2. Caracterização do RTP
Tipologia de Recurso: Apresentação Multimédia
Área de Formação: 729
Enquadramento do Recurso no Curso/Ação de
formação
Projeto: POCH-03-5470-FSE-000985
Curso: Técnico/a Auxiliar de Saúde
Ação: 03-CONSULTUA-3.3
UFCD:
Formador:
Público-alvo: Adultos com o 9º ano de escolaridade
Objetivos da Apresentação Multimédia:
- Determinar a importância da existência de primeiros
socorros em contexto de trabalho
- Aplicar corretamente os quatro passos dos primeiros
socorros indicando a sua importância
- Posicionar corretamente a vitima na posição lateral de
segurança
- Aplicar os procedimentos adequados na desobstrução
das vias respiratórias, feridas e outras lesões
Metodologia de Aplicação e/ou Exploração
Pedagógica
A elaboração do presente RTP obedeceu às seguintes
opções metodológicas:
- Tutorial
- Fórum
Resumo/ Principais Conteúdos:
- O que são os primeiros socorros e seus objetivos
- Os quatro passos em primeiros socorros
- Posição Lateral de Segurança
- Desobstrução das Vias Aéreas
- Feridas
- Lesões na Cabeça, Pescoço e Dorso
- Lesões nos Ossos, Músculos e Articulações
- Dores no peito e AVC
Fontes Bibliográficas Utilizadas na Criação do RTP:
Entidade Promotora do Curso:
Autor:
Data da Primeira Validação:
Data da Última Revisão:
3. • Determinar a importância da existência de primeiros
socorros em contexto de trabalho;
• Aplicar corretamente os quatro passos primeiros socorros
indicando a sua importância;
• Posicionar corretamente a vítima na posição lateral de
segurança;
• Aplicar os procedimentos adequados na desobstrução de
vias respiratórias, feridas e outras lesões.
4. O que são os primeiros socorros e seus objetivos
Os quatro passos em Primeiros Socorros
Posição Lateral de Segurança
Desobstrução das vias aéreas
Feridas
Lesões na cabeça, pescoço e dorso
Lesões nos ossos, músculos e articulações
Dores no peito e AVC
5. Objetivos dos Primeiros Socorros
• Prevenir
• Alertar
• Socorrer
A - O que são os Primeiros Socorros e Seus Objetivos
6. O que é um Primeiro Socorro?
Primeiro socorro é o tratamento inicial e temporário ministrado a acidentados
e/ou vítimas de doença súbita, num esforço de preservar a vida, diminuir a
incapacidade e minorar o sofrimento.
7. Em que é que consiste os Primeiros Socorros?
Os Primeiros Socorros consistem, conforme a
situação, na proteção de feridas, imobilização
de fraturas, controlo de hemorragias externas,
desobstrução das vias respiratórias e realização
de manobras de Suporte Básico de Vida (SBV).
8. Quem pode prestar os Primeiros Socorros?
Qualquer pessoa pode e deve ter formação em primeiros socorros.
Somente pessoa com formação e treino poderá prestar os Primeiros Socorros. Estes
devem ser executados com serenidade, conhecimento e confiança.
Conhecimentos básicos em primeiros socorros são fundamentais, pois podem salvar
uma vida
9. Qualidade do Socorrista
• Autocontrolo e sentido de responsabilidade.
• Capacidade de organização e liderança.
• Capacidade de comunicação.
• Capacidade para tomar decisões.
• Compreensão e respeito pelo outro.
• Consciência das suas limitações.
10. As situações de primeiro socorro variam muito, mas há quatro passos que todos
os socorristas devem sempre seguir.
Esses passos irão ajudar a avaliar a situação corretamente e prestar os 1.ºs
Socorros apropriados sem esquecer nenhum dos prontos principais.
A. Garantir a segurança
B. Examinar a vítima
C. Dar o alerta
D. Prestar os primeiros socorros
Os Quatro Passos em Primeiros Socorros
B – Os Quatro Passos em Primeiros Socorros
11. A. Garantir a Segurança
- Primeira tarefa: assegurar das condições de segurança;
- Tentar descobrir o que aconteceu;
- Avaliar a situação e verificar a existência de potenciais perigos (ex.:
trânsito, incêndio, eletricidade,…);
Os Quatro Passos em Primeiros Socorros
12. - Jamais colocar a segurança do socorrista em risco. Aproximar do local do
um acidente se o puder fazer sem perigo. Se possível, tentar garantir a
segurança da vítima e de quaisquer pessoas que se encontrem na
vizinhança do acidente;
- Se a situação não for segura e não puder oferecer ajuda sem se colocar
em risco, dar o alerta aos serviços de emergência. Aguardar a uma
distância de segurança, a chegada de ajuda qualificada.
