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1
Hélio Fujihara
Joao Carlos Moreira
Thiago Spiri Ferreira
Inovação e Difusão
Tecnológica
2
OBJETIVO
Identificar os diferentes tipos de inovação e seus fatores indutores;
Apresentar as inovações incrementais e inovações radicais;
 Apresentar a origem das mudanças no paradigma técnico-econômico;
O processo de difusão de novas tecnologias na economia .
3
Processos de
inovação e difusão
Uma inovação só produz impactos econômicos abrangentes quando se difunde
amplamente entre empresas, setores e regiões, desencadeando novos empreendimentos
e criando novos mercados.
Os processos de inovação e difusão tecnológica são estudados partir de quatro dimensões
básicas:
(i) Direção ou trajetória tecnológica;
(ii) Ritmo ou velocidade de difusão;
(iii) Fatores condicionantes positivos e negativos;
(iv) Impactos econômicos e sociais.
4
Conceitos de
mudança tecnológica
Do ponto de vista conceitual, uma primeira distinção é usualmente feita entre
tecnologias e técnicas.
Tecnologia: pode ser definida como conhecimento sobre técnicas,
Técnicas: envolvem aplicações desse conhecimento em produtos, processos e métodos
organizacionais.
Outra distinção importante é feita entre invenção e inovação.
Invenção: se refere à criação de um processo, técnica ou produto inédito e ter uma
aplicação comercial efetiva.
Inovação: ocorre com a efetiva aplicação prática de uma invenção.
5
Rogers e Shoemaker (1971) definem inovação como “uma idéia, uma prática ou um
objeto percebido como novo pelo indivíduo”. Essa interpretação, por sua
abrangência, é coerente com o conceito schumpeteriano, pois não associa
necessariamente a inovação ao conhecimento científico.
Na prática, muitas inovações são frutos da experimentação ou da simples
combinação de tecnologias existentes (Celular e Câmera digital?). Schumpeter adota
uma concepção abrangente de inovação, associando-a a tudo que diferencia e cria
valor a um negócio. Isso inclui, além do desenvolvimento de novos produtos e
processos, as atividades de criação de um novo mercado antes inexistente.
INOVAÇÃO
6
DIFUSÃO
A difusão pode ser definida como “o processo pelo qual uma inovação é
comunicada através de certos canais, através do tempo, entre os membros de
um sistema social” (Rogers e Schoemaker, 1971).
Os processos de inovação e difusão, entretanto, não podem ser
totalmente separados, pois em muitos casos a difusão contribui para o
processo de inovação. A difusão de um produto ou processo no mercado
revela problemas que podem ser corrigidos em novas versões. A
capacidade para aperfeiçoar e adaptar um novo produto ou processo às
condições específicas de um setor ou país é fundamental para o sucesso
da difusão tecnológica.
7
O nível mais elementar e gradual de mudanças tecnológicas é representado pelas
inovações incrementais.
Elas abrangem melhorias feitas no design ou na qualidade dos produtos e ocorrem de
forma contínua em qualquer indústria, embora possam variar conforme o setor ou país
em função da pressão da demanda, fatores socioculturais, oportunidades e trajetórias
tecnológicas. Elas não derivam necessariamente de atividades de P&D, sendo mais
comumente resultantes do processo de aprendizado interno e da capacitação acumulada.
Mudança
Tecnológica
Incremental
8
A mudança tecnológica é considerada radical quando rompe as trajetórias
existentes, inaugurando uma nova rota tecnológica. A inovação radical geralmente
é fruto de atividades de P&D e tem um caráter descontínuo no tempo e nos
setores. A descontinuidade pode ser caracterizada pelo clássico exemplo de que
“muitas carroças enfileiradas não formam um trem”. Ou seja, a inovação radical
rompe os limites da inovação incremental, trazendo um salto de produtividade e
iniciando uma nova trajetória tecnológica incremental.
