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HISTÓRIA
Prof. Mauro Herbert
Mauro Herbert Rêgo Silveira
• Licenciado em História pela UFPI;
• Especializado em Docência do ensino
Superior;
• Estudante do curso de Direito;
• Professor de 3º ano e cursinhos em
escolas particulares de Teresina.
26. (MH) “Deve-se entender, entretanto, que a noção de cidadania para os
gregos estava intimamente vinculada à defesa militar da cidade. Somente
aqueles que estavam aptos para o combate e dispostos a arriscar a própria vida
para defendê-la tinham o direito à cidadania plena. Encontravam-se nessa
categoria todos os guerreiros que fossem também proprietários de terra e,
portanto, capazes de se equipar às próprias custas. Com base em tais critérios,
mulheres e crianças estavam excluídas dessa categoria por não serem
combatentes, apesar de leais à cidade. Os escravos, em geral capturados em
guerra, eram considerados potenciais inimigos. Quanto aos estrangeiros, as
cidades gregas jamais mostraram disposição de incorporá-los. Tudo isso fazia
com que o universo de cidadãos se restringisse a escassos 10% da população.”
(KOSHIBA, Luiz. História: origens, estruturas e processos. Atual editora. p. 70.)
A influência da civilização grega nas sociedades ocidentais vai do teatro à
política, das artes à filosofia. A discussão a que se pretende nessa questão
coloca na berlinda a democracia grega e suas vinculações com a democracia
contemporânea. Nesse sentido é correto afirmar que
A) O atual conceito de cidadania tem claras relações com o grego, afinal a
democracia brasileira nasceu do ventre da ditadura militar, marcada pelas
restrições à liberdade.
B) É um claro exagero afirmar que a democracia contemporânea encontra suas
origens na democracia grega, afinal os conceitos de cidadania são díspares nas
referidas sociedades.
C) Ao contrário das democracias contemporâneas, onde o direito à cidadania é
amplo, na Grécia o que estava em jogo era a própria integridade física do
território, visto que as cidades-Estados grega, como todas as cidades antigas,
eram vulneráveis a ataques.
D) As democracias modernas e a grega tinham em comum o direito irrestrito ao
elemento social compreendido como cidadão e a sua amplitude numérica no
meio dos estratos sociais.
E) Diferentemente da democracia grega, a cidadania nos dias atuais está
vinculada a origem, dessa forma somente pode ser considerado cidadão
brasileiro aquele que, obrigatoriamente, tenha nascido em território brasileiro e
seja, legalmente, filho de pais brasileiros.
( C )
27. (MH) Leia com atenção o texto I, que traz uma reflexão do filósofo
Aristóteles sobre a condição do escravo e o texto II, as palavras do bispo Eadmer
de Canterbury sobre as características da sociedade feudal:
Texto I
“Os instrumentos são de vários tipos; alguns são vivos, outros inanimados; (...)
Assim, qualquer parte da propriedade pode ser considerada um instrumento
destinado a tornar o homem capaz de viver; e sua propriedade é a reunião desse
tipo de instrumentos, incluindo os escravos; e um escravo, sendo uma criatura
viva (...) é uma ferramenta equivalente às outras. Ele é em si uma ferramenta
para manejar ferramentas.”
Texto II
“[Deus] fez ordens, que instituiu em vista das diversas missões a realizar neste
mundo. Instituiu uns os clérigos e monges para que rezassem pelos outros (...).
Instituiu os camponeses para que eles (...) com o seu trabalho, assegurassem a
sua própria subsistência e a dos outros. A outros, por fim, os guerreiros, instituiu-
os para que (...) defendessem dos inimigos, (...) os que oram e os que cultivam a
terra.”
Ao fazermos uma reflexão sobre ambos podemos concluir que:
A) No primeiro texto é possível notar que o filósofo grego equipara o escravo a um
instrumento, uma mercadoria necessária à sobrevivência do indivíduo, enquanto no
segundo, nota-se que os servos medievais são considerados como partes integrantes de
um complexo organismo social.
B) A condição se escravidão e servidão por se assemelhar podem ser tomadas como
sinônimas sem qualquer prejuízo para seus conceitos, afinal ambos os textos mostram essa
condição do trabalho humano como degradantes e sem valor.
C) Por fazerem parte de uma estrutura que se pretende harmoniosa, os servos não podem
ser comparados aos escravos, pois estes não estavam integrados a uma sociedade não
sendo tão essenciais como o servo.
D) São realidades distintas e momentos históricos distintos e dessa forma qualquer
julgamento ou comparação entre eles é imprudente. Os textos fazem uma reflexão
filosófica do trabalho do servo e do escravo não servido como parâmetro para uma
analogia de valor social.
