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FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Ergonomia
no Trabalho
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
O que é trabalho?
• Trabalho – origem no latim popular tripliare,
que significa “torturar com tripalium”. O
Tripalium era um instrumento de tortura.
• O trabalho humano é um processo que se
efetua entre os homens e a natureza, no qual
os homens, valendo-se dos instrumentos de
trabalho e com sua atividade dirigida a um
fim, modificam os objetos da natureza de
modo a satisfazer suas necessidades.
• No trabalho, o homem, ao mesmo tempo que
modifica a natureza, modifica ele próprio. O
resultado trabalho preexistente, idealizado na
imaginação.
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Histórico
• Bíblia (Livro II de Emmanuel, cap 10, vs 23) -
“Eleazer permaneceu firme e massacrou os
Filizeus até que sua mão se cansou e se
enrijeceu sobre a espada”
• Hipócrates – Escreveu relatos de paralisia das
mãos de trabalhadores que torciam varas
• Ramazini (1716) – Doença dos escribas e
notários
• Revolução Industrial (1830) – Cãibra do
escrivão e paralisia dos escriturários
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
• 1851 – Cãibra do telegrafista
• 1891 – Tendinite – “entorse das
lavadeiras”
• 1912 – Taylorismo / Fordismo
• 1934 – Tendinite do empacotador
• II guerra – sobrecargas funcionais
• 1987 – INSS reconhece a LER
• 1990 – Cria a NR17
• 1997 – INSS reconhece os DORT
• Informática – Aumento espantoso
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
ERGONOMIA
“Ergonomia é o estudo do relacionamento
entre o homem e o seu trabalho, equipamento e
ambiente, e particularmente a aplicação dos
conhecimentos de anatomia, fisiologia e
psicologia na solução dos problemas surgidos
deste relacionamento ”
Em 5 palavras: “Adaptação do trabalho às
pessoas”
Denominação Ergonomia
ergo (trabalho)
nomos (regras)
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Como se chegou ao conceito de ergonomia?
• A história do trabalho pode ser definida em 4 épocas:
• Época 1 – Antes de 1750 – o trabalho era obtido
essencialmente através da energia física do ser humano ou
tração animal. O padrão econômico era o agropastoril de
subsistência e de troca.
• Época 2 – Revolução Industrial – desencadeada pela invenção
da máquina de vapor por James Watt, em 1780, passou-se a
utilizar a energia a vapor para uma série de invenções.
Máquinas foram criadas e a utilização racional das mesmas deu
origem as fábricas. Houve intenso movimento migratório dos
trabalhadores do campo para as cidades, passando os mesmos
a viver em favelas e condições sub-humanas. O número
excessivo de horas de trabalho e as péssimas condições do
trabalho eram regra. Acidentes do trabalho eram freqüentes.
Contraste social importante. Ao final da primeira metade do
século XIX, ocorreu uma tensão social insuportável, onde
começou a Revolução Industrial.
Um breve histórico do mundo do trabalho
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
• Época 3 – Segunda Revolução Industrial – teve sua origem nos
primórdios da Administração Científica, ao início do século XX,
em que 3 nomes se destacam: Fayol, Taylor, e Ford. Fayol
estabeleceu as regras da hierarquia, Taylor e Ford
estabeleceram as regras de funcionamento do chão de fábrica
e da organização do trabalho em indústrias de produção em
massa. O grande resultado dessa época foi um aumento
significativo da produtividade nas empresas.
• Época 4 – Reestruturação Produtiva – de 1973 até nossos dias;
outro salto significativo na produtividade, obtido através de 4
meios: mudança da base tecnológica, com o advento de
diversas tecnologias, sendo a mais importante a microeletrônica
(robótica, automação, informatização); mudança na relação de
trabalho, com redução gradativa do núcleo de trabalhadores da
empresa e aumento gradativo de formas alternativas, como
terceirização, trabalho autônomos, por projetos e cooperativas;
mudança na organização do trabalho, organização do trabalho
segundo o modelo japonês; e novas formas de gerenciamento,
sendo a principal delas o Just-in-Time.
