1. WORKSHOP
“METODOLOGIAS DE ESTUDO
e GESTÃO DE TEMPO”
Gabinete de Psicologia do IPCA
Belisa Carmina
Psicóloga Clínica
Gab.psicologia@ipca.pt
2. Proporcionar assistência aos estudantes atuais e futuros, na escolha e
prossecução dos seus estudos, particularmente através:
1) da avaliação psicológica e do aconselhamento;
2) da ação psicológica remediativa incluindo a psicoterapia;
3) da promoção da performance académica e do desenvolvimento da
personalidade;
Objetivos do Gabinete de Psicologia do SASIPCA
Acompanhamento e aconselhamento ao estudante
que o inibam ou o limitem
no alcance dos seus objetivos académicos, pessoais,
sociais, profissionais e relacionais.
3.
4. • Estudantes (nacionais
e estrangeiros)
• Pessoal docente
• Pessoal não docente
Campus do IPCA – Serviços
de Ação Social (Edifício da cantina)
Braga, Avepark – Guimarães
e Famalicão (por marcação)
• A definir
Por email: gab.psicologia@ipca.pt
5. Métodos de Estudo e Gestão de Tempo
Muitos dos problemas de aprendizagem
existentes em estudantes são explicados
pela ausência ou uso inadequado de
métodos de estudo e pela inexistência de
hábitos de trabalho que favoreçam a
aprendizagem.
O tempo é um dos principais fatores a ter
em conta na organização do estudo. A sua
utilização adequada contribui eficazmente
para o sucesso académico.
6. Métodos de Estudo e Gestão de Tempo
Mas antes de falar de Métodos de
Estudo e de Gestão de Tempo, a
grande pergunta?
7.
8.
9.
10.
11.
12. O segredo do sucesso está na
motivação.
Sem motivação aprende-se pouco e
esquece-se depressa.
Mas não use a falta de motivação
como desculpa.
Na vida muitas coisas têm de ser
realizadas através do compromisso
e não só da motivação.
Estímulos
criados pelo
estudante
Pensar no
futuro
Construção
da confiança
Persistência
Escolha
adequada do
curso
13.
14. Para uma eficaz gestão do
tempo é necessário fazer
uma autoanálise do nosso
dia-a-dia. Assim é mais
fácil organizar o vosso
tempo e incluir tanto o
estudo como as vossas
atividades preferidas.
16. • É desejável que se dedique ao estudo individual, um
mínimo de 10 horas semanais.
• No caso dos Trabalhadores-Estudantes, um mínimo de
6 horas semanais.
• As horas mais rentáveis são as do período da manhã e
as do final da tarde.
• As horas mais rentáveis deverão ser utilizadas para as
disciplinas consideradas mais difíceis.
17. • É conveniente fazer uma . Aconselhável 10
minutos por cada hora de trabalho.
• Deverão ser evitadas atividades que roubem atenção
(televisão, rádio, telemóvel, etc.).
• Para evitar a saturação o Estudante deve mudar de
assunto /disciplina.
• Horário semanal para o estudo:
– Deve ser realista e ajustar-se ás necessidades individuais.
– Deverá também ser flexível e funcionará como guia.
– O cumprimento de um horário favorece a aquisição de
autodisciplina e é fundamental para o sucesso dos estudos.
18. Exemplos de horários
Estudante Regular
Fim de semana: 2h à escolha
Trabalhador-Estudante
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
9h00
10h00
11h00
12h00
13h00
14h00
15h00
16h00
17h00
18h00
19h00
20h00
Aulas
2h 2h
Aulas
Aulas
Aulas
Aulas
Aulas
Aulas
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
9h00
10h00
11h00 Trabalho Trabalho Trabalho Trabalho Trabalho
12h00
13h00
14h00
15h00
16h00 Trabalho Trabalho Trabalho Trabalho Trabalho
17h00
18h00
19h00 Aulas Aulas Aulas Aulas Aulas
20h00
21h00
22h00
23h00
19. LOCAL DE ESTUDO
Um dos factores que afecta a atenção e a concentração
no estudo é o ambiente de trabalho.
ONDE ESTUDAR?
Organização do Estudo
20. O estudante deve ter em conta os seguintes aspectos:
Se possível ter um local exclusivo dedicado ao estudo.
Local confortável, com boa iluminação e insonorização.
Ter todo o material necessário no local.
Pôr fora do local de estudo, tudo o que for considerado
distracção (TV, rádio, jogos de computador, etc.).
Organização e Gestão
do tempo de Estudo
22. • Memória Automática
Memória relacionada com os hábitos que possuímos e
com a utilização que damos a certas informações.
