possível, sem pensar no meio ambiente e em economizar e evitar o desperdício de matérias-primas. Por isso, a gestão ambiental para as empresas é uma forma de gestão que evita na medida do possível problemas com o meio ambiente. O objetivo dela é obter o desenvolvimento sustentável. O processo de gestão ambiental nas empresas está vinculado a normas que são elaboradas pelas instituições públicas sobre o meio ambiente. Estas normas fixam os limites aceitáveis de emissão de substâncias poluentes, definem em que condições serão despejados os resíduos, proíbem a utilização de substâncias tóxicas, definem a quantidade de água que pode ser utilizada, volume de esgoto que pode ser lançado etc. As normas legais são referências obrigatórias para as empresas que pretendem implantar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Este sistema veio para alterar a cultura ambiental das empresas de corrigir problemas ambientais que vão surgindo, ao invés disso, as organizações devem alterar seus métodos para preventivos, assim de forma proativa, prevenindo impactos ambientais. Portanto, o SGA é o conjunto de responsabilidades organizacionais, procedimentos, processos e meios que se adotam para a implantação de uma política ambiental em determinada empresa ou unidade produtiva. Uma das vantagens competitivas que uma empresa pode alcançar através da gestão ambiental é a de melhorar sua imagem no mercado, o que está se tornando a cada dia mais concreto devido ao aumento da consciência ambiental dos consumidores. 16
  • 17. ii. O SGA e a conscientização empresarial A Educação ambiental, quando voltada especificamente para os funcionários de uma empresa, pode trazer diversos benefícios para a organização como um todo. Este processo pode ser feito através da implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), da realização de minicursos, palestras e até mesmo através da contratação de consultorias que se encarregam de gerenciar estes processos educativos. Porém, é preciso destacar que as pessoas dentro da organização precisam estar alinhadas a estes princípios de conservação ambiental. Elas precisam pensar e agir de forma comprometida com o meio ambiente e, principalmente, com os impactos que suas atitudes equivocadas podem gerar no ecossistema em que vivem. Os funcionários precisam conhecer os indicadores ambientais da empresa, as metas de redução de emissão de gases, as áreas que mais precisam de cuidados para evitar a poluição involuntária de rios, córregos etc, e tantas outras informações que são indispensáveis para que o colaborador crie uma consciência ambiental voltada não só para a preservação do meioambiente como para o benefício da própria empresa. Assim, quando as equipes de trabalho estão conscientizadas da importância de se rever alguns processos, de realizar manutenções períodicas em equipamentos-chave, de promoverem ações internas e externas de divulgação de práticas sócio-ambientais responsáveis para outras empresas, escolas, universidades, centros comunitários etc, a empresa começa a perceber diversas mudanças positivas em suas práticas. iii. Normas ISO 14000 Em 1992 foi realizada a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), oficialmente denominada “Cúpula da Terra”, Eco 92 ou Rio 92, deste evento ocorreram dois importantes resultados a Agenda 21 e as normas da série ISO 14000. Estas normas apresentam importante função dentro de um contexto micro, em nível organizacional. A importância das normas da séria ISO 14000, e particularmente da ISO 14001, reside no fato de que estabeleceram uma base comum para a gestão ambiental eficaz no mundo inteiro, sendo aplicável a organizações com os mais variados perfis. 17