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Onde, quando e por que surgiu a
ergonomia?
• A ergonomia apareceu em 1950 em países socialmente e
industrialmente desenvolvidos.Para se entender as razões de
seu desenvolvimento devemos fazer um análise de prós e
contras da Época 3.
• Os princípios básicos instituídos por Taylor eram: Análise
racional do trabalho e instituição da técnica correta; autoridade
técnica do engenheiro industrial para fazer análise do trabalho
(engenheiro de tempos e métodos); adaptação do homem ao
trabalho; pagamento diferenciado de produção. Esses conceitos
resultaram significativa melhoria de produtividade, nos primeiros
anos do século XX, as técnicas de análise de movimentos e
tempos ganharam grande expressão para época.
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
• Henry Ford e o modelo de organização do trabalho do século
XX – O mais expressivo aumento de produtividade desta Época
foi conseqüência de aplicação dos princípios de Henry Ford:
• Organização do trabalho em linha de montagem; ritmo de
trabalho determinado pela velocidade da esteira; trabalhador
fixo em determinada posição; produção de grandes volumes.
• Não há duvidas que a aplicação dos princípios de Taylor, de
Tempos e Métodos e de Ford deram um enorme impulso à
atividade industrial, com ganhos significativos de produtividade,
reduzindo o preço final do produto do consumidor e criando,
inclusive, a possibilidade de inserção do trabalhador como
cidadão (enquanto consumidor) no cenário produtivo do mundo.
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Os grandes problemas causados pelos princípios de
Taylor e Ford
• Os problemas mais percebidos foram:
• Impossibilidade de se conseguir um único e correto método
para execução do trabalho – pois o ser humano é diferente e
complexo.
• Alienação do trabalhador do processo decisório.
• Trabalho exaustivo até a fadiga.
• Seleção física e psicológica exaustiva.
• Isolamento do trabalhador em uma mesma posição ao longo
dos anos e mesmo décadas.
• Desencadeamento de distúrbios osteo-musculares por
sobrecargas funcionais.
• Redução das possibilidades profissionais do trabalhador.
• Deve-se destacar que os grandes problemas dessa época
foram a má aplicação do ferramental administrativo proposto
por Taylor e Ford pelos precursores de Tempos e Métodos.
Tempos Modernos
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
• Aumento da velocidade da esteira diante da necessidade de
produzir mais, gerando, no trabalhador, fadiga e acentuação
das lesões.
• Colocação de pessoa mais hábil n a primeira posição da linha
de montagem, ocasionando correria e sobrecarga tensional
para os demais trabalhadores.
• Pagamento de adicional de produtividade sem uma análise
da condição de execução do trabalho, ocasionando
sobrecarga e fadiga.
• Nesse contexto, apareceu a Ergonomia, como uma proposta
de síntese, aproveitando o que houve de positivo da época da
Segunda Revolução Industrial e a necessidade de
preservação do trabalhador.
Deve-se ainda destacar que, em muitas Empresas no Brasil,
ainda hoje, muitos problemas ergonômicos são decorrentes
da não aplicação dos conceitos básicos de análise racional
do trabalho.
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Evolução da Ergonomia
• Fase 1: Entender os fatores humanos
pertinentes a adaptação do ser humano
ao ambiente em que vive
• Fase 2: Projeto de instrumentos de
trabalho, ferramentas e equipamentos
típicos da atividade humana no
ambiente de trabalho
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
• Fase 3: A ergonomia é aceita como
disciplina tecnológica que tem como
objetivo melhorar as condições de
execução da atividade das pessoas nas
suas situações de trabalho
• Fase 4: Organizar, tabular, desenvolver
ações, não apenas para instrumentos, mas
para a própria organização do trabalho
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
O grande evento desencadeador da
Ergonomia foi o projeto da cápsula
espacial norte-americana (1960).
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
O QUE A ERGONOMIA PODE
FAZER POR NÓS?
