Apresentação do ex-ministro de Minas e Energia e ex-diretor-geral Agência Nacional de Energia Elétrica, usada durante sua palestra no fórum "O modelo do setor elétrico brasileiro e o papel da Cemig". O evento aconteceu no dia 19 de setembro de 2018 em Belo Horizonte. Hubner abordou a evolução da regulação do setor elétrico brasileiro e o necessário equilíbrio entre a atuação do estado e do mercado.
Modelo de investimento da Companhia Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig)
Nelson Hubner - Ex-Diretor-geral da ANEEL no Fórum Brasilianas-Cemig
1. Evolução da regulação do
setor elétrico brasileiro
Forum de Debates - Brasilianas
Belo Horizonte - CEMIG – set/2018
2. 1ª FASE - MODELO ESTATAL: até 1993
o Empresas verticalizadas de geração e distribuição nos estados
o Geração predominantemente hídrica com poucas térmicas suportadas pela CCC
o Planejamento e operação colegiados – GCPS e GCOI
o Expansão realizada por estatais federais ou estaduais com outorga direta
o Tarifa equalizada, pelo custo e remuneração garantida através da CRC
o Distribuidoras estatais estaduais (poucas exceções)
EVOLUÇÃO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
FASE Inicial – antes de 1930
oEmpresas privadas, usinas hídricas e térmicas sem nenhuma regulação
3. o Alternativas regulatórias desenvolvidas nas décadas de 70 e 80 (Stigler, Peltzman, Becke)
buscaram alternativas regulatórias para modelar os agentes do setor como qualquer agente
econômico maximizador de benefícios
o Competição na Geração e Comercialização
o Monopólio natural (regulado) na Transmissão e Distribuição
TEORIA ECONÔMICA – REGULAÇÃO SETOR ELÉTRICO
o Os mercados atacadistas de energia elétrica são inerentemente incompletos e imperfeitamente
competitivos
Incompletos: dificuldade medição perfeita e armazenamento (reservatórios e térmicas que
podem ligar e desligar rapidamente), baterias, etc
Imperfeitos: economia de escala, barreiras à entrada, característica de oligopólio e demanda
inelástica
INTRÍNSICAMENTE RELACIONADO À MATRIZ ELÉTRICA
5. 2ª FASE - MODELO LIBERAL: 1993 – 2003 – Novos princípios de Regulação Econômica
MOTIVAÇÃO
o A crise do estado e seu dimensionamento
o Reflexos da crise no setor elétrico:
o Necessidade de expansão
o Falta de recursos para investimentos
o Ineficiência das empresas
o Política liberal mundial capitaneada por USA (Reagan) e Reino Unido (Thatcher)
EVOLUÇÃO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
OBJETIVOS
o Equacionar o déficit fiscal (exigências de organismos internacionais) – Qq semelhança...
o Restaurar o fluxo de investimentos
o Garantir disponibilidade de energia com investimento privado (incoerente com privatização – venda de
ativos depreciados retira apetite para novos projetos de expansão)
o Aumentar a eficiência das empresas
6. 2ª FASE - MODELO LIBERAL: 1993 – 2003
VETORES
o Criação de órgão regulador independente – ANEEL
o Constituição do operador independente – ONS
o Criação do Mercado Atacadista de Energia – MAE
o Geração como atividade industrial e não como concessão de serviço público (PIE)
o Desverticalização das empresas (também instrumento de privatização)
o Livre acesso ao sistema de transmissão
o Estabelecimento de regras para competição – self dealing como limitador de concentração (??)
