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Integração dos Mercados Elétricos na
Europa e América Latina: desafios e avanços
Solange David
Vice-presidente do Conselho de Administração
Seminário Internacional
“Integração e segurança elétrica na América Latina”
25.08.2016
 A CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
 Premissas, regulação e interesses na integração energética –
América Latina
 Questões do mercado de energia elétrica
 O futuro – alguns aspectos
Agenda
Contabilizações e Liquidações financeiras
CCEE: operadora do mercado de energia elétrica
Contabilizações
e liquidações
Tecnologia e
sistemas para
operações
Divulgação de
informações e
resultados
Capacitação
e
treinamento
Registro dos
contratos de
compra/venda
Coleta de
medição
Principais atribuições
Criada em 1999, a CCEE é a operadora do mercado brasileiro de energia elétrica
• Instituição privada e sem fins lucrativos, tem como associadas todas as
empresas que atuam na comercialização de energia no Brasil
MCP
Cotas
de GF
Cotas
de Angra MCSD
Energia
de Reserva
Valores contabilizados
em 2015: R$ 43,2 bilhões
Valores contabilizados
em 2016: R$ 23,2 bilhões
Associados CCEE – agentes do mercado de energia elétrica
Última posição: jul/16
31%
Classe [%]
Gerador a Título de Serviço Público 44 1,0%
Gerador Autoprodutor 59 1,4%
Distribuidor 49 1,1%
Comercializador 184 4,3%
Gerador Produtor Independente 1202 28,1%
Consumidor Especial 2019 47,2%
Consumidor Livre 718 16,8%
Total 4275 100,0%
Participação
Integração Energética
na América Latina
RequisitosRequisitos
Fonte: FIESP, A Regulação do Comércio Internacional de Energia, 2013
Produção de energia – América Latina e Caribe
Interesses dos Estados com a integração
 Motivações econômicas
 Sinergia, otimização e
benefícios energéticos:
infraestrutura e recursos
 Diversificação do risco
energético
 Necessidade de
planejamento, integração e
cooperação
 Direitos e obrigações
igualitários
 Ampliação dos mercados e
interação
“Era do novo regionalismo”
 Crises institucionais X
desrespeito aos acordos
 Valor da energia elétrica ou
preço do combustível ou gás. Ex.
Itaipu
 Regulações distintas nos países.
Ex.: normas de mercado nos
países, tributos, encargos
 Participação da iniciativa privada
Divergências não interrompem
alguns projetos (ex. Itaipu) e as
soluções podem ocorrer por meios
diplomáticos ou arbitragem
CONVERGÊNCIAS DIVERGÊNCIAS
Desafio – a importância da regulação na integração
Mercado energético transfronteiriço: implica regras que
facilitem transações entre atores privados e/ou públicos,
ofertantes e/ou consumidores. Questão preço, encargos.
1. Relacional
2. Estrutural,
institucional e
operacional
Redução do risco legal de investimