Objetos empalados no corpo podem causar sangramento ou complicações pulmonares graves. Mantenha o objeto imobilizado e conduza a vítima ao hospital imediatamente sem tentar remover o objeto.
3. Sinais e sintomas
• Poderá provocar sangramento, saída de ar dos pulmões para dentro da
cavidade torácica ou outras complicações
Tratamento
• Não tente remover
• Imobilize o objeto
• Conduza para o hospital.
Objetos Empalados e Encravados
7. Lesões Músculo-esqueléticas
Fratura
As fraturas geralmente ocorrem em virtude de algum impacto,
queda ou esmagamento, sendo essa última normalmente
associada à lesão de tecidos moles. Esses traumas não precisam
ocorrer de forma violenta para que a lesão aconteça, pois
pequenos tombos, por exemplo, podem gerar fraturas. Idosos são
os mais propensos a apresentar ruptura dos ossos, principalmente
em razão da sensibilidade dessas estruturas.
8. Lesões Músculo-esqueléticas
Fratura
Além das fraturas ocasionadas por traumas, existem as patológicas
e as causadas por estresse. As fraturas patológicas são resultantes
de esforços leves, que normalmente não causam alterações ósseas,
e ocorrem, algumas vezes, de maneira espontânea.
9. Fragmentos ou extremidades ósseas pontiagudas podem
lacerar os tecidos moles adjacentes, perfurar vasos
sanguíneos, o que ocasionará uma perda de sangue
associada aquela fratura, sendo assim, fratura em
determinados ossos do corpo podem ser, se não tratadas
corretamente, potencialmente fatais devido a essa
hemorragia, levando ao paciente a um quadro de choque
hipovolêmico. (fratura bilateral de fêmur, fraturas pélvicas)
Lesões Músculo-esqueléticas
Fratura
10. As fraturas são facilmente percebidas, seja pelo
aparecimento dos ossos através da pele (fratura
exposta) ou pela dor. Todas as fraturas provocam dor,
que podem ocorrer de forma espontânea ou quando é
realizada a palpação do local. Além disso, dificuldade em
movimentar o membro acometido ou deformidades que
caracterizam a quebra dos ossos podem ser
percebidas. A realização de exames radiológicos
confirma o diagnóstico de fraturas.
Lesões Músculo-esqueléticas
Fratura
11. Para a identificação da fratura o socorrista deve
observar os seguintes sinais e sintomas:
- Deformação, angulação e encurtamento;
- Edema e hematoma;
- Diferença de temperatura no membro afetado;
- Palidez ou cianose da extremidade;
- Incapacidade funcional;
- Crepitação óssea;
- Sensibilidade;
- Dor.
Lesões Músculo-esqueléticas
Identificação de fratura
13. - Manualmente imobilize a articulação acima e abaixo
do local lesionado;
- Avalie pulso distal, perfusão capilar, sensibilidade e
motricidade distais antes de aplicar talas de
imobilização.
- Remova ou corte as roupas do membro lesionado;
- Remova relógio e jóias da extremidade afetada;
-Trate hemorragia, se presente. Não faça excessiva
compressão;
Tratamento de fratura
Lesões Músculo-esqueléticas
14. - Se houver edema, pode ser aplicado indiretamente
gelo ou compressa fria no local;
- Em ossos longos se a fratura for fechada e o osso
estiver angulado, tente alinhar o membro aplicando
tração manual antes de imobilizar com talas. Se
houver resistência ao movimento ou presença de dor
significativa, imobilize na posição encontrada caso a
fratura seja aberta, imobilize na posição encontrada.
Tratamento de fratura
Lesões Músculo-esqueléticas
15. •Controle a hemorragia;
•Não tente recolocar o osso exposto no interior da ferida;
•Não limpe ou passe qualquer produto na ponta do osso
exposto;
•Proteja o ferimento com gaze, ou atadura limpa;
•Imobilizar com tala rígida, abrangendo uma articulação
acima e outra abaixo;
•Em todos os casos, previne o agravamento da
contaminação;
•Procure socorro adequado.
Tratamento fratura exposta
Lesões Músculo-esqueléticas
16. Em fratura de fêmur, não tente alinhar,
imobilize na posição encontrada com
duas talas rígidas, uma da axila até o pé
(externa) e a outra do nível da cintura
pélvica até o pé (interna) e transporte
em prancha longa.
Imobilizações de fraturas
Lesões Músculo-esqueléticas
17. ✔ Imobilize a fratura, abrangendo uma articulação acima e outra abaixo;
Jeito certo de imobilizar Jeito errado de
imobilizar
Imobilizações de fraturas
Lesões Músculo-esqueléticas
18. A luxação é a separação de dois ossos em uma
articulação, que assim como a fratura produz
uma área de instabilidade provocando muita
dor ao paciente, que deve ser imobilizada pelo
socorrista, tal imobilização deve ser feita em
regra na posição encontrada.
Luxação
Lesões Músculo-esqueléticas
20. Uma súbita rotação de uma articulação, além da sua
faixa normal de movimento, caracteriza-se por intensa
dor no local, aumento de volume e formação de
hematomas, para diferenciar uma entorse de uma
fratura somente já no hospital por meio de um raio-x,
sendo assim o tratamento é semelhante ao de fraturas,
com aplicação de talas, gelo ou compressa fria no
local.
Entorse
Lesões Músculo-esqueléticas
21. •Dor intensa na região à movimentação;
•Perda de mobilidade dos membros inferiores (não obrigatório);
•Hematoma localizado (não obrigatório);
•Pé de palhaço (não obrigatório).
