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Memória discursiva e identidade: uma análise de relatórios descritivos do trabalho
de orientadoras educacionais
Relatórios descritivos de orientadoras educacionais: um discurso na escola e sobre
a escola.
Analise de discurso do fazer relatado de orientadoras educacionais
Uma análise do discurso de orientadoras educacionais em relatórios descritivos1
Locimar Massalai2
“Não há senão versões, na realidade, só há versões”.
Orlandi (2006)
Analisar um discurso exige a interpretação de sujeitos falando e produzindo
sentidos inseridos num determinado tempo e espaço, o que vem caracterizar que todo
discurso é ideologicamente marcado. “A ideologia materializa-se no discurso que, por
sua vez, é materializado pela linguagem em forma de texto”. (FERNANDES, 2008, p.
15). Então, a ideologia é inerente a todo e qualquer discurso. Desta maneira, a análise
do discurso, trabalha com as formas de dizer dentro de um determinado contexto.
Acreditando nisto, nos perguntamos: quem são os sujeitos discursivos desta análise?
Onde e em quais condições foram produzidos seus discursos? Com quais outros
discursos eles dialogam? Em quais formações discursivas estão sustentados?
Iremos fazer análise do discurso de relatórios descritivos das orientadoras
educacionais de duas escolas estaduais de Rondônia. Entendemos estes relatórios como
um corpus, onde podemos localizar e nos questionar sobre quais verdades eles querem
dizer, a partir de um mergulho em suas condições reais de produção e “definir no
próprio tecido documental, unidades, conjuntos, séries, relações.” (FOCAULT, 1987,
p.7).
1 Estou no processo de escolha do título desta análise, por esta razão deixo os quatro títulos, tendo a
sensação de que cada um deles carrega sentidos outros e mesmos sentidos na análise dos relatórios das
orientadoras educacionais.
2 Mestrando do Mapsi – Mestrado Acadêmico de Psicologia - UNIR
Os relatórios descritivos das atividades das Orientadoras Educacionais, como
parte constitutiva de um documento maior chamado de “Relatório Geral” ou
“Relatório”, foram produzidos no final de dezembro de 2011e posteriormente enviados
para a Seduc3 entre dezembro de 2011 a janeiro de 2012, a partir de uma exigência legal
da Secretaria de Estado da Educação de Rondônia, mais exatamente da Portaria nº
2030/12/2011 que trata do processo das eleições diretas para diretores e vice-diretores,
consoantes o texto abaixo.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso das atribuições
que lhe confere o artigo 71 da Constituição do Estado de Rondônia,
considerando o período de transição estabelecido no Cronograma de
execução das etapas do processo de Eleições para a escolha de Diretores e de
Vice-Diretores das Escolas da Rede Pública Estadual de Ensino no Estado de
Rondônia, conforme estabelecido no Decreto Estadual nº 16.202, de 20 de
setembro de 2011, e pelas Portarias n° 1755/2011-GAB/Seduc, de 26 de
setembro de 2011, e nº 1933/2011-GAB/Seduc, de 16 de novembro de 2011,
objetivando dar outras providências para garantir a tranqüilidade ao início do
ano letivo de 2012, Resolve:
Art. 1º Estabelecer normas e procedimentos para a transição, a serem
cumpridos no período compreendido entre a data da Eleição para a escolha
dos Diretores e Vice-Diretores das Escolas da Rede Pública Estadual de
Ensino e a posse dos eleitos ou dos que vierem a ser nomeados, onde o
processo de eleição não tenha ocorrido.
Parágrafo Único – O período de transição para os fins desta Portaria,
caracteriza-se como um momento de exercício de cooperação entre os atuais
Diretores e Vice-Diretores e os eleitos, ou aos que vierem a ser nomeados
para estas funções, objetivando o conhecimento prévio da situação de
funcionamento das escolas nos aspectos físicos, administrativos, pedagógicos
e financeiros.
Art. 5º Os atuais Diretores e Vice-Diretores das escolas deverão elaborar e
apresentar relatórios, até o dia 10 de janeiro de 2012, contendo, dentre outras,
as seguintes informações:
m) Relatórios de atividades dos serviços de Direção, Secretaria Escolar,
Biblioteca, Supervisão Escolar, Orientação Educacional, Psicologia Escolar e
outros serviços existentes na instituição de ensino.
