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                              Prof. Dr. Walter F. Molina Jr
                              Depto de Eng. de Biossistemas
                                             2011
 TORNAR MAIS EFICIENTES OS
 PROCESSOS OU A ORGANIZAÇÃO
 DE EMPREENDIMENTOS, PLANOS
 ETC, PELO EMPREGO DE MÉTODOS
 CIENTÍFICOS;

 SUBMETER AS COISAS E AS IDEIAS
 APENAS AOS PRINCÍPIOS DA RAZÃO,
 E NÃO DA EXPERIÊNCIA
CAUSO INTERESSANTE

O cachorro entra no açougue e o açougueiro o enxota
três vezes.
Na quarta vez que entra, o comerciante percebe que o
cão tem um bilhete na boca.
O homem pega o bilhete e lê o recado:

“Por favor, entregue a ele 12 salsichas e 1 kg de contra-
filé. Estou enviando junto deste, R$50.”
Realmente, o dinheiro estava enrolado no bilhete...
O açougueiro, então, prepara a encomenda, coloca
num pacote juntamente com o troco e ao mostrar ao
cão, este o pega pela boca, saindo do estabelecimento.


Intrigado com o fato, o homem vai até a porta do
açougue e vê o cachorro descendo pela rua, até a
esquina.


Ao chegar, coloca o pacote no chão e aperta o botão do
semáforo, aguardando o sinal abrir para atravessar a
rua.
Como era final de expediente, o homem fecha
rapidamente a porta do estabelecimento e segue o cão.

Ao abrir o sinal, ele atravessa a rua e dirige-se a um
ponto de ônibus.

Senta-se e aguarda.

Chega o primeiro ônibus e o cachorro olha todos os
detalhes, mas não embarca.

Somente no terceiro coletivo o animal segue seu
destino.
O comerciante o segue e vê quando ele puxa o sinal
para descer do coletivo.

Com o pacote na boca ele caminha por duas quadras e
chega à uma casa.

Atira-se contra a porta de entrada e ela não se abre.

O cachorro mostra certa impaciência, insiste e nada…

Em seguida ele dá a volta no imóvel, consegue pular
um pequeno muro e começa a bater com a cabeça na
porta dos fundos.
Finalmente um homem grandalhão abre a porta e,
surpreendentemente, muito irritado…

Começa a gritar com o cão e em seguida bate nele!

O açougueiro que assistia a tudo, interfere indignado:

“O que é isso senhor. Este cachorro é genial. Porque o
senhor está batendo no pobre animal?”

O homem, então, olhando para o comerciante,
responde…
GÊNIO????

Somente nesta semana, esta é a segunda
vez que este animal imbecil sai de casa e
se esquece de levar as chaves!
MORAL DA ESTÓRIA

Pessoas, animais ou máquinas,
podem exceder, em muito, às
expectativas,
mas a AVALIAÇÃO depende
sempre da
COMPETÊNCIA…
de quem avalia.
Relação causa/efeito da aplicação de controle de
         desempenho no longo prazo
 Modalidades de medidas de desempenho



                                        OPERACIONAIS:
                                        • Energia consumida
                                        • Quantidade produzida
                                        • Quantidade de horas
                                                                        ECONÔMICAS:
                                          trabalhadas
                                        • Quantidade insumos            •   Receita
                                          utilizados                    •   Custo          FINANCEIRAS:
                                        • Número de trabalhadores       •   Lucro
                                                                                           • Resultado
                                          envolvidos                    •   Risco
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                                        • Qualidade do produto obtido   •   …
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AVALIAÇÃO: Ato ou efeito de avaliar

AVALIAR:Calcular ou determinar a valia, o valor, o
merecimento de; Reconhecer a grandeza, a intensidade, a
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DESEMPENHO: Ato ou efeito de desempenhar

DESEMPENHAR: Cumprir as suas obrigações; Exercer.
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
 DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS
TESTE