A. Garantir a Segurança
Os Quatro Passos em Primeiros Socorros
13. A. Garantir a Segurança [Remoção de Emergência de uma Vitima]
Regra Geral: Não mover a vítima do local
do acidente.
Mover a vítima somente nas seguintes situações:
- Exposta a perigo incontrolável
- Estabilidade da situação não puder ser assegurada
Se não puser em
risco o socorrista
Os Quatro Passos em Primeiros Socorros
14. TÉCNICA: Chave de Rautek
Colocar os braços da vítima
paralelamente ao seu corpo;
Ajoelhar-se por detrás da cabeça da
vítima. Deslizar uma mão sob o
pescoço desta e outra por entre as
omoplatas. Elevar a cabeça e ombros
da vítima cuidadosamente e
aproximar-se da vitima.
15. Elevar as costas da vítima até esta
ficar sentada. Apoiar os ombros desta.
Colocar ambas as suas mãos sob as axilas
da vítima e agarrar um dos seus antebraços.
Apertar o pulso com uma mão e o antebraço
com a outra.
16. Colocar-se em cócoras sem largar o membro
da vítima. Esta está agora aninhada entre as
suas pernas. Pressionar o braço da vítima
com firmeza contra o peito.
Com as costas direitas, colocar-se de pé e
levantar a vítima. Andar para trás, levando a
vítima consigo. Ter cuidado com possíveis
obstáculos que possam estar atrás de si.
17. B. Examinar a Vitima
Aproximação à vítima deve ser realizada lateralmente e nunca pela cabeça.
- Apresentar-se e explicar à vítima o que vai fazer (acalma e aumenta
confiança);
- Verificar o estado da vítima. Sobretudo verificar se está consciente e ventila
normalmente.
Os Quatro Passos em Primeiros Socorros
18. Situações que representam perigo de vida:
- Estado de consciência e ventilação estão
diminuídos;
- Hemorragias abundantes;
- Queimaduras;
- Dor Torácica (EAM – Enfarte Agudo do
Miocárdio);
- Acidente Vascular Cerebral.
Nestas situações necessitam de ajuda imediata.
Os Quatro Passos em Primeiros Socorros
B. Examinar a Vitima
19. Situações que se deve ou não mobilizar uma vítima:
Mobilizar
- Vítima em decúbito ventral (Barriga para baixo) que não reage à estimulação e
aparentemente não respira ou respira com dificuldade, deverá ser colocada em
decúbito dorsal (costa para baixo);
- Vítima inconsciente e com dificuldade em respirar (hemorragia, secreções ou
vómito) ou se o socorrista estiver sozinho e tiver que abandonar a vitima para pedir
ajuda, deverá coloca-la em PLS;
- Vítima consciente e com dificuldades respiratórias, deverá ser colocada com o
tronco elevado (Sentada ou recostada).
B. Examinar a Vitima
20. Não Mobilizar
Vítima inconsciente e a respirar
normalmente, e houver suspeita
de lesão da coluna cervical.
B. Examinar a Vitima
Situações que se deve ou não mobilizar uma vítima:
21. C. Dar o Alerta
Se necessário, proceder ao alerta dos Serviços de Emergência.
CODU
CIAV
Os Quatro Passos em Primeiros Socorros
22. Informe inequivocamente:
- O que sucedeu e quais os perigos existentes;
- O local da ocorrência, indicando pontos de
referência;
- A identificação do número de vítimas e uma
descrição do seu estado.
Se suspeita que as lesões da vítima não são acidentais, deve relatar este
facto.
Os Quatro Passos em Primeiros Socorros
C. Dar o Alerta
23. D. Prestar os Primeiros Socorros
Tentar prestar os Primeiros Socorros à vítima de uma forma calma e controlada.
Os Quatro Passos em Primeiros Socorros
24. Socorros de Urgência
Situações mais comuns que necessitam de Primeiros Socorros:
- Acidentes Rodoviários;
- Atropelamentos;
- Incêndios;
- Tumultos;
- Afogamentos;
- Catástrofes Naturais;
- Acidentes Industriais;
- Acidentes de Trabalho.
