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Alex Jader Sant’Ana
Médico veterinário
Doutor anestesiologia FM – USP
Diretor científico APAV
Coordenador ANESTESIAVET
Anestesia em geriatria
Trataremos…
 Alterações fisiológicas no paciente idoso;
 Efeitos do envelhecimento nos sistemas;
 Processo de anestesia e ação de fármacos
com o envelhecimento;
 Anestesia;
 Caso clínico.
O Paciente idoso
 É o segmento dos animais de companhia que mais
cresce;
Paciente geriátrico saudável pode ter função orgânica
normal, porém baixa reserva funcional;
 Alterações funcionais não significam doenças, mas
devem ser consideradas;
 Paciente geriátrico tem doenças crônicas;
 Paciente geriátrico não precisa de anestesia especial.
Longevidade…
Em 2010; 10% da população ja tinha mais que 65 anos
 Principais acometimentos indicativos de cirurgia:
Traumas
Maior incidêcia em mulheres
Acidente automobilístico
Doenças crônicas
Reserva funcional
Farmacodinâmica
Farmacocinética
Função
orgânica
(%)
1 3 6 9 12 15
basal
máximo
“Reserva
funcional”
20406080100
idade
Farmacologia
Farmacocinética
O que o organismo faz
com a droga
Farmacodinâmica
O que a droga faz com o
organismo
Percurso da Droga:
Desintegração
Absorção
Transporte-distribuição
Metabolização
Excreção
Ex: aspirina
Mecanismo de ação:
Inibição da cicloxigenase
Prostaglandinas
inflamação
Variação corporal (adulto para geriátrico)
Água………………………………………... 15 a 20%
Massa corporal magra……………… 30%
Albumina plasmática ………………. 20%
Peso rim ………………………………….. 20%
Fluxo sanguíneo hepático………… 40%
Gordura corporal……………. 50 a 100%
Paciente geriátrico: ALTERAÇÕES
FARMACOCINÉTICAS
• Redução da acidez gástrica
• Diminuição da velocidade de esvaziamento
Absorção
• Redução da massa magra corporal
• Redução de água corporal
• Redução dos níveis de albumina
• Aumento da massa gorda
Distribuição
• Redução do fluxo sanguíneo hepático
• Redução do tamanho do fígado
• Redução de enzimas metabolizadoras
Metabolização
Alterações e farmacocinética
Fator farmacológico alteração com idade importância
Absorção
Distribuição
Metabolismo
Eliminação
↑ pH gástrico
↓ esvaziamento gástrico
↓ superfície absortiva
↓fluxo Sanguíneo esplâcnico
↓ absorção
↑ gordura corporal
↓ água corporal
↓ albumina
↑ alfa 1 glicoproteína
↑ VD fármacos lipofílicas
↓ VD fármacos hidrossolúveis
↑ fração livre fármacos ácidas
↓ fração livre fármacos básicas
↓ metabolismo hepático ↓ biotransformação
↓ função tubular renal
↓ taxa filtração glomerular
↓ eliminação fluídos pH
:. Há de saber…
 ↓ Pressão arterial (redução reserva cardíaca)
 ↓ risco de aspiração gástrica
 ↓ nível de colinesterase
 ↓ 25% neurônio motor inferior (↓m. muscular)
 ↓ dose de BNM (↓ funções renal e hepática)
Aumento da idade:
Resposta fisiológica alterada
Doenças crônicas
Diminuição estado funcional
Sensibilidade a
medicamento, dor
incidência efeitos
colaterais
Probabilidade
interação
medicamentos
Envelhecimento
Pq envelhecem?
Alteração cromossomos (telométrica)
Envelhecimento celular: Células mitocondriais se tornam incapazes
de se replicar (mutação mitocondrial)
 Estresse oxidativo: (radicais livres) incapacidade de proteção de
elementos celulares contra moléculas metabolicamente reativas.
Perda do controle
mitocondrial
E quando anestesiamos…
Alterações cardiovasculares:
 hipertrofia ventricular
↑ colágeno cardíaco
↓ tecido elástico
 perda de complascência vascular
 retardo enchimento diastólico que pode predispor a alterações hemodinâmicas.
↑ RVP com ↓ perfusão cerebral, coronárias, hepática e renal
↓ respostas cronotrópicas e inotrópicas aos estímulos β adrenérgicos, com ↓
VDF e ↑ Pressão diastólica final no VE
 alteração ritmo cardíaco, ↓ FC e arritmias
Miller’s Anesthesia, 6 th ed, cap 62, Anestesia em ancianos, p. 2436.