Entendemos que os discursos não podem ser analisados ou pensados fora de seus
processos de construção sócio-histórica. Por isto acreditamos que “o lugar histórico-
social em que os sujeitos enunciadores de determinado discurso se encontram envolve o
contexto e a situação e intervém a titulo de condições de produção do discurso”.
(FERNANDES, 2008. p. 19).
Pensando nestas orientadoras educacionais e nos seus discursos materializados
nos relatórios, não podemos desconsiderar para esta analise de discurso, a escola onde
3 Secretaria de Educação e Cultura
estão inseridas e o momento histórico e social em que foram produzidos. As
orientadoras educacionais não são sujeitos homogêneos; pelo contrário, são sujeitos
polifônicos e constituídos por uma heterogeneidade de tantos discursos.
Fomos ao dicionário (FERREIRA, 1986, p. 1232) e procuramos o significado
da expressão “Orientação Educacional” e encontramos que
Orientação Educacional é o processo intencional e metódico destinado a
acompanhar, segundo técnicas específicas, o desenvolvimento intelectual e a
formação da personalidade integral dos estudantes, sobretudo os
adolescentes. Orientador Educacional é o técnico habilitado a ministrar
orientação educacional.
Na análise do discurso, toda materialidade lingüística é ideológica e nega-se a
imanência do seu significado. No caso da Orientação Educacional, nos interessa os
jogos produzidos no processo de sua inscrição ideológica como profissão na história da
educação brasileira.
A formação discursiva sobre as funções da Orientação Educacional como
responsável por um ensino diferenciado, uma educação de qualidade, preparação dos
alunos para a vida, levantar a auto-estima e motivar os professores e fazer campanhas
solidárias nos apontam para um discurso que diz que as Orientadoras Educacionais são
as salvadoras, deusas. Na contradição e negação sobre as funções da Orientação
Educacional na escola, encontra-se a unidade do discurso sobre as orientadoras
educacionais.
A outra formação discursiva que merece ser sublinhada é a da relação dos pais
com a escola ou sua presença na escola. Em um dos relatórios, a ausência dos pais na
escola configura-se como um dos fatores de entrave no trabalho da orientadora. Em
outro, existe um não-dito “quando comparecem”, significa que comparecem pouco, ou
quando vem, questionam e de certa forma, incomodam. Em um dos relatórios, quando
a orientadora fala do projeto “Faça uma família feliz neste natal” diz que ele “conta com
a participação dos alunos”, considerando que estes têm famílias, por extensão, os pais
também participam.
Quando as orientadoras relatam os motivos pelos quais os alunos foram
encaminhados a elas, existe um não-dito por trás que diz que eles são culpados pela
indisciplina, baixo rendimento “entre outros”, como elas mesmas afirmam. Os dois
verbos, utilizados, “sanar” ou “minimizar” reforçam este olhar que culpabiliza os alunos
e os vê como problemas.
Os alunos não comparecem nos relatórios como sujeitos ativos do processo e
sim como receptores das ações das orientadoras e da escola. Por exemplo, na situação
que uma das orientadoras faz referência à higiene e a saúde: “como a temática Higiene e
Saúde é sempre muito requisitada no cotidiano dos alunos”. Requisita por quem?
Provavelmente feita pelos professores para a orientadora da escola que responde
convidando a enfermeira da secretaria municipal de saúde, que, após a palestra, entrega
“kits de higiene bucal”. Quem trabalha em escola pública sabe como é em geral, a
situação da saúde dentária dos alunos que precisam fazer uma maratona para conseguir
consulta com dentista. Novamente se percebe no discurso como se a culpa por uma
saúde dentária comprometida é dos alunos e claro, de seus responsáveis.
Convocadas para dizer sobre o seu fazer em um relatório considerado como
oficial integrante de tantos outros relatórios de outros sujeitos da escola, as orientadoras
educacionais fazem reclames quanto às condições de funcionamento da escola, por mais
cuidado que tomem, da falta de profissionais e as condições de trabalho. Segundo
Orlandi (2007, p.76), “proíbem-se certas palavras para se proibirem certos sentidos”.
Uma vez negada a palavra as orientadoras educacionais, seus reclames aparecem em
forma de não-ditos por que talvez foram interditas em determinadas formações
discursivas. No contexto onde estes relatórios foram produzidos as formações
discursivas o que podiam ou não podiam ser dito.
