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1. Conceitos base
2. Imunidade humoral
3. Imunidade celular
4. Memória imunológica
5. Imunização
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1. CONCEITOS BASE
© Artur Melo 2021
1. Conceitos base
O papel do sistema imunológico é distinguir entre eu e não-eu.
Entre as muitas proteínas na superfície das células estão as proteínas MHC (Complexo
Maior de Histocompatibilidade), que distinguem indivíduos e espécies uns dos outros.
Quanto menos relacionados dois
indivíduos são, mais provável é que as
suas proteínas do MHC sejam
diferentes.
Proteínas MHC de classe I são
encontradas em todas as células
nucleadas
Proteínas MHC de classe II são
encontradas em macrófagos, células
B e células T CD4 + (que incluem as
células T auxiliares)
© Artur Melo 2021
1. Conceitos base
A defesa específica, ou imunidade adquirida, inclui o conjunto
de processos através dos quais o organismo reconhece os
agentes invasores e os destrói de uma forma dirigida e eficaz.
Ao contrário do que acontece com a defesa não específica, a
resposta do organismo ao agente invasor melhora a cada novo
contacto. Verifica-se especificidade e memória.
© Artur Melo 2021
1. Conceitos base
Esta resposta é essencialmente mediada pelos linfócitos.
Linfócitos são um tipo de glóbulos
brancos sanguíneos essenciais
para a imunidade específica.
Todos os linfócitos têm origem na
medula óssea.
Os linfócitos B e T são responsáveis
pela imunidade humoral e celular,
respetivamente.
© Artur Melo 2021
1. Conceitos base
Esta resposta é essencialmente mediada pelos linfócitos.
Os linfócitos T sofrem maturação no timo.
- Os linfócitos T citotóxicos atacam
diretamente células estranhas.
- Os linfócitos T auxiliares estimulam os
linfócitos B.
Os linfócitos B diferenciam-se em:
- plasmócitos que libertam anticorpos na
corrente sanguínea.
- células memoria que atuam em futuras
invasões.
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1. Conceitos base
Ação – agentes específicos do sistema
imunitário neutralizam ou destroem os
antigénios (células ou imunoglobulinas).
A resposta imunitária específica tem três funções importantes:
Reconhecimento, Reação e Ação.
Reconhecimento – o antigénio é
reconhecido como um corpo estranho por
linfócitos B ou T;
Reação – sistema imunitário reage,
formando e preparando os agentes
específicos (células e imunoglobulinas) que
intervirão no processo;
© Artur Melo 2021
1. Conceitos base
Um antigénio possui regiões capazes de serem reconhecidas
pelas células do sistema imunitário.
Cada uma destas regiões um
determinante antigénico ou
epítopo
© Artur Melo 2021
2. IMUNIDADE HUMORAL
© Artur Melo 2021
2. Imunidade humoral
Esta resposta ocorre nos fluidos corporais (humores).
A imunidade humoral é mediada por
anticorpos que circulam no sangue e na
linfa e que são produzidos após o
reconhecimento do antigénio por
linfócitos B.
Na presença de antigénios, os linfócitos
B diferenciam-se em plasmócitos que
começam a produzir anticorpos.
© Artur Melo 2021
2. Imunidade humoral
* Para o linfócito B se diferenciar em plasmócito precisa que um linfócito TH (auxiliar) se ligue
ao antigénio e liberte os sinais químicos que vão estimular a célula B.
© Artur Melo 2021
2. Imunidade humoral
Humoral immunity animation _ Immunology animation
© Artur Melo 2021
2. Imunidade humoral
Um anticorpo, também designado imunoglobulina (Ig), é uma proteína
específica produzida por plasmócitos em resposta à presença de um
antigénio, com o qual reage especificamente.
Têm uma estrutura em Y formada por
quatro cadeias polipeptídicas.
Nas cadeias variáveis existem dois locais
– sítios de ligação -onde se vai ligar o
determinante antigénico específico
© Artur Melo 2021
2. Imunidade humoral
Cada individuo produz milhões
de imunoglobulinas diferentes
com regiões de ligação ao
antigénio características.
Há cinco classes de anticorpos.