EVOLUÇÃO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
By the book da “moderna regulação
7. 2ª FASE - MODELO LIBERAL: 1993 – 2003
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS
o Planejamento indicativo – CCPE – Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão
o Distribuidoras responsáveis pelo suprimento do seu mercado
o Distribuidoras tinham liberdade de contratação de energia
o PPA (Power Purchase Agreement) com repasse às tarifas limitado ao VN
o Possibilidade de Self dealing – até 30% do mercado com repasse limitado ao VN
o Contratação de usinas hídricas através de leilões com base no maior valor de UBP (aumento tarifas)
o Leilões para ampliação do sistema de transmissão
EVOLUÇÃO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
Resultado: Aumento dos preços e Racionamento de Energia
8. Fundamentos
Segurança no abastecimento
Planejamento e Mercado
Modicidade tarifária
(Respeitando contratos existentes)
3ª FASE – NOVO MODELO DO SETOR ELÉTRICO 2004
Correções de rumo – Presença do Estado/Governo – 2004 - 2012
EVOLUÇÃO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
9. Obrigatoriedade de contratação de 100% da energia pelas distribuidoras
o Distribuidoras são obrigadas a permanecer 100% contratadas
o Distribuidoras declaram sua necessidade de energia com antecedência
Obrigatoriedade de lastro físico para 100% da energia vendida para o mercado regulado
Contratação de hidrelétricas e térmicas em proporções que assegurem melhor equilíbrio entre
garantia e custo (importância do planejamento)
Monitoramento permanente da segurança de suprimento – CMSE
Mantém o modelo de expansão da transmissão
3ª FASE – NOVO MODELO DO SETOR ELÉTRICO 2004
Correções de rumo – Presença do Estado/Governo – GARANTIA DE SUPRIMENTO
EVOLUÇÃO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
10. Principais Instrumentos visando modicidade tarifária:
Contratação da expansão da transmissão em leilões pela menor RAP
Contratação de energia em leilões públicos
o Distribuidoras perdem a liberdade de contratação
o Declaram necessidade de energia para o quinto ano à frente (espaço para hídrica
Critério de menor preço nos leilões de energia
Leilões separados para a contratação de energia existente e nova
Proibição de “Self-dealing”
EVOLUÇÃO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
3ª FASE – NOVO MODELO DO SETOR ELÉTRICO 2004
MODICIDADE TARIFÁRIA
Modelo de Expansão Consolidado
11. VETORES
o Renovação das concessões para quem aceitar as condições da lei
o Tarifa com base em custos regulatórios de operação e manutenção, mais uma remuneração
o Adições (investimentos) são incorporados à base de remuneração
4ª FASE – RENOVAÇÃO DAS CONCESSÕES – A PARTIR DE 2013
Consolidação do Modelo implementado em 2004
MOTIVAÇÃO
o Definir o que fazer com o fim das concessões em 2015
o Reduzir o custo da energia no Brasil
o Completar o modelo de 2004 com tratamento adequado aos ativos depreciados
o Restabelecer coerência de custos entre energia “velha” e “nova”
OBJETIVO
o Captura para modicidade tarifária da renda dos ativos já depreciados de transmissão e geração hídrica (RENDA HÍDRICA)
(Reduziu tarifas em 22% mas recuo do Tesouro baixou redução para 15%)
EVOLUÇÃO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
12. o Transição com renovações mantidas em 2015 (problema - A-1 2012 e 2013)
o Energia de cotas para determinados setores industriais
o Não absorção pelo Tesouro dos subsídios, como tarifa de baixa renda, e
programas sociais (ou colocar na Lei)
o Alternativa de renovação com parte da energia ficando para geradores como
na MP-688, MAS SEM A BONIFICAÇÃO DE OUTORGA (Recursos para
Tesouro)
O QUE PODERIA TER SIDO FEITO DIFERENTE
O que foi feito no Brasil é muito diferente de outros países com muitos recusos hídricos?
13. USINAS HÍDRICAS – IMPORTÂNCIA PARA MODICIDADE TARIFÁRIA
o QUAL É O PADRÃO EM PAÍSES COM MUITA GERAÇÃO
HÍDRICA?
Ano de 2014 2016
País
Produção de
Energia (TWh)
Capacidade
Inst. (GW)
% Total
Produção de
Energia (TWh)
China 1.064,0 311 18.7% 1.180,7
Brazil 373,0 89 63.2% 410,2
Canada 383,0 76 58.3% 329,6
United States 282,0 102 6.5% 266,4
Russia 177,0 51 16.7% 178,3
Norway 129,0 31 96.0% 144,0
India 132,0 40 10.2% 120,5
14. o CHINA
Tudo Estatal
The Norwegian Parliament, The Storting, responded quickly by issuing laws for
concessions and reversionary rights. The latter was passed into law in 1909, and
involves that the ownership of the resources passes back to the state when the
period of the concession is ended. Thus, The Storting ensured that the
Norwegian hydropower resources was to remain on Norwegian hands.
The state, counties and municipalities today own 90 percent of the production
capacity for electricity.
The History of Norwegian Hydropower
o NORUEGA
16. o CANADÁ
Retail prices of electricity in large Canadians cities
Prices in cents/kWh
Residential Small power
Medium
power
Large power
St. John's (Newfoundland Power/NL
Hydro) 11,8 11,83 9,05 3,98
Charlottetown (Maritime Electric) 14,51 15,18 12,68 8,36
Halifax (Nova Scotia Power) 15,01 14,25 11,99 9
Moncton (NB Power) 11,82 12,46 10,98 6,86
Montreal (Hydro-Québec) 6,76 8,85 7,19 4,51
Ottawa (Hydro Ottawa) 13,14 12,94 11,42 10,58
Toronto (Toronto Hydro) 13,57 13,41 11,43 10,46
Winnipeg (Manitoba Hydro) 7,46 7,29 5,62 3,69
Regina (SaskPower) 12,54 10,31 9,08 5,67
Edmonton (EPCOR) 12,9 12,41 11,07 6,97
Calgary (ENMAX) 13,89 11,24 9,53 8,28
Vancouver (BC Hydro) 8,78 9,73 7,08 3,69
List of Electric Utilities by size
Company Type Customers
Transmission
(km)
Capacity
(MW)
Generation
(GWh)
Revenue
($M)
Hydro-Québec Public, integrated 4.179.850 34.187 36.643 222.045 13.184
Fortis Inc. Private 2.002.000— 32.134— 6.700
Hydro One Public, Private, T & D 1.333.920 28.924— — 4.744
Ontario Power Generation Public, generation — — 21.729 92.500 5.640
BC Hydro Public, integrated 1.830.985 18.603 11.345 43.755 3.822
Alectra Utilities Municipal, integrated 960.000— - - -
ENMAX Municipal, integrated 836.000— — — 3.160
TransAlta
Investor-owned,
generation — — 8.775 45.736 2.770
Toronto Hydro Electric
System Municipal, T & D 761.000— — — 2.462
ATCO Private, integrated 233.100 2.732 2.443
Bruce Power Private, generation — — 6.300 34.600 2.380
EPCOR Municipal, T & D 334.000 203— — 2.008
Capital Power Corporation Private, generation — — 3.654 7.015 1.008
Manitoba Hydro Public, integrated 532.359 11700 5.511 33.974 1.599
NB Power Public, integrated 335.513 6.801 3.297 14.418 1.712
SaskPower Public, integrated 467.329 12.404 3.840 19.864 1.459
Nova Scotia Power Private, integrated 486.000 5.000 2.293 12.092 1.188
Hydro Ottawa
Municipal,
distribution 296.000— 14 150 755
Newfoundland and
Labrador Hydro Public, integrated 36.000 3.781 7.289 5.216 446
Saskatoon Light & Power
Municipal,
distribution 58.600— — — 121
CONCLUSÃO: Províncias com muita usina hídrica e que têm como política
manter o controle da concessão após a amortização do investimento e
”regular preço” possui as mais baixas tarifas.
17. o ESTADOS UNIDOS
CONCLUSÃO: Até os Estados Unidos que tanto defendem o papel do
mercado na formação de preços, não abrem mão de suas hídricas
amortizadas que são usadas para modicidade tarifária
18. o Todas as concessões renovadas venceriam até 2016 (maioria em 2015)
o Retornariam para União (Poder Concedente)
o Nova concessão teria que ser LICITADA
o As condições de licitação seriam dadas pelo Poder Concedente
E SE NÃO HOUVESSE A MP 579?