Alterações cardiovasculares:
↓ Complacência vascular
◦ Disfunção endotelial
** DC depende da pré-carga
 ↑ PAS
 ↑Pós carga
 ↑ trabalho VE
Alterações cardiovasculares:
 sensibilidade à hipo ou hipervolemia (absoluta ou relativa)
 perda progressiva de miócitos e ↑ dos ventrículos
 ↓ progressiva da complacência arterial e ventricular
 ↓ responsividade β adrenérgica e células responsivas
 Fibrose do sistema de condução e perda das células do nodo SA e AV,
aumentando incidência de arritmias
Repercussões
hemodinâmicas
Miller’s Anesthesia, 6 th ed, cap 62, Anestesia em ancianos, p. 2436.
Sistema respiratório
↑ Volume de fechamento
↓ da elasticidade pulmonar
↓ produção de surfactantes
↓ superfície alveolar
↓ resposta ventilatória à hipoxia/hipercapnia
↓ volume reserva inspiratório
↓ complacência pulmonar e parede torácica
Sistema respiratório
↑ Volume expirado forçado
↑ Shunt fisiológico
↑ espaço morto alveolar
↑ trabalho respiratório
↑ volume residual
↑ capacidade de fechamento
↑ rigidez parede torácica
↑ diferença (A-a)O2
 Atelectasias
 Dificuldade de excreção
 Hipoxemia
 Infecção
Sistema renal
 córtex renal pode diminuir em até 30%
 ↓ FSR
 ↓ da depuração de creatinina
 ↓ capacidade de reter sódio
 ↓ capacidade de concentrar urina
 ↓ da resposta à aldosterona e ADH
Sistema gastrointestinal
 ↓ produção ácido clorídrico
↓ da massa do fígado em torno de 40%
 ↓ FS hepático
 ↓ pH gástrico e diminuição da velocidade de esvaziamento
gástrico
Sistema endócrino
↓ atividade secretora (glicocorticóides e
mineralocorticóides; renina, progesterona, testosterona;
função pancreática)
↓ sensibilidade a hormônios
↓ metabolismo
↓ consumo O2
SNA
 Atrofia do tecido adrenal
 a secreção de cortisol diminui em torno de 15 % comparado ao paciente
jovem
 Aumento dos níveis de catecolaminas circulantes
 com diminuição da resposta
 Resposta barorreflexa
 ao frio e às mudanças de postura são mais lentas, de menor magnitude e
menos efetivas
Repercussões
hemodinâmicas
Sensibilidade a fármacos
É a elevação na resposta farmacológica para uma dose de
droga administrada que tem explicação farmacocinética ou
farmacodinâmica:
 perda de água ao redor de 15 % com a senelidade
 aumento de gordura principalmente em fêmeas
 ↓ Proteínas
 ↓ Fluxo sanguíneo hepático
Fármacos hidrosolúveis e liposolúveis
OPIÓIDES:
Hidrossolúveis – morfina VD diminuído 50%
CL diminuído 30%
Lipossolúveis – fentanil, sufentanil, alfentanil
↓ 50% da dose na Terceira idade
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↓ esterases plasmáticas e tissulares
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CAM anestésicos inalatórios
↓ CAM em pacientes idosos
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↓ peso e volume intracraniano
↑ LCR
↓ neurônios
↓ FSC entre 20 – 30 % comparado com jovem
↓ neurotransmissores
↓ Sist. Dopaminérgico
↓ Sist. Serotoninérgico
↓ Sist. Adrenérgico
↓ GABA érgico
↑ ativid. Astrócitos e macróglia
↑ prod. CITOCINAS
Colinérgicos
Receptores muscarínicos
SNC
 ↓ progressiva do consumo de O2 e glicose
 redução do FSC proporcional à demanda
metabólica
 autorregulação FSC mantida
 diminuição funções cognitivas
SNC
Alterações celulares e intracelulares:
 degeneração grânulo-vacuolar e acúmulo lipofucsina
 ↓ densidade sináptica
 rarefação microcirculação cerebral
 alteração da atividade reparadora DNA
 alteração função remoção de neurônios com DNA lesados
 neurodegeneração por stress oxidativo
INFLAMAÇÃO
Ativação ↑ interleucinas e citocinas no ato cirúrgico
relação com aspectos de cognição
ANTIINFLAMATÓRIOS!!!