Classe Estrutura geral Localização Função
IgG Monómero Livre no plasma;
cerca de 80% de
anticorpos em
circulação
Anticorpo mais abundante
na resposta primária e
secundária; atravessa a
placenta e fornece
imunização passiva ao
feto
IgM Pentamero Superfície de células
B; livre no plasma
Receptor de antigénios na
membrana das células B;
primeira classe de
anticorpos libertados pelas
células B durante a
resposta primária
IgD Monómero Superfície de células
B
Receptor de superfície das
células B maduras;
importante na activação
de células B
IgA Dímero Monómero
encontrado no
plasma; polímeros na
saliva, lágrimas, leite
e outras secreções
corporais
Protege as superfícies
mucosas; impede a
ligação de agentes
patogénicos às células
epiteliais
IgE Monómero Segregado por
plasmócitos na pele
e em tecidos que
limitam as vias
gastrointestinal e
respiratória
Encontrado em mastócitos
e basófilos; quando ligado
a antigénios, estimula a
libertação de histamina
dos mastócitos ou
basófilos, que contribuem
para a reacção
inflamatória e algumas
respostas alérgicas
© Artur Melo 2021
2. Imunidade humoral
Os anticorpos podem atuar de diversas maneiras na defesa imunitária,
dependendo da classe a que cada um pertence
Modos de atuação dos anticorpos
Aglutinação ou
Precipitação
As aglutinas são um
tipo de anticorpos
que levam à
formação de
complexos
insolúveis de
complexos
anticorpo-antigénio.
Os antigénios
tornam-se
inofensivos e
facilitando a sua
remoção ou
destruição por
células imunitárias.
Opsonização –
intensificação
direta da
fagocitose
O Complexo
anticorpo-antigénio
aumenta a
atividade das
células que fazem a
fagocitose,
facilitando a
invaginação e a
endocitose.
Neutralização
direta de
antigénios
Certas moléculas
em solução
funcionam como
antigénios, as
antitoxinas, e
ligam-se
diretamente aos
vírus e toxinas
bacterianas,
formando o
complexo
antigénio-
anticorpo,
neutralizando o
agente estranho.
Ativação do sistema
complemento
Quando o anticorpo se
liga ao antigénio na
membrana da bactéria,
formando o complexo
antigénio-anticorpo, a
ligação permite a
ligação de proteínas do
sistema complemento à
parte constante (C) do
anticorpo e
desencadeiam-se
reações que levam à
formação de poros na
membrana da bactéria e
dá-se a lise celular.
Imobilização e
prevenção da
aderência
O anticorpo liga-se a
um local específico
do antigénio
impedindo-o de se
mover ou ligar-se a
hospedeiros.
(…)
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2. Imunidade humoral
Os anticorpos podem atuar de diversas maneiras na defesa imunitária,
dependendo da classe a que cada um pertence
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3. IMUNIDADE CELULAR
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3. Imunidade celular
Os linfócitos T são responsáveis pela resposta imunitária celular.
Estes linfócitos apresentam recetores específicos
na membrana, designados por recetores T (TCR),
diferentes dos anticorpos:
só reconhecem antigénios apresentados na
superfície das células do nosso organismo,
designadas por células apresentadoras.
© Artur Melo 2021
3. Imunidade celular
A célula que apresenta o antigénio é normalmente
um leucócito fagocítico chamado macrófago.
O linfócito T divide-se e diferencia-se em vários tipos de células
© Artur Melo 2021
3. Imunidade celular
Existem vários tipos de linfócitos T que desempenham diferentes funções.
Os auxiliares (TH) que
libertam substâncias
para estimular a
ativação de outras
células do sistema
imunitário, como
macrófagos e
linfócitos B.
© Artur Melo 2021
3. Imunidade celular
Existem vários tipos de linfócitos T que desempenham diferentes funções.
Os citotóxicos (TC)
que destroem células
infetadas e
cancerosas.
© Artur Melo 2021
3. Imunidade celular
Existem vários tipos de linfócitos T que desempenham diferentes funções.
Os supressores (TS) ,
que aparentemente,
têm um papel inverso
aos TH, que libertam
substâncias para
inibirem as outras
células do sistema
imunitário.