• Prevenir acidentes
• Melhorar as condições de
trabalho
• Evitar o erro humano
• Promover a integridade física e
psicológica
• Melhorar a integração
• Aumentar a produtividade
ERGONOMIA: Qualidade, Produtividade
e Competitividade
INTERFACE
Qualidade e
Produtividade
ERGONOMIA
TRABALHO
TRABALHADOR
Melhores
Condições de Trabalho
Qualidade
de Vida
Eficiência
e Eficácia
COMPETITIVIDADE
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
INTERFACE HOMEM MÁQUINA
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
BIOMECÂNICA
• Articulações - Devem
ser conservadas, sempre
que possível, em posição
neutra
Isto significa:
• Menor tensão dos
ligamentos e músculos
• Os músculos são
capazes de liberar mais
força (força máxima)
Aplicação das leis da física ao corpo humano
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Principais situações de
sobrecarga no Trabalho
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Principais situações de sobrecarga no Trabalho
APRECIAÇÃO ERGONÔMICA
Interações dos Elementos do Sistema Homem x Máquina
Ambiente
Campo de
Trabalho
Instruções
Estado de Trabalho
Fronteira
do
Sistema
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Trabalho, Tarefa e Atividade
• A tarefa, ou trabalho prescrito, refere-se àquilo que a
pessoa deve realizar, sendo descrita em termos de
metas e objetivos, procedimentos, regras e restrições,
etc..
• A atividade, ou trabalho realizado, refere-se ao modo
como a pessoa realmente realiza sua tarefa.
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Separar por classes:
• Posturais
• Instrumentais
• Acionais
• Movimentacionais
• Espaciais
• Ambientais
• Informacionais
• Dentre outras
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Posturais
• Posturas prejudiciais resultantes de
inadequações do posto de trabalho, do
campo de visão, do envoltório acional e dos
alcances, do posicionamento de
componentes, dos apoios, das articulações,
do espaço de trabalho, da flexibilidade
postural, das características
antropométricas, com prejuízos para o
sistema músculo-esquelético.
• Da predominância postural e espacial
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Informacionais
• Arranjos físicos e deficiências na
identificação de painéis de informações e de
comandos, que acarretam dificuldades na
tomada de informações e de acionamentos,
e de exploração visual, que possam causar
prejuízos na memorização, detecção, e na
tomada de decisões.
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Acionais
• Aspectos biomecânicos que possam a ser
prejudiciais no ataque acional a comandos,
ferramentas, painéis, ângulos, movimentação de
materiais e outros, que agravam as lesões por
traumas repetitivos.
• Nestes estão incluídos aspectos repetitivos,
fisiológicos, cinesiológicos funcionais, esforços
estáticos e dinâmicos.
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Comunicacionais
• Ruídos e desajustes quando necessária a
transmissão de informações sonoras ou
gestuais.
• Má audibilidade de mensagens radiofônicas
e/ou telefônicas.
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Organizacionais
• Ritmo e monotonia intensa, pressão de prazos de produção e de
controles, ausência de pausas e micropausas, falta de controle do
operador.
• Falta de objetivação, responsabilidade, autonomia e participação.
Inexistência de uma gestão participativa, desconsiderando opiniões e
sugestões de funcionários.
• Centralização de decisões, excesso de níveis hierárquicos, falta de
transparência nas comunicações das decisões, prioridades e
estratégias, falta de política de cargos e salários coerente, descuido
ao trabalhador.
• Conflitos entre indivíduos e grupos sociais, dificuldades de
comunicações e interações interpessoais, falta de opções de
descontração e lazer.
• Falta de ordem, arrumação, local de deposição de matérias
(armários, gavetas, etc)
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Movimentacionais
• Excesso de peso, distância do curso da carga,
freqüência de movimentação dos objetos a levantar
ou transportar, desnivelamento de pisos que
possam causar deficiências em transporte de
cargas, ausência ou desajustes de facilidades
mecânicas ou hidráulicas, e que acarretam no
esforço humano.
• Desrespeito aos limites recomendados de
movimentação manual de materiais, com riscos
para o sistema músculo-esquelético.