19. MUDANÇAS NA MP 579
OUTORGA DE CONCESSÃO COM PAGAMENTO DE BONUS
Consequências
Exemplos Atuais
20. LEILÃO DAS USINAS DA CEMIG
Três multinacionais controladas por governos estrangeiros pagaram antecipadamente ao Tesouro
Nacional 12 bilhões de reais de imposto a ser cobrado dos consumidores de energia do Brasil nos
próximos 30 anos.
Usina
Potência
(MW)
Rio Estado
Valor mínimo da
outorga (R$)
Valor oferecido
Ágio
(%)
R$/MW
São Simão 1.710Paranaíba Goiás e Minas Gerais 6.740.946.603,49 7.180.000.000 6,51
4.198.830
Jaguara 424Grande
Minas Gerais e São
Paulo
1.911.252.009,47 2.171.000.000 13,59
5.120.283
Miranda 408Araguari Minas Gerais 1.110.880.200,23 1.360.000.000,00 22,43
3.333.333
Volta Grande 380Grande
Minas Gerais e São
Paulo
1.292.477.165,35 1.419.784.000,00 9,85
3.736.274
Belo Monte 11.233 33.000.000.000
Belo Monte com
preço de Jaguara
57.516.139.151
21. Exemplo: Usina de Jaguara
Usina
Potência
(MW) GF (MWm) GAG (R$/ano) RBO (R$/ano) TOTAL (R$/ano)
Jaguara 424 341 87.978.156,24 233.164.542,45 321.142.698,69
Preço R$/MWh 29,45 78,06 107,51
Novo Contrato de Concessão
Tarifa da usina 29,45 R$/MWh
Bonus de outorga 78,06 R$/MWh
Preço final com bônus 107,51 R$/MWh
22. Renovação de Contratos de Usinas Amortizadas
USINA EMPRESA TARIFA RENOVAÇÃO
Complexo Paulo Afonso CHESF 39,17
MP 579Estreito (L. C. Barreto) FURNAS 45,86
Furnas FURNAS 54,63
Ilha Solteira CTG Brasil 166,02
BÔNUS DE
OUTORGA
Miranda ENGIE 121,45
São Simão SPIC 121,61
Volta Grande ENEL 127,21
23. o Retoma “by the book” o modelo liberal da década de 90
Aumento progressivo do Mercado Livre (2020 a 2028) – Libera para MME
recursos de P&D para avaliar as consequências)
Acaba com regime de cotas
Descotização com venda no mercado (renda para CDE(?) e Tesouro)
Redução da obrigatoriedade de contratação das Distribuidoras
Separação lastro e energia (contratos de curto prazo) - – Libera para MME
recursos de P&D para estudar como fazer
Despacho por preço
PROPOSTA DO MME PARA “NOVÍSSIMO MODELO”
PL 1917
24. o Principais consequências
Transferência de renda do setor para o Tesouro e aumento tarifas (MP 688)
Risco de suprimento (não obrigatoriedade de contratação)
Não se contrata mais hídricas (contratos de curto prazo - garantias)
Despacho por preço fará disparar preço da energia em um mercado com fontes
insensíveis a preço (Hídricas, eólicas e solares)
Impossibilidade de otimização do uso do recurso hídrico
Fim do MRE
PROPOSTA DO MME PARA “NOVÍSSIMO MODELO”
PL 1917
25. o Ocaso da economia do carbono
Crescimento de fontes renováveis e intermitentes – hora da SOLAR
Geração distribuída e grandes fazendas solares
Armazenamento / otimização (baterias, reservatórios, ttérmicas)
Banimento de fontes mais poluentes (carvão, óleos)
o Economia do Sol
Geração distribuida pura (auto geração) e micro grid
Células de combustíveis
Papel das usinas com reservatórios
Veículos elétricos
QUAL A TENDÊNCIA DO MERCADO DE ENERGIA?