• Memória Afectiva
Memória relacionada com as experiências e recordações.
• Memória Cognitiva
O estabelecimento de redes lógicas no pensamento
favorece a recordação e a memória dessas relações
causais. Se compreendemos, lembramo-nos.
Tipos de Memória
23. Fisiologia da Memória
Para uma melhor retenção da informação e posterior acesso, é
aconselhável a utilização do maior número de órgãos dos
sentidos e se possível combinados.
• Exemplos
• Apontamentos/Resumos
– Utiliza – visão e tacto
• Leitura em voz alta
– Utiliza – Visão, fala e a audição.
• Realização de esquemas
– Utiliza – Visão, tacto, capacidade de
raciocínio.
24. Métodos e Técnicas
Ler em profundidade / Ler em voz alta
Sublinhar
Fazer anotações
Tirar apontamentos / Rentabilizar o tempo da aula
Resumos / Resolução de exercícios
Utilizar imagens
Elaborar esquemas
Inventar perguntas/testes
Utilizar testes/exames de anos anteriores
Usufruir dos horários de atendimentos dos docentes
Fazer revisões em grupo/Estudar em grupo (discussão)
Simulações (Roleplay)
Autoavaliação
25. Auto-Avaliação
Elaborar esquemas ou resumos e confronta-los com o texto
original.
Resolver exercícios apresentados nos manuais e verificar as
soluções, sempre que as houver.
Fazer perguntas a si próprio sobre pontos mais significativos
da matéria e redigir respostas claras e rigorosas.
26. Estudo “à última hora”
O estudo à “última hora” é feito com maior motivação e
concentração porque a meta está à vista.
Existem estudantes que em algumas disciplinas
conseguiram notas razoáveis trabalhando horas antes
da prova, daí concluem que isso é um método, mas não
é.
Estudar na véspera não é o caminho, é o atalho,
cheio de perigos e armadilhas:
Fadiga, confusão e medo são os resultados obtidos.
27. Estudo à “ultima hora”
• Os alunos que deixam tudo para último fazem um esforço
imenso, sem pensar na sua saúde. Abusam de si próprios.
• Do esforço exagerado e das noites mal dormidas surge a fadiga,
inimiga da assimilação e obstáculo à lucidez.
• Um aluno cansado precipita-se, lê mal as perguntas, irrita-se a
resolver problemas e baralha respostas.
Fadiga
• Quem passa a véspera a “atafulhar-se” de matéria nova não
consegue assimilar tudo o que engole. – Resultado: indigestão
de ideias e factos.
• Estudando com tempo, há hipótese de pedir ajuda ao professor
ou recorrer a outras fontes.
• Como estudo feito a “alta pressão” um aluno inteligente talvez
consiga notas positivas, mas dificilmente alcançará boas
classificações.
Confusão
• Todas as pessoas responsáveis sentem medo quando têm de
enfrentar provas. O medo é positivo pois obriga-nos e estarmos
preparados.
• Porém o medo excessivo que domina os alunos mal preparado é
perturbador e acaba por prejudicar. Sem tranquilidade
psicológica e sem autoconfiança não pode haver bons
resultados.
Medo
28. Preparação para os testes:
Estudar com antecedência;
Identificar pontos importantes da matéria;
Utilizar estratégias aprendidas (sublinhar, resumir, sintetizar)
Ler resumos elaborados e fazer pequenos apontamentos nas
margens.
Elaborar listas de perguntas sobre a matéria.
Clarificar dúvidas com o professor.
Resolver testes ou exames antigos.
29. Provas de Avaliação
Feita a preparação adequada, é possível enfrentar a
realização das provas, com serenidade e
autoconfiança:
Lembre-se sempre que a atitude com que enfrenta
as provas pode ser um factor decisivo.
Seja auto-confiante. Valorize as suas capacidades,
não as suas limitações.
Acredite no sucesso.
Não se deixe vencer pelos momentos de desânimo.
Seja persistente.
30. Realizar Provas de Avaliação
Ler o teste ou prova atenta e integralmente;
Seguir correctamente as instruções do teste;
Planificar bem o tempo disponível;
Decidir a ordem pela qual vai responder as perguntas;
Responder com clareza, lógica, precisão e letra legível;
Reler as repostas para verificar possíveis erros;
Aprender com a correcção dos erros.
31. WORKSHOP
“METODOLOGIAS DE ESTUDO
e GESTÃO DE TEMPO”
Gabinete de Psicologia do IPCA
Belisa Carmina
Psicóloga Clínica
Gab.psicologia@ipca.pt