TESTE:
 Prova pela qual se colhem amostras de comportamento
em situações bem determinadas, de tal forma que os
resultados em diferentes indivíduos possam ser
objetivamente comparados; Exame crítico ou prova das
qualidades de uma pessoa ou coisa; Prova, experiência,
exame; Verificação.
TESTE DE MÁQUINAS
    AGRÍCOLAS
ENSAIO


ENSAIO:
Ato de ensaiar; Exame, análise; Tentativa; Experiência
para ver se uma coisa convém ao fim a que se
destina.
ENSAIO DE MÁQUINAS
    AGRÍCOLAS
Padronização e Normatização

Procedimento Padrão

 Compromisso
 documentado, que
 orienta uma ação,
 utilizado em comum
 acordo e repetidas
 vezes pelas pessoas
 relacionadas com um
 determinado trabalho.
Padronização e Normatização

Procedimentos Normalizados

A normalização permite
avaliações comparativas
consistentes que formam a
base de todo o processo de
escolha envolvido no
processo de tomada de
decisão.
Padronização e Normatização
Quantidade e Variedade de Medidas
para Máquinas Agrícolas
Especificações físicas: dimensões gerais,
distribuição de massas, torque, exigências tratórias,
capacidades de reservatórios, etc;

Características dinâmicas ou tempo-dependentes:
incluem potência, capacidade operacional, vida útil,
consumo de combustível, etc;

Características econômicas: custos de manutenção,
reparos, abastecimentos, número de operadores ou
trabalhadores, etc.
PRINCIPAIS QUESTÕES
 Quem obtém as informações sobre o desempenho da
  maquinaria agrícola?

 Quem divulgaria as informações obtidas?

 De que forma essas informações seriam divulgadas?

 Quem são os interessados nestas informações?

 Quais as implicações resultantes da falta destas
  informações nas atividades de produção
  agropecuárias e florestais?
ENSAIOS DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

Os Ensaios de Máquinas Agrícolas são
realizados por instituições públicas ou
legalmente credenciadas, sob condições
padronizadas.

Objetivos:

1. Levantar informações e dados técnicos
   sobre a máquina/implemento, visando
   obter características verdadeiras, livres
   de interferência comercial ou de erros de
   estimativa;
Objetivos:
2. Atuar, indiretamente, como agente
   fiscalizador das condições mínimas de
   funcionamento, durabilidade e de
   garantia;

3. Fornecer a usuários dados que
   permitam estabelecer critérios
   racionais de seleção e planejamento;

4. Fornecer aos fabricantes informações
   que permitam aprimorar seus produtos.
MODALIDAES DE ENSAIO


Certificação de conformidade ou
homologação;
MODALIDAES DE ENSAIO


Pesquisa & Desenvolvimento (P&D)
MODALIDAES DE ENSAIO

Planejamento e Gerenciamento da
Produção na Empresa Agropecuária
Caracterização do Comportamento do
Espécime Ensaiado

Comparação do comportamento do
espécime, sob as várias condições de
ajustagem/regulagens especificadas pelo
fabricante, quando se pretende estabelecer
recomendações de manejo adequado;
Caracterização do Comportamento do
Espécime Ensaiado


Comparação com desempenho de outros
espécimes similares durante o processo
de seleção racional da maquinaria agrícola;
Caracterização do Comportamento do
Espécime Ensaiado

Comparação com um conjunto de dados que
especifiquem um padrão qualificador
(especificações de qualidade) para a classe
na qual se insere o espécime.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSAIO
DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

Especificidade
O ensaio deve ser específico.
Significa ensaiar um espécime que se
enquadre numa classe perfeitamente definida,
devidamente identificado, dentro de
procedimentos previamente estudados e
definidos;
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSAIO
DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

Reprodutibilidade
Permite que o ensaio seja reproduzido tantas
vezes quantas necessárias sem que haja
influência do fator “repetição”, sobre os resultados
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSAIO
DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