Alterações cognitivas
Uma das maiores preocupações pós anestesia geriátrica
na espécie humana
Dor
Osteoarticulares → prevalência de maior ocorrência de
delírio pós anestésico (microembolias cerebrais)
SNC
↑ Delírio exacerbado pelos anestésicos inalatórios ou injetáveis
Morrem mais pacientes com > alterações cognitivas
Mark et al. Anesthesiology, 2001; 95:A-50
Termorregulação
 ↓ capacidade de vascoconstricção reflexa
 mecanismos de termorregulação atenuados
 hemorragia
 ↓ função imune
Maior
susceptibilidade
à infecção
Anestesiando paciente geriátrico
 Pré-operatório
 Intra-operatório
Doses de fármacos intravenosos
CAM e profundidade anestésica
Ventilação (expansão torácica, saturação)
Anestesiando paciente geriátrico
Anestesia geral X Anestesia regional
 velocidade circulatória
 hipoproteinemia
 desidratação
 hipovolemia
 intubação (disfunção temporomandibular,
reflexos protetores)
 evitar hiperventilação (vasoconstricção)
 temperatura
 calcificação disco intervertebral
 maior dispersão longitudinal anest. locais
 maior tempo de ação anest. locais
 menos excitação pós-operatória
 menos tromboebolismo
 analgesia pós-operatória
 Pós-operatório
 depressão respiratória
 hipotensão arterial
 hipertensão arterial
 hipotermia
Anestesiando paciente geriátrico
Monitorização
 Processo inflamatório
Uso de antiinflamatórios
 BIS
Anestesia ↑ 50 e ↓ 38
 Glicemia
Hiperglicemia ↑Processo inflamatório
 Oximetria cerebral
 Capnometria
A hipercapnia eleva a oxigenação tecidual
www.anestesiavet.com.br
alex@anestesiavet.com.br
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Caso clínico
Buby;
16 anos
Yorkshire;
macho não castrado;
2,5 kg
bioquímico
ecocardiograma
Anestesia
MPA
 tramal 3 mg/kg + cetamina 2 mg/kg
Indução
 lidocaína 2 mg/kg + diazepam 0,5 mg/kg+ propofol 2
mg/kg
Manutenção
 isoflurano 1 CAM
 infusão fentanyl 500ug/kg/min
Intercorrências
 hipotensão
 taquicardia
 arritmias
Analgesia pós
 morfina 0,7 mg/kg
 Dipirona 25 mg/kg
Reposição volêmica
 SRL 10 ml/kg/h
Tratamos…
Alterações fisiológicas no paciente idoso;
 Efeitos do envelhecimento nos sistemas;
 Processo de anestesia e ação de fármacos com o
envelhecimento;
 Anestesia;
 Caso clínico.
www.anestesiavet.com.br
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Anestesia em geriatria 2016

  • 1. Alex Jader Sant’Ana Médico veterinário Doutor anestesiologia FM – USP Diretor científico APAV Coordenador ANESTESIAVET Anestesia em geriatria
  • 2. Trataremos…  Alterações fisiológicas no paciente idoso;  Efeitos do envelhecimento nos sistemas;  Processo de anestesia e ação de fármacos com o envelhecimento;  Anestesia;  Caso clínico.
  • 3. O Paciente idoso  É o segmento dos animais de companhia que mais cresce; Paciente geriátrico saudável pode ter função orgânica normal, porém baixa reserva funcional;  Alterações funcionais não significam doenças, mas devem ser consideradas;  Paciente geriátrico tem doenças crônicas;  Paciente geriátrico não precisa de anestesia especial.
  • 4. Longevidade… Em 2010; 10% da população ja tinha mais que 65 anos  Principais acometimentos indicativos de cirurgia: Traumas Maior incidêcia em mulheres Acidente automobilístico Doenças crônicas Reserva funcional Farmacodinâmica Farmacocinética
  • 5. Função orgânica (%) 1 3 6 9 12 15 basal máximo “Reserva funcional” 20406080100 idade
  • 6. Farmacologia Farmacocinética O que o organismo faz com a droga Farmacodinâmica O que a droga faz com o organismo Percurso da Droga: Desintegração Absorção Transporte-distribuição Metabolização Excreção Ex: aspirina Mecanismo de ação: Inibição da cicloxigenase Prostaglandinas inflamação
  • 7.