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Deslocamento
• Excesso de caminhamentos e deambulações.
Grandes distâncias a serem percorridas para a
realização das atividades da tarefa.
• Utilização inadequada e constante de plataformas e
escadas.
• Utilização de áreas de higiene pessoal
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Ambientais
• Isolamento, má aeração, insolação, reflexos.
• Temperatura, ruído, iluminação, vibração, radiação,
acima ou abaixo dos níveis recomendados.
• Partículas, elementos tóxicos e aero-dispersóides
em concentração no ar acima dos limites
permitidos.
• Falta de otimização da cor, do ambiente.
• Falta de higiene e assepsia, o que permite a
ploriferação de germes patogênicos
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
• Falta de dispositivos de proteção de
máquinas, precariedade do solo, de
andaimes, rampas e escadas, manutenção
insuficiente. Deficiência na rotina de
equipamentos para emergências.
Acidentários
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
• Desconsideração das atividades concretas
da tarefa durante o treinamento, falta de
orientação a prevenção e gerenciamento de
riscos. Manuais de instrução confusos que
privilegiam a lógica do funcionamento.
Instrucionais
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
PARA O LEVANTAMENTO
• Restringir o número de tarefas que envolvem carga manual
• 23 Kg ou 30% peso (máximo, em condições especiais)
• Carga próxima ao corpo
• Colocar em bancadas com média de 75 cm de altura
• Deslocamento vertical não maior que 25 cm
• Segurar com as 2 mãos
• Possuir local de apoio (alça, furos)
• Não torcer o tronco
• Freqüência inferior a 1 x min
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FISIOTERAPIA DO TRABALHO
• Conforto Térmico
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Análise Ambiental
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Perigo e Risco
Causa e Efeito
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Análise de Risco
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
• Há uma fonte de dano?
• Quem pode sofrer um dano?
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Repetitividade / Vibração / Postura
Ambiente / Força / Cognitivo
Perigos
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
• Tendinites
• Bursites
• Mialgias
• Distensões
• Stress
IMPORTANTE:
Delimitar a estrutura
Riscos
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Os princípios de solução ergonômica
• Eliminação do movimento ou postura crítica
• Pequenas melhorias
• Equipamentos e soluções conhecidas
• Projetos ergonômicos
• Melhoria na organização do trabalho
• Condicionamento físico e distensionamento
• Orientação ao trabalhador e cobrança de atitudes
corretas
• Pausas
A solução ergonômica
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
ELIMINAÇÃO DO
MOVIMENTO CRÍTICO OU
DA POSTURA CRÍTICA
• Trata-se de procurar uma nova forma de se
fazer aquele trabalho, em que o movimento
ou postura crítica seja eliminado.
• Quando não possível a eliminação, pode-se
optar pela redução de freqüência ou
exposição
Eliminar...
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
• Talhas ou outros meios em materiais
• Paleteiras ou carrinho
• Mesas e bancadas reguláveis
• Cadeiras adequadas a atividade
• Suportes de documento ou de equipamentos
• Balancin
• Uso de EPIS
Equipamentos e soluções
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
• Deve ser adotada principalmente quando
não se consegue a minimização ou
neutralização com outras medidas
• Em atividades multifuncionais, ela não é
necessária
Pausas para recuperação
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
• Programas de condicionamento
• Avaliações físicas
• Ginástica laboral
• Relaxamento e tratamento
• Orientação e treinamento
• Acompanhamento e evolução
• Cobrança de atitudes corretas
• Programa de sugestões
Atenção ao trabalhador
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
• Reduzir o esforço manual executado
• Quando se reduz em 10 % a força,
consegue-se desenvolver até 6 vezes
mais tempo.
• A fadiga tem mais relação com força do
que com duração
• Associações são perigosas
Em Ergonomia...
FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Obrigado !!!

