9. • Do inglês Bull (touro) vem o sentido de
intimidação, da força que assola, menospreza,
que diminui o outro. Desta forma, bullying se
refere às formas de intimidação, de
humilhação e menosprezo.
10. • Bullying é uma forma e violência física ou
psicológica que provoca na vítima uma
sensação de impotência e falta de valor
perante os outros - como veremos na
entrevista com um adolescente que foi
vítima de bullying.
• Os pais nem sempre sabem o que fazer –
como também veremos.
11. Bullying
Conjunto de comportamentos agressivos,
intencionais e repetitivos, adotados por um ou
mais alunos contra outro(s), sem motivação
evidente, causando dor, angústia e
sofrimento, executados em uma relação
desigual de poder, o que possibilita a
vitimização.
18. Virtuais
Cyberbullying
É a utilização de ferramentas da Internet
e outras tecnologias de informação e
comunicação, móveis ou fixas, para praticar
bullying.
19. E-mails, torpedos, blogs, facebook, whatapp,
Celulares para fotografar, fazer montagens com
piadinhas, gozações e comentários cruéis.
Sites são montados para divulgar imagens e
assediar.
20. Pesquisa Nacional de Saúde
Escolar (PENSE)
Um em cada cinco jovens na faixa dos 13 aos 15 anos pratica
bullying contra colegas no Brasil.
Foram entrevistados 109.104 alunos do 9º ano do Ensino
Fundamental (antiga 8ª série)
A grande maioria, 20,8% do total de quase 30% dos
envolvidos no maltrato, é formada por agressores.
22. LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015.
• Art. 1o
Fica instituído o Programa de Combate
à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo
o território nacional.
• Art. 2o
Caracteriza-se a intimidação
sistemática (bullying) quando há violência
física ou psicológica em atos de intimidação,
humilhação ou discriminação e, ainda:
23. • O texto acrescenta dois incisos ao art. 12 da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB-Lei 9.394/1996), para determinar que
todos os estabelecimentos de ensino terão
como incumbência promover medidas de
conscientização, de prevenção e de combate a
todos os tipos de violência;
• “promover a cultura de paz nas escolas”.
LEI 13.663/2018,
28. Conseqüências do bullying
• Medo…
• Perturbações do sono
• Recusa em vir para a escola.
• Isolamento …
• Apatia…
• Perda de apetite…
• Queixas
• Psicossomáticas: dores de cabeça, dores de
barriga, etc
34. A SUPERAÇÃO – DE VÍTIMA QUE
TOMA CONSCIÊNCIA DA
NECESSIDADE DA AJUDA
35. Quem são as vítimas de bullying?Quem são as vítimas de bullying?
Há vítimas passivas, que nada fazem para se defender.
Há vítimas provocadoras, cujas ações para se defender são as mesmas
que as fazem se tornar vítimas.
As vítimas passivas, normalmente ocultas aos olhos da autoridade,
podem, como resposta às constantes e degradantes agressões sofridas,
encontrar na agressão uma forma de tentar se defender.
36. Em muitos casos, quando os pais
tomam ciência, recomendam como
atitude a retribuição das agressões,
dando valor a uma forma primitiva de
justiça.
* Alerta às escolas: quando os pais
mandam bater, muitas vezes é porque as
agressões a seus filhos são rotineiras e
não percebidas pelos adultos.
37. E os professores? Sabem como
intervir?
Professores, diretores e membros da escola exercem papel
fundamental na intervenção e prevenção do problema.
Nem sempre reconhecem o problema. E, na maioria das vezes,
como veremos na entrevista no vídeo, sabem o que fazer.
As práticas preventivas consistem em momentos em que os
alunos falam sobre o que sentem, podendo tomar decisões.
Isso significa que um trabalho de PREVENÇÃO ao problema
deve ser feito.
38. O que a escola pode fazer?O que a escola pode fazer?
Estratégias de prevenção:Estratégias de prevenção:
1- Montagem de estatuto contra bullying.
2- Proposta de assembleia para discutir os problemas da sala
e propor soluções conjuntas.
3- Elaboração de regras a partir das necessidades
4- Aplicação de sanções por reciprocidade.
5- Resolução de conflitos por meio de discussão de dilemas
morais, histórias, filmes, dramatizações .
6- Propostas de atividades para falar de si ou com
afetividade.
39. Assim...Assim...
• Se é verdade que “a escola é um lugar
privilegiado para a aprendizagem do exercício
da cidadania” (Alonso, 2011, p.11), é preciso
que todos os que são protagonistas da
educação estejam preparados e convencidos
de que está em suas mãos o papel de modificar
essa realidade, que fere a todos e a cada um de
nós.
40. Formar cidadãos críticos;
Auxiliar para que as crianças e os adolescentes
respeitem as individualidades, diferenças,
intimidades e limitações de cada um.
Fazer com que os alunos sejam convidados a
pensar sobre suas ações e fazer escolhas que
os permitam se responsabilizar pelas suas
ações.
Não dar uma escolha entre “parar de ofender” ou
“não parar”, mas entre “parar de ofender” (disso
não se deve abrir mão) ou ficar sem participar
de uma atividade. Isso leva à tomada de
consciência.
Qual a função primordial doQual a função primordial do
ededucador?ucador?
41. O QUE É FUNÇÃO DA ESCOLAO QUE É FUNÇÃO DA ESCOLA??
Possibilitar o convívio ético entre seus personagens.
Realizar assembleias para possibilitar uma discussão
crítica entre os alunos dentro da sala de aula, como
uma rotina e não apenas quando há problemas.
Discutir situações cotidianas e hipotéticas para
poder se colocar no lugar dos personagens e pensar
em ações que possam resolver os problemas de
agressão.
Permitir que alvos e autores de bullying falem sobre
como se sentem num conflito entre pares.