Existe uma memória discursiva que diz que os orientadores educacionais
precisam ter uma sala especial para atender os alunos, nos moldes psicanalíticos. Um
dos relatórios fala disso quando a orientadora diz que os atendimentos individuais nem
sempre foram realizados com êxito porque o espaço não era adequado.
Para concluir provisoriamente esta análise, podemos inferir que a visão que as
orientadoras têm de sua prática é negativa e focalizada basicamente no fazer e no
realizar ações pontuais. Por exemplo, no relatório 01, depois de fazer todo relato de suas
atividades, prestando contas do que fez, a orientadora no final utiliza a expressão
“contudo” e ai no quadro que segue, traz o numero dos atendimentos que fez.
Considerando que até o mês de novembro, como ela mesma relata, “o ano inteiro o
SOE4 exerceu suas atividades com apenas uma orientadora, impossibilitando a execução
de outros projetos”.
Percebemos as orientadoras educacionais através dos dois relatórios discursivos,
(re)produzindo o conflituoso e desafiador cotidiano das escolas onde estão inseridas. Os
enunciados que comparecem nos relatórios são produzidos pela interação do dos
sujeitos com o texto/língua e a situação/contexto no momento de sua produção inscrito
nas escolas.
Somos iniciantes na dinâmica de analisar sob a perspectiva discursiva. No caso
desta análise que provisoriamente estamos concluindo, o fazemos suspendendo,
consoante Rodrigues (2011), as evidências dos limites dados pelas margens dos textos-
relatórios das orientadoras educacionais nos perguntando constantemente a cada nova
leitura dos mesmos pelos novos sentidos, por aquilo que eles não mostram.
Pacientemente estamos aprendendo que estar fazendo análise do discurso é nos colocar
sempre em relação de aprender outros sentidos sustentados sobre o território da
movencia, do entremeio e da polissemia que coloca-nos “numa relação de aprender, ao
dispor em cena: o estável em movimento; o silencio que funda e, ao mesmo tempo,
interdita, censura o formular; (...) o sujeito enquanto processo sem inicio nem fim; o
diferente no mesmo; o sentido como efeito”. (RODRIGUES, 2011, p.22).
Em outros tempos, em outro contexto, e com outros sujeitos, os dois relatórios
aqui analisados produzirão outros sentidos e esta é uma das grandes riquezas da análise
do discurso: interpretar sujeitos falando, tendo os sentidos produzidos como parte
integrante de seu fazer. De fato, Orlandi (2010) tem razão ao dizer que estamos
condenados a significar.
Referências
FERNANDES, Cleudemar Alves. Análise do discurso: reflexões introdutórias. 2ª Ed.
São Carlos: Claraluz, 2008.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª Ed.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
4 Serviço de Orientação Educacional
ORLANDI, Eni Puccinelli. Histórias das ideias x história de vida. Revista
Fragmentum, nº 7, Santa Maria, Laboratório Corpus, 2006.
________________________. As formas do silêncio no movimento dos sentidos. 6ª
Ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2007.
______________________. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 9ª Ed.
Campinas: Pontes, 2010.
RODRIGUES, Eduardo Alves Rodrigues. (Org.) Análise do Discurso no Brasil.
Pensando o Impensado Sempre. Uma homenagem a Eni Orlandi. Campinas: Editora
RG, 2011.
RONDÔNIA. Secretaria Estadual de Educação. Portaria que regulamenta transição
nas escolas até a posse dos diretores. Portaria nº 2.030/02/12/2011. Disponível em: <
http://comunicacao.ro.gov.br/noticias.asp?id=4489&tipo=Ultimas%20Noticias>.
Acesso em: 02 de junho de 2012.
ANEXOS
Relatório 01
O Serviço de Orientação Educacional (SOE) desta escola representado pela
orientadora Flor do Campo desenvolveu no inicio do ano, na semana pedagógica, o
projeto Motivação com todos os professores do 1º ao 5º ano, no intuito de levantar a
auto-estima destes como também motivá-los para mais um ano do exercício de sua
profissão que no decorrer do ano torna-se tão cansativa e estressante.
Foi realizado também o projeto Disciplina e Limites com toda a comunidade
escolar, onde foi contado com a presença do Comissário de Menores deste município, o
Senhor Gato de Botas que palestrou para alunos e também tivemos a participação da
Promotora de Justiça Doutora Margarida de Prata que palestrou aos pais e professores
sobre o tema.
