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Texto 1
O Jovem e a Sexualidade - Flávio Gikovate
Sabemos que ainda é grande o número de moças que engravidam contra sua vontade apenas
porque pensam que com “elas nada de mau irá acontecer”. Sabemos também que o nível de
informação acerca das práticas sexuais poderia ser mais completo nas classes sociais mais baixas. De
todo o modo os moços estão muito mais bem informados do que quando comecei a trabalhar o tema
da sexualidade, isso ainda no fim dos anos 1960. Por outro lado, se pensarmos na questão sexual, nas
importantes diferenças que existem entre os sexos, na homossexualidade, nas relações entre sexo e
amor e principalmente nas questões relativas ao amor, penso que o nível de ignorância é enorme. O
mais grave é que a grande maioria dos adultos não dispõe de informação mínima a respeito, de modo
que não podem sequer tentar orientar os moços sobre os quais teriam alguma influência. Assim, no
que diz respeito às trocas de carícias, à liberdade com que elas são exercidas e como agir com o intuito
de agradar e satisfazer o parceiro, temos caminhado bastante. Agora, sobre as relações entre sexo e
agressividade, sobre o jogo de poder que se estabelece entre os sexos, sobre as questões amorosas e
sobre a importância da amizade entre homens e mulheres, ainda estamos engatinhando.
O maior problema dos adolescentes, que hoje se iniciam sexualmente antes mesmo dos 16 anos
de idade, é que essa fase da vida se caracteriza por uma onipotência difícil de ser quebrada, sobre a
qual deveríamos agir o mais cedo possível. Nossos jovens devem ser esclarecidos desde cedo de que
eles não são criaturas privilegiadas e que carregam uma estrela na testa que lhes protegeria contra as
catástrofes ou todas as dores a que todos estamos sujeitos. Isso depende de uma educação
responsável desde os primeiros anos da infância, educação realista, pois as ilusões e as falsas ideias
devem ser combatidas desde o inicio.
(...)
Um importante ingrediente da nossa sexualidade sempre se deu de forma virtual. Não
dispúnhamos dos equipamentos que hoje estão ao nosso alcance: sexo por telefone, sexo e internet,
fartura de material erótico e pornográfico para estimular a fantasia de jovens e adultos, etc. Não vejo
como possamos ver qualquer malefício associado ao sexo virtual, uma vez que o sexo sempre foi
fundado antes de tudo em fantasias. Não prejudica e nem impede o estabelecimento de elos amorosos
de boa qualidade, condição em que as trocas eróticas ganham um real significado interpessoal não por
causa do sexo e sim por força de amor que une aquele par.
(www.psicopedagogia.com.br/entrevistas/entrevista. Adaptado)
RedaCEM
9.13
Ano/Série: 9º Fundamental Entrega: 28/05/17
Tema: A Questão da Sexualidade para o Jovem Moderno – Editorial
Texto 2
Deixa ele dormir em casa?
Dormir com o namorado no mesmo quarto pode parecer privilégio de pessoas mais velhas,
independentes, que moram sozinhas. Mas não é. Muitos adolescentes já conquistaram esse direito e
levam seus namorados e namoradas para dormir na casa dos pais.
No começo, quartos separados. Depois de algum tempo, quando os pais se acostumam com o
novo “membro” da família, liberam o casal para dormir no mesmo quarto.
A primeira vez pode ser por acaso. André (nome fictício), 18, por exemplo, pediu para sua mãe
deixar sua namorada dormir numa noite em que o casal estava voltando tarde de uma festa. A garota
percebeu que tinha esquecido a chave de casa. “Perguntei para minha mãe se ela poderia ficar em casa
e ela topou.”
Naquela noite, eles dormiram em quartos separados. Hoje, no entanto, dormem juntos.
“Quando minha mãe pegou confiança e viu que o namoro era pra valer, ela liberou”, diz André, que
namora há um ano e nove meses.
(...)
Já Ana Paula, 45, mãe de Ana Carolina, 16, não encarou tão numa boa quando a filha resolveu
dormir com o namorado, Gabriel, em casa. “Fui vencida pelo cansaço. No começo, pedia para eles
dormirem em quartos separados, mas, quando acordava, via os dois saindo juntos do mesmo quarto.
Tentei resistir, mas chegou uma hora em que não tinha mais o que fazer e eu tive que liberar. Se ela já
tem vida sexual ativa, melhor que seja em casa, com segurança, sem correr riscos”, diz a mãe.
(Folhateen, Folha de São Paulo, 04.09.06. Adaptado.).
Texto 3
A Sexualidade do adolescente
Na ética adolescente, ficar significa não ficar, não ter compromisso com amanhã, não criar
vínculos definitivos. É, pois, não ficando quando ficam, que eles ensaiam, descobrem, experimentam,
conhecem sensações, sem os pudores de outras gerações. Em pesquisa com estudantes dos diversos
cursos, identificamos vários sentidos para o ficar: ora ele representa uma marca do tempo, como a
superficialização típica do pós moderno, ora pode significar um caminho de conhecimento para se
chegar ao namoro, ora pode representar um exercício de liberdade, ou ainda é algo visto como muito
relativo por deixar quase sempre uma experiência de vazio depois da ficada. O que se observou é que o
ficar expressa uma nova forma de relação, uma ética para os relacionamentos provisórios, típicos dos
tempos de rapidez. Faz parte da regra que nada fique depois do ficar.
(Cadernos, juventude saúde e desenvolvimento, v.1. Ministério da Saúde. Adaptado).