© Artur Melo 2021
3. Imunidade celular
Existem vários tipos de linfócitos T que desempenham diferentes funções.
Os linfócitos T de
memória vivem num
estado inativo, mas
respondem
prontamente, entrando
em multiplicação se o
organismo for
novamente
invadido pelo mesmo
agente antigénico.
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3. Imunidade celular
Existem vários tipos de
linfócitos T que
desempenham
diferentes funções.
© Artur Melo 2021
3. Imunidade celular
Modo de ação dos linfócitos T.
O linfócito T encontra uma célula infetada com um
determinante antigénico que o recetor da célula T reconhece.
O linfócito T liga-se a esta célula libertando substâncias letais,
as citotoxinas.
Destruição da célula infetada por apoptose
Restos desta destruição são fagocitados pelos macrófagos.
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3. Imunidade celular
Cytotoxic T cells
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3. Imunidade celular
Killer T Cell_ The Cancer Assassin
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4. MEMÓRIA IMUNOLÓGICA
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4. Memória imunológica
A memória imunológica caracteriza-se por:
reação imune mais intensa
síntese aumentada de
imunoglobulinas
mais rápida solicitação da
resposta imunitária
secundária
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4. Memória imunológica
A reação à primeira
exposição é a resposta
imunitária primária
A presença de células
memória permite que
a resposta a
exposições
subsequentes seja
mais rápida e intensa –
resposta imunitária
secundária.
© Artur Melo 2021
4. Memória imunológica
As vacinas aproveitam este aspeto, através da estimulação da
resposta imunitária primária sem provocar doença nos indivíduos.
A vacinação é o processo de
exposição de um indivíduo a um
antigénio para estimular uma
resposta imunitária e produzir
anticorpos para esse antigénio.
Muitas vacinas são formas "atenuadas"
ou inativadas de um agente
patogénico.
Esses agentes atenuados são reconhecidos pelos
linfócitos, resultando numa expansão clonal (produção
de plasmócitos e células de memória)
As células de memória permanecem dormentes até uma
exposição posterior ao agente patogénico, momento em
que se ficam ativas.
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4. Memória imunológica
https://www.sns24.gov.pt/guia/vacinas/
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5. IMUNIZAÇÃO
© Artur Melo 2021
5. Imunização
A imunidade adquirida pode perdurar largos anos (imunidade ativa) ou temporária (imunidade passiva).
A imunização é a aquisição de proteção imunológica contra um agente
patogénico, para que o sistema responda de forma imediata e o organismo não
chegue a desenvolver a doença causada pelo antigénio, imunidade adquirida.
O estado de imunização em que o sistema responde de
imediato pode ser induzido pelas vacinas.
O organismo responde à vacina através da produção de
anticorpos específicos. Esta é a imunidade ativa, em que a
produção de anticorpos e de células memória, pode levar
semanas, mas o corpo pode ficar protegido, durante anos.
Imunidade ativa
© Artur Melo 2021
5. Imunização
Imunidade passiva
A imunidade passiva é usada quando é urgente uma proteção
rápida. São administrados anticorpos ou antitoxinas, contra
uma infeção particular.
Os anticorpos colhidos dos humanos são chamados
imunoglobulina e os dos animais, soros.
A imunidade passiva dura apenas algumas semanas.
A imunidade adquirida pode perdurar largos anos (imunidade ativa) ou temporária (imunidade passiva).
A imunização é a aquisição de proteção imunológica contra um agente
patogénico, para que o sistema responda de forma imediata e o organismo não
chegue a desenvolver a doença causada pelo antigénio, imunidade adquirida.
© Artur Melo 2021
5. Imunização
Um exemplo da imunidade passiva
é o caso dos recém-nascidos:
Nascem com anticorpos (da classe
IgG) que conseguem atravessar a
placenta da mãe e permanecem
ativos durante cerca de 3 meses.
Se forem amamentados, há
também anticorpos (da classe IgA)
que vêm com o leite, dando ao
bebé mais resistências ao nível do
sistema digestivo.
© Artur Melo 2021
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© Artur Melo 2021
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Imuno 3

  • 1.