Como a temática Higiene e Saúde é sempre muito requisitada no cotidiano dos
alunos, foi desenvolvido durante o ano corrente palestras sobre higiene e saúde com
enfermeira da secretaria municipal de saúde, onde entregaram um Kits de higiene bucal
doadas pelo Ministério da Saúde e durante todo o ano foi discutido o tema nas salas de
aulas e realizado abordagens individuais aos alunos pelo SOE.
Como já é tradição, neste ano foi realizado o projeto “Faça Uma Família Feliz
neste Natal, no qual conta com a participação de alunos e funcionários da escola nas
doações de alimentos para formarmos cestas básicas para serem doadas às famílias de
alunos carentes desta escola. Este ano conseguimos contemplar 10 famílias com cestas
básicas, trabalhando com nossos alunos a solidariedade ao próximo.
Uma das grandes dificuldades encontrada pelo SOE neste ano foi a ausência da
família na escola, cada vez se percebe mais o desinteresse da família pela vida escolar
do seu filho, alegando-se a correria do dia-a-dia.
O ano de 2011 foi muito difícil, pois praticamente o ano inteiro o SOE exerceu
suas atividades com apenas uma orientadora, impossibilitando a execução de outros
projetos, se restringindo praticamente a atendimentos a alunos no cotidiano escolar. E
somente no mês de novembro a escola recebeu mais uma orientadora , Rosa dos Ventos
para exercer o serviço de Orientação Educacional na escola.
Contudo o SOE realizou neste ano de 2011:
Atendimentos Individuais 2.521
Atendimentos Coletivos 670
Atendimentos aos Pais 455
Atendimento aos Professores 1.233
Relatório 02
A orientação com base no seu Plano de Trabalho, descrito no Regimento
Interno, desenvolveu ao longo do ano letivo, várias atividades pertinentes à sua função.
Desta forma contribuiu para um ensino diferenciado, no qual o educando prepara-se
para a vida em sociedade com maior qualificação, compreensão de suas capacidades e
habilidades. Destacam-se algumas ações:
Foram realizadas nas salas de aula palestras enfocando temas relacionados ao
interesse dos alunos ou atendendo a solicitação dos professores, cito aqui o tema
bullyng, sugerido pelos professores que detectaram vários casos na escola, sendo,
portanto necessário orientar os alunos sobre o problema e reais conseqüências na vida
do aluno atingido por tal comportamento.
Outra ação realizada foi a eleição de líder de sala e professor conselheiro das
turmas, na ocasião foram discutidas as funções de cada cargo e também trabalhado um
pouco sobre liderança.
Foram realizados atendimento aos alunos encaminhados pelos professores por
diversos motivos: indisciplina, baixo rendimento, conflitos, baixa auto estima, entre
outros. E quando necessário, era feita a convocação da família destes alunos, para que
juntos buscássemos alternativas para sanar ou minimizar os problemas apresentados.
Outro procedimento previsto no Regimento Interno e executado pela orientação
foi o acompanhamento, com atividades escolares, dos alunos afastados de sala por atos
cometidos contra as regras estabelecidas pela escola.
Foram realizados (05) encaminhamentos ao Conselho Tutelar, um (01)
encaminhamento à Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente
(09) a diversos profissionais da área da saúde: neurologista, psicólogo, oftalmologista e
fonoaudiólogo.
Os pais que compareceram na escola, ora para reclamar do atendimento prestado
pela escola, ora para pegar boletins ou simplesmente para saber do rendimento escolar e
comportamento de seu filho, foram também atendidos pela orientação e quando
necessário o professores eram convidados para esclarecer dúvidas ou relatar o
desempenho acadêmico do aluno em sala.
Ao longo do ano a orientação participou de várias reuniões pedagógicas com a
equipe gestora; conselhos de classe; elaborações de projetos pedagógicos; reuniões com
os pais para entrega de notas bimestrais; reuniões na Representação de ensino; de
palestras sobre o trânsito realizadas no DETRAN, entre outras atividades.
O auxílio aos alunos com dificuldades de aprendizagem em trabalhos e
pesquisas também foi uma ação realizada pela orientação.