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Fisioterapia do trabalho e ergonomia

  • 2. FISIOTERAPIA DO TRABALHO O que é trabalho? • Trabalho – origem no latim popular tripliare, que significa “torturar com tripalium”. O Tripalium era um instrumento de tortura. • O trabalho humano é um processo que se efetua entre os homens e a natureza, no qual os homens, valendo-se dos instrumentos de trabalho e com sua atividade dirigida a um fim, modificam os objetos da natureza de modo a satisfazer suas necessidades. • No trabalho, o homem, ao mesmo tempo que modifica a natureza, modifica ele próprio. O resultado trabalho preexistente, idealizado na imaginação.
  • 3. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Histórico • Bíblia (Livro II de Emmanuel, cap 10, vs 23) - “Eleazer permaneceu firme e massacrou os Filizeus até que sua mão se cansou e se enrijeceu sobre a espada” • Hipócrates – Escreveu relatos de paralisia das mãos de trabalhadores que torciam varas • Ramazini (1716) – Doença dos escribas e notários • Revolução Industrial (1830) – Cãibra do escrivão e paralisia dos escriturários
  • 4. FISIOTERAPIA DO TRABALHO • 1851 – Cãibra do telegrafista • 1891 – Tendinite – “entorse das lavadeiras” • 1912 – Taylorismo / Fordismo • 1934 – Tendinite do empacotador • II guerra – sobrecargas funcionais • 1987 – INSS reconhece a LER • 1990 – Cria a NR17 • 1997 – INSS reconhece os DORT • Informática – Aumento espantoso
  • 5. FISIOTERAPIA DO TRABALHO ERGONOMIA “Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos deste relacionamento ” Em 5 palavras: “Adaptação do trabalho às pessoas” Denominação Ergonomia ergo (trabalho) nomos (regras)
  • 6. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Como se chegou ao conceito de ergonomia? • A história do trabalho pode ser definida em 4 épocas: • Época 1 – Antes de 1750 – o trabalho era obtido essencialmente através da energia física do ser humano ou tração animal. O padrão econômico era o agropastoril de subsistência e de troca. • Época 2 – Revolução Industrial – desencadeada pela invenção da máquina de vapor por James Watt, em 1780, passou-se a utilizar a energia a vapor para uma série de invenções. Máquinas foram criadas e a utilização racional das mesmas deu origem as fábricas. Houve intenso movimento migratório dos trabalhadores do campo para as cidades, passando os mesmos a viver em favelas e condições sub-humanas. O número excessivo de horas de trabalho e as péssimas condições do trabalho eram regra. Acidentes do trabalho eram freqüentes. Contraste social importante. Ao final da primeira metade do século XIX, ocorreu uma tensão social insuportável, onde começou a Revolução Industrial. Um breve histórico do mundo do trabalho
  • 7. FISIOTERAPIA DO TRABALHO • Época 3 – Segunda Revolução Industrial – teve sua origem nos primórdios da Administração Científica, ao início do século XX, em que 3 nomes se destacam: Fayol, Taylor, e Ford. Fayol estabeleceu as regras da hierarquia, Taylor e Ford estabeleceram as regras de funcionamento do chão de fábrica e da organização do trabalho em indústrias de produção em massa. O grande resultado dessa época foi um aumento significativo da produtividade nas empresas. • Época 4 – Reestruturação Produtiva – de 1973 até nossos dias; outro salto significativo na produtividade, obtido através de 4 meios: mudança da base tecnológica, com o advento de diversas tecnologias, sendo a mais importante a microeletrônica (robótica, automação, informatização); mudança na relação de trabalho, com redução gradativa do núcleo de trabalhadores da empresa e aumento gradativo de formas alternativas, como terceirização, trabalho autônomos, por projetos e cooperativas; mudança na organização do trabalho, organização do trabalho segundo o modelo japonês; e novas formas de gerenciamento, sendo a principal delas o Just-in-Time.
