2. FRIEDRICH
NIETZSCHE
★15 de outubro de 1844
† 25 de agosto de 1900
Friedrich Nietzsche | Vida
Produto genuíno de uma criação
beata e mimada: educado em uma
casa com “mulheres santas” e internato
conservador.
Questionava sua fé:
indo para universidade,
desistiu da teologia e
concentrando-se
em filologia clássica.
Forte desprezo pelos proto-
fascistas de seu tempo.
Teve duas mortes:
Seu espírito morreu em
1889, seu corpo em 1900.
3. Friedrich Nietzsche | Influências
Grande influência pelo pessimismo
e distanciamento de Schopenhauer.
Tornou-se professor de
filologia na Universidade de
Basileia, na Suíça.
Inspirado por suas experiências
militares (enfermeiro voluntário
em Frankfurt).
Wagner e sua
“música do futuro”.
4. Análise da cultura grega contrastando o
elemento apolíneo de sobriedade clássica e
as forças dionisíacas, mais sombrias e
instintivas.
Intolerância a “negação budista da vontade”
pregada por Schopenhauer: compreensão dos
dois lados de impulsos - mesmo os melhores
impulsos têm seu lado sombrio.
"Deus está morto" como crítica ao cristianismo.
Ao invés de usar argumentos longos e
tortuosos, preferiu apresentar suas ideias sob
a forma de aforismos.
Como diziam sobre suas obras, ele também era
assistemático. A filosofia de Nietzsche antecipava o fim
de todos os sistemas.
Friedrich Nietzsche | Pensamentos
6. Crítica intensa dos valores morais;
A origem do bem e mal;
Nenhum deus veio revelar ao homem
como agir.
A Genealogia da Moral
7. GENEALOGIA DA MORAL
UMA POLÊMICA
Primeiradissertação
"BOM E MAU",
"BOM E RUIM"
Segundadissertação
"CULPA", "MÁ
CONSCIÊNCIA" E
COISAS AFINS
Terceiradissertação
O QUE
SIGNIFICAM
IDEAIS
ASCÉTICOS?
8. Psicologia do cristianismo;
Antagonismo metafisico das
classes de senhores e escravos;
Condições das criações dos
juizos morais;
Consequências das aplicações
na sociedade;
Rivalidade entre duas classes,
surgindo as morais dos senhores
e escravos.
A Genealogia da Moral
"Bom e mau",
"bom e ruim"
10. A Genealogia da Moral
Para a moral dos senhores
fortes e nobres, bom tem como
antônimo ruim - avaliação
técnica.
"É afirmando e elaborando o
conceito bom a partir de si
mesmo'eu sou bom', 'eu sou belo',
'eu sou forte' que em oposição cria-
se o conceito ruim para tudo
aquilo que é baixo, vulgar e plebeu"
Na moral dos escravos, fracos e
doentes usam bom com
antônimo mau - avaliação moral
de criação artificial.
"A rebelião escrava na moral
começa quando o próprio
ressentimento se torna criador e
gera valores: o ressentimento dos
seres aos quais é negada a
verdadeira reação, a dos atos, e que
apenas por uma vingança
imaginária obtêm reparação."
11. Com a revolta dos escravos,
Nietzsche apresenta
a inversão de valores e a
moral deles se consolida
como a única moral.
A Genealogia da Moral
12. Psicologia da consciência moral;
Nietzsche expõe verdades
deixadas de lado pela moral;
A crueldade faz parte da
natureza humana: ver alguém
ser castigado traz alegria;
Todos os instintos que não se
exteriorizam (como outrora) se
interiorizam, gerando o mundo
interior a partir da moralidade;
A partir disso vem a culpa e má
consciência;
A consciência então seria um
instinto de crueldade que foi
impedido de se exteriorizar;
A má consciência e instintos
reprimidos, internalizados se
voltam para o próprio homem.
A Genealogia da Moral
"Culpa", "má
consciência" e
coisas afins
13. "O castigo é colocado como parte da
primeira linha de barreiras que a
organização social construiu para se
defender contra os instintos de liberdade
do indivíduo."
o homem doente de si mesmo declarando guerra contra os antigos instintos
A Genealogia da Moral
14. Análise de figuras humanas como sacerdote e filósofo, relacionado
aos ideais ascéticos;
Não significam a busca do vazio, pelo contrário, é o horror a esse
vazio e busca por objetivos;
Íntima relação entre vontade e ideal ascético;
A Genealogia da Moral
O que significam
ideais ascéticos?
15. Não existem valores, noções
absolutas de bem e mal.
Os valores e sanções morais
são artificiais criadas pelas
necessidades dos homens.
A Genealogia da Moral
17. Referências
NIETZSCHE, F. Genealogia da Moral, uma polêmica. 10ª reimpressão. São Paulo, Companhia das Letras, 2007.
STRATHERN, P. Nietzsche em 90 Minutos. Rio de Janeiro, Zahar, 1997.
Costa, A. S. NIETZSCHE E O DISCURSO FILOSÓFICO DA MODERNIDADE . Revistas Eletrônicas da UFPI, 2021.
Disponível em: https://revistas.ufpi.br/index.php/pet/article/viewFile/13082/7876
VIAROL, R. V.; VALORELL, L. A. Da moral nietzschiana ao mal-estar freudiano: algumas aproximações e decorrências
éticas, 2012. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
71282012000200013
Genealogia da Moral, uma Polêmica. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Genealogia_da_Moral%2C_uma_Pol%C3%AAmica?oldid= 42503177 Contribuidores:
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Genealogia da moral, de Nietzsche. Mateus Salvadori, 2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
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