26. o Evitar poder de mercado:
Muitos produtores, todos pequenos em relação ao mercado
Acesso adequado à transmissão
Entrada competitiva de novos geradores e competição no varejo
Desverticalização total
o Competição entre fontes sensíves a preço
o Faz mesmo sentido despacho de usinas por preço
horário no Brasil? Reduz custo da energia?
QUAL A LINHA PREDOMINANTE DA REGULAÇÃO DE SEs?
LIVRO TEXTO DA REGULAÇÃO ECONÔMICA ATUAL: Criar competição
27. O caso europeu: preços spot na Alemanha e
geração por fonte
GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico –
IE/UFRJ
27
Fonte: Johannes Mayer, Fraunhofer ISE; Data: EPEX-SPOT / EEX
28. O caso europeu: preços e geração com custos
variáveis nulos na Espanha
GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico –
IE/UFRJ
28
29. o A regulação do setor elétrico tem que ser adequada à realidade de
desenvolvimento do país, característica do sistema existente (matriz,
interconexão, maturidade mercado) e sobretudo:
o DEVE BUSCAR OBJETIVO DA POLÍTICA
Reduzir preço da energia? Para qual setor?
Dar competitividade à indústria?
Garantir segurança energética?
Permitir grandes ganhos para agentes do setor?
QUAL A LINHA PREDOMINANTE DA REGULAÇÃO DE SEs?
31. PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS – PL 9643
PARA COMPLETAR O MODELO:
PROPÕE .............................. VENDA DA ELETROBRAS
o POR QUE NÃO VENDER?
Otimização e múltiplo uso do recurso hídrico
Projetos binacionais
Energia nuclear
Garantia de mercado competitivo
o Pode ser comprovado?
NA TRANSMISSÃO
33. NOS LEILÕES DE GERAÇÃO??
Leilões com empresas da Eletrobras participando de Consórcios diferentes:
o Usina Santo Antônio: R$ 78,00/MWh – Direfença: R$ 62,00 / MWh
o Usina Jirau: R$ 71,00/MWh – Direfença: R$ 69,00 / MWh
USINAS DO RIO MADEIRA (SANTO ANTÔNIO E JIRAU)
o Usina Santo Antônio: Potência: 3.150 MW e Garantia Física de 2.218 MW médios
o Usina Jirau: Potência: 3.750 MW e Garantia Física de 2.205 MW médios
o Proposta do Consórcio responsável pelos estudos: R$ 140,00 / MWh
o SA: 365 dias x 24 horas x 0,7 x 2218 x 62 Reais = R$ 843 milhões por ano
o 843 milhões x 30 anos = R$ 25,3 bilhões por 30 anos de contrato
o Jirau: 365 dias x 24 horas x 0,7 x 2205 x 69 Reais = R$ 933 milhões por ano
o 933 milhões x 30 anos = R$ 28 bilhões por 30 anos de contrato
34. E NOS LEILÕES DE GERAÇÃO??
Leilão com empresas da Eletrobras participando de Consórcios diferentes:
o Resultado Leilão: R$ 78,00 / MWh – Diferença: R$ 62,00 / MWh
USINA DE BELO MONTE
o Capacidade: 11.233 MW e Garantia Física de 4.571 MW médios
o 70% Energia para ACR e 10% para Autoprodutores
o Preço mínimo para viabilizar segundo construtoras do país: R$ 140,00 / MWh
o Belo Monte: 365 dias x 24 horas x 0,8 x 4571 x 62 Reais = R$ 1,99 bilhões por ano
o 1,99 bilhões x 30 anos = R$ 59,6 bilhões por 30 anos de contrato
35. Resumo dos Leilões Usinas Estruturantes
Usina
Por ano
(R$ milhões)
Contrato
(R$ bilhões)
Santo Antônio 843 25,3
Jirau 933 28,0
Belo Monte 1.986 59,6
TOTAL 3.762 113