Fratura de pelve
22. •Com a vítima deitada de decúbito dorsal, coloque um cobertor ou outro material
disponível, dobrado entre suas pernas (em formato de cone);
•Prenda suas pernas com faixas ou bandagens;
•Transporte em prancha longa para o hospital;
•Realize o método de cavaleira ao pranchar a vítima, não use o rolamento 90º.
Fratura de pelve
Conduta
24. •Dor local;
•Respiração dificultosa, dor ao respirar;
•Tosse com sangue (não obrigatório);
•Sangue borbulhando da ferida do tórax, em caso de perfuração por
fragmento ósseo;
•Parte afetada não acompanha o movimento do restante do tórax;
Tórax instável
25. •Caso não haja sinais de TCE/TRM eleve a cabeceira da maca;
•Estabilize a área solta com o braço da própria vítima, prendendo-o com uma atadura ou
bandagem triangular, ou então, prenda a parte do tórax, através de uma compressa
volumosa, presa por esparadrapo;
•A estabilização não pode causar dor à vítima e impedir a expansão torácica;
•Ministre O².
Tórax instável
Conduta
26. Reconhecimento:
•Associação do tipo de acidente com a possibilidade de lesão (vítima de queda de
altura, mergulho no raso, desabamento, considere portadora de trauma de coluna,
quedas;
•Dor intensa na região posterior do tronco;
•Presença de hematoma ou edema na região posterior do tronco;
Fratura de coluna
27. •Presença de deformação palpável ou visível na coluna;
•Perda de sensibilidade e ou mobilidade dos membros;
•Priapismo (ereção peniana);
•Perda de controle da urina e fezes;
Fratura de coluna
28. • Mantenha vias aéreas pérvias;
• Mantenha a cabeça alinhada e aplique colar cervical;
• Aqueça a vítima.
Fratura de coluna
Conduta
29. • Cabeça e coluna cervical devem ser imobilizados manualmente até que estejam fixados
em dispositivos próprios.
• O colar cervical não imobiliza o pescoço. Apenas limita os movimentos!!!
Fratura de coluna
Conduta
38. Define-se traumatismo cranioencefálico (TCE) como qualquer
traumatismo que envolve o encéfalo e/ou seus envoltórios:
couro cabeludo, crânio e meninges.
Lesões traumáticas são mundialmente a principal causa de
morte entre pessoas de 5 a 44 anos, correspondendo a 10% do
total de mortes. Como acomete principalmente pessoas
jovens, os danos à sociedade em termos de produtividade,
morte prematura e invalidez são enormes
Fraturas de Crânio -
TCE
ENCÉFALO: Conjunto do tronco cerebral, cerebelo e cérebro,
parte superior do sistema nervoso central que controla o
organismo.
39. Os ferimentos no crânio geralmente estão associados a lesões no
encéfalo e sempre deveremos considerar a possibilidade de TCE.
Fraturas de Crânio -
TCE
40. •Ferimento extenso ou profundo na cabeça;
•Presença de hematoma nas pálpebras (sinal de
Guaxinim) e/ou roxo atrás das orelhas (sinal de
Battle)
•Saída de sangue e/ou líquido pelo nariz e
ouvido;
•Alteração neurológica;
Fraturas de Crânio - TCE
Sinais e sintomas
41. •Alterações da resposta pupilar;
•Exposição de massa cefálica
•Fraqueza ou formigamento em um lado do corpo
•Alteração dos sinais vitais
•Crise convulsiva quando conjugada com outros
sinais/sintomas específicos
•Cefaleia e/ou dor no local da lesão
Fraturas de Crânio -
TCE
Sinais e sintomas
43. Fraturas de Crânio - TCE
Sinais e sintomas – Equimose Periorbital
Equimose periorbital (sinal de Guaxinim) apresenta
mancha escura ou azulada devida a uma infiltração
difusa de sangue no tecido subcutâneo. Na maior parte
dos casos, aparecem após um traumatismo.
44. Fraturas de Crânio - TCE
Sinais e sintomas – Sinal de Battle
Sinal de Battle indica fratura do osso temporal
estendendo-se para dentro do mastóide, bem como o
acúmulo de sangue atrás da membrana timpânica.
45. Fraturas de Crânio - TCE
Sinais e sintomas – Otorreia
A otorreia é uma secreção purulenta, mucosa, hemática
ou transparente, de abundância variável que é
exteriorizada pelo canal auditivo externo e está
relacionada com uma lesão na orelha média. Existem três
tipos: (1) otorreia purulenta e mucopurulenta, causada
por otites (externa, média aguda, crónica), colesteatoma,
drenagens transtimpânicos, secreção serosa
(vermelho/alaranjada), cremosa, mucopurulenta,
cremosa, purulenta fétida; (2) otorreia aquosa, saída
de líquido cefalorraquidiano devido a fratura da base do
crânio; (3) otorragia.
46. Fraturas de Crânio - TCE
Sinais e sintomas – Otorreia
É o escoamento abundante de fluido pelo nariz, com
ausência de fenômeno inflamatório.
47. •Evite manobras que possam agravar possível lesão na
coluna;
•Classifique na escala de Coma de Glasgow
•Imobilize coluna cervical;
•Mantenha as vias aéreas desobstruídas e ministre O²;
•Esteja preparado para aspirar ou retirar secreções;
Fraturas de Crânio - TCE
Conduta
48. •Controlar hemorragias com curativos oclusivos;
•Estabilizar objetos encravados com compressas volumosas sem
removê-los;
•Não obstrua a saída do sangue ou líquidos dos ouvidos e nariz;
•Trate o estado de choque;
•Monitores os sinais vitais;
Fraturas de Crânio - TCE
Conduta