E) As comparações são oportunas e merecedoras de créditos afinal, em ambos os textos o
ser escravo e o ser servo são colocados como instrumento de trabalho, posse do seu
senhor e visto como componente de uma estrutura econômica e social que, sem eles, ela
não fazia sentido.
(A)
28. (BERNOULLI) Dado que uma grande parte do povo, e especialmente
dos trabalhadores e servidores, morreu ultimamente da peste, e muitos,
vendo as necessidades dos senhores e a grande escassez de serviçais, não
querem servir sem receber salários excessivos, preferindo outros
mendigar o ócio a ganhar a vida pelo seu trabalho; nós, considerando os
graves incômodos que podem sobrevir especialmente a falta de
lavradores e de tais trabalhadores, (...) ordenamos: Que cada homem e
mulher do nosso reino da Inglaterra, e com menos de 60 anos, 9...) se for
convocado para trabalhar num serviço que lhe seja adequado,
considerada a sua condição, será obrigado a servir aquele que assim
convoca; que era costume serem dados no lugar onde era obrigado a
servir no vigésimo ano do nosso reinado em Inglaterra (isto é, em 1347),
ou nos cinco dos seis anos comuns anteriores... E se qualquer homem ou
mulher, sendo assim convocado para servir, não o fizer (...) será
imediatamente preso.
FREITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos de história. Lisboa: Plátano,
1977. v.1. p. 179.
Segundo o texto, que exemplifica medidas tomadas na Inglaterra durante a época
da Peste Negra, a crise do feudalismo no século XIV provocou:
A) O desinteresse dos servos em relação ao trabalho agrícola, tido como única
atividade econômica até então.
B) A instituição da pena de morte àqueles que fossem condenados pelo crime de
ociosidade.
C) O recrudescimento das relações escravistas que sujeitavam os servos aos
senhores feudais.
D) A diversificação da produção agrícola e a melhoria dos padrões técnicos do
artesanato.
E) O aumento da carga tributária e de trabalho imposta aos servos, vilões e
trabalhadores livres os quais acabaram reagindo com diversas revoltas contra
essa situação.
( E )
29. (MH) Observe com atenção a charge abaixo:
http://www.google.com.br/imgres?q=iluminismo+charge acessado em 20-08-2012.
Uma leitura lúcida da charge acima dentro de uma perspectiva de conhecimento histórico
nos permite chegar a conclusão de que:
A) Os brados provenientes das ruas podem ser alicerçados nas discussões teóricas da
ilustração, que propagava o liberalismo político e o pleno exercício da soberania pelo
povo.
B) O temor sentido pelo rei diante dos gritos das massas sociais é um sintoma de que as
insatisfações sociais ameaçam a ordem pública e devem ser reprimidas com a força da lei.
C) Os discursos das massas sociais fundamentados nas teorias liberais, como o
Iluminismo, possibilitaram a construção de uma sociedade mais justa, sem exploração
social e limitação do poder real.
D) Os valores liberais do Iluminismo, expresso nas falas que amedrontam o rei, somente
se puderam ser postos em prática na Revolução Francesa, quando a burguesia elimina o
absolutismo e os privilégios nobiliárquicos.
E) A charge é uma referência à Independência das Treze Colônias Inglesas na América,
quando os colonos gritavam ao rei para que fosse posto fim aos privilégios de classe, a
limitação da autoridade real e a aplicação da soberania popular.
( A )
30. Ser interrogado por amadores com os dedos no gatilho em busca
de contrarrevolucionários nunca é uma experiência relaxante.
Confesso que estava nervoso quando (...) mandaram-me caminhar
pela estrada escura de volta à fronteira da França com a arma do
miliciano apontada para as minhas costas. Assim, meu rápido
contato com a Guerra Civil Espanhola terminou com a minha
expulsão da República espanhola.
(Eric Hobsbawm, "Tempos interessantes")
Para alguns historiadores, é possível considerar a Guerra Civil
Espanhola (1936-1939) um laboratório da Segunda Guerra Mundial,
isto porque
A) a Alemanha e a Itália optaram por não estabelecer qualquer nível
de interferência na guerra espanhola, considerando que se
tratava de uma questão interna dos espanhóis.
B) as mesmas forças político-ideológicas - o fascismo e o
antifascismo - que se confrontaram na Espanha durante a Guerra
Civil estiveram em conflito na Segunda Guerra.
C) esse conflito foi solucionado com a intervenção direta da
Inglaterra e da França, que obtiveram o compromisso das forças
beligerantes de respeitar os acordos de paz.
D) a imponente vitória militar das forças republicanas nessa guerra
civil permitiu que a Espanha tivesse participação decisiva na
Segunda Guerra, ao lado das forças aliadas.