Mudança
Tecnológica
Radical
9
Mudanças
Tecnológicas
10
O estágio seguinte nessa sequência evolutiva é o das mudanças no sistema
tecnológico, no qual um setor ou grupo de setores é transformado pela
emergência de um novo campo tecnológico. Tais inovações são
acompanhadas de mudanças organizacionais tanto no interior da firma como
em sua relação com o mercado. Os materiais sintéticos de origem
petroquímica, como plásticos e elastômeros desenvolvidos a partir da
segunda metade do século XX, são um bom exemplo, pois deram origem a
novos materiais de uso generalizado na indústria. A Internet também pode ser
considerada uma mudança no sistema tecnológico, pois vem alterando as
formas de comunicação e criando novas áreas de atividade econômica.
Tipos de
inovações
11
Mudanças no
paradigma técnico-
econômico
As mudanças no paradigma técnico-econômico envolvem inovações não
apenas na tecnologia como também no tecido social e econômico no qual
elas estão inseridas. Tais revoluções não ocorrem com frequência, mas sua
influência é duradoura. Um paradigma (um exemplo que serve como modelo;
padrão) não é apenas técnico, pois necessita de mutações organizacionais e
institucionais para se consolidar.
12
Os ciclos longos de desenvolvimento são atribuídos a câmbios
sucessivos de paradigma tecnológico, como, por exemplo, a máquina a
vapor, a eletricidade e a microeletrônica. Tais inovações constituíram, em
diferentes épocas, os fatores-chave que estavam na raiz das
transformações tecnológicas e econômicas mundiais.
Para constituir um fator-chave de um novo paradigma, uma nova
tecnologia deve apresentar as seguintes condições: Custos baixos com
tendências declinantes; Oferta aparentemente ilimitada; Potencial de difusão
em muitos setores e processos.
Mudanças no
paradigma técnico-
econômico
13
Mudanças no
paradigma técnico-
econômico
Custos baixos com tendências declinantes: Somente grandes reduções de custos podem
motivar mudanças de comportamento nos agentes econômicos. Na microeletrônica,
observa-se a “Lei de Moore”,1 segundo a qual a capacidade dos processadores dobra a
cada 18 meses em relação a seu preço.
Oferta aparentemente ilimitada: Os fatores-chave não podem ser escassos, pois
precisam estar disponíveis de forma abundante e sustentável em longo prazo. O
esgotamento das reservas de petróleo e seus altos preços retiraram, a partir da década
de 1970, sua capacidade de sustentar inovações intensivas em energia. A
microeletrônica, em contraste, utiliza pouquíssimo material e energia, pois seu principal
insumo é a inteligência humana, um recurso aparentemente inesgotável.
14
Potencial de difusão em muitos setores e processos: um fator-chave não pode ser
de uso restrito a poucos setores específicos, mas deve ser potencialmente aplicável
em termos universais. A microeletrônica cumpre hoje este papel, pois abriu novas
possibilidades de inovação em praticamente todos os setores de atividades
econômicas e sociais.
Mudanças no
paradigma técnico-
econômico
15
Oferta e Demanda
A literatura de Organização Industrial identifica duas forças indutivas básicas da
mudança tecnológica.
Demandpull: Proposta por Schmookler (1966), aponta para as necessidades
explicitadas pelos usuários e consumidores.
Technology push: Define tecnologia como um fator autônomo ou quase autônomo,
derivado dos avanços da ciência.
Para Fransman (1986), a geração de inovações tende a ser induzida pela oferta de
novos conhecimentos, enquanto a difusão dessas tecnologias é, em larga medida,
determinada pela demanda.
16
Em países avançados, os esforços de P&D realizados por universidades e centros
de pesquisas civis e militares podem eventualmente resultar em inovações
impulsionadas pela tecnologia. Já em países em desenvolvimento, onde a
capacidade científica para gerar tecnologias é mais limitada e a capacidade e
autonomia das empresas para realizar inovações radicais é menor, a demanda
constitui o principal estímulo à inovação.
A difusão de uma tecnologia, especialmente em países menos desenvolvidos,
exige uma série de adaptações às circunstâncias do mercado local, em função dos
níveis de renda, condições climáticas, hábitos dos consumidores, escala de
negócios e disponibilidade de insumos e materiais.