Reprodutibilidade
Para tanto, é necessário satisfazer os requisitos:
 Normalização de métodos, procedimentos e
  rotinas;
 Padronização das condições operacionais;
 Limitação do desgaste de componentes;
 Controle estatístico do efeito de variações
  aleatórias.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSAIO
DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

Comparabilidade
É o princípio que justifica a existência do
Ensaio. Deve permitir o confronto dos dados:
 Com eles próprios;
 Com os obtidos com espécimes similares e;
 Com as especificações da classe na qual se
  insere o espécime ensaiado.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSAIO
DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

Confiabilidade
É necessário que as informações que
resultam do ensaio estejam vinculadas à
responsabilidade de uma entidade
independente, idônea e de reconhecida
competência técnica.
CRITÉRIOS E CARACTERIZAÇÃO DE
DESEMPENHO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

Agrupamentos por Características de
Construção e Apicação

   Máquinas movidas ou não motoras: grupo
   que abrange a grande maioria das máquinas
   agrícolas, seja de tração animal, motorizadas
   ou tratorizadas;
Agrupamentos por Características de
Construção e Apicação

Máquinas motoras ou conversores de
energia: incluem-se as rodas d’água,
turbinas hidráulicas, aeromotores,
motores elétricos e motores de
combustão interna;
Agrupamentos por Características de
   Construção e Apicação


Máquinas automotrizes ou
semoventes: colhedoras
automotrizes, carregadoras e os
pequenos cultivadores motorizados;
Agrupamentos por Características de
Construção e Apicação

        Tratores de pneus e de esteiras:
        incluindo todas as versões agrícolas e
        florestais.
Critérios Metodológicos de Ensaios

São critérios utilizados nas metodologias de
ensaio, cujas bases revelam o desempenho
da máquina ensaiada segundo observações
específicas de parâmetros específicos.

As tendências atuais apontam em 3
modalidades:
Critério Energia:
São estudados parâmetros relacionados com
o consumo de energia pelas máquinas
movidas (exigências) e com a eficiência de
transformação nas máquinas motoras;
Critério operacional:
Estuda parâmetros de desempenho
relacionados com aspectos operacionais
qualitativos e quantitativos decorrentes da
ação da máquina ou do trabalho por ela
executado;
Critério ergonomia & segurança:
É o mais recente e estuda parâmetros para
avaliação do comportamento da máquina em
relação ao homem encarregado de manejá-la
e tem em vista: a saúde do trabalhador; a
prevenção de riscos à sua integridade física;
a adequação do posto de trabalho às
características antropométricas de um
operador padrão.
Modalidades de Desempenho

Os Ensaios para Avaliação de Desempenho
têm a função de quantificar parâmetros que
representem a capacidade de máquinas em
determinadas ações ou em realizar trabalhos.
Portanto, é necessário que se observe as
CONDIÇÕES em que se estuda cada uma
das situações.
São 3 as Modalidades de Desempenho:
Modalidades de Desempenho




Desempenho teórico ou de projeto:
É o desempenho que o projetista tomou como
base para o dimensionamento da máquina e
para execução de seus cálculos;
Modalidades de Desempenho

Desempenho operacional:
Os parâmetros expressam a média
do comportamento das máquinas
sob condições reais de trabalho, sob
ação direta do usuário.
É uma informação básica para
aplicação na gerência de Sistemas
Mecanizados Agrícolas;
Modalidades de Desempenho

Desempenho efetivo:
Reflete o desempenho da máquina sob
condições de ensaio, ou seja, o
comportamento sob um pré-estabelecido
conjunto de fatores e/ou condições,
especificadas por um método.
BIBLIOGRAFIA

MIALHE, L.G. Manual de mecanização agrícola.
São Paulo: Ceres, 1974. 301p.
BALASTREIRE, L.A. Máquinas agrícolas. São
Paulo: Manole, 1987. 305p.
MIALHE, L.G. Máquinas agrícolas – ensaios e
certificação. Piracicaba: FEALQ, 1996. 722p.