  • 18. No Brasil, a única representante da ISO e um dos seus fundadores é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), também reconhecida pelo governo brasileiro como Fórum Nacional de Normalização. Essas normas têm em sua essência buscar estabelecer ferramentas e sistemas para a administração ambiental de uma organização. E também, buscam a padronização de algumas ferramentas-chave de análise, tais como a auditoria ambiental e a análise do ciclo de vida. Família de normas NBR ISO 14000. ISO 14001* Sistema de Gestão Ambiental (SGA) – Especificações para implantação e guia. ISO 14004 Sistema de Gestão Ambiental – Diretrizes Gerais Guias para Auditoria Ambiental – Diretrizes Gerais Diretrizes para Auditoria Ambiental e Procedimentos para Auditorias Diretrizes para Auditoria Ambiental – Critérios de Qualificação Rotulagem Ambiental – Princípios Básicos Rotulagem Ambiental – Termos e Definições Rotulagem Ambiental – Simbologia para Rótulos Rotulagem Ambiental – Testes e Metodologias de Verificação Rotulagem Ambiental – Guia para Certificação com Base em Análise Multicriterial Avaliação da Performance Ambiental ISO 14010 ISO 14011 ISO 14012 ISO 14020 ISO 14021 ISO 14022 ISO 14023 ISO 14024 ISO 14031 ISO 14032 ISO 14040* ISO 14041 ISO 14042 Avaliação da Performance Ambiental dos Sistemas de Operadores Análise do Ciclo de Vida – Princípios Gerais Análise do Ciclo de Vida - Inventário Análise do Ciclo de Vida – Análise dos Impactos 18
  • 19. ISO 14043 Análise do Ciclo de Vida – Migração dos Impactos *Normas passíveis de certificação. Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) A família de normas ambientais tem como eixo central a norma ISO 14001, que estabelece os requisitos necessários para a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). E tem como objetivo conduzir a organização dentro de um SGA certificável, estruturado e integrado à atividade geral de gestão, especificando os requisitos que deve apresentar e que sejam aplicáveis a qualquer tipo e tamanho de organização. De modo bastante simplificado, o SGA proposto deve cumprir requisitos quanto a: a) Política ambiental; b) Planejamento; c) Implementação e operação; d) Verificação e ação corretiva e; e) Revisão pela gerência. Cada um desses requisitos contém especificações que de modo geral são os seguintes: Quanto à política ambiental, a alta administração deve definir a política ambiental da organização e assegurar que ela: a) Seja apropriada a natureza, escala e impactos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços; b) Inclua o comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção de poluição; 19
  • 20. c) Inclua o comprometimento com o atendimento à legislação e às normas ambientais aplicáveis e aos demais requisitos subscritos pela organização; d) Forneça a estrutura para o estabelecimento e a revisão dos objetivos e das metas ambientais; e) Seja documentada, implementada, mantida e comunicada a todos os empregados; f) Esteja disponível para o público. Quanto ao planejamento, a organização deve: a) Estabelecer e manter procedimento (s) para identificar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços que tenham impactos no meio ambiente; b) Identificar e ter acesso à legislação e a outros requisitos, aplicáveis aos aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços; c) Estabelecer a manter objetivos e metas ambientais documentados, em cada nível ou função pertinentes à organização; d) Manter um programa de gestão ambiental para atingir seus objetivos e metas. Quanto à implementação e à operação, deve-se atentar para os seguintes pontos: a) Estrutura e responsabilidade: as funções, as responsabilidades e as autoridades devem ser definidas, documentadas e comunicadas a fim de facilitar uma gestão ambiental eficaz; b) Treinamento, conscientização e competência: a organização deve identificar as necessidades de treinamento. Ela deve determinar que todo o pessoal cujas tarefas possam criar impactos significativos sobre o meio ambiente receba treinamento apropriado; c) Comunicação: com relação aos seus aspectos ambientais e sistema de Gestão Ambiental, a organização deve estabelecer e 20