Fatores indutores da
mudança tecnológica
17
A hipótese de que as inovações são induzidas por mudanças relativas nos preços dos
fatores de produção foi proposta inicialmente por Hicks (1932), que argumentou que as
inovações são naturalmente orientadas para a economia de fatores, sendo que a
disponibilidade de capital tende a crescer mais do que a oferta de trabalho.
No início do século XX, o salário semanal de um trabalhador rural americano era
suficiente para comprar um acre de terra. Sendo a terra um recurso abundante e o
trabalho escasso, para que grandes propriedades fossem lucrativas, era necessário
desenvolver máquinas poupadoras de mão de obra, a exemplo do trator e da
colheitadeira. Da mesma forma, o alto custo e a pouca disponibilidade de empregados
domésticos nos Estados Unidos induziram uma onda de inovações em eletrodomésticos,
como a lavadora de pratos. Tal produto é até hoje pouco difundido no Brasil, onde o custo
do trabalho é relativamente baixo comparado ao custo do capital.
Custos Dos Fatores De
Produção
18
As teorias sobre difusão procuram identificar regularidades empíricas que
permitam descrever e, eventualmente, antecipar o ritmo de adoção de
inovações. Santos (2005) aponta dois tipos de modelos básicos:
Indutivos: baseados na existência de ondas de inovações;
Probabilísticos ou estocásticos: Expressam as probabilidades de a difusão
ocorrer.
O processo de difusão
tecnológica
19
O processo de difusão tecnológica é usualmente analisado a partir de
quatro dimensões básicas:
(a) direção ou trajetória tecnológica;
(b) ritmo ou velocidade de difusão;
(c) fatores condicionantes, tanto positivos quanto negativos; e
(d) impactos econômicos e sociais.
O processo de difusão
tecnológica
20
A direção assumida por uma determinada tecnologia se refere às opções
técnicas adotadas ao longo de uma trajetória evolutiva. Isso inclui, por exemplo,
decisões sobre materiais utilizados, processos de fabricação, sistemas
operacionais, protocolos de comunicação, tecnologias complementares, áreas
de aplicação e outras decisões cruciais para viabilizar uma nova tecnologia e
adaptá-la às necessidades da demanda.
Direção Ou Trajetória Tecnológica
21
O ritmo de difusão de uma tecnologia se refere à velocidade de sua adoção pela
sociedade, medida pela evolução do número de adotantes ao longo do tempo
dentro do universo potencial de usuários. A difusão não se dá de modo uniforme
e constante no tempo e no espaço, pois agentes econômicos, países e regiões
buscam e selecionam tecnologias sob a influência de diferentes fatores
condicionantes. O ritmo de difusão tecnológica pode ser previsto a partir de
modelos analíticos que descrevem o padrão evolutivo das tecnologias existentes
e sua substituição por novas, tanto em produtos quanto em processos.
Ritmo De Difusão
22
Modelo de difusão tecnológica
23
A difusão de novas tecnologias depende de fatores condicionantes que atuam tanto de
forma positiva, no sentido de estimular a adoção, quanto negativa, restringindo seu uso.
Condicionantes técnicos
Do ponto de vista técnico, a difusão é condicionada pelo grau em que uma inovação é
percebida como difícil de ser entendida e usada. Quanto mais complexa a tecnologia,
maior será a necessidade de suporte técnico para a solução de problemas. Tecnologias
muito inovadoras podem criar impasses no processo decisório devido à insuficiência de
informações, incertezas quanto a sua direção e aos riscos inerentes ao pioneirismo.
Fatores Condicionantes
24
Condicionantes econômicos
Do ponto de vista econômico, o ritmo de difusão depende dos custos de
aquisição e implantação da nova tecnologia, assim como das expectativas de
retorno do investimento. A estimativa dos custos da nova tecnologia deve
incluir, também, os riscos de o usuário tornar-se dependente ou aprisionado a
um determinado fornecedor, fato que aumentará significativamente
os custos de transação.
Fatores Condicionantes
25
Condicionantes institucionais
Os fatores institucionais que condicionam o processo de difusão tecnológica são:
(i) Disponibilidade de financiamentos e incentivos fiscais à inovação;
(ii) Clima favorável ao investimento no país;
(iii) Acordos internacionais de comércio e investimento;
(iv) Sistema de propriedade intelectual;
(v) Existência de capital humano e instituições de apoio.