  • 8. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Onde, quando e por que surgiu a ergonomia? • A ergonomia apareceu em 1950 em países socialmente e industrialmente desenvolvidos.Para se entender as razões de seu desenvolvimento devemos fazer um análise de prós e contras da Época 3. • Os princípios básicos instituídos por Taylor eram: Análise racional do trabalho e instituição da técnica correta; autoridade técnica do engenheiro industrial para fazer análise do trabalho (engenheiro de tempos e métodos); adaptação do homem ao trabalho; pagamento diferenciado de produção. Esses conceitos resultaram significativa melhoria de produtividade, nos primeiros anos do século XX, as técnicas de análise de movimentos e tempos ganharam grande expressão para época.
  • 9. FISIOTERAPIA DO TRABALHO • Henry Ford e o modelo de organização do trabalho do século XX – O mais expressivo aumento de produtividade desta Época foi conseqüência de aplicação dos princípios de Henry Ford: • Organização do trabalho em linha de montagem; ritmo de trabalho determinado pela velocidade da esteira; trabalhador fixo em determinada posição; produção de grandes volumes. • Não há duvidas que a aplicação dos princípios de Taylor, de Tempos e Métodos e de Ford deram um enorme impulso à atividade industrial, com ganhos significativos de produtividade, reduzindo o preço final do produto do consumidor e criando, inclusive, a possibilidade de inserção do trabalhador como cidadão (enquanto consumidor) no cenário produtivo do mundo.
  • 10. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Os grandes problemas causados pelos princípios de Taylor e Ford • Os problemas mais percebidos foram: • Impossibilidade de se conseguir um único e correto método para execução do trabalho – pois o ser humano é diferente e complexo. • Alienação do trabalhador do processo decisório. • Trabalho exaustivo até a fadiga. • Seleção física e psicológica exaustiva. • Isolamento do trabalhador em uma mesma posição ao longo dos anos e mesmo décadas. • Desencadeamento de distúrbios osteo-musculares por sobrecargas funcionais. • Redução das possibilidades profissionais do trabalhador. • Deve-se destacar que os grandes problemas dessa época foram a má aplicação do ferramental administrativo proposto por Taylor e Ford pelos precursores de Tempos e Métodos. Tempos Modernos
  • 11. FISIOTERAPIA DO TRABALHO • Aumento da velocidade da esteira diante da necessidade de produzir mais, gerando, no trabalhador, fadiga e acentuação das lesões. • Colocação de pessoa mais hábil n a primeira posição da linha de montagem, ocasionando correria e sobrecarga tensional para os demais trabalhadores. • Pagamento de adicional de produtividade sem uma análise da condição de execução do trabalho, ocasionando sobrecarga e fadiga. • Nesse contexto, apareceu a Ergonomia, como uma proposta de síntese, aproveitando o que houve de positivo da época da Segunda Revolução Industrial e a necessidade de preservação do trabalhador. Deve-se ainda destacar que, em muitas Empresas no Brasil, ainda hoje, muitos problemas ergonômicos são decorrentes da não aplicação dos conceitos básicos de análise racional do trabalho.
  • 13. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Evolução da Ergonomia • Fase 1: Entender os fatores humanos pertinentes a adaptação do ser humano ao ambiente em que vive • Fase 2: Projeto de instrumentos de trabalho, ferramentas e equipamentos típicos da atividade humana no ambiente de trabalho
  • 14. FISIOTERAPIA DO TRABALHO • Fase 3: A ergonomia é aceita como disciplina tecnológica que tem como objetivo melhorar as condições de execução da atividade das pessoas nas suas situações de trabalho • Fase 4: Organizar, tabular, desenvolver ações, não apenas para instrumentos, mas para a própria organização do trabalho
  • 15. FISIOTERAPIA DO TRABALHO O grande evento desencadeador da Ergonomia foi o projeto da cápsula espacial norte-americana (1960).