No que se refere ao atendimento individual ao aluno e ou pais, nem sempre foi
realizado com êxito, pois não há um espaço adequado para esse procedimento, tendo em
vista que a escola não possui uma sala de serviço de orientação, o qual é realizado na
sala dividida com a coordenação pedagógica e com acesso a todos os professores e
funcionários.

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Uma análise do discurso de orientadoras educacionais em relatórios descritivos

  • 1. Memória discursiva e identidade: uma análise de relatórios descritivos do trabalho de orientadoras educacionais Relatórios descritivos de orientadoras educacionais: um discurso na escola e sobre a escola. Analise de discurso do fazer relatado de orientadoras educacionais Uma análise do discurso de orientadoras educacionais em relatórios descritivos1 Locimar Massalai2 “Não há senão versões, na realidade, só há versões”. Orlandi (2006) Analisar um discurso exige a interpretação de sujeitos falando e produzindo sentidos inseridos num determinado tempo e espaço, o que vem caracterizar que todo discurso é ideologicamente marcado. “A ideologia materializa-se no discurso que, por sua vez, é materializado pela linguagem em forma de texto”. (FERNANDES, 2008, p. 15). Então, a ideologia é inerente a todo e qualquer discurso. Desta maneira, a análise do discurso, trabalha com as formas de dizer dentro de um determinado contexto. Acreditando nisto, nos perguntamos: quem são os sujeitos discursivos desta análise? Onde e em quais condições foram produzidos seus discursos? Com quais outros discursos eles dialogam? Em quais formações discursivas estão sustentados? Iremos fazer análise do discurso de relatórios descritivos das orientadoras educacionais de duas escolas estaduais de Rondônia. Entendemos estes relatórios como um corpus, onde podemos localizar e nos questionar sobre quais verdades eles querem dizer, a partir de um mergulho em suas condições reais de produção e “definir no próprio tecido documental, unidades, conjuntos, séries, relações.” (FOCAULT, 1987, p.7). 1 Estou no processo de escolha do título desta análise, por esta razão deixo os quatro títulos, tendo a sensação de que cada um deles carrega sentidos outros e mesmos sentidos na análise dos relatórios das orientadoras educacionais. 2 Mestrando do Mapsi – Mestrado Acadêmico de Psicologia - UNIR
  • 2. Os relatórios descritivos das atividades das Orientadoras Educacionais, como parte constitutiva de um documento maior chamado de “Relatório Geral” ou “Relatório”, foram produzidos no final de dezembro de 2011e posteriormente enviados para a Seduc3 entre dezembro de 2011 a janeiro de 2012, a partir de uma exigência legal da Secretaria de Estado da Educação de Rondônia, mais exatamente da Portaria nº 2030/12/2011 que trata do processo das eleições diretas para diretores e vice-diretores, consoantes o texto abaixo. O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 71 da Constituição do Estado de Rondônia, considerando o período de transição estabelecido no Cronograma de execução das etapas do processo de Eleições para a escolha de Diretores e de Vice-Diretores das Escolas da Rede Pública Estadual de Ensino no Estado de Rondônia, conforme estabelecido no Decreto Estadual nº 16.202, de 20 de setembro de 2011, e pelas Portarias n° 1755/2011-GAB/Seduc, de 26 de setembro de 2011, e nº 1933/2011-GAB/Seduc, de 16 de novembro de 2011, objetivando dar outras providências para garantir a tranqüilidade ao início do ano letivo de 2012, Resolve: Art. 1º Estabelecer normas e procedimentos para a transição, a serem cumpridos no período compreendido entre a data da Eleição para a escolha dos Diretores e Vice-Diretores das Escolas da Rede Pública Estadual de Ensino e a posse dos eleitos ou dos que vierem a ser nomeados, onde o processo de eleição não tenha ocorrido. Parágrafo Único – O período de transição para os fins desta Portaria, caracteriza-se como um momento de exercício de cooperação entre os atuais Diretores e Vice-Diretores e os eleitos, ou aos que vierem a ser nomeados para estas funções, objetivando o conhecimento prévio da situação de funcionamento das escolas nos aspectos físicos, administrativos, pedagógicos e financeiros. Art. 5º Os atuais Diretores e Vice-Diretores das escolas deverão elaborar e apresentar relatórios, até o dia 10 de janeiro de 2012, contendo, dentre outras, as seguintes informações: m) Relatórios de atividades dos serviços de