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História - Professor Mauro Herbert

  • 2. Mauro Herbert Rêgo Silveira • Licenciado em História pela UFPI; • Especializado em Docência do ensino Superior; • Estudante do curso de Direito; • Professor de 3º ano e cursinhos em escolas particulares de Teresina.
  • 3. 26. (MH) “Deve-se entender, entretanto, que a noção de cidadania para os gregos estava intimamente vinculada à defesa militar da cidade. Somente aqueles que estavam aptos para o combate e dispostos a arriscar a própria vida para defendê-la tinham o direito à cidadania plena. Encontravam-se nessa categoria todos os guerreiros que fossem também proprietários de terra e, portanto, capazes de se equipar às próprias custas. Com base em tais critérios, mulheres e crianças estavam excluídas dessa categoria por não serem combatentes, apesar de leais à cidade. Os escravos, em geral capturados em guerra, eram considerados potenciais inimigos. Quanto aos estrangeiros, as cidades gregas jamais mostraram disposição de incorporá-los. Tudo isso fazia com que o universo de cidadãos se restringisse a escassos 10% da população.” (KOSHIBA, Luiz. História: origens, estruturas e processos. Atual editora. p. 70.) A influência da civilização grega nas sociedades ocidentais vai do teatro à política, das artes à filosofia. A discussão a que se pretende nessa questão coloca na berlinda a democracia grega e suas vinculações com a democracia contemporânea. Nesse sentido é correto afirmar que
  • 4. A) O atual conceito de cidadania tem claras relações com o grego, afinal a democracia brasileira nasceu do ventre da ditadura militar, marcada pelas restrições à liberdade. B) É um claro exagero afirmar que a democracia contemporânea encontra suas origens na democracia grega, afinal os conceitos de cidadania são díspares nas referidas sociedades. C) Ao contrário das democracias contemporâneas, onde o direito à cidadania é amplo, na Grécia o que estava em jogo era a própria integridade física do território, visto que as cidades-Estados grega, como todas as cidades antigas, eram vulneráveis a ataques. D) As democracias modernas e a grega tinham em comum o direito irrestrito ao elemento social compreendido como cidadão e a sua amplitude numérica no meio dos estratos sociais. E) Diferentemente da democracia grega, a cidadania nos dias atuais está vinculada a origem, dessa forma somente pode ser considerado cidadão brasileiro aquele que, obrigatoriamente, tenha nascido em território brasileiro e seja, legalmente, filho de pais brasileiros. ( C )
  • 5. 27. (MH) Leia com atenção o texto I, que traz uma reflexão do filósofo Aristóteles sobre a condição do escravo e o texto II, as palavras do bispo Eadmer de Canterbury sobre as características da sociedade feudal: Texto I “Os instrumentos são de vários tipos; alguns são vivos, outros inanimados; (...) Assim, qualquer parte da propriedade pode ser considerada um instrumento destinado a tornar o homem capaz de viver; e sua propriedade é a reunião desse tipo de instrumentos, incluindo os escravos; e um escravo, sendo uma criatura viva (...) é uma ferramenta equivalente às outras. Ele é em si uma ferramenta para manejar ferramentas.” Texto II “[Deus] fez ordens, que instituiu em vista das diversas missões a realizar neste mundo. Instituiu uns os clérigos e monges para que rezassem pelos outros (...). Instituiu os camponeses para que eles (...) com o seu trabalho, assegurassem a sua própria subsistência e a dos outros. A outros, por fim, os guerreiros, instituiu- os para que (...) defendessem dos inimigos, (...) os que oram e os que cultivam a terra.”
