O documento fornece um resumo da aula sobre o livro de Êxodo. Apresenta informações sobre o nome, autor, data e propósito do livro, além de resumir seu esboço e mensagens principais. Também discute a localização histórica do êxodo e as pragas no Egito segundo a narrativa bíblica.
3. CONSIDERAÇÕES
INICIAIS DE ÊXODO
1º - O Nome do livro:
-Transposição, saída
-Na Tanach, na Bíblia cristã
-Surgiu na Septuaginta
2º - Êxodo é o primeiro livro do
Pentateuco do qual Moisés é
testemunha ocular:
- Fatos mais verossímeis;
- Exceção de Êx 1 e 2.
3º - Principais Personagens:
-YAVÉ
-MOISÉS
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4. ÊXODO
Ex 1.1 Estes, pois, são os nomes dos filhos de Israel, que
entraram no Egito com Jacó; cada um entrou com sua casa:
“ÊXODO”
O nome Êxodo significa “saída”. O título do Livro “Shemôth” em
hebraico significa “Os nomes”. O livro retrata a redenção dos
descendentes de Abraão da escravidão do Egito
5. AUTORIA
Há um
consenso
entre judeus
e cristãos
que Moisés é
o seu autor
FONTES
- Tradição Oral
- Revelação
Divina
- Experiência
de vida
DATA
1500 a.C. (Escrito)
1000 a.C
(organizado no
tempo dos reis)
400 a.C. (reescrito,
editado e
canonizado)
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6. PROPÓSITO
Fornecer um relato histórico
do Êxodo;
Descrever os eventos
milagrosos da peregrinação
entre o Egito e o Monte Sinai
Codificar a Lei, conservando o
Decálogo e as Leis esparsas
Deixar o modelo ideal de
Tenda, onde Israel iria se
congregar para o Senhor.
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7. ESBOÇO
1) Saída e suas nuances (1 – 14)
2) Peregrinação do Egito ao Sinai (15 – 19)
3) Recebimento e registro da Lei (19 – 24)
4) Projeto e Construção do Tabernáculo (25 –
40)
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8. GÊNESIS
COMEÇA COM DEUS
TERMINA COM MORTE
ÊXODO
COMEÇA COM TRISTEZA
TERMINA COM GLÓRIA
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10. I e II – Pré-dinástico 3000 a.C.
III – VI – Império Antigo 2660 a.C.
VII – X – 1º Período Intermediário 2180 a.C.
XI – XII – Império Médio 2040 a.C.
XIII – XVII – 2º Período Intermediário (Hicsos) 1780 a.C.
XVIII – XX – Império Novo 1560 a.C.
XXI – XXV – 3º Período Intermediário 1070 a.C.
PRINCIPAIS PERÍODOS DO IMPÉRIO EGÍPCIO E
SUAS DINASTIAS
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12. PERÍODO DOS HEBREUS NO EGITO
XVII DINASTIA
Seqenenre Tao II
Kamosis
Rei Hicso Apepi reina no norte do Egito (aprox. 1600 a.C.)
XVIII DINASTIA (1560 a.C.)
XIX DINASTIA (1292 a.C.)
Ramses I
Seti I
Ramses II
Merneptah (1213 – 1203 a.C.)
Amenensis
Seti II
Merneptah Siptah
Tauseret
Entrada de
Israel no Egito
Saída de Israel
do Egito
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13. PERÍODO DOS HEBREUS NO EGITO
DE JOSÉ AO ÊXODO
◦ A dominação dos hicsos no Egito ocorreu entre a
morte de José e o nascimento de Moisés, um
período silencioso no AT. Os hicsos mantiveram
efetivo controle do Baixo Egito (o Delta) por
cerca de150 anos (1720 – 1570).
◦ A dominação dos hicsos ocorreu durante a 13ª
Dinastia egípcia, que pela invasão refugiaram-se
em Mênfis. A 13ª Dinastia caiu por volta de 1633.
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14. PERÍODO DOS HEBREUS NO EGITO
DE JOSÉ AO ÊXODO
◦ A 14ª Dinastia controlava o oeste do Delta até
cerca de 1603. A 15ª e a 16ª Dinastia foi
representada por reis hicsos. Iniciou-se com a
tomada de Mênfis em 1674 e continuou até sua
expulsão do Egito em 1567.
◦ O êxodo é o evento teológico e histórico mais
expressivo do Antigo Testamento, porque mostra
a magnificente ação de Deus em favor de seu
povo.
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17. LOCALIZAÇÃO HISTÓRICA DO ÊXODO
• Segundo 1 Reis 6.1, o êxodo aconteceu cerca de 480 anos
antes da fundação do templo de Salomão. Daí a data do
êxodo seria 1446 a.C.
• A 18ª Dinastia foi fundada por Amósis, o responsável pela
expulsão dos hicsos. Este pode ter sido o Faraó que não
conhecia José (Êx 1.8). Mais provável é que sua benevolência
não mais se estendia aos descendentes de José – os
hebreus.