  • 8. Variação corporal (adulto para geriátrico) Água………………………………………... 15 a 20% Massa corporal magra……………… 30% Albumina plasmática ………………. 20% Peso rim ………………………………….. 20% Fluxo sanguíneo hepático………… 40% Gordura corporal……………. 50 a 100%
  • 9. Paciente geriátrico: ALTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS • Redução da acidez gástrica • Diminuição da velocidade de esvaziamento Absorção • Redução da massa magra corporal • Redução de água corporal • Redução dos níveis de albumina • Aumento da massa gorda Distribuição • Redução do fluxo sanguíneo hepático • Redução do tamanho do fígado • Redução de enzimas metabolizadoras Metabolização
  • 10. Alterações e farmacocinética Fator farmacológico alteração com idade importância Absorção Distribuição Metabolismo Eliminação ↑ pH gástrico ↓ esvaziamento gástrico ↓ superfície absortiva ↓fluxo Sanguíneo esplâcnico ↓ absorção ↑ gordura corporal ↓ água corporal ↓ albumina ↑ alfa 1 glicoproteína ↑ VD fármacos lipofílicas ↓ VD fármacos hidrossolúveis ↑ fração livre fármacos ácidas ↓ fração livre fármacos básicas ↓ metabolismo hepático ↓ biotransformação ↓ função tubular renal ↓ taxa filtração glomerular ↓ eliminação fluídos pH
  • 11. :. Há de saber…  ↓ Pressão arterial (redução reserva cardíaca)  ↓ risco de aspiração gástrica  ↓ nível de colinesterase  ↓ 25% neurônio motor inferior (↓m. muscular)  ↓ dose de BNM (↓ funções renal e hepática)
  • 12. Aumento da idade: Resposta fisiológica alterada Doenças crônicas Diminuição estado funcional Sensibilidade a medicamento, dor incidência efeitos colaterais Probabilidade interação medicamentos
  • 13. Envelhecimento Pq envelhecem? Alteração cromossomos (telométrica) Envelhecimento celular: Células mitocondriais se tornam incapazes de se replicar (mutação mitocondrial)  Estresse oxidativo: (radicais livres) incapacidade de proteção de elementos celulares contra moléculas metabolicamente reativas.
  • 15.
  • 16. E quando anestesiamos… Alterações cardiovasculares:  hipertrofia ventricular ↑ colágeno cardíaco ↓ tecido elástico  perda de complascência vascular  retardo enchimento diastólico que pode predispor a alterações hemodinâmicas. ↑ RVP com ↓ perfusão cerebral, coronárias, hepática e renal ↓ respostas cronotrópicas e inotrópicas aos estímulos β adrenérgicos, com ↓ VDF e ↑ Pressão diastólica final no VE  alteração ritmo cardíaco, ↓ FC e arritmias Miller’s Anesthesia, 6 th ed, cap 62, Anestesia em ancianos, p. 2436.
  • 17. Alterações cardiovasculares: ↓ Complacência vascular ◦ Disfunção endotelial ** DC depende da pré-carga  ↑ PAS  ↑Pós carga  ↑ trabalho VE
  • 18. Alterações cardiovasculares:  sensibilidade à hipo ou hipervolemia (absoluta ou relativa)  perda progressiva de miócitos e ↑ dos ventrículos  ↓ progressiva da complacência arterial e ventricular  ↓ responsividade β adrenérgica e células responsivas  Fibrose do sistema de condução e perda das células do nodo SA e AV, aumentando incidência de arritmias Repercussões hemodinâmicas Miller’s Anesthesia, 6 th ed, cap 62, Anestesia em ancianos, p. 2436.
  • 19. Sistema respiratório ↑ Volume de fechamento ↓ da elasticidade pulmonar ↓ produção de surfactantes ↓ superfície alveolar ↓ resposta ventilatória à hipoxia/hipercapnia ↓ volume reserva inspiratório ↓ complacência pulmonar e parede torácica
  • 20. Sistema respiratório ↑ Volume expirado forçado ↑ Shunt fisiológico ↑ espaço morto alveolar ↑ trabalho respiratório ↑ volume residual ↑ capacidade de fechamento ↑ rigidez parede torácica ↑ diferença (A-a)O2  Atelectasias  Dificuldade de excreção  Hipoxemia  Infecção
  • 21. Sistema renal  córtex renal pode diminuir em até 30%  ↓ FSR  ↓ da depuração de creatinina  ↓ capacidade de reter sódio  ↓ capacidade de concentrar urina  ↓ da resposta à aldosterona e ADH
  • 22. Sistema gastrointestinal  ↓ produção ácido clorídrico ↓ da massa do fígado em torno de 40%  ↓ FS hepático  ↓ pH gástrico e diminuição da velocidade de esvaziamento gástrico