Direção, Secretaria Escolar, Biblioteca, Supervisão Escolar, Orientação Educacional, Psicologia Escolar e outros serviços existentes na instituição de ensino. Entendemos que os discursos não podem ser analisados ou pensados fora de seus processos de construção sócio-histórica. Por isto acreditamos que “o lugar histórico- social em que os sujeitos enunciadores de determinado discurso se encontram envolve o contexto e a situação e intervém a titulo de condições de produção do discurso”. (FERNANDES, 2008. p. 19). Pensando nestas orientadoras educacionais e nos seus discursos materializados nos relatórios, não podemos desconsiderar para esta analise de discurso, a escola onde 3 Secretaria de Educação e Cultura
  • 3. estão inseridas e o momento histórico e social em que foram produzidos. As orientadoras educacionais não são sujeitos homogêneos; pelo contrário, são sujeitos polifônicos e constituídos por uma heterogeneidade de tantos discursos. Fomos ao dicionário (FERREIRA, 1986, p. 1232) e procuramos o significado da expressão “Orientação Educacional” e encontramos que Orientação Educacional é o processo intencional e metódico destinado a acompanhar, segundo técnicas específicas, o desenvolvimento intelectual e a formação da personalidade integral dos estudantes, sobretudo os adolescentes. Orientador Educacional é o técnico habilitado a ministrar orientação educacional. Na análise do discurso, toda materialidade lingüística é ideológica e nega-se a imanência do seu significado. No caso da Orientação Educacional, nos interessa os jogos produzidos no processo de sua inscrição ideológica como profissão na história da educação brasileira. A formação discursiva sobre as funções da Orientação Educacional como responsável por um ensino diferenciado, uma educação de qualidade, preparação dos alunos para a vida, levantar a auto-estima e motivar os professores e fazer campanhas solidárias nos apontam para um discurso que diz que as Orientadoras Educacionais são as salvadoras, deusas. Na contradição e negação sobre as funções da Orientação Educacional na escola, encontra-se a unidade do discurso sobre as orientadoras educacionais. A outra formação discursiva que merece ser sublinhada é a da relação dos pais com a escola ou sua presença na escola. Em um dos relatórios, a ausência dos pais na escola configura-se como um dos fatores de entrave no trabalho da orientadora. Em outro, existe um não-dito “quando comparecem”, significa que comparecem pouco, ou quando vem, questionam e de certa forma, incomodam. Em um dos relatórios, quando a orientadora fala do projeto “Faça uma família feliz neste natal” diz que ele “conta com a participação dos alunos”, considerando que estes têm famílias, por extensão, os pais também participam. Quando as orientadoras relatam os motivos pelos quais os alunos foram encaminhados a elas, existe um não-dito por trás que diz que eles são culpados pela indisciplina, baixo rendimento “entre outros”, como elas mesmas afirmam. Os dois
  • 4. verbos, utilizados, “sanar” ou “minimizar” reforçam este olhar que culpabiliza os alunos e os vê como problemas. Os alunos não comparecem nos relatórios como sujeitos ativos do processo e sim como receptores das ações das orientadoras e da escola. Por exemplo, na situação que uma das orientadoras faz referência à higiene e a saúde: “como a temática Higiene e Saúde é sempre muito requisitada no cotidiano dos alunos”. Requisita por quem? Provavelmente feita pelos professores para a orientadora da escola que responde convidando a enfermeira da secretaria municipal de saúde, que, após a palestra, entrega “kits de higiene bucal”. Quem trabalha em escola pública sabe como é em geral, a situação da saúde dentária dos alunos que precisam fazer uma maratona para conseguir consulta com dentista. Novamente se percebe no discurso como se a culpa por uma saúde dentária comprometida é dos alunos e claro, de seus responsáveis. Convocadas para dizer sobre o seu fazer em um relatório considerado como oficial integrante de tantos outros relatórios de outros sujeitos da escola, as orientadoras educacionais fazem reclames quanto às condições de funcionamento da escola, por mais cuidado que tomem, da falta de profissionais e as condições de trabalho. Segundo Orlandi (2007, p.76), “proíbem-se certas palavras para se proibirem certos sentidos”. Uma vez negada a palavra as orientadoras educacionais, seus reclames aparecem em forma de não-ditos por