25. Socorros de Urgência
Outra situação comum e que pode provocar algum stress – Perda de
Consciência (Desmaio).
Sintomas
- Fraqueza, sensação de desmaio, ansiedade e inquietação;
- Náuseas ou vómitos;
- Sede;
- Pele fria, húmida e pálida;
- Pulsação lenta e fraca;
- Pode sobrevir o estado de inconsciência.
26. Ação
- Posicionar a vítima de forma que a gravidade
faça fluir o sangue ao cérebro. Se a vítima sentir
falta de equilíbrio, ajudá-la a sentar-se e a
inclinar-se para a frente com a cabeça entre os
joelhos.
Socorros de Urgência
Outra situação comum e que pode provocar algum stress – Perda de
Consciência (Desmaio).
27. - Aconselhar a inspirar profundamente.
- Se a vítima ficar inconsciente, mas respirar normalmente, deitá-la com
as pernas levantadas e, se não recuperar logo, colocar em posição
lateral de segurança. As vias respiratórias devem ser mantidas
desobstruídas.
Socorros de Urgência
Outra situação comum e que pode provocar algum stress – Perda de
Consciência (Desmaio).
Ação
28. - Desapertar quaisquer peças de roupa justas no pescoço, peito e cintura, para auxiliar a
circulação e a ventilação;
- Certificar-se que a vítima tem bastante ar fresco para respirar. Dar-lhe água com uma
colher ou um pacote de açúcar;
- Sossegar a vítima quando esta recuperar a consciência. Levanta-la gradualmente até a
sentar;
- Examinar a vítima e socorrer qualquer lesão que possa ter feito cair;
- Verificar a pulsação e os níveis de consciência de 10 em 10 minutos.
Socorros de Urgência
Outra situação comum e que pode provocar algum stress – Perda de Consciência (Desmaio).
Ação
29. Técnica: Posição Lateral de Segurança
- Remover os óculos da vítima, relógio ou objetos
dos bolsos que possam ferir a vítima;
- Ajoelhar-se ao lado da vítima;
- Assegurar que ambas as suas pernas estão
esticadas;
- Colocar o membro superior da vítima (do seu
lado) em ângulo reto, em relação ao corpo da
mesma;
- Dobre o antebraço para cima com a mão virada
para cima.
C – Posição Lateral de Segurança
30. - Colocar o outro braço da vítima
atravessado sobre o tórax da mesma;
- Segurar as costas da mão da vítima contra
a bochecha (do seu lado);
- Manter a mão da vítima no lugar.
- Com a mão livre do socorrista, agarrar
pelo joelho, a perna da vítima que fica
oposta a si;
- Elevar a perna da vítima, mas deixar o
pé no chão.
31. - Puxar a perna elevada na direção do socorrista;
- Entretanto continuar a pressionar as costas da
mão da vítima contra a bochecha;
- Virar a vítima na direção do socorrista para a
colocar de lado.
- Pressionar a perna que está por cima de
tal forma que a anca e o joelho estejam em
ângulo reto.
32. Inclinar novamente a cabeça para trás para manter as
vias aéreas desobstruídas.
- Certificar-se que a boca da vítima está
orientada para baixo;
- Ajudar a mão da vítima sob a bochecha,
para manter a cabeça inclinada;
- Verificar regulamente a ventilação da
vítima.
33. Algoritmos para a Obstrução da Via Aérea
D – Desobstrução das Vias Aéreas
34. A obstrução da via aérea mais frequente é a que ocorre por corpo estranho.
No caso da vítima se encontrar consciente, vai adotar um comportamento que pode
ir desde o tossir vigorosamente (quando a obstrução é ligeira), até ao levantar-se
subitamente agarrando o pescoço sem emitir qualquer som (indicador de que a
obstrução é grave).
Obstrução ligeira: Ainda existe passagem de ar, a
vítima tosse, chora e fala.
Obstrução grave: Não existe passagem de ar, a vítima
não fala e a tosse é ineficaz.
35. Engasgamento Ligeiro
O que observa?
- A vítima é capaz de falar e de responder às suas questões;
- A vítima é capaz de falar, tossir e respirar.
O que fazer?
- Encorajar a vítima a tossir;
- Manter a vítima sobre vigilância até a situação se resolver ou até desenvolver
um engasgamento grave.