  • 16. FISIOTERAPIA DO TRABALHO O QUE A ERGONOMIA PODE FAZER POR NÓS? • Prevenir acidentes • Melhorar as condições de trabalho • Evitar o erro humano • Promover a integridade física e psicológica • Melhorar a integração • Aumentar a produtividade
  • 17. ERGONOMIA: Qualidade, Produtividade e Competitividade INTERFACE Qualidade e Produtividade ERGONOMIA TRABALHO TRABALHADOR Melhores Condições de Trabalho Qualidade de Vida Eficiência e Eficácia COMPETITIVIDADE
  • 19. FISIOTERAPIA DO TRABALHO BIOMECÂNICA • Articulações - Devem ser conservadas, sempre que possível, em posição neutra Isto significa: • Menor tensão dos ligamentos e músculos • Os músculos são capazes de liberar mais força (força máxima) Aplicação das leis da física ao corpo humano
  • 20. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Principais situações de sobrecarga no Trabalho
  • 21. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Principais situações de sobrecarga no Trabalho
  • 22. APRECIAÇÃO ERGONÔMICA Interações dos Elementos do Sistema Homem x Máquina Ambiente Campo de Trabalho Instruções Estado de Trabalho Fronteira do Sistema
  • 23. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Trabalho, Tarefa e Atividade • A tarefa, ou trabalho prescrito, refere-se àquilo que a pessoa deve realizar, sendo descrita em termos de metas e objetivos, procedimentos, regras e restrições, etc.. • A atividade, ou trabalho realizado, refere-se ao modo como a pessoa realmente realiza sua tarefa.
  • 24. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Separar por classes: • Posturais • Instrumentais • Acionais • Movimentacionais • Espaciais • Ambientais • Informacionais • Dentre outras
  • 25. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Posturais • Posturas prejudiciais resultantes de inadequações do posto de trabalho, do campo de visão, do envoltório acional e dos alcances, do posicionamento de componentes, dos apoios, das articulações, do espaço de trabalho, da flexibilidade postural, das características antropométricas, com prejuízos para o sistema músculo-esquelético. • Da predominância postural e espacial
  • 26. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Informacionais • Arranjos físicos e deficiências na identificação de painéis de informações e de comandos, que acarretam dificuldades na tomada de informações e de acionamentos, e de exploração visual, que possam causar prejuízos na memorização, detecção, e na tomada de decisões.
  • 27. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Acionais • Aspectos biomecânicos que possam a ser prejudiciais no ataque acional a comandos, ferramentas, painéis, ângulos, movimentação de materiais e outros, que agravam as lesões por traumas repetitivos. • Nestes estão incluídos aspectos repetitivos, fisiológicos, cinesiológicos funcionais, esforços estáticos e dinâmicos.
  • 28. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Comunicacionais • Ruídos e desajustes quando necessária a transmissão de informações sonoras ou gestuais. • Má audibilidade de mensagens radiofônicas e/ou telefônicas.
  • 29. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Organizacionais • Ritmo e monotonia intensa, pressão de prazos de produção e de controles, ausência de pausas e micropausas, falta de controle do operador. • Falta de objetivação, responsabilidade, autonomia e participação. Inexistência de uma gestão participativa, desconsiderando opiniões e sugestões de funcionários. • Centralização de decisões, excesso de níveis hierárquicos, falta de transparência nas comunicações das decisões, prioridades e estratégias, falta de política de cargos e salários coerente, descuido ao trabalhador. • Conflitos entre indivíduos e grupos sociais, dificuldades de comunicações e interações interpessoais, falta de opções de descontração e lazer. • Falta de ordem, arrumação, local de deposição de matérias (armários, gavetas, etc)
  • 30. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Movimentacionais • Excesso de peso, distância do curso da carga, freqüência de movimentação dos objetos a levantar ou transportar, desnivelamento de pisos que possam causar deficiências em transporte de cargas, ausência ou desajustes de facilidades mecânicas ou hidráulicas, e que acarretam no esforço humano. • Desrespeito aos limites recomendados de movimentação manual de materiais, com riscos para o sistema músculo-esquelético.