  • 21. manter procedimentos para a comunicação interna entre vários níveis e funções da organização; e recebimento, documentação e resposta a comunicações pertinentes das partes interessadas externas; d) Documentação do sistema de gestão ambiental: a organização deve estabelecer e manter informações, em papel ou em meio eletrônico, para descrever os principais elementos do sistema de gestão e a interação entre eles; e fornecer orientação sobre a documentação relacionada; e) Controle operacional: a organização deve identificar aquelas operações e atividades associadas aos aspectos ambientais significativos identificados de acordo com a sua política, objetivos e metas. A organização deve planejar tais atividades, inclusive manutenção de forma a assegurar que sejam executadas sob condições específicas; f) Preparação e atendimento a emergências: a organização deve estabelecer procedimentos para identificar o potencial e atender a acidentes e situações de emergência, bem como para prevenir e mitigar os impactos ambientais que possam estar associados a eles. Quanto à verificação e à ação corretiva, é recomendada a abordagem baseada nos seguintes pontos: a) Monitoramento e medição: a organização deve estabelecer e manter procedimentos documentados para monitorar e medir, periodicamente, as características principais de suas operações e atividades que possam ter impactos significativos sobre o meio ambiente; b) Não-conformidade e ações corretivas e preventivas: a organização deve estabelecer e manter procedimentos para definir responsabilidade e autoridade para tratar e investigar as nãoconformidades, adotando medidas para mitigar quaisquer impactos e para iniciar e concluir ações corretivas e preventivas; c) Registros: a organização deve estabelecer e manter procedimentos para identificação, manutenção e descarte de registros ambientais. Estes registros devem incluir registros de treinamento e resultados de auditorias e análise críticas; 21
  • 22. d) Auditoria do Sistema de Gestão Ambiental: a organização deve estabelecer e manter programa (s) e procedimentos para auditorias periódicas do Sistema de Gestão Ambiental. Quanto à revisão pela gerência, a alta administração da organização, em intervalos por ela predeterminados, deve analisar criticamente o sistema de gestão ambiental, para assegurar sua conveniência, adequação e eficácia contínuas. A análise crítica deve abordar a eventual necessidade de alterações na política, objetivos e outros elementos do sistema de gestão ambiental, da mudança das circunstâncias e do comprometimento com a melhoria contínua. Desse modo, a norma NBR ISO 14000, embora bastante detalhada na existência dos procedimentos que devem ser adotados para a implantação de um SGA, não estabelece metas e pode ser adotada por empresas de qualquer tipo e tamanho. Entre os benefícios que podem ser obtidos pelas empresas, ao adotarem um SGA, a NBR ISO 14004 destaca que pode ajudar uma organização a transmitir confiança às partes interessadas de que: • Existe comprometimento da administração para atender às disposições de usa política, objetivos e metas; • corretivas; É dada maior ênfase à prevenção do que às ações • Podem ser oferecidas evidencias de cuidadosa e de atendimento aos requisitos legais; e atuação • A concepção de sistemas incorpora o processo de melhoria contínua. Além disso podem existir benefícios potenciais associados a um SGA eficaz, que incluem: • Assegurar aos clientes o comprometimento com uma gestão ambiental demonstrável; • Manter boas relações com o público/comunidade; 22
  • 23. • Satisfazer aos critérios dos investidores e melhorar o acesso ao capital; • Obter seguro a um custo razoável; • Fortalecer a imagem e a participação no mercado; • Atender aos critérios de certificação do vendedor; • Aprimorar o controle de custos; • Reduzir incidentes que impliquem responsabilidade • Demonstrar atuação cuidadosa; • Conservar matérias-primas e energia; • Facilitar a obtenção de licenças e autorizações; civil; • Estimular o desenvolvimento e compartilhar soluções ambientais; • Melhorar as relações indústria/governo. 5. O Programa Nacional de Educação Ambiental O Programa Nacional de Educação Ambiental é coordenado pelo órgão gestor da Política Nacional de Educação Ambiental e tem como eixo orientador a marca institucional do atual governo: "Brasil, um País de todos". Suas ações destinam-se a assegurar, no âmbito educativo, a integração equilibrada das múltiplas dimensões da sustentabilidade - ambiental, social, ética, cultural, econômica, espacial e política - ao desenvolvimento do País, resultando em melhor qualidade de vida para toda a população brasileira, por intermédio do envolvimento e participação social na proteção e conservação ambiental e da manutenção dessas condições ao longo prazo. Nesse sentido, assume também as quatro diretrizes do Ministério do Meio Ambiente: • Transversalidade • Fortalecimento do Sisnama • Sustentabilidade • Participação e controle social 23