• Os hebreus seriam um ameaça ao seu recente governo e
autoridade. Ele ou seu sucessor, Amenotepe I (1546 – 1526)
foi o responsável pela política repressiva que se seguiu
naqueles dias.
• Os hebreus foram levados à escravidão, e a um futuro
genocídio de todos os machos hebreus que nascessem
(1.15,16)
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18. 1875
Início da
Escravidão
1525
Moisés na
Coorte de Faraó
1485 (40 anos)
O exílio de Moisés
em Midiã
Cronologia
Moisés tem um
encontro pessoal
com Deus na
região do Sinai
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19. 1446 (40 anos)
A libertação
começa
1446 (40 anos)
Os dez
Mandamentos
1406
Fim da
peregrinação no
deserto
Cronologia
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20. A MENSAGEM
1. SUJEIÇÃO
(Êx 1.1 – 12.36)
O povo Hebreu no
Egito
• Deus escolhe a Moisés
(1.1 – 4.31)
• Deus envia Moisés ao
Faraó (5.1 – 7.13)
• Deus autentica Moisés
como seu enviado por
meio das pragas (7.14 –
12.36)
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2. EMANCIPAÇÃO
(Êx 12.37 – 18.27)
A jornada dos Hebreus
do Egito até o Sinai
• A partida do Egito (12.37–51)
• A consagração dos primogênitos
(13.1–16)
• A orientação pela nuvem e pelo fogo
(13.17–22)
• A travessia do mar Vermelho (14.1–
22)
• A destruição dos exércitos egípcios
(14.23–31)
• A libertação cantada por Moisés e
pelo povo (15.1–21)
• A insatisfação do povo (15.22 – 17.7)
• A vitória sobre Amaleque (17.8–16)
• A divisão das responsabilidades
(18.1–27)
3. REVELAÇÃO
(Êx 19.1 – 40.38)
Os Hebreus no
Sinai
hwhy
• A outorga da Lei (19.1–51)
• A instituição do tabernáculo
(25.1 – 31.18)
• A quebra da Lei (32.1 – 31.35)
• A construção do tabernáculo
(35.1 – 40.38)
22. OS FARAÓS DO ÊXODO
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23. AS PRAGAS DO EGITO
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24. NILO EM SANGUE (7.14-25)
KNUM
guardião do Nilo
HAPI
espírito do Nilo
OSÍRIS: o Nilo
era seu sangue
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25. RÃS (8.2-6)
HEKET - ANUKET
deusa do nascimento
HAPI
espírito do Nilo
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26. PIOLHOS (8.16-19 – Pó da Terra)
SETH
deus do deserto
Pó da terra era considerado
sagrado para os egípcios
GEB
deus da terra
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28. MORTE DO GADO (9.1-5)
HACTOR
Deusa com cabeça de vaca
ÁPIS
deus-boi
MNEVIS: touro
sagrado de Heliópolis
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29. ÚLCERAS (9.8-12)
SEKHMET
deusa das doenças
IMOTEP
deus da medicina
As cinzas espalhadas pelos
sacerdotes egípcios eram sinal de
benção
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30. SARAIVA (9.18-35)
NUT
deusa do céu
ÍSIS
deusa da vida
SETH
Protetor da
colheita
“trovão” em hebraico
significa literalmente
“vozes de Deus” e aqui se
insinua que Deus falava
em juízo. Os egípcios que
escutaram a advertência
misericordiosa de Deus,
salvaram seu gado (9.20)
16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 30
33. MORTE DOS PRIMOGÊNITOS
(11.4-8)
HEKET -
ANUKET
deusa do
nascimento
OSÍRIS:
a divindade do
Faraó; o doador
da vida
ÍSIS
deusa da vida e
protetora das
crianças
MIN
deus da
reprodução
16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 33
34. O Papiro de Ipuwer
16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 34
35. O Papiro de Ipuwer
Há sinais das pragas nas ruínas da antiga cidade de Avaris
e no “papiro de Ipuwer” encontrado no Egito no início do
Séc. XX.
O papiro encontra-se no Museu de Leiden, Holanda e foi
decifrado por A. H. Gardiner em 1909.
Refere-se ao Livro das Advertências de um egípcio
chamado Ipuwer.
Descreve motins violentos no Egito, fome, seca, fuga de
escravos com as riquezas egípcias e morte ao longo da sua
terra. Pela descrição ele foi testemunha das pragas como
as do Êxodo. 16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 35
36. A TRAVESSIA DO MAR VERMELHO
16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 36
37. A ROTA DO ÊXODO
Israel estava em um local próximo a Pi-Hairote (local
desconhecido), entre Migdol (também desconhecido) e
o mar. Israel estava “diante de Baal-Zefom” (14.2), hoje
Tel Dafanneh, ao ocidente do Lago Menzalé, uma
bacia a sudeste do mar Mediterrâneo. As evidências
hoje sugerem que esse era o mar de Juncos pelo qual
Israel passou.