36. Engasgamento Grave
O que observa?
- A vítima está consciente, mas não é capaz de
responder (poderá abanar a cabeça);
- A vítima não consegue falar, tossir ou respirar, ela
faz silenciosamente movimentos para tossir;
- A vítima poderá ficar roxa ou perder gradualmente a
consciência;
- A vítima poderá também estar em pânico, com a
mão no pescoço ou fazer ruídos estridentes quanto
tenta respirar.
37. O que fazer?
- Grite por ajuda;
- Executar até 5 pancadas firmes nas costas.
Após cada pancada, verificar se a obstrução
das vias aéreas desapareceu;
- Executar 5 compressões abdominais para dentro e para cima, se as pancadas
nas costas não ajudarem;
- Se as manobras não resolverem o problema, alternar entre 5 pancadas nas
costas e 5 compressões abdominais.
Engasgamento Grave
38. O que fazer?
- Se a vítima ficar inconsciente, colocá-la cuidadosamente no solo.
- Os Serviços de Emergência devem ser alertados de imediato.
- Iniciar com as manobras de reanimação, começar com 5 compressões
torácicas.
Engasgamento Grave
39. - Executar 2 insuflações;
- Se o tórax da vítima não se elevar durante a 1.ª insuflação, fazer o seguinte
antes da 2.ª insuflação:
Verificar a boca da vítima. Remover qualquer objeto que possa
estar a obstruir as vias aéreas;
Verificar se a cabeça da vítima está suficientemente inclinada
para trás e se o seu queixo está devidamente elevado.
Não tentar executar mais de duas insuflações de cada vez, antes de
regressar às compressões torácicas.
Engasgamento Grave
O que fazer?
40. Continuar as manobras de reanimação até:
- À chegada de pessoal qualificado que tome conta da situação;
- A vítima começar a ventilar normalmente;
- Ficar exausto.
Engasgamento Grave
O que fazer?
41. Técnica: Pancadas nas Costas
- Colocar-se , de pé, ao lado e um pouco atrás da
vítima;
- Apoiar o tórax da vítima com uma mão e incline-a
para a frente;
- Executar até 5 pancadas firmes entre as omoplatas
da vítima, utilizar a base da sua mão livre;
- Após cada pancada, verificar se a obstrução da via
aérea ainda se mantém.
42. Técnica: Compressões Abdominais
- Colocar-se atrás da vítima e com os braços
em redor da parte superior do abdómen;
- Inclinar a vítima para a frente;
- Cerrar a mão e colocá-la no umbigo, afastada da
ponta inferior do esterno;
- Segurar a mão cerrada com a outra mão. Puxar a
mão com força para o socorrista e para cima. Repetir
este movimento 5 vezes.
43. Garantir a
segurança e avaliar
a gravidade
Obstrução Grave
(tosse ineficaz)
Inconsciente
Iniciar SBV
Consciente
- 5 pancadas nas costas;
- 5 compressões abdominais.
Obstrução ligeira
(tosse eficaz)
Encorajar a tosse
- Até a tosse ser ineficaz;
- Até à resolução da obstrução.
Resumo Esquemático
44. O que observa?
A vítima tem uma ferida aberta na pele (ex.: raspão ou corte)
O que fazer?
- Evitar entrar em contato com o sangue ou outros fluídos corporais da vítima;
- Se a hemorragia não tiver estancado sozinha, aplicar pressão direta sobre a lesão;
- Lavar a ferida com água da torneira limpa e fria. Se não há água da torneira disponível,
usar outra fonte de água potável;
- Deixar cair a água diretamente sobre a ferida para retirar qualquer sujidade.
E – Feridas
45. O que observa?
- Continuar a lavar até que a sujidade desapareça;
- Não esfregar a ferida para remover qualquer
sujidade adicional que ainda tenha ficado presa;
- Após a lavagem, secar a área em redor da ferida;
- Não tocar na zona da ferida;
- Cobrir a ferida com compressa de gaze esterilizada,
se tal não for possível, utilizar um pano limpo ou
seco.
Feridas
46. - Aconselhar a vítima a consultar um médico. Este
verificará se este está protegida contra o Tétano.
- Se a ferida não for observada por um
profissional de saúde, deverá ser aplicado um
antissético.
Nota: Se algum corpo estranho estiver
encravado na ferida, não o remova e tente
imobilizá-lo.