  • 24. O ProNEA representa um constante exercício de Transversalidade, criando espaços de interlocução bilateral e múltipla para internalizar a educação ambiental no conjunto do governo, contribuindo assim para a agenda transversal, que busca o diálogo entre as políticas setoriais ambientais, educativas, econômicas, sociais e de infra-estrutura, de modo a participar das decisões de investimentos desses setores e a monitorar e avaliar, sob a ótica educacional e da sustentabilidade, o impacto de tais políticas. Tal exercício deve ser expandido para outros níveis de governo e para a sociedade como um todo. Com a regulamentação da Política Nacional de Educação Ambiental, o ProNEA compartilha a missão de Fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), por intermédio do qual a PNEA deve ser executada, em sinergia com as demais políticas federais, estaduais e municipais de governo. Dentro das estruturas institucionais do MMA e do MEC, o ProNEA compartilha da descentralização de suas diretrizes para a implementação da PNEA, no sentido de consolidar a sua ação no Sisnama. Considerando-se a Educação Ambiental como um dos elementos fundamentais da gestão ambiental, o ProNEA desempenha um importante papel na orientação de agentes públicos e privados para a reflexão e construção de alternativas que almejem a Sustentabilidade. Assim propicia-se a oportunidade de se ressaltar o bom exemplo das práticas e experiências exitosas. A Participação e o Controle Social também são diretrizes que permeiam as estratégias e ações do ProNEA, por intermédio da geração e disponibilização de informações que permitam a participação social na discussão, formulação, implementação, fiscalização e avaliação das políticas ambientais voltadas à construção de valores culturais comprometidos com a qualidade ambiental e a justiça social; e de apoio à sociedade na busca de um modelo socioeconômico sustentável. 6. Caso - Honda South America A preocupação dos japoneses com os detalhes fica evidente nos programas de sustentabilidade da Honda South America. Mais que apenas 24
  • 25. ajudar a cuidar do planeta, a direção da empresa enxerga esse segmento como um componente integrante do negócio. A lista de ações nesse campo é extensa. As motocicletas produzidas na fábrica de Manaus são transportadas por via fluvial até o porto de Belém, de onde são despachadas para os centros de distribuição da companhia. O sistema de pintura das motos, em Manaus, e dos veículos, em Sumaré, no interior de São Paulo, permite reduzir a 10% a perda de tinta, que antes chegava a até 50%. Não se trata de conquistas isoladas. Apenas na logística, a redução do volume das embalagens no transporte de motocicletas, adotada a partir de 1997, já evitou o consumo de 125 mil toneladas de madeira, 29 mil toneladas de papelão e 2,5 milhões de litros de óleo. Todo esse trabalho envolve, também, a rede de distribuidores de motocicletas e automóveis da marca. Para ganhar o selo de concessionário verde, concedido pela Honda, é preciso comprovar o descarte correto ou a reciclagem de itens, como óleo do motor, pneus e baterias. Para a Honda, o compromisso ambiental vai além das obrigações legais: seu objetivo é atender às demandas da sociedade de forma sustentável. Ciente dos impactos que suas atividades podem causar ao meio ambiente, a empresa estabelece uma busca contínua por melhorias que possam reduzir esses efeitos sobre a natureza. Gerenciamento de resíduos Um dos compromissos ambientais da Honda é o gerenciamento de resíduos. Para cumprir esse objetivo, a empresa investe na melhoria de processos e no reaproveitamento e na reciclagem de materiais. Nas fábricas, os materiais descartados passam por etapas de classificação e separação, sendo, então, destinados à reutilização em outros processos. Eficiência energética Manter a eficiência no uso dos recursos energéticos também está entre as iniciativas ambientais da Honda. A empresa adota uma série de medidas visando à conservação da energia, como monitoramento do consumo, redução de perdas por desperdício, melhorias de processos e utilização de energias alternativas. Green Dealer 25