Os fatores institucionais que condicionam a difusão de novas tecnologias
também podem incluir a estratificação social, a cultura, a religião, o marco
regulatório e o regime jurídico do setor ou do país como um todo.
Fatores Condicionantes
26
Indicadores de
inovação
tecnológica
PINTEC (Pesquisa de Inovação é realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP e do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), é quem monitora as atividades de
inovação das empresas e também avaliar sua importância relativa por meio de uma
metodologia que abrange tanto a dimensão quantitativa quanto uma escala subjetiva
de avaliação de resultados.
27
As categorias de atividades levantadas (IBGE 2004) são:
Atividades internas de P&D: “Compreendem o trabalho criativo empreendido de forma
sistemática com o objetivo de aumentar o acervo de conhecimentos e o uso desses
conhecimentos para desenvolver novas aplicações, tais como produtos ou processos
novos ou tecnologicamente aprimorados.”
Aquisição externa deP&D: “Contratação de outra empresa ou instituição de pesquisa
para a realização de tarefas de P&D, independentemente de haver atividades de
desenvolvimento complementares na própria empresa.”
Indicadores de
inovação
tecnológica
28
Conclusão
A difusão de novas tecnologias segue uma trajetória diferente para produtos e
processos. Enquanto a primeira depende do comportamento dos consumidores,
a difusão de inovações em processos geralmente está associada a novos
investimentos produtivos.
Uma nova planta industrial comumente incorpora equipamentos e processos no
estado da arte. Em consequência, a modernização de uma indústria está, em
larga medida, associada a seu ritmo de crescimento. Os setores mais maduros,
ou indústrias localizadas em países ou regiões estagnadas, geralmente se limitam
a utilizar o capital fixo instalado, aproveitando-se do vintage capital já
amortizado.
29
Bibliografia
TIGRE, P. B. Gestão da inovação – a economia da tecnologia no Brasil. Rio de
Janeiro, Editora Campus, 2006 (capítulo 5).
30
OBRIGADO!

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Inovação e Difusão Tecnológica

  • 1. 1 Hélio Fujihara Joao Carlos Moreira Thiago Spiri Ferreira Inovação e Difusão Tecnológica
  • 2. 2 OBJETIVO Identificar os diferentes tipos de inovação e seus fatores indutores; Apresentar as inovações incrementais e inovações radicais;  Apresentar a origem das mudanças no paradigma técnico-econômico; O processo de difusão de novas tecnologias na economia .
  • 3. 3 Processos de inovação e difusão Uma inovação só produz impactos econômicos abrangentes quando se difunde amplamente entre empresas, setores e regiões, desencadeando novos empreendimentos e criando novos mercados. Os processos de inovação e difusão tecnológica são estudados partir de quatro dimensões básicas: (i) Direção ou trajetória tecnológica; (ii) Ritmo ou velocidade de difusão; (iii) Fatores condicionantes positivos e negativos; (iv) Impactos econômicos e sociais.
  • 4. 4 Conceitos de mudança tecnológica Do ponto de vista conceitual, uma primeira distinção é usualmente feita entre tecnologias e técnicas. Tecnologia: pode ser definida como conhecimento sobre técnicas, Técnicas: envolvem aplicações desse conhecimento em produtos, processos e métodos organizacionais. Outra distinção importante é feita entre invenção e inovação. Invenção: se refere à criação de um processo, técnica ou produto inédito e ter uma aplicação comercial efetiva. Inovação: ocorre com a efetiva aplicação prática de uma invenção.