  • 2. © Artur Melo 2021 1. Conceitos base 2. Imunidade humoral 3. Imunidade celular 4. Memória imunológica 5. Imunização
  • 3. © Artur Melo 2021 1. CONCEITOS BASE
  • 4. © Artur Melo 2021 1. Conceitos base O papel do sistema imunológico é distinguir entre eu e não-eu. Entre as muitas proteínas na superfície das células estão as proteínas MHC (Complexo Maior de Histocompatibilidade), que distinguem indivíduos e espécies uns dos outros. Quanto menos relacionados dois indivíduos são, mais provável é que as suas proteínas do MHC sejam diferentes. Proteínas MHC de classe I são encontradas em todas as células nucleadas Proteínas MHC de classe II são encontradas em macrófagos, células B e células T CD4 + (que incluem as células T auxiliares)
  • 5. © Artur Melo 2021 1. Conceitos base A defesa específica, ou imunidade adquirida, inclui o conjunto de processos através dos quais o organismo reconhece os agentes invasores e os destrói de uma forma dirigida e eficaz. Ao contrário do que acontece com a defesa não específica, a resposta do organismo ao agente invasor melhora a cada novo contacto. Verifica-se especificidade e memória.
  • 6. © Artur Melo 2021 1. Conceitos base Esta resposta é essencialmente mediada pelos linfócitos. Linfócitos são um tipo de glóbulos brancos sanguíneos essenciais para a imunidade específica. Todos os linfócitos têm origem na medula óssea. Os linfócitos B e T são responsáveis pela imunidade humoral e celular, respetivamente.
  • 7. © Artur Melo 2021 1. Conceitos base Esta resposta é essencialmente mediada pelos linfócitos. Os linfócitos T sofrem maturação no timo. - Os linfócitos T citotóxicos atacam diretamente células estranhas. - Os linfócitos T auxiliares estimulam os linfócitos B. Os linfócitos B diferenciam-se em: - plasmócitos que libertam anticorpos na corrente sanguínea. - células memoria que atuam em futuras invasões.
  • 8. © Artur Melo 2021 1. Conceitos base Ação – agentes específicos do sistema imunitário neutralizam ou destroem os antigénios (células ou imunoglobulinas). A resposta imunitária específica tem três funções importantes: Reconhecimento, Reação e Ação. Reconhecimento – o antigénio é reconhecido como um corpo estranho por linfócitos B ou T; Reação – sistema imunitário reage, formando e preparando os agentes específicos (células e imunoglobulinas) que intervirão no processo;
  • 9. © Artur Melo 2021 1. Conceitos base Um antigénio possui regiões capazes de serem reconhecidas pelas células do sistema imunitário. Cada uma destas regiões um determinante antigénico ou epítopo
  • 10. © Artur Melo 2021 2. IMUNIDADE HUMORAL
  • 11. © Artur Melo 2021 2. Imunidade humoral Esta resposta ocorre nos fluidos corporais (humores). A imunidade humoral é mediada por anticorpos que circulam no sangue e na linfa e que são produzidos após o reconhecimento do antigénio por linfócitos B. Na presença de antigénios, os linfócitos B diferenciam-se em plasmócitos que começam a produzir anticorpos.
  • 12. © Artur Melo 2021 2. Imunidade humoral * Para o linfócito B se diferenciar em plasmócito precisa que um linfócito TH (auxiliar) se ligue ao antigénio e liberte os sinais químicos que vão estimular a célula B.