Feridas
O que observa?
47. Técnica: Imobilização de Corpo Estranho Encravado
Colocar compressas esterilizadas contra o corpo
estranho. Se não tem compressas disponíveis,
utilizar um pano limpo e seco.
Utilizar algo para preencher a diferença de
altura entre o corpo estranho e a ferida, como
compressas ou duas ligaduras.
Feridas
48. Cuidadosamente, enrole uma ligadura em redor da ferida e corpo encravado.
A ligadura não deve exercer qualquer tipo de pressão sobre este.
Feridas
Técnica: Imobilização de Corpo Estranho Encravado
49. A vítima deve ser encaminhada para observação médica se:
- Não consegue controlar a hemorragia;
- Não consegue limpar a ferida adequadamente;
- A ferida é maior do que metade do tamanho da palma da
mão da vítima;
- Há exposição de osso, músculo ou outro tecido
subcutâneo.
Feridas
50. A vítima deve ser encaminhada para observação médica se:
- Existem lesões na face, olhos ou órgãos genitais;
- Há um corpo estranho encravado na ferida;
- A ferida foi causada por uma mordedura de origem
humana ou animal.
Feridas
51. O que observa?
Suspeite de um traumatismo crânio-encefálico ou vertebro medular se a vítima:
- Esteve envolvida num acidente em que sofreu um impacto físico súbito;
- Está ou fica letárgica, sonolenta, agitada e inconsciente;
- Não se consegue lembrar exatamente do que aconteceu;
- Tem uma dor de cabeça forte e persistente, sente
náuseas ou começa a vomitar, torna-se irritável, comparta-
se e modo estranho ou tem convulsões.
F – Lesões na Cabeça, Pescoço ou no Dorso
52. Suspeite de um traumatismo crânio-encefálico ou vertebro medular se a
vítima:
- Tem lesões sérias na cabeça;
- Se queixa de falta de sensibilidade ou dormência;
- Sente dores na zona cervical ou na coluna
dorsal/lombar ou estas zonas estão doridas.
Lesões na Cabeça, Pescoço ou no Dorso
O que observa?
53. - Acalmar a vítima e tentar convencê-la a não
se mover;
- Pedir a um mirone que alerte os Serviços de
Emergência ou o socorrista deve fazê-lo, se
estiver sozinho;
- Imobilizar a vítima, se ela concordar em
cooperar.
Lesões na Cabeça, Pescoço ou no Dorso
O que observa?
54. Técnica: Imobilização
- Ajoelhar-se por detrás da cabeça da vítima;
- Deslizar ambas as mãos, com cuidado, sob o pescoço desta sem mover a sua
cabeça;
- Apoiar o pescoço da vítima e estabilizar-lhe a cabeça até à chegada dos
Serviços de Emergência;
- Se a vítima estiver visivelmente inquieta ou agitada, não lhe deve manter a
cabeça ou a coluna cervical imobilizadas contra a sua vontade.
Assegurar que as vias aéreas se mantenham desobstruídas.
Lesões na Cabeça, Pescoço ou no Dorso
55. - Lesões na mão, braço, pé ou perna;
- Frequentemente, a vítima não consegue mover o membro lesionado ou apoiar o seu peso
nele;
- A zona pode ficar inchada;
- Em alguns casos, o membro ou articulação podem ter uma aparência anormal.
Lesões na Cabeça, Pescoço ou no Dorso
O que observa?
56. O que fazer?
- Se tem dúvidas quanto à gravidade da lesão, assumir que o membro está fraturado;
- Se no local da fratura, houver hemorragia grave, aplicar pressão nos tecidos
adjacentes;
1- Não deve tentar recolocar no lugar, os membros que lhe pareçam anormais
ou deslocados;
2- Deve arrefecer a lesão através do uso de gelo. Não o deve fazer mais do
que 20 minutos.
3 – Não imobilizar o membro lesionado, se ajuda médica é esperada.
4 – Aconselhar a vítima a não apoiar o seu peso sobre a perna ou pé. Se a
lesão for na mão, braço ou ombro, recomendar a manter imóvel.
G – Lesões nos Ossos, Músculos e Articulações
58. Fraturas: classificação quanto à sua forma
Fraturas Abertas (Expostas): quando existe exposição dos topos ósseos,
podendo facilmente infetar.
Fraturas fechadas: a pele encontra-se intacta, não se visualizando os topos
ósseos.