  • 26. Ao oferecer a alegria de vender um produto para seus clientes, as concessionárias também buscam transmitir os ideais da Honda, inclusive no que refere a preservação ambiental. Em 2003, com o crescimento contínuo da rede de concessionárias e o aumento de resíduos gerados na prestação de serviços, a Honda iniciou o desenvolvimento de uma ação que evitasse impactos ambientais no pós-venda. O resultado foi a criação do Green Dealer, uma certificação emitida pela Honda às concessionárias de motocicletas e automóveis que destinassem 100% dos resíduos gerados de forma correta e eficiente. Ou seja, o que era uma simples ideia, tornou-se um importante diferencial competitivo para a Honda, não apenas em relação ao seu compromisso ambiental, mas também para cada um dos clientes e todos os envolvidos na rede de concessionárias e na área de pós-vendas. No Brasil, 602 concessionárias já possuem a certificação Green Dealer, sendo 92 concessionárias de automóveis e 510 concessionárias de motocicletas. Após a comprovação da destinação correta de todo o resíduo gerado na prestação de serviços, a concessionária recebe a certificação com validade anual, e como apoio, conta com um guia de referência quanto a instalações, procedimentos, capacitação da equipe e parcerias com fornecedores ambientalmente responsáveis. Green Office As unidades administrativas da Honda participam da iniciativa ambiental intitulada globalmente Green Office. São medidas que trazem resultados significativos e impactam na meta mundial de redução nas emissões, como coleta seletiva, sistema de impressão com uso de senha, reúso da água, automatização do uso do ar-condicionado e das luzes e uso preferencial do etanol na frota de automóveis com a tecnologia flex. Honda Automóveis do Brasil lança campanha em comemoração ao Dia da Árvore O compromisso da Honda com as questões ambientais não é somente para reduzir a emissão de CO2 dos seus produtos. A empresa trabalha rapidamente para minimizar o impacto ambiental de suas atividades corporativas, dando seu máximo para conseguir uma relação mais sustentável com o meio ambiente. Em consequência disso, a Honda Automóveis do Brasil firmou uma parceria com a SOS Mata Atlântica, e por meio do Programa Florestas do 26
  • 27. Futuro plantará 15 mil árvores na cidade de Itu (SP) em um Centro de Experimentos Florestais. Como forma de comemorar o Dia da Árvore (21 de setembro), a Honda criou a campanha “O dia é da arvore, mas quem ganha o presente é você”, que consiste em presentear cada cliente que adquirir um Honda 0km com uma das árvores plantadas até chegar a 15 mil automóveis vendidos. Para tornar a campanha mais interativa, cada automóvel virá com uma tag que possuirá um código que será utilizado em um aplicativo de facebook criado especialmente para a campanha. No aplicativo será possível ver o local do plantio das árvores por meio de imagens de satélite disponibilizadas pelo Google Earth e também poderão compartilhar a boa ação com os amigos. Departamento de Gestão Ambiental e Sustentabilidade Moto Honda da Amazônia – Política Ambiental: 1. Reconhecemos que nossa Empresa é de grande porte e que faz parte do Grupo Honda Motor Company com matriz no Japão. Está localizada no Pólo Industrial da cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, uma das regiões mais relevantes do Planeta quanto às questões ambientais. Somos líder no mercado nacional de motocicletas e também exportamos. Produzimos, quadriciclos, produtos de força, conjuntos e subconjuntos de motocicletas; fabricamos ferramentas, dispositivos e moldes para atender a fabricação de peças e afins, com a mais alta qualidade, eficiência e preço justo. 2. Reconhecemos os impactos ambientais causados pelas atividades de: Galvanoplastia, Fundição, Usinagem e Pinturas, assim como adotamos controles operacionais para cada aspecto ambiental significativo de nossas atividades, produtos e serviços, monitorando-os e gerenciando-os adequadamente; 3. Atuamos de acordo com as legislações e normas ambientais aplicáveis as nossas atividades, produtos, serviços e aos requisitos do nosso Sistema de Gestão Ambiental; 4. Buscamos a melhoria contínua e a prevenção da poluição através do desempenho ambiental de nossas atividades, produtos e serviços, revisando periodicamente os nossos objetivos e metas através do estabelecimento de Programas de Gestão Ambiental e das análises pela administração; 5. Através de treinamentos e campanhas de conscientização ambiental, desenvolvemos as habilidades e competências de todos os funcionários e a quem atue em nome da nossa empresa, para se autoconscientizarem do nosso 27