  • 13. © Artur Melo 2021 2. Imunidade humoral Humoral immunity animation _ Immunology animation
  • 14. © Artur Melo 2021 2. Imunidade humoral Um anticorpo, também designado imunoglobulina (Ig), é uma proteína específica produzida por plasmócitos em resposta à presença de um antigénio, com o qual reage especificamente. Têm uma estrutura em Y formada por quatro cadeias polipeptídicas. Nas cadeias variáveis existem dois locais – sítios de ligação -onde se vai ligar o determinante antigénico específico
  • 15. © Artur Melo 2021 2. Imunidade humoral Cada individuo produz milhões de imunoglobulinas diferentes com regiões de ligação ao antigénio características. Há cinco classes de anticorpos. Classe Estrutura geral Localização Função IgG Monómero Livre no plasma; cerca de 80% de anticorpos em circulação Anticorpo mais abundante na resposta primária e secundária; atravessa a placenta e fornece imunização passiva ao feto IgM Pentamero Superfície de células B; livre no plasma Receptor de antigénios na membrana das células B; primeira classe de anticorpos libertados pelas células B durante a resposta primária IgD Monómero Superfície de células B Receptor de superfície das células B maduras; importante na activação de células B IgA Dímero Monómero encontrado no plasma; polímeros na saliva, lágrimas, leite e outras secreções corporais Protege as superfícies mucosas; impede a ligação de agentes patogénicos às células epiteliais IgE Monómero Segregado por plasmócitos na pele e em tecidos que limitam as vias gastrointestinal e respiratória Encontrado em mastócitos e basófilos; quando ligado a antigénios, estimula a libertação de histamina dos mastócitos ou basófilos, que contribuem para a reacção inflamatória e algumas respostas alérgicas
  • 16. © Artur Melo 2021 2. Imunidade humoral Os anticorpos podem atuar de diversas maneiras na defesa imunitária, dependendo da classe a que cada um pertence Modos de atuação dos anticorpos Aglutinação ou Precipitação As aglutinas são um tipo de anticorpos que levam à formação de complexos insolúveis de complexos anticorpo-antigénio. Os antigénios tornam-se inofensivos e facilitando a sua remoção ou destruição por células imunitárias. Opsonização – intensificação direta da fagocitose O Complexo anticorpo-antigénio aumenta a atividade das células que fazem a fagocitose, facilitando a invaginação e a endocitose. Neutralização direta de antigénios Certas moléculas em solução funcionam como antigénios, as antitoxinas, e ligam-se diretamente aos vírus e toxinas bacterianas, formando o complexo antigénio- anticorpo, neutralizando o agente estranho. Ativação do sistema complemento Quando o anticorpo se liga ao antigénio na membrana da bactéria, formando o complexo antigénio-anticorpo, a ligação permite a ligação de proteínas do sistema complemento à parte constante (C) do anticorpo e desencadeiam-se reações que levam à formação de poros na membrana da bactéria e dá-se a lise celular. Imobilização e prevenção da aderência O anticorpo liga-se a um local específico do antigénio impedindo-o de se mover ou ligar-se a hospedeiros. (…)
  • 17. © Artur Melo 2021 2. Imunidade humoral Os anticorpos podem atuar de diversas maneiras na defesa imunitária, dependendo da classe a que cada um pertence
  • 18. © Artur Melo 2021 3. IMUNIDADE CELULAR
  • 19. © Artur Melo 2021 3. Imunidade celular Os linfócitos T são responsáveis pela resposta imunitária celular. Estes linfócitos apresentam recetores específicos na membrana, designados por recetores T (TCR), diferentes dos anticorpos: só reconhecem antigénios apresentados na superfície das células do nosso organismo, designadas por células apresentadoras.
  • 20. © Artur Melo 2021 3. Imunidade celular A célula que apresenta o antigénio é normalmente um leucócito fagocítico chamado macrófago. O linfócito T divide-se e diferencia-se em vários tipos de células
  • 21. © Artur Melo 2021 3. Imunidade celular Existem vários tipos de linfócitos T que desempenham diferentes funções. Os auxiliares (TH) que libertam substâncias para estimular a ativação de outras células do sistema imunitário, como macrófagos e linfócitos B.
  • 22. © Artur Melo 2021 3. Imunidade celular Existem vários tipos de linfócitos T que desempenham diferentes funções. Os citotóxicos (TC) que destroem células infetadas e cancerosas.
  • 23. © Artur Melo 2021 3. Imunidade celular Existem vários tipos de linfócitos T que desempenham diferentes funções. Os supressores (TS) , que aparentemente, têm um papel inverso aos TH, que libertam substâncias para inibirem as outras células do sistema imunitário.
  • 24. © Artur Melo 2021 3. Imunidade celular Existem vários tipos de linfócitos T que desempenham diferentes funções. Os linfócitos T de memória vivem num estado inativo, mas respondem prontamente, entrando em multiplicação se o organismo for novamente invadido pelo mesmo agente antigénico.
