A Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde reforçou o compromisso dos países participantes em reduzir as desigualdades sociais e expandir o acesso à saúde. O ministro da Saúde brasileiro, Alexandre Padilha, defendeu que as crises econômicas devem ser vistas como oportunidades para ampliar políticas sociais e o direito à saúde. O Brasil também firmou parcerias com o Reino Unido e outros países para cooperação em pesquisas, medicamentos e preparativos para os Jog
Conferência reforça compromisso com determinantes sociais de saúde
1. Boletim informativo do Ministério da Saúde Ano 1 nº56 Outubro 2011
CONFERÊNCIA SOBRE DETERMINANTES SOCIAIS
DE SAÚDE REFORÇA COMPROMISSO COM A ÁREA
Ministro Alexandre Padilha destacou que avanços na Saúde estão
diretamente associados ao desenvolvimento social
A Conferência Mundial Sobre Determinantes Sociais da Saúde (DSS) terminou na última semana
com um compromisso firmado entre os mais de 120 países participantes do evento. A Declaração
Política sobre DSS oficializou o compromisso político entre as nações signatárias pela redução das
desigualdades e reforçou a importância das ações sobre a saúde. O documento foi apresentado aos
chefes de Governo, ministros de Estado, pesquisadores, representantes de movimentos sociais e da
sociedade civil que participaram da conferência.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que presidiu a conferência, reforçou que é necessário investir cada vez mais
nas áreas sociais e em saúde nos momentos de instabilidade econômica. Citando a estratégia brasileira durante a
crise financeira internacional de 2008, declarou que o Brasil aprendeu que crise econômica se combate ampliando as
políticas sociais.
A nossa Declaração afirma claramente que a crise econômica não pode ser vista
como obstáculo para a expansão do direito à saúde, mas pelo contrário, como uma
oportunidade para expandirmos ainda mais o direito à saúde e políticas sociais
Ministro Alexandre Padilha
2. TODOS PELA EQUIDADE – Padilha pontuou também a necessidade de políticas de saúde específicas e diversas e
que auxiliem na redução das desigualdades culturais, raciais, econômicas e sociais e também a necessidade de
ações conjuntas entre os países: “temos que juntos lutar pela igualdade”, defendeu Padilha durante a Conferência.
O evento foi a maior conferência já realizada fora da sede da Organização Mundial de Saúde (OMS), em Genebra.
Para o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, o encontro escreve “um importante capítulo para a
saúde pública e políticas sociais no mundo”. Para ele, sociedades mais justas e inclusivas devem ter como objetivos
o bem-estar e a saúde humana.
COOPERAÇÃO COM REINO UNIDO – Durante o encontro, o ministro Alexandre Padilha assinou com o ministro da
Saúde do Reino Unido, Simon Burns, documento para expandir parcerias na área da saúde. O governo britânico
quer apoiar o país na estruturação dos serviços de saúde para os Jogos Olímpicos de 2016, com sede na capital do
Rio de Janeiro, estabelecer acordos para o desenvolvimento conjunto de medicamentos, realização de pesquisas
e cooperação em vigilância sanitária.
OUTRAS PARCERIAS – Padilha também se reuniu, nos dois primeiros dias da Conferência, com representantes dos
Estados Unidos, Peru, Holanda e África do Sul. Na conversa com o secretário de Serviços Humanos dos Estados
Unidos, Rathleen Sebelius, ressaltou-se a importância de cooperação trilateral com países africanos. O ministro
Padilha aproveitou para apresentar a parceria do Brasil com o governo de Moçambique para a construção de uma
fábrica de antirretrovirais.
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