que talvez foram interditas em determinadas formações discursivas. No contexto onde estes relatórios foram produzidos as formações discursivas o que podiam ou não podiam ser dito. Existe uma memória discursiva que diz que os orientadores educacionais precisam ter uma sala especial para atender os alunos, nos moldes psicanalíticos. Um dos relatórios fala disso quando a orientadora diz que os atendimentos individuais nem sempre foram realizados com êxito porque o espaço não era adequado. Para concluir provisoriamente esta análise, podemos inferir que a visão que as orientadoras têm de sua prática é negativa e focalizada basicamente no fazer e no realizar ações pontuais. Por exemplo, no relatório 01, depois de fazer todo relato de suas atividades, prestando contas do que fez, a orientadora no final utiliza a expressão “contudo” e ai no quadro que segue, traz o numero dos atendimentos que fez. Considerando que até o mês de novembro, como ela mesma relata, “o ano inteiro o
  • 5. SOE4 exerceu suas atividades com apenas uma orientadora, impossibilitando a execução de outros projetos”. Percebemos as orientadoras educacionais através dos dois relatórios discursivos, (re)produzindo o conflituoso e desafiador cotidiano das escolas onde estão inseridas. Os enunciados que comparecem nos relatórios são produzidos pela interação do dos sujeitos com o texto/língua e a situação/contexto no momento de sua produção inscrito nas escolas. Somos iniciantes na dinâmica de analisar sob a perspectiva discursiva. No caso desta análise que provisoriamente estamos concluindo, o fazemos suspendendo, consoante Rodrigues (2011), as evidências dos limites dados pelas margens dos textos- relatórios das orientadoras educacionais nos perguntando constantemente a cada nova leitura dos mesmos pelos novos sentidos, por aquilo que eles não mostram. Pacientemente estamos aprendendo que estar fazendo análise do discurso é nos colocar sempre em relação de aprender outros sentidos sustentados sobre o território da movencia, do entremeio e da polissemia que coloca-nos “numa relação de aprender, ao dispor em cena: o estável em movimento; o silencio que funda e, ao mesmo tempo, interdita, censura o formular; (...) o sujeito enquanto processo sem inicio nem fim; o diferente no mesmo; o sentido como efeito”. (RODRIGUES, 2011, p.22). Em outros tempos, em outro contexto, e com outros sujeitos, os dois relatórios aqui analisados produzirão outros sentidos e esta é uma das grandes riquezas da análise do discurso: interpretar sujeitos falando, tendo os sentidos produzidos como parte integrante de seu fazer. De fato, Orlandi (2010) tem razão ao dizer que estamos condenados a significar. Referências FERNANDES, Cleudemar Alves. Análise do discurso: reflexões introdutórias. 2ª Ed. São Carlos: Claraluz, 2008. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. 4 Serviço de Orientação Educacional
  • 6. ORLANDI, Eni Puccinelli. Histórias das ideias x história de vida. Revista Fragmentum, nº 7, Santa Maria, Laboratório Corpus, 2006. ________________________. As formas do silêncio no movimento dos sentidos. 6ª Ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2007. ______________________. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 9ª Ed. Campinas: Pontes, 2010. RODRIGUES, Eduardo Alves Rodrigues. (Org.) Análise do Discurso no Brasil. Pensando o Impensado Sempre. Uma homenagem a Eni Orlandi. Campinas: Editora RG, 2011. RONDÔNIA. Secretaria Estadual de Educação. Portaria que regulamenta transição nas escolas até a posse dos diretores. Portaria nº 2.030/02/12/2011. Disponível em: < http://comunicacao.ro.gov.br/noticias.asp?id=4489&tipo=Ultimas%20Noticias>. Acesso em: 02 de junho de 2012. ANEXOS Relatório 01 O Serviço de Orientação Educacional (SOE) desta escola representado pela orientadora Flor do Campo desenvolveu no inicio do ano, na semana pedagógica, o projeto Motivação com todos os professores do 1º ao 5º ano, no intuito de levantar a auto-estima destes como também motivá-los para mais um ano do exercício de sua profissão que no decorrer do ano torna-se tão cansativa e estressante. Foi realizado também o projeto Disciplina e Limites com toda a comunidade escolar, onde foi contado com a presença do Comissário de Menores deste município, o Senhor Gato de Botas que palestrou para alunos e também tivemos a participação da Promotora de Justiça Doutora Margarida de Prata que palestrou aos pais e professores sobre o tema. Como a temática Higiene e Saúde é sempre muito requisitada no cotidiano dos alunos, foi desenvolvido durante o ano corrente palestras sobre higiene e saúde com enfermeira da secretaria municipal de saúde, onde entregaram um Kits de higiene bucal