  • 6. Ao fazermos uma reflexão sobre ambos podemos concluir que: A) No primeiro texto é possível notar que o filósofo grego equipara o escravo a um instrumento, uma mercadoria necessária à sobrevivência do indivíduo, enquanto no segundo, nota-se que os servos medievais são considerados como partes integrantes de um complexo organismo social. B) A condição se escravidão e servidão por se assemelhar podem ser tomadas como sinônimas sem qualquer prejuízo para seus conceitos, afinal ambos os textos mostram essa condição do trabalho humano como degradantes e sem valor. C) Por fazerem parte de uma estrutura que se pretende harmoniosa, os servos não podem ser comparados aos escravos, pois estes não estavam integrados a uma sociedade não sendo tão essenciais como o servo. D) São realidades distintas e momentos históricos distintos e dessa forma qualquer julgamento ou comparação entre eles é imprudente. Os textos fazem uma reflexão filosófica do trabalho do servo e do escravo não servido como parâmetro para uma analogia de valor social. E) As comparações são oportunas e merecedoras de créditos afinal, em ambos os textos o ser escravo e o ser servo são colocados como instrumento de trabalho, posse do seu senhor e visto como componente de uma estrutura econômica e social que, sem eles, ela não fazia sentido. (A)
  • 7. 28. (BERNOULLI) Dado que uma grande parte do povo, e especialmente dos trabalhadores e servidores, morreu ultimamente da peste, e muitos, vendo as necessidades dos senhores e a grande escassez de serviçais, não querem servir sem receber salários excessivos, preferindo outros mendigar o ócio a ganhar a vida pelo seu trabalho; nós, considerando os graves incômodos que podem sobrevir especialmente a falta de lavradores e de tais trabalhadores, (...) ordenamos: Que cada homem e mulher do nosso reino da Inglaterra, e com menos de 60 anos, 9...) se for convocado para trabalhar num serviço que lhe seja adequado, considerada a sua condição, será obrigado a servir aquele que assim convoca; que era costume serem dados no lugar onde era obrigado a servir no vigésimo ano do nosso reinado em Inglaterra (isto é, em 1347), ou nos cinco dos seis anos comuns anteriores... E se qualquer homem ou mulher, sendo assim convocado para servir, não o fizer (...) será imediatamente preso. FREITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos de história. Lisboa: Plátano, 1977. v.1. p. 179.
  • 8. Segundo o texto, que exemplifica medidas tomadas na Inglaterra durante a época da Peste Negra, a crise do feudalismo no século XIV provocou: A) O desinteresse dos servos em relação ao trabalho agrícola, tido como única atividade econômica até então. B) A instituição da pena de morte àqueles que fossem condenados pelo crime de ociosidade. C) O recrudescimento das relações escravistas que sujeitavam os servos aos senhores feudais. D) A diversificação da produção agrícola e a melhoria dos padrões técnicos do artesanato. E) O aumento da carga tributária e de trabalho imposta aos servos, vilões e trabalhadores livres os quais acabaram reagindo com diversas revoltas contra essa situação. ( E )
  • 9. 29. (MH) Observe com atenção a charge abaixo: http://www.google.com.br/imgres?q=iluminismo+charge acessado em 20-08-2012.
  • 10. Uma leitura lúcida da charge acima dentro de uma perspectiva de conhecimento histórico nos permite chegar a conclusão de que: A) Os brados provenientes das ruas podem ser alicerçados nas discussões teóricas da ilustração, que propagava o liberalismo político e o pleno exercício da soberania pelo povo. B) O temor sentido pelo rei diante dos gritos das massas sociais é um sintoma de que as insatisfações sociais ameaçam a ordem pública e devem ser reprimidas com a força da lei. C) Os discursos das massas sociais fundamentados nas teorias liberais, como o Iluminismo, possibilitaram a construção de uma sociedade mais justa, sem exploração social e limitação do poder real. D) Os valores liberais do Iluminismo, expresso nas falas que amedrontam o rei, somente se puderam ser postos em prática na Revolução Francesa, quando a burguesia elimina o absolutismo e os privilégios nobiliárquicos. E) A charge é uma referência à Independência das Treze Colônias Inglesas na América, quando os colonos gritavam ao rei para que fosse posto fim aos privilégios de classe, a limitação da autoridade real e a aplicação da soberania popular. ( A )
  • 11. 30. Ser interrogado por amadores com os dedos no gatilho em busca de contrarrevolucionários nunca é uma experiência relaxante. Confesso que estava nervoso quando (...) mandaram-me caminhar pela estrada escura de volta à fronteira da França com a arma do miliciano apontada para as minhas costas. Assim, meu rápido contato com a Guerra Civil Espanhola terminou com a minha expulsão da República espanhola. (Eric Hobsbawm, "Tempos interessantes") Para alguns historiadores, é possível considerar a Guerra Civil Espanhola (1936-1939) um laboratório da Segunda Guerra Mundial, isto porque A) a Alemanha e a Itália optaram por não estabelecer qualquer nível de interferência na guerra espanhola, considerando que se tratava de uma questão interna dos espanhóis.
  • 12. B) as mesmas forças político-ideológicas - o fascismo e o antifascismo - que se confrontaram na Espanha durante a Guerra Civil estiveram em conflito na Segunda Guerra. C) esse conflito foi solucionado com a intervenção direta da Inglaterra e da França, que obtiveram o compromisso das forças beligerantes de respeitar os acordos de paz. D) a imponente vitória militar das forças republicanas nessa guerra civil permitiu que a Espanha tivesse participação decisiva na Segunda Guerra, ao lado das forças aliadas. E) a vitória das forças progressistas espanholas gerou o descrédito da Liga das Nações, incentivando atos de rebeldia, como a invasão da Manchúria pelo Japão. ( B )