O documento discute leishmaniose tegumentar americana e visceral, abordando suas formas clínicas, diagnóstico laboratorial, tratamento e profilaxia. Apresenta informações sobre os parasitas causadores, lesões cutâneas e mucosas, além de epidemiologia da doença na América.
3. LESÕES CUTÂNEAS
Nódulo cutâneo pruriginoso que evolui para
uma úlcera um pouco dolorosa;
Caso não tratadas, as lesões tendem à cura
espontânea;
Permanecendo ativa coexisti para lesão
mucosa;
As lesões cutâneas ao evoluir á cura
espontânea tende a deixar cicatrizes
atróficas ou hipertróficas;
4. FORMAS CLINICAS DA LTA CUTÂNEA
Cutânea Localizada: podendo ser única ou
múltipla (até 20 lesões);
Cutânea Disseminada: múltiplas lesões
papulares e de aparência acneiforme;
Em até 30% dos pacientes e as manifestações sistêmicas, como febre,
mal-estar geral, dores musculares, emagrecimento, anorexia, entre outros.
6. FORMAS CLINICAS DA LTA CUTÂNEA
Recidiva cútis: caracteriza-se por evoluir
com cicatrização espontânea ou
medicamentosa da úlcera;
Cutânea difusa: constitui uma forma clínica
rara, com lesão única, evolui de forma lenta
com formação de placas e múltiplas
nodulações.
8. LESÕES MUCOSAS
Lesões destrutivas localizadas nas
mucosas das vias aéreas superiores;
Disseminação hematogênica ( palatos,
lábios, língua e laringe) ou linfática;
Geralmente a lesão é indolor e se inicia
no septo nasal;
Mais raramente, podem também ser
atingidas as conjuntivas oculares e
mucosas de órgãos genitais e ânus.
9. FORMAS CLINICAS DA LTA MUCOSA
Forma mucosa tardia: às lesões cutâneas
múltiplas ou de longa duração;
Forma mucosa de origem indeterminada:
lesões pequenas, não ulceradas, de
evolução rápida e que teriam passado
despercebidas sem deixar cicatrizes
perceptíveis.
11. FORMAS CLINICAS DA LTA MUCOSA
Forma mucosa contígua: A lesão poderá
encontrar-se em atividade ou cicatrizada na
ocasião do diagnóstico;
Forma mucosa primária: na semimucosa
de lábios e genitais.
14. DIAGNOSTICO LABORATORIAL
Exames parasitológicos:
a) Demonstração direta do parasito;
b) Isolamento em cultivo in vitro;
c) Isolamento in vivo;
Exames imunológicos:
a) Teste intradérmico;
b) Testes sorológicos;
Exames moleculares: Reação em cadeia
de polimerase (PCR).
18. PROFILAXIA
Uso de repelentes;
Evitar a exposição nos horários de
atividades do vetor;
Uso de mosquiteiros bem como a telagem
de portas e janelas;
Poda de árvores;
19. PROFILAXIA
Destino adequado do lixo orgânico;
Limpeza periódica dos abrigos de
animais domésticos;
Manutenção de animais domésticos
distantes do intradomicílio durante a
noite;
O controle químico por meio da utilização
de inseticidas;
20. PROFILAXIA
Eliminação dos cães de doenças;
Atividades de educação em saúde
Manejo ambiental por meio de limpeza de
quintais e terrenos;
Tratamento dos pacientes.
22. EPIDEMIOLOGIA
A leishmaniose tegumentar constitui um
problema de saúde pública em 88 países;
Distribuídos em quatro continentes
(Américas, Europa, África e Ásia);
Com registro anual de 1 a 1,5 milhões de
casos.
24. PADRÕES EPIDEMIOLOGIA
Silvestre: ocorre em área de vegetação
primária;
Ocupacional e Lazer: está associado à
exploração desordenada da floresta e
derrubada de matas;
Rural e periurbano: em áreas de colonização
está relacionado ao processo migratório,
ocupação de encostas e aglomerados em
centros urbanos.
27. LEISHMANIOSE VISCERAL
Sinais e sintomas:
A. Infecção Inaparentes
B. Infecção Aparente:
Período Inicial;
Período de estado;
Período final.
Diagnostico:
a) Visualização do parasito
em cultura (formas
promastigostas);
b) Aspirado de medula
óssea;
c) Aspirado de baço;
d) Biopsias de tecidos
(formas amastigotas);
e) Além desses, podem ser
feitos testes
imunológicos.