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ESALQ: Ensaios de máquinas agrícolas

  • 1. ESALQ Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” Universidade de São Paulo Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2011
  • 2.
  • 3.  TORNAR MAIS EFICIENTES OS PROCESSOS OU A ORGANIZAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS, PLANOS ETC, PELO EMPREGO DE MÉTODOS CIENTÍFICOS;  SUBMETER AS COISAS E AS IDEIAS APENAS AOS PRINCÍPIOS DA RAZÃO, E NÃO DA EXPERIÊNCIA
  • 4.
  • 5. CAUSO INTERESSANTE O cachorro entra no açougue e o açougueiro o enxota três vezes. Na quarta vez que entra, o comerciante percebe que o cão tem um bilhete na boca. O homem pega o bilhete e lê o recado: “Por favor, entregue a ele 12 salsichas e 1 kg de contra- filé. Estou enviando junto deste, R$50.” Realmente, o dinheiro estava enrolado no bilhete...
  • 6. O açougueiro, então, prepara a encomenda, coloca num pacote juntamente com o troco e ao mostrar ao cão, este o pega pela boca, saindo do estabelecimento. Intrigado com o fato, o homem vai até a porta do açougue e vê o cachorro descendo pela rua, até a esquina. Ao chegar, coloca o pacote no chão e aperta o botão do semáforo, aguardando o sinal abrir para atravessar a rua.
  • 7. Como era final de expediente, o homem fecha rapidamente a porta do estabelecimento e segue o cão. Ao abrir o sinal, ele atravessa a rua e dirige-se a um ponto de ônibus. Senta-se e aguarda. Chega o primeiro ônibus e o cachorro olha todos os detalhes, mas não embarca. Somente no terceiro coletivo o animal segue seu destino.
  • 8. O comerciante o segue e vê quando ele puxa o sinal para descer do coletivo. Com o pacote na boca ele caminha por duas quadras e chega à uma casa. Atira-se contra a porta de entrada e ela não se abre. O cachorro mostra certa impaciência, insiste e nada… Em seguida ele dá a volta no imóvel, consegue pular um pequeno muro e começa a bater com a cabeça na porta dos fundos.
  • 9. Finalmente um homem grandalhão abre a porta e, surpreendentemente, muito irritado… Começa a gritar com o cão e em seguida bate nele! O açougueiro que assistia a tudo, interfere indignado: “O que é isso senhor. Este cachorro é genial. Porque o senhor está batendo no pobre animal?” O homem, então, olhando para o comerciante, responde…
  • 10. GÊNIO???? Somente nesta semana, esta é a segunda vez que este animal imbecil sai de casa e se esquece de levar as chaves!
  • 11. MORAL DA ESTÓRIA Pessoas, animais ou máquinas, podem exceder, em muito, às expectativas, mas a AVALIAÇÃO depende sempre da COMPETÊNCIA… de quem avalia.
  • 12. Relação causa/efeito da aplicação de controle de desempenho no longo prazo Modalidades de medidas de desempenho OPERACIONAIS: • Energia consumida • Quantidade produzida • Quantidade de horas ECONÔMICAS: trabalhadas • Quantidade insumos • Receita utilizados • Custo FINANCEIRAS: • Número de trabalhadores • Lucro • Resultado envolvidos • Risco obtido = $$$ • Área trabalhada na unidade • Depreciação GERADO de tempo • Rentabildade • Qualidade do produto obtido • … • Produção / produtividade • Índice de falhas mecânicas • …
  • 13. Modelo Sistêmico de Avaliação Fundação para o Prêmio Nacional de Qualidade – Critérios de Excelência 2004
  • 14. DEFINIÇÕES DE TERMOS E PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PROCESSO DE Avaliação do AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE Desempenho MÁQUINAS AGRÍCOLAS Ensaio Teste
  • 15. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AVALIAÇÃO: Ato ou efeito de avaliar AVALIAR:Calcular ou determinar a valia, o valor, o merecimento de; Reconhecer a grandeza, a intensidade, a força de; Apreciar; Computar, orçar; Fazer ideia de. DESEMPENHO: Ato ou efeito de desempenhar DESEMPENHAR: Cumprir as suas obrigações; Exercer.
  • 16. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS
  • 17. TESTE TESTE: Prova pela qual se colhem amostras de comportamento em situações bem determinadas, de tal forma que os resultados em diferentes indivíduos possam ser objetivamente comparados; Exame crítico ou prova das qualidades de uma pessoa ou coisa; Prova, experiência, exame; Verificação.
  • 18. TESTE DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS
  • 19. ENSAIO ENSAIO: Ato de ensaiar; Exame, análise; Tentativa; Experiência para ver se uma coisa convém ao fim a que se destina.
  • 20. ENSAIO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS
  • 21.
  • 22. Padronização e Normatização Procedimento Padrão Compromisso documentado, que orienta uma ação, utilizado em comum acordo e repetidas vezes pelas pessoas relacionadas com um determinado trabalho.
  • 23. Padronização e Normatização Procedimentos Normalizados A normalização permite avaliações comparativas consistentes que formam a base de todo o processo de escolha envolvido no processo de tomada de decisão.
  • 24. Padronização e Normatização Quantidade e Variedade de Medidas para Máquinas Agrícolas Especificações físicas: dimensões gerais, distribuição de massas, torque, exigências tratórias, capacidades de reservatórios, etc; Características dinâmicas ou tempo-dependentes: incluem potência, capacidade operacional, vida útil, consumo de combustível, etc; Características econômicas: custos de manutenção, reparos, abastecimentos, número de operadores ou trabalhadores, etc.
  • 25. PRINCIPAIS QUESTÕES  Quem obtém as informações sobre o desempenho da maquinaria agrícola?  Quem divulgaria as informações obtidas?  De que forma essas informações seriam divulgadas?  Quem são os interessados nestas informações?  Quais as implicações resultantes da falta destas informações nas atividades de produção agropecuárias e florestais?
  • 26. ENSAIOS DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Os Ensaios de Máquinas Agrícolas são realizados por instituições públicas ou legalmente credenciadas, sob condições padronizadas. Objetivos: 1. Levantar informações e dados técnicos sobre a máquina/implemento, visando obter características verdadeiras, livres de interferência comercial ou de erros de estimativa;
  • 27. Objetivos: 2. Atuar, indiretamente, como agente fiscalizador das condições mínimas de funcionamento, durabilidade e de garantia; 3. Fornecer a usuários dados que permitam estabelecer critérios racionais de seleção e planejamento; 4. Fornecer aos fabricantes informações que permitam aprimorar seus produtos.
  • 28. MODALIDAES DE ENSAIO Certificação de conformidade ou homologação;
  • 29. MODALIDAES DE ENSAIO Pesquisa & Desenvolvimento (P&D)
  • 30. MODALIDAES DE ENSAIO Planejamento e Gerenciamento da Produção na Empresa Agropecuária
  • 31. Caracterização do Comportamento do Espécime Ensaiado Comparação do comportamento do espécime, sob as várias condições de ajustagem/regulagens especificadas pelo fabricante, quando se pretende estabelecer recomendações de manejo adequado;
  • 32. Caracterização do Comportamento do Espécime Ensaiado Comparação com desempenho de outros espécimes similares durante o processo de seleção racional da maquinaria agrícola;
  • 33. Caracterização do Comportamento do Espécime Ensaiado Comparação com um conjunto de dados que especifiquem um padrão qualificador (especificações de qualidade) para a classe na qual se insere o espécime.
  • 34. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSAIO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Especificidade O ensaio deve ser específico. Significa ensaiar um espécime que se enquadre numa classe perfeitamente definida, devidamente identificado, dentro de procedimentos previamente estudados e definidos;
  • 35. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSAIO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Reprodutibilidade Permite que o ensaio seja reproduzido tantas vezes quantas necessárias sem que haja influência do fator “repetição”, sobre os resultados