  • 28. sistema de gestão ambiental, incentivando-os a tratar de forma adequada o consumo de energéticos e água, mitigando a poluição atmosférica, reduzindo a geração de resíduos, reutilizando e reciclando principalmente os resíduos sólidos; 6. Exercemos atividades de apoio à sociedade através da conscientização ambiental e responsabilidade social, com o objetivo de conservar o meio ambiente, buscando um ambiente seguro e agradável, atuando como empresa em que todos depositem nela a esperança de sua existência. 7. Conclusão Apesar da importância dada ao tema socioambiental desde a década de 70, a educação ambiental nas empresas e nas instituições de ensino ainda hoje é deficiente. Apesar disso, a sociedade e os próprios estudantes se preocupam com esta insuficiência do assunto. É possível perceber claramente que com o caos atual nos grandes centros urbanos, que o ambiente ao qual a sociedade vive está necessitado de bons planejamentos socioambientais que provém de bons estudiosos do assunto. Mas, como ter bons estudiosos no assunto, se o ensino básico e superior pouco estimulam o assunto? A ausência ao longo de todos esses anos de um ensino adequado na área acarretou nos inúmeros problemas do século XXI. Se faz urgente uma melhora, principalmente no ensino superior público e privado, com relação a questão socioambiental, não só nas empresas. As instituições de ensinam são importantes para a formação de futuros gestores de empresas que entendam a inter-relação entre responsabilidade socioambiental e desempenho organizacional satisfatório, isto é, saber interpretar e modificar o comportamento das organizações. Programas da ONU (Organização das Nações Unidas) explicitam que as empresas precisam de novos gestores voltados para pensar e fazer negócios voltados para pensar e agir num contexto global, colocando a ética como atributo central e reestruturando a educação dos executivos e direcionando para a questão da responsabilidade social empresarial. A proposta da sustentabilidade vem associada ao coletivo e à capacidade do gestor em respeitar a diversidade, em lidar com o contraditório e a crença na transparência. 28
  • 29. Um estudo do Banco Mundial (2007) afirma que o Brasil apresenta um dos piores indicadores na área de educação comparado a países emergentes, situação que se torna um obstáculo ao crescimento do país. A sociedade acredita que não justifica educar “profissionais bem-sucedidos para sociedades fracassadas” e tem exigido mais frequentemente que as universidades prestem contas sobre a maneira como capacitam seus alunos para o efetivo desenvolvimento social. O desafio para as instituições de ensino superior brasileiras compreende a formação de profissionais competentes para enfrentar as pressões impostas pela globalização, a produção de conhecimentos técnicos e científicos, a educação de interessados com potencial de liderança para a mudança social e desenvolvimento de modelos de aprendizado mais comprometidos com a vida humana e o planeta. Além disso, as empresas devem complementar este ensino acadêmico, capacitando seus colaboradores para a adoção de comportamentos socioambientais. O novo gestor deverá preocupar-se com princípios, transparência, diálogo constante com públicos diversos, além de gerar valor em três dimensões: econômica, social e ambiental. 8. Bibliografia Dias, Reinaldo. Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. Seiffert, Mari Elizabete Bernardini. Gestão Ambiental: Instrumentos, Esferas de Ação e Educação Ambiental. São Paulo: Atlas, 2007. Aligleri, Lilian; Aligleri, Luiz Antonio; Kruglianskas, Isak. Gestão Socioambiental: Responsabilidade e sustentabilidade do negócio. São Paulo: Editora Atlas, 2009. Wikipedia – educação ambiental. Sítio eletrônico. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_ambiental> Acesso em 12 nov. 2013. IBRAM. Sítio eletrônico. Disponível em: <http://www.ibram.df.gov.br/informacoes/educacao-ambiental/o-que-eeducacao-ambiental.html> Acesso em 12 nov. 2013. 29