  • 23. Sistema endócrino ↓ atividade secretora (glicocorticóides e mineralocorticóides; renina, progesterona, testosterona; função pancreática) ↓ sensibilidade a hormônios ↓ metabolismo ↓ consumo O2
  • 24. SNA  Atrofia do tecido adrenal  a secreção de cortisol diminui em torno de 15 % comparado ao paciente jovem  Aumento dos níveis de catecolaminas circulantes  com diminuição da resposta  Resposta barorreflexa  ao frio e às mudanças de postura são mais lentas, de menor magnitude e menos efetivas Repercussões hemodinâmicas
  • 25. Sensibilidade a fármacos É a elevação na resposta farmacológica para uma dose de droga administrada que tem explicação farmacocinética ou farmacodinâmica:  perda de água ao redor de 15 % com a senelidade  aumento de gordura principalmente em fêmeas  ↓ Proteínas  ↓ Fluxo sanguíneo hepático
  • 26. Fármacos hidrosolúveis e liposolúveis OPIÓIDES: Hidrossolúveis – morfina VD diminuído 50% CL diminuído 30% Lipossolúveis – fentanil, sufentanil, alfentanil ↓ 50% da dose na Terceira idade Remifentanil – metabolizado por esterases sanguíneas, porém ↓ esterases plasmáticas e tissulares ↑efeitos cardiovasculares, muscular e sedação
  • 27. CAM anestésicos inalatórios ↓ CAM em pacientes idosos
  • 28. SNC ↓ peso e volume intracraniano ↑ LCR ↓ neurônios ↓ FSC entre 20 – 30 % comparado com jovem ↓ neurotransmissores ↓ Sist. Dopaminérgico ↓ Sist. Serotoninérgico ↓ Sist. Adrenérgico ↓ GABA érgico ↑ ativid. Astrócitos e macróglia ↑ prod. CITOCINAS Colinérgicos Receptores muscarínicos
  • 29. SNC  ↓ progressiva do consumo de O2 e glicose  redução do FSC proporcional à demanda metabólica  autorregulação FSC mantida  diminuição funções cognitivas
  • 30. SNC Alterações celulares e intracelulares:  degeneração grânulo-vacuolar e acúmulo lipofucsina  ↓ densidade sináptica  rarefação microcirculação cerebral  alteração da atividade reparadora DNA  alteração função remoção de neurônios com DNA lesados  neurodegeneração por stress oxidativo INFLAMAÇÃO Ativação ↑ interleucinas e citocinas no ato cirúrgico relação com aspectos de cognição ANTIINFLAMATÓRIOS!!!
  • 31. Alterações cognitivas Uma das maiores preocupações pós anestesia geriátrica na espécie humana Dor Osteoarticulares → prevalência de maior ocorrência de delírio pós anestésico (microembolias cerebrais)
  • 32. SNC ↑ Delírio exacerbado pelos anestésicos inalatórios ou injetáveis Morrem mais pacientes com > alterações cognitivas Mark et al. Anesthesiology, 2001; 95:A-50
  • 33. Termorregulação  ↓ capacidade de vascoconstricção reflexa  mecanismos de termorregulação atenuados  hemorragia  ↓ função imune Maior susceptibilidade à infecção
  • 34. Anestesiando paciente geriátrico  Pré-operatório  Intra-operatório Doses de fármacos intravenosos CAM e profundidade anestésica Ventilação (expansão torácica, saturação)
  • 35. Anestesiando paciente geriátrico Anestesia geral X Anestesia regional  velocidade circulatória  hipoproteinemia  desidratação  hipovolemia  intubação (disfunção temporomandibular, reflexos protetores)  evitar hiperventilação (vasoconstricção)  temperatura  calcificação disco intervertebral  maior dispersão longitudinal anest. locais  maior tempo de ação anest. locais  menos excitação pós-operatória  menos tromboebolismo  analgesia pós-operatória
  • 36.  Pós-operatório  depressão respiratória  hipotensão arterial  hipertensão arterial  hipotermia Anestesiando paciente geriátrico
  • 37. Monitorização  Processo inflamatório Uso de antiinflamatórios  BIS Anestesia ↑ 50 e ↓ 38  Glicemia Hiperglicemia ↑Processo inflamatório  Oximetria cerebral  Capnometria A hipercapnia eleva a oxigenação tecidual
  • 38.
  • 41.
  • 44.
  • 45. Anestesia MPA  tramal 3 mg/kg + cetamina 2 mg/kg Indução  lidocaína 2 mg/kg + diazepam 0,5 mg/kg+ propofol 2 mg/kg Manutenção  isoflurano 1 CAM  infusão fentanyl 500ug/kg/min
  • 47. Analgesia pós  morfina 0,7 mg/kg  Dipirona 25 mg/kg Reposição volêmica  SRL 10 ml/kg/h
  • 48. Tratamos… Alterações fisiológicas no paciente idoso;  Efeitos do envelhecimento nos sistemas;  Processo de anestesia e ação de fármacos com o envelhecimento;  Anestesia;  Caso clínico.