  • 5. 5 Rogers e Shoemaker (1971) definem inovação como “uma idéia, uma prática ou um objeto percebido como novo pelo indivíduo”. Essa interpretação, por sua abrangência, é coerente com o conceito schumpeteriano, pois não associa necessariamente a inovação ao conhecimento científico. Na prática, muitas inovações são frutos da experimentação ou da simples combinação de tecnologias existentes (Celular e Câmera digital?). Schumpeter adota uma concepção abrangente de inovação, associando-a a tudo que diferencia e cria valor a um negócio. Isso inclui, além do desenvolvimento de novos produtos e processos, as atividades de criação de um novo mercado antes inexistente. INOVAÇÃO
  • 6. 6 DIFUSÃO A difusão pode ser definida como “o processo pelo qual uma inovação é comunicada através de certos canais, através do tempo, entre os membros de um sistema social” (Rogers e Schoemaker, 1971). Os processos de inovação e difusão, entretanto, não podem ser totalmente separados, pois em muitos casos a difusão contribui para o processo de inovação. A difusão de um produto ou processo no mercado revela problemas que podem ser corrigidos em novas versões. A capacidade para aperfeiçoar e adaptar um novo produto ou processo às condições específicas de um setor ou país é fundamental para o sucesso da difusão tecnológica.
  • 7. 7 O nível mais elementar e gradual de mudanças tecnológicas é representado pelas inovações incrementais. Elas abrangem melhorias feitas no design ou na qualidade dos produtos e ocorrem de forma contínua em qualquer indústria, embora possam variar conforme o setor ou país em função da pressão da demanda, fatores socioculturais, oportunidades e trajetórias tecnológicas. Elas não derivam necessariamente de atividades de P&D, sendo mais comumente resultantes do processo de aprendizado interno e da capacitação acumulada. Mudança Tecnológica Incremental
  • 8. 8 A mudança tecnológica é considerada radical quando rompe as trajetórias existentes, inaugurando uma nova rota tecnológica. A inovação radical geralmente é fruto de atividades de P&D e tem um caráter descontínuo no tempo e nos setores. A descontinuidade pode ser caracterizada pelo clássico exemplo de que “muitas carroças enfileiradas não formam um trem”. Ou seja, a inovação radical rompe os limites da inovação incremental, trazendo um salto de produtividade e iniciando uma nova trajetória tecnológica incremental. Mudança Tecnológica Radical
  • 10. 10 O estágio seguinte nessa sequência evolutiva é o das mudanças no sistema tecnológico, no qual um setor ou grupo de setores é transformado pela emergência de um novo campo tecnológico. Tais inovações são acompanhadas de mudanças organizacionais tanto no interior da firma como em sua relação com o mercado. Os materiais sintéticos de origem petroquímica, como plásticos e elastômeros desenvolvidos a partir da segunda metade do século XX, são um bom exemplo, pois deram origem a novos materiais de uso generalizado na indústria. A Internet também pode ser considerada uma mudança no sistema tecnológico, pois vem alterando as formas de comunicação e criando novas áreas de atividade econômica. Tipos de inovações
  • 11. 11 Mudanças no paradigma técnico- econômico As mudanças no paradigma técnico-econômico envolvem inovações não apenas na tecnologia como também no tecido social e econômico no qual elas estão inseridas. Tais revoluções não ocorrem com frequência, mas sua influência é duradoura. Um paradigma (um exemplo que serve como modelo; padrão) não é apenas técnico, pois necessita de mutações organizacionais e institucionais para se consolidar.
  • 12. 12 Os ciclos longos de desenvolvimento são atribuídos a câmbios sucessivos de paradigma tecnológico, como, por exemplo, a máquina a vapor, a eletricidade e a microeletrônica. Tais inovações constituíram, em diferentes épocas, os fatores-chave que estavam na raiz das transformações tecnológicas e econômicas mundiais. Para constituir um fator-chave de um novo paradigma, uma nova tecnologia deve apresentar as seguintes condições: Custos baixos com tendências declinantes; Oferta aparentemente ilimitada; Potencial de difusão em muitos setores e processos. Mudanças no paradigma técnico- econômico
  • 13. 13 Mudanças no paradigma técnico- econômico Custos baixos com tendências declinantes: Somente grandes reduções de custos podem motivar mudanças de comportamento nos agentes econômicos. Na microeletrônica, observa-se a “Lei de Moore”,1 segundo a qual a capacidade dos processadores dobra a cada 18 meses em relação a seu preço. Oferta aparentemente ilimitada: Os fatores-chave não podem ser escassos, pois precisam estar disponíveis de forma abundante e sustentável em longo prazo. O esgotamento das reservas de petróleo e seus altos preços retiraram, a partir da década de 1970, sua capacidade de sustentar inovações intensivas em energia. A microeletrônica, em contraste, utiliza pouquíssimo material e energia, pois seu principal insumo é a inteligência humana, um recurso aparentemente inesgotável.