  • 7. doadas pelo Ministério da Saúde e durante todo o ano foi discutido o tema nas salas de aulas e realizado abordagens individuais aos alunos pelo SOE. Como já é tradição, neste ano foi realizado o projeto “Faça Uma Família Feliz neste Natal, no qual conta com a participação de alunos e funcionários da escola nas doações de alimentos para formarmos cestas básicas para serem doadas às famílias de alunos carentes desta escola. Este ano conseguimos contemplar 10 famílias com cestas básicas, trabalhando com nossos alunos a solidariedade ao próximo. Uma das grandes dificuldades encontrada pelo SOE neste ano foi a ausência da família na escola, cada vez se percebe mais o desinteresse da família pela vida escolar do seu filho, alegando-se a correria do dia-a-dia. O ano de 2011 foi muito difícil, pois praticamente o ano inteiro o SOE exerceu suas atividades com apenas uma orientadora, impossibilitando a execução de outros projetos, se restringindo praticamente a atendimentos a alunos no cotidiano escolar. E somente no mês de novembro a escola recebeu mais uma orientadora , Rosa dos Ventos para exercer o serviço de Orientação Educacional na escola. Contudo o SOE realizou neste ano de 2011: Atendimentos Individuais 2.521 Atendimentos Coletivos 670 Atendimentos aos Pais 455 Atendimento aos Professores 1.233 Relatório 02 A orientação com base no seu Plano de Trabalho, descrito no Regimento Interno, desenvolveu ao longo do ano letivo, várias atividades pertinentes à sua função. Desta forma contribuiu para um ensino diferenciado, no qual o educando prepara-se para a vida em sociedade com maior qualificação, compreensão de suas capacidades e habilidades. Destacam-se algumas ações: Foram realizadas nas salas de aula palestras enfocando temas relacionados ao interesse dos alunos ou atendendo a solicitação dos professores, cito aqui o tema bullyng, sugerido pelos professores que detectaram vários casos na escola, sendo, portanto necessário orientar os alunos sobre o problema e reais conseqüências na vida do aluno atingido por tal comportamento.
  • 8. Outra ação realizada foi a eleição de líder de sala e professor conselheiro das turmas, na ocasião foram discutidas as funções de cada cargo e também trabalhado um pouco sobre liderança. Foram realizados atendimento aos alunos encaminhados pelos professores por diversos motivos: indisciplina, baixo rendimento, conflitos, baixa auto estima, entre outros. E quando necessário, era feita a convocação da família destes alunos, para que juntos buscássemos alternativas para sanar ou minimizar os problemas apresentados. Outro procedimento previsto no Regimento Interno e executado pela orientação foi o acompanhamento, com atividades escolares, dos alunos afastados de sala por atos cometidos contra as regras estabelecidas pela escola. Foram realizados (05) encaminhamentos ao Conselho Tutelar, um (01) encaminhamento à Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (09) a diversos profissionais da área da saúde: neurologista, psicólogo, oftalmologista e fonoaudiólogo. Os pais que compareceram na escola, ora para reclamar do atendimento prestado pela escola, ora para pegar boletins ou simplesmente para saber do rendimento escolar e comportamento de seu filho, foram também atendidos pela orientação e quando necessário o professores eram convidados para esclarecer dúvidas ou relatar o desempenho acadêmico do aluno em sala. Ao longo do ano a orientação participou de várias reuniões pedagógicas com a equipe gestora; conselhos de classe; elaborações de projetos pedagógicos; reuniões com os pais para entrega de notas bimestrais; reuniões na Representação de ensino; de palestras sobre o trânsito realizadas no DETRAN, entre outras atividades. O auxílio aos alunos com dificuldades de aprendizagem em trabalhos e pesquisas também foi uma ação realizada pela orientação. No que se refere ao atendimento individual ao aluno e ou pais, nem sempre foi realizado com êxito, pois não há um espaço adequado para esse procedimento, tendo em vista que a escola não possui uma sala de serviço de orientação, o qual é realizado na sala dividida com a coordenação pedagógica e com acesso a todos os professores e funcionários.