  • 30. Ambiente Brasil. Sítio eletrônico. Disponível em: <http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/educacao_ambiental/ educacao_ambiental.html> Acesso em 12 nov. 2013. Planalto – leis. Sítio eletrônico. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm> Acesso em 12 nov. 2013. MMA. Sítio eletrônico. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/politica-de-educacaoambiental/programa-nacional-de-educacao-ambiental> Acesso em 12 nov. 2013. MMA. Sítio eletrônico. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/politica-de-educacaoambiental/historico-brasileiro> Acesso em 12 nov. 2013. Consultoria Ambiental. Sítio eletrônico. Disponível em: <http://www.consultoriaambiental.com.br/Educacao-Ambiental-ParaEmpresas.asp> Acesso em 12 nov. 2013. Techoje. Sítio eletrônico. Disponível em: <http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/136> Acesso em 12 nov. 2013 Sobre Administração. Sítio eletrônico. Disponível em: <http://www.sobreadministracao.com/como-a-educacao-ambiental-parafuncionarios-pode-beneficiar-sua-empresa/> Acesso em 12 nov. 2013 Istoé Dinheiro. Sitio Eletrônico. Disponível em: <http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/85175_AS+50+EMPRESAS+D O+BEM> Acesso em 17 nov. 2013 Honda South America. Sitio Eletrônico. <www.honda.com.br> Acesso em 17 nov. 2013 Disponível em: 9. Glossário Ecossistema – designa o conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem em determinada região e pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunidades 30
  • 31. Energias alternativas – é uma energia sustentável que deriva do meio ambiente natural. Algumas fontes de energia são "renováveis" na medida em que são mantidas ou substituídas pela natureza. A energia alternativa é obtida através de fontes que são essencialmente inesgotáveis, ao contrário dos combustíveis fósseis, dos quais há uma provisão finita e que não pode ser reposta. Experiências exitosas – Experiências em que foi obtido êxito. Fundição – Processo utilizado para fundir metais. Galvanoplastia – 1. Parte da eletroquímica aplicada que investiga os processos e métodos de formação de corpos maciços por meio da eletrólise. 2. Deposição, por meio de processo da galvanoplastia, de uma película metálica sobre uma peça do mesmo, ou de outro, metal, para proteção ou decoração. Gênese – Geração, origem. Sucessão dos seres. Habitats faunísticos – Lugar habitado pela fauna. Holístico – Relativo ao holismo. Holismo: Teoria segundo a qual os elementos do universo interagem entre sem que necessariamente se somem. Macrorregional – Relativo à macrorregião. Grande região constituída por extensos blocos territoriais que se caracterizam pelo predomínio de certo número de traços comuns (humanos, físicos, econômicos e sociais). Meios biofísicos – É o conjunto de condições, leis, influências e infraestrutura de ordem física e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. 31
  • 32. Microrregionais – Relativo menor de uma região geográfica. a microrregião. Divisão Mitigar – Aplacar a sede, dor, etc.; moderar. Suavizar, aliviar. Política ambiental – conjunto de normas, leis e ações públicas visando à preservação do meio ambiente em um dado território. Socioambiental – Relativo aos elementos ou problemas sociais em sua relação com os elementos ou problemas ambientais. Sustentabilidade – Qualidade ou condição do que é sustentável; Modelo de sistema que tem condições para se manter ou conservar. Transdisciplinaridade – é uma abordagem científica que visa a unidade do conhecimento. Desta forma, procura estimular uma nova compreensão da realidade articulando elementos que passam entre, além e através das disciplinas, numa busca de compreensão da complexidade. Além disso, do ponto de vista humano a transdisciplinaridade é uma atitude empática de abertura ao outro e seu conhecimento. Transversalidade – Qualidade do que é transversal. Transversal: Que corta, que atravessa. Usinagem – Ação de usinar. Usinar: Submeter uma matéria bruta à ação de uma máquina-ferramenta; Fabricar numa usina. 32