  • 25. © Artur Melo 2021 3. Imunidade celular Existem vários tipos de linfócitos T que desempenham diferentes funções.
  • 26. © Artur Melo 2021 3. Imunidade celular Modo de ação dos linfócitos T. O linfócito T encontra uma célula infetada com um determinante antigénico que o recetor da célula T reconhece. O linfócito T liga-se a esta célula libertando substâncias letais, as citotoxinas. Destruição da célula infetada por apoptose Restos desta destruição são fagocitados pelos macrófagos. Os linfócitos T ficam livres para atuar noutras células
  • 27. © Artur Melo 2021 3. Imunidade celular Cytotoxic T cells
  • 28. © Artur Melo 2021 3. Imunidade celular Killer T Cell_ The Cancer Assassin
  • 29. © Artur Melo 2021 4. MEMÓRIA IMUNOLÓGICA
  • 30. © Artur Melo 2021 4. Memória imunológica A memória imunológica caracteriza-se por: reação imune mais intensa síntese aumentada de imunoglobulinas mais rápida solicitação da resposta imunitária secundária
  • 31. © Artur Melo 2021 4. Memória imunológica A reação à primeira exposição é a resposta imunitária primária A presença de células memória permite que a resposta a exposições subsequentes seja mais rápida e intensa – resposta imunitária secundária.
  • 32. © Artur Melo 2021 4. Memória imunológica As vacinas aproveitam este aspeto, através da estimulação da resposta imunitária primária sem provocar doença nos indivíduos. A vacinação é o processo de exposição de um indivíduo a um antigénio para estimular uma resposta imunitária e produzir anticorpos para esse antigénio. Muitas vacinas são formas "atenuadas" ou inativadas de um agente patogénico. Esses agentes atenuados são reconhecidos pelos linfócitos, resultando numa expansão clonal (produção de plasmócitos e células de memória) As células de memória permanecem dormentes até uma exposição posterior ao agente patogénico, momento em que se ficam ativas.
  • 33. © Artur Melo 2021 4. Memória imunológica https://www.sns24.gov.pt/guia/vacinas/
  • 34. © Artur Melo 2021 5. IMUNIZAÇÃO
  • 35. © Artur Melo 2021 5. Imunização A imunidade adquirida pode perdurar largos anos (imunidade ativa) ou temporária (imunidade passiva). A imunização é a aquisição de proteção imunológica contra um agente patogénico, para que o sistema responda de forma imediata e o organismo não chegue a desenvolver a doença causada pelo antigénio, imunidade adquirida. O estado de imunização em que o sistema responde de imediato pode ser induzido pelas vacinas. O organismo responde à vacina através da produção de anticorpos específicos. Esta é a imunidade ativa, em que a produção de anticorpos e de células memória, pode levar semanas, mas o corpo pode ficar protegido, durante anos. Imunidade ativa
  • 36. © Artur Melo 2021 5. Imunização Imunidade passiva A imunidade passiva é usada quando é urgente uma proteção rápida. São administrados anticorpos ou antitoxinas, contra uma infeção particular. Os anticorpos colhidos dos humanos são chamados imunoglobulina e os dos animais, soros. A imunidade passiva dura apenas algumas semanas. A imunidade adquirida pode perdurar largos anos (imunidade ativa) ou temporária (imunidade passiva). A imunização é a aquisição de proteção imunológica contra um agente patogénico, para que o sistema responda de forma imediata e o organismo não chegue a desenvolver a doença causada pelo antigénio, imunidade adquirida.
  • 37. © Artur Melo 2021 5. Imunização Um exemplo da imunidade passiva é o caso dos recém-nascidos: Nascem com anticorpos (da classe IgG) que conseguem atravessar a placenta da mãe e permanecem ativos durante cerca de 3 meses. Se forem amamentados, há também anticorpos (da classe IgA) que vêm com o leite, dando ao bebé mais resistências ao nível do sistema digestivo.
  • 38. © Artur Melo 2021 5. Imunização
  • 39. © Artur Melo 2021 WWW.WOOCLAP.COM/OFTZFL