  • 36. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSAIO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Reprodutibilidade Para tanto, é necessário satisfazer os requisitos:  Normalização de métodos, procedimentos e rotinas;  Padronização das condições operacionais;  Limitação do desgaste de componentes;  Controle estatístico do efeito de variações aleatórias.
  • 37. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSAIO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Comparabilidade É o princípio que justifica a existência do Ensaio. Deve permitir o confronto dos dados:  Com eles próprios;  Com os obtidos com espécimes similares e;  Com as especificações da classe na qual se insere o espécime ensaiado.
  • 38. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSAIO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Confiabilidade É necessário que as informações que resultam do ensaio estejam vinculadas à responsabilidade de uma entidade independente, idônea e de reconhecida competência técnica.
  • 39. CRITÉRIOS E CARACTERIZAÇÃO DE DESEMPENHO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Agrupamentos por Características de Construção e Apicação Máquinas movidas ou não motoras: grupo que abrange a grande maioria das máquinas agrícolas, seja de tração animal, motorizadas ou tratorizadas;
  • 40. Agrupamentos por Características de Construção e Apicação Máquinas motoras ou conversores de energia: incluem-se as rodas d’água, turbinas hidráulicas, aeromotores, motores elétricos e motores de combustão interna;
  • 41. Agrupamentos por Características de Construção e Apicação Máquinas automotrizes ou semoventes: colhedoras automotrizes, carregadoras e os pequenos cultivadores motorizados;
  • 42. Agrupamentos por Características de Construção e Apicação Tratores de pneus e de esteiras: incluindo todas as versões agrícolas e florestais.
  • 43. Critérios Metodológicos de Ensaios São critérios utilizados nas metodologias de ensaio, cujas bases revelam o desempenho da máquina ensaiada segundo observações específicas de parâmetros específicos. As tendências atuais apontam em 3 modalidades:
  • 44. Critério Energia: São estudados parâmetros relacionados com o consumo de energia pelas máquinas movidas (exigências) e com a eficiência de transformação nas máquinas motoras;
  • 45. Critério operacional: Estuda parâmetros de desempenho relacionados com aspectos operacionais qualitativos e quantitativos decorrentes da ação da máquina ou do trabalho por ela executado;
  • 46. Critério ergonomia & segurança: É o mais recente e estuda parâmetros para avaliação do comportamento da máquina em relação ao homem encarregado de manejá-la e tem em vista: a saúde do trabalhador; a prevenção de riscos à sua integridade física; a adequação do posto de trabalho às características antropométricas de um operador padrão.
  • 47. Modalidades de Desempenho Os Ensaios para Avaliação de Desempenho têm a função de quantificar parâmetros que representem a capacidade de máquinas em determinadas ações ou em realizar trabalhos. Portanto, é necessário que se observe as CONDIÇÕES em que se estuda cada uma das situações. São 3 as Modalidades de Desempenho:
  • 48. Modalidades de Desempenho Desempenho teórico ou de projeto: É o desempenho que o projetista tomou como base para o dimensionamento da máquina e para execução de seus cálculos;
  • 49. Modalidades de Desempenho Desempenho operacional: Os parâmetros expressam a média do comportamento das máquinas sob condições reais de trabalho, sob ação direta do usuário. É uma informação básica para aplicação na gerência de Sistemas Mecanizados Agrícolas;
  • 50. Modalidades de Desempenho Desempenho efetivo: Reflete o desempenho da máquina sob condições de ensaio, ou seja, o comportamento sob um pré-estabelecido conjunto de fatores e/ou condições, especificadas por um método.
  • 51.
  • 52. BIBLIOGRAFIA MIALHE, L.G. Manual de mecanização agrícola. São Paulo: Ceres, 1974. 301p. BALASTREIRE, L.A. Máquinas agrícolas. São Paulo: Manole, 1987. 305p. MIALHE, L.G. Máquinas agrícolas – ensaios e certificação. Piracicaba: FEALQ, 1996. 722p.