  • 14. 14 Potencial de difusão em muitos setores e processos: um fator-chave não pode ser de uso restrito a poucos setores específicos, mas deve ser potencialmente aplicável em termos universais. A microeletrônica cumpre hoje este papel, pois abriu novas possibilidades de inovação em praticamente todos os setores de atividades econômicas e sociais. Mudanças no paradigma técnico- econômico
  • 15. 15 Oferta e Demanda A literatura de Organização Industrial identifica duas forças indutivas básicas da mudança tecnológica. Demandpull: Proposta por Schmookler (1966), aponta para as necessidades explicitadas pelos usuários e consumidores. Technology push: Define tecnologia como um fator autônomo ou quase autônomo, derivado dos avanços da ciência. Para Fransman (1986), a geração de inovações tende a ser induzida pela oferta de novos conhecimentos, enquanto a difusão dessas tecnologias é, em larga medida, determinada pela demanda.
  • 16. 16 Em países avançados, os esforços de P&D realizados por universidades e centros de pesquisas civis e militares podem eventualmente resultar em inovações impulsionadas pela tecnologia. Já em países em desenvolvimento, onde a capacidade científica para gerar tecnologias é mais limitada e a capacidade e autonomia das empresas para realizar inovações radicais é menor, a demanda constitui o principal estímulo à inovação. A difusão de uma tecnologia, especialmente em países menos desenvolvidos, exige uma série de adaptações às circunstâncias do mercado local, em função dos níveis de renda, condições climáticas, hábitos dos consumidores, escala de negócios e disponibilidade de insumos e materiais. Fatores indutores da mudança tecnológica
  • 17. 17 A hipótese de que as inovações são induzidas por mudanças relativas nos preços dos fatores de produção foi proposta inicialmente por Hicks (1932), que argumentou que as inovações são naturalmente orientadas para a economia de fatores, sendo que a disponibilidade de capital tende a crescer mais do que a oferta de trabalho. No início do século XX, o salário semanal de um trabalhador rural americano era suficiente para comprar um acre de terra. Sendo a terra um recurso abundante e o trabalho escasso, para que grandes propriedades fossem lucrativas, era necessário desenvolver máquinas poupadoras de mão de obra, a exemplo do trator e da colheitadeira. Da mesma forma, o alto custo e a pouca disponibilidade de empregados domésticos nos Estados Unidos induziram uma onda de inovações em eletrodomésticos, como a lavadora de pratos. Tal produto é até hoje pouco difundido no Brasil, onde o custo do trabalho é relativamente baixo comparado ao custo do capital. Custos Dos Fatores De Produção
  • 18. 18 As teorias sobre difusão procuram identificar regularidades empíricas que permitam descrever e, eventualmente, antecipar o ritmo de adoção de inovações. Santos (2005) aponta dois tipos de modelos básicos: Indutivos: baseados na existência de ondas de inovações; Probabilísticos ou estocásticos: Expressam as probabilidades de a difusão ocorrer. O processo de difusão tecnológica
  • 19. 19 O processo de difusão tecnológica é usualmente analisado a partir de quatro dimensões básicas: (a) direção ou trajetória tecnológica; (b) ritmo ou velocidade de difusão; (c) fatores condicionantes, tanto positivos quanto negativos; e (d) impactos econômicos e sociais. O processo de difusão tecnológica
  • 20. 20 A direção assumida por uma determinada tecnologia se refere às opções técnicas adotadas ao longo de uma trajetória evolutiva. Isso inclui, por exemplo, decisões sobre materiais utilizados, processos de fabricação, sistemas operacionais, protocolos de comunicação, tecnologias complementares, áreas de aplicação e outras decisões cruciais para viabilizar uma nova tecnologia e adaptá-la às necessidades da demanda. Direção Ou Trajetória Tecnológica