O termo yam sûp (“mar de Juncos”) é totalmente
impróprio para o mar Vermelho. O lago Menzalé
sempre foi fundo o suficiente para impedir a passagem
a pé sob quaisquer circunstâncias.16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 37
38. 16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 38
A imagem mostra a praia da pequena
cidade de Nuweiba.
39. 16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 39
O povo hebreu veio do norte para o sul.
Estrada para a praia de Nuweiba.
Nuweiba
Estrada
40. 16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 40
O povo hebreu veio do norte para o sul.
Saída para a praia de Nuweiba.
41. Planície do fundo do mar.
O mar é profundo ao sul -1700m
Ao norte – 900m – da praia forma uma espécie de ponte submersa
(110m de profundidade)
Foram encontradas rochas agrupadas em linha reta na beira desta
planície fazendo-a parecer uma estrada.
16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 41
42. A distância entre a costa egípcia e a árabe é de cerca de 18km.
Calcula-se que a largura do caminho feito pelo afastamento das águas
tenha aprox. 900 metros.
Fortes ventos laterais, talvez uma pessoa possa levar 3h30min para
percorrer essa distância.
A travessia de aprox. 3 mi de pessoas levaria umas 6h.
16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 42
43. EVIDÊNCIAS NO FUNDO DO MAR
Alguns dos achados no fundo do mar em profundidades de
até 60 metros a partir de 1978
Fêmur Humano
16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 43
45. Rodas de carruagens banhadas em ouro
16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 45
EVIDÊNCIAS NO FUNDO DO MAR
46. 16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 46
COLUNA MEMORIAL DE SALOMÃO
Quando Ron Wyatt visitou pela primeira vez Nuweiba em
1978, ele encontrou uma coluna estilo fenício encostada na
água. As inscrições tinham sido corroídas pela erosão. Em
1984 uma segunda coluna de granito foi encontrada no lado
oposto, na costa saudita – semelhante à primeira e com as
inscrições intactas!
47. A inscrição em hebraico antigo diz, “Mizraim (Egito), Salomão, Edom,
Morte, Faraó, Moisés, Yahweh”. Tais colunas tenham sido erigidas por
Salomão para comemorar a travessia do Mar Vermelho.
16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 47
48. A PESSACH Êx 12
A Páscoa é para Israel o que o dia da
independência é para um país, e ainda mais.
Segundo o NT é um símbolo profético da morte de
Cristo, da salvação e do andar pela fé a partir da
redenção (1 Co 5.6-8).
A Páscoa inaugura o primeiro dia do ano religioso
dos hebreus e o começo de sua vida nacional. Ocorreu
no mês de Abibe (março – abril).
Páscoa = passar de largo; pular além da marca;
poupar. O destruidor passou de largo as casas onde
havia sido aplicado o sangue nas ombreiras e na verga
da porta. A páscoa é uma comemoração perpétua.
Era a festa por excelência nos tempos
neotestamentários. 16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 48
49. A PESSACH Êx 12
Deus a instituiu como comemoração
perpétua. Na época de Cristo, era a festa
por excelência.
Era comemorada por família;
Cordeiro macho de um ano sem
defeito e sacrificá-lo ao entardecer do dia
14 do mês de Abibe ou Nisã (março/abril).
Famílias menores repartiam um único
cordeiro entre si.
O sangue seria aspergido sobre duas
ombreiras na verga da porta de cada
casa. 16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 49
50. A TIPOLOGIA PASCOAL
A Páscoa é rica em significados e simbolismos. É o AT em conexão com o NT
Cordeiro Pascoal Jesus Cristo
O cordeiro novo e sem
defeito que era imolado e
assado representa o
Cordeiro de Deus
sacrificado sem defeito e
substituto da morte do
crente.
Pão sem
fermento
Jo 1.29, I Co 5.7
O pão ázimo representa a
vida santa de Jesus sem
pecado, que o habilitou a
intervir pelos pecadores.
A igreja deve andar
separada do mundo, vida
de santidade.16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 50
51. A TIPOLOGIA PASCOAL
A Páscoa é rica em significados e simbolismos. É o AT em conexão com o NT
Sangue
aspergido
Sangue de
Cristo
O sangue nas
ombreiras e nas
vergas das portas
indicava a sua fé
pessoal.
Ervas amargas
Hb 2.3
Hb 4.15
As ervas amargas
representam as dificuldades e
as provações que
acompanham a redenção.
Aflições, tentações e
livramento.
16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 51
52. A TIPOLOGIA PASCOAL
A Páscoa
Igreja
Morada
celestial
A Páscoa foi
uma porta de
entrada para um
relacionamento
mais íntimo de
Israel com Deus.
A Páscoa representa a
libertação do crente para
a formação de uma nova
comunidade. É o
simbolismo da graça
salvadora de Deus.
A Páscoa nos traz a
lembrança da existência de
uma pátria superior; um
solo ainda não pisado por
nós, porém será a nossa
eterna casa.
16/09/2018 06:26 Prof. Pr. Weverton Costa 52