Lesões Ósseas
59. Fraturas: Sinais e Sintomas
- Dor localizada na zona de foco de fratura, normalmente intensa e
aliviando após a imobilização;
- Perda de mobilidade;
- Poderá existir deformação;
- Edema (inchaço) normalmente presente, aumentando de volume
conforme o tempo passa;
- Alteração da coloração do membro, surge no caso de existir
compromisso da circulação sanguínea.
Lesões Ósseas
60. Fraturas: Cuidados a ter
- Não efetuar qualquer pressão sobre o foco da fratura;
- Imobilizar a fratura, mantendo o alinhamento do membro, não forçando no
caso de a fratura ser ao nível do ombro, cotovelo, mão, joelho e pés;
- No caso de fraturas expostas, lavar a zona com recurso a soro fisiológico
antes de imobilizar.
Lesões Ósseas
61. Entorse – Primeiros Socorros
- Instalar a vítima em posição confortável;
- Fazer aplicações frias no local da lesão;
- Conferir apoio à articulação, envolvendo-a em camada espessa de algodão
que se fixa com uma ligadura;
- Em caso dúvida, imobilizar a articulação como se de uma fratura se tratasse
e promover o transporte ao hospital.
Lesões Articulares
62. Luxação – Primeiros Socorros
- Instalar a vitima em posição confortável;
- Imobilizar sem fazer qualquer redução;
- Prevenir / combater o choque;
- Promover o transporte ao hospital.
Lesões Articulares
63. Distensão – Primeiros Socorros
- Instalar a vítima em posição confortável;
- Se o acidente é recente, fazer aplicações frias;
- Repouso absoluto do músculo, mantendo-o imóvel;
- Se houver dúvidas sobre o estado da vítima, promover o transporte ao
hospital.
Lesões Musculares
64. Cãibra – Primeiros Socorros
- Distender os músculos afetados, forçando o seu relaxamento;
- Massajar suavemente o local;
- Aplicar, localmente e de forma indireta, calor.
Lesões Musculares
65. - A dor precordial é a dor no peito na região à frente do coração que pode
acontecer em qualquer hora do dia e desaparece após alguns segundos.
- Este sintoma pode ser acompanhado de dificuldades ventilatórias,
sudação, tonturas ou inconsciência. Também pode provocar náuseas e
tendência para vomitar.
O que observa?
Dor Precordial (EAM)
H – Dores no Peito e AVC
66. Não subestimar a situação. Ela pode precisar urgentemente de ajuda.
O que fazer?
1.º Pedir a mirone que alerte os Serviços de Emergência ou o Socorrista deve procurar
ajuda, se estiver sozinho.
2.º Fazer com que a vítima descanse e não se esforce. Colocá-la numa posição
confortável (ex.: sentada ou recostada).
3.º Verificar regularmente se a vítima está consciente e se ventila normalmente.
Dor Precordial (EAM)
67. O que observa?
- Frequentemente, os sinais são subtis;
- Face, um braço ou uma perna dormentes, ou
perde mesmo a sensação nesses membros;
- Pode ficar confusa, ou dificuldade em falar;
- Pode dar problemas de visão, serem incapazes
de andar, ou manterem o equilíbrio;
- Cefaleia súbita.
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
68. O que fazer?
Em caso de suspeita deve solicitar à vítima:
1. Que se ria ou mostre os dentes (verificar se boca
está torta ou descaída);
2. Fechar os olhos, levantar ambos os braços até à
posição horizontal e virar as palmas das mãos para
cima (verificar se braços descaem ou bamboleiam);
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
69. 3. Se a vítima está sonolenta ou pouco reativa (coloca-la em PLS);
4. Pedir à vítima que repita uma frase simples.
Deverá observar se a vítima não fala com clareza
ou tem dificuldade em articular palavras.
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
O que fazer?
Em caso de suspeita deve solicitar à vítima:
70. Se a pessoa não conseguir executar um ou mais dessas ações, provavelmente
sofreu um AVC
1. Pedir a um mirone que alerte os Serviços de
Emergência ou o socorrista deve ir procurar ajuda, se
estiver sozinho;
2. Pedir à vitima que descanse e não se esforce. Colocá-la
numa posição confortável (ex.: sentada ou recostada);
3. Verificar regularmente se a vítima está consciente ou
ventila normalmente.
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
O que fazer?