  • 21. 21 O ritmo de difusão de uma tecnologia se refere à velocidade de sua adoção pela sociedade, medida pela evolução do número de adotantes ao longo do tempo dentro do universo potencial de usuários. A difusão não se dá de modo uniforme e constante no tempo e no espaço, pois agentes econômicos, países e regiões buscam e selecionam tecnologias sob a influência de diferentes fatores condicionantes. O ritmo de difusão tecnológica pode ser previsto a partir de modelos analíticos que descrevem o padrão evolutivo das tecnologias existentes e sua substituição por novas, tanto em produtos quanto em processos. Ritmo De Difusão
  • 22. 22 Modelo de difusão tecnológica
  • 23. 23 A difusão de novas tecnologias depende de fatores condicionantes que atuam tanto de forma positiva, no sentido de estimular a adoção, quanto negativa, restringindo seu uso. Condicionantes técnicos Do ponto de vista técnico, a difusão é condicionada pelo grau em que uma inovação é percebida como difícil de ser entendida e usada. Quanto mais complexa a tecnologia, maior será a necessidade de suporte técnico para a solução de problemas. Tecnologias muito inovadoras podem criar impasses no processo decisório devido à insuficiência de informações, incertezas quanto a sua direção e aos riscos inerentes ao pioneirismo. Fatores Condicionantes
  • 24. 24 Condicionantes econômicos Do ponto de vista econômico, o ritmo de difusão depende dos custos de aquisição e implantação da nova tecnologia, assim como das expectativas de retorno do investimento. A estimativa dos custos da nova tecnologia deve incluir, também, os riscos de o usuário tornar-se dependente ou aprisionado a um determinado fornecedor, fato que aumentará significativamente os custos de transação. Fatores Condicionantes
  • 25. 25 Condicionantes institucionais Os fatores institucionais que condicionam o processo de difusão tecnológica são: (i) Disponibilidade de financiamentos e incentivos fiscais à inovação; (ii) Clima favorável ao investimento no país; (iii) Acordos internacionais de comércio e investimento; (iv) Sistema de propriedade intelectual; (v) Existência de capital humano e instituições de apoio. Os fatores institucionais que condicionam a difusão de novas tecnologias também podem incluir a estratificação social, a cultura, a religião, o marco regulatório e o regime jurídico do setor ou do país como um todo. Fatores Condicionantes
  • 26. 26 Indicadores de inovação tecnológica PINTEC (Pesquisa de Inovação é realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), é quem monitora as atividades de inovação das empresas e também avaliar sua importância relativa por meio de uma metodologia que abrange tanto a dimensão quantitativa quanto uma escala subjetiva de avaliação de resultados.
  • 27. 27 As categorias de atividades levantadas (IBGE 2004) são: Atividades internas de P&D: “Compreendem o trabalho criativo empreendido de forma sistemática com o objetivo de aumentar o acervo de conhecimentos e o uso desses conhecimentos para desenvolver novas aplicações, tais como produtos ou processos novos ou tecnologicamente aprimorados.” Aquisição externa deP&D: “Contratação de outra empresa ou instituição de pesquisa para a realização de tarefas de P&D, independentemente de haver atividades de desenvolvimento complementares na própria empresa.” Indicadores de inovação tecnológica
  • 28. 28 Conclusão A difusão de novas tecnologias segue uma trajetória diferente para produtos e processos. Enquanto a primeira depende do comportamento dos consumidores, a difusão de inovações em processos geralmente está associada a novos investimentos produtivos. Uma nova planta industrial comumente incorpora equipamentos e processos no estado da arte. Em consequência, a modernização de uma indústria está, em larga medida, associada a seu ritmo de crescimento. Os setores mais maduros, ou indústrias localizadas em países ou regiões estagnadas, geralmente se limitam a utilizar o capital fixo instalado, aproveitando-se do vintage capital já amortizado.
  • 29. 29 Bibliografia TIGRE, P. B. Gestão da inovação – a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro, Editora Campus, 2006 (capítulo 5).