Proposta de Redação
A partir da coletânea apresentada, de informações, de seu conhecimento e das múltiplas
implicações da sexualidade na vida dos jovens, elabore um editorial analisando e discutindo
criticamente a questão da sexualidade para o jovem moderno. Apresente experiência ou proposta de
ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

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Sexualidade e Jovens

  • 1. Texto 1 O Jovem e a Sexualidade - Flávio Gikovate Sabemos que ainda é grande o número de moças que engravidam contra sua vontade apenas porque pensam que com “elas nada de mau irá acontecer”. Sabemos também que o nível de informação acerca das práticas sexuais poderia ser mais completo nas classes sociais mais baixas. De todo o modo os moços estão muito mais bem informados do que quando comecei a trabalhar o tema da sexualidade, isso ainda no fim dos anos 1960. Por outro lado, se pensarmos na questão sexual, nas importantes diferenças que existem entre os sexos, na homossexualidade, nas relações entre sexo e amor e principalmente nas questões relativas ao amor, penso que o nível de ignorância é enorme. O mais grave é que a grande maioria dos adultos não dispõe de informação mínima a respeito, de modo que não podem sequer tentar orientar os moços sobre os quais teriam alguma influência. Assim, no que diz respeito às trocas de carícias, à liberdade com que elas são exercidas e como agir com o intuito de agradar e satisfazer o parceiro, temos caminhado bastante. Agora, sobre as relações entre sexo e agressividade, sobre o jogo de poder que se estabelece entre os sexos, sobre as questões amorosas e sobre a importância da amizade entre homens e mulheres, ainda estamos engatinhando. O maior problema dos adolescentes, que hoje se iniciam sexualmente antes mesmo dos 16 anos de idade, é que essa fase da vida se caracteriza por uma onipotência difícil de ser quebrada, sobre a qual deveríamos agir o mais cedo possível. Nossos jovens devem ser esclarecidos desde cedo de que eles não são criaturas privilegiadas e que carregam uma estrela na testa que lhes protegeria contra as catástrofes ou todas as dores a que todos estamos sujeitos. Isso depende de uma educação responsável desde os primeiros anos da infância, educação realista, pois as ilusões e as falsas ideias devem ser combatidas desde o inicio. (...) Um importante ingrediente da nossa sexualidade sempre se deu de forma virtual. Não dispúnhamos dos equipamentos que hoje estão ao nosso alcance: sexo por telefone, sexo e internet, fartura de material erótico e pornográfico para estimular a fantasia de jovens e adultos, etc. Não vejo como possamos ver qualquer malefício associado ao sexo virtual, uma vez que o sexo sempre foi fundado antes de tudo em fantasias. Não prejudica e nem impede o estabelecimento de elos amorosos de boa qualidade, condição em que as trocas eróticas ganham um real significado interpessoal não por causa do sexo e sim por força de amor que une aquele par. (www.psicopedagogia.com.br/entrevistas/entrevista. Adaptado) RedaCEM 9.13 Ano/Série: 9º Fundamental Entrega: 28/05/17 Tema: A Questão da Sexualidade para o Jovem Moderno – Editorial
  • 2. Texto 2 Deixa ele dormir em casa? Dormir com o namorado no mesmo quarto pode parecer privilégio de pessoas mais velhas, independentes, que moram sozinhas. Mas não é. Muitos adolescentes já conquistaram esse direito e levam seus namorados e namoradas para dormir na casa dos pais. No começo, quartos separados. Depois de algum tempo, quando os pais se acostumam com o novo “membro” da família, liberam o casal para dormir no mesmo quarto. A primeira vez pode ser por acaso. André (nome fictício), 18, por exemplo, pediu para sua mãe deixar sua namorada dormir numa noite em que o casal estava voltando tarde de uma festa. A garota percebeu que tinha esquecido a chave de casa. “Perguntei para minha mãe se ela poderia ficar em casa e ela topou.” Naquela noite, eles dormiram em quartos separados. Hoje, no entanto, dormem juntos. “Quando minha mãe pegou confiança e viu que o namoro era pra valer, ela liberou”, diz André, que namora há um ano e nove meses. (...) Já Ana Paula, 45, mãe de Ana Carolina, 16, não encarou tão numa boa quando a filha resolveu dormir com o namorado, Gabriel, em casa. “Fui vencida pelo cansaço. No começo, pedia para eles dormirem em quartos separados, mas, quando acordava, via os dois saindo juntos do mesmo quarto. Tentei resistir, mas chegou uma hora em que não tinha mais o que fazer e eu tive que liberar. Se ela já tem vida sexual ativa, melhor que seja em casa, com segurança, sem correr riscos”, diz a mãe. (Folhateen, Folha de São Paulo, 04.09.06. Adaptado.). Texto 3 A Sexualidade do adolescente Na ética adolescente, ficar significa não ficar, não ter compromisso com amanhã, não criar vínculos definitivos. É, pois, não ficando quando ficam, que eles ensaiam, descobrem, experimentam, conhecem sensações, sem os pudores de outras gerações. Em pesquisa com estudantes dos diversos cursos, identificamos vários sentidos para o ficar: ora ele representa uma marca do tempo, como a superficialização típica do pós moderno, ora pode significar um caminho de conhecimento para se chegar ao namoro, ora pode representar um exercício de liberdade, ou ainda é algo visto como muito relativo por deixar quase sempre uma experiência de vazio depois da ficada. O que se observou é que o ficar expressa uma nova forma de relação, uma ética para os relacionamentos provisórios, típicos dos tempos de rapidez. Faz parte da regra que nada fique depois do ficar. (Cadernos, juventude saúde e desenvolvimento, v.1. Ministério da Saúde. Adaptado). Proposta de Redação A partir da coletânea apresentada, de informações, de seu conhecimento e das múltiplas implicações da sexualidade na vida dos jovens, elabore um editorial analisando e discutindo criticamente a questão da sexualidade para o jovem moderno. Apresente experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.