  • 31. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Deslocamento • Excesso de caminhamentos e deambulações. Grandes distâncias a serem percorridas para a realização das atividades da tarefa. • Utilização inadequada e constante de plataformas e escadas. • Utilização de áreas de higiene pessoal
  • 32. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Ambientais • Isolamento, má aeração, insolação, reflexos. • Temperatura, ruído, iluminação, vibração, radiação, acima ou abaixo dos níveis recomendados. • Partículas, elementos tóxicos e aero-dispersóides em concentração no ar acima dos limites permitidos. • Falta de otimização da cor, do ambiente. • Falta de higiene e assepsia, o que permite a ploriferação de germes patogênicos
  • 33. FISIOTERAPIA DO TRABALHO • Falta de dispositivos de proteção de máquinas, precariedade do solo, de andaimes, rampas e escadas, manutenção insuficiente. Deficiência na rotina de equipamentos para emergências. Acidentários
  • 34. FISIOTERAPIA DO TRABALHO • Desconsideração das atividades concretas da tarefa durante o treinamento, falta de orientação a prevenção e gerenciamento de riscos. Manuais de instrução confusos que privilegiam a lógica do funcionamento. Instrucionais
  • 35. FISIOTERAPIA DO TRABALHO CONDIÇÕES FAVORÁVEIS PARA O LEVANTAMENTO • Restringir o número de tarefas que envolvem carga manual • 23 Kg ou 30% peso (máximo, em condições especiais) • Carga próxima ao corpo • Colocar em bancadas com média de 75 cm de altura • Deslocamento vertical não maior que 25 cm • Segurar com as 2 mãos • Possuir local de apoio (alça, furos) • Não torcer o tronco • Freqüência inferior a 1 x min • Duração menor que 1 hora (incluir períodos de descanso)
  • 36. FISIOTERAPIA DO TRABALHO • Conforto Térmico • Conforto Acústico • Conforto Ambiental Análise Ambiental
  • 37. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Perigo e Risco Causa e Efeito Irregularidades e Distúrbios Análise de Risco
  • 38. FISIOTERAPIA DO TRABALHO • Há uma fonte de dano? • Quem pode sofrer um dano? • Como o dano pode ocorrer? Repetitividade / Vibração / Postura Ambiente / Força / Cognitivo Perigos
  • 39. FISIOTERAPIA DO TRABALHO • Tendinites • Bursites • Mialgias • Distensões • Stress IMPORTANTE: Delimitar a estrutura Riscos
  • 40. FISIOTERAPIA DO TRABALHO Os princípios de solução ergonômica • Eliminação do movimento ou postura crítica • Pequenas melhorias • Equipamentos e soluções conhecidas • Projetos ergonômicos • Melhoria na organização do trabalho • Condicionamento físico e distensionamento • Orientação ao trabalhador e cobrança de atitudes corretas • Pausas A solução ergonômica
  • 41. FISIOTERAPIA DO TRABALHO ELIMINAÇÃO DO MOVIMENTO CRÍTICO OU DA POSTURA CRÍTICA • Trata-se de procurar uma nova forma de se fazer aquele trabalho, em que o movimento ou postura crítica seja eliminado. • Quando não possível a eliminação, pode-se optar pela redução de freqüência ou exposição Eliminar...
  • 42. FISIOTERAPIA DO TRABALHO • Talhas ou outros meios em materiais • Paleteiras ou carrinho • Mesas e bancadas reguláveis • Cadeiras adequadas a atividade • Suportes de documento ou de equipamentos • Balancin • Uso de EPIS Equipamentos e soluções
  • 43. FISIOTERAPIA DO TRABALHO • Deve ser adotada principalmente quando não se consegue a minimização ou neutralização com outras medidas • Em atividades multifuncionais, ela não é necessária Pausas para recuperação
  • 44. FISIOTERAPIA DO TRABALHO • Programas de condicionamento • Avaliações físicas • Ginástica laboral • Relaxamento e tratamento • Orientação e treinamento • Acompanhamento e evolução • Cobrança de atitudes corretas • Programa de sugestões Atenção ao trabalhador
  • 45. FISIOTERAPIA DO TRABALHO • Reduzir o esforço manual executado • Quando se reduz em 10 % a força, consegue-se desenvolver até 6 vezes mais tempo. • A fadiga tem mais relação com força do que com duração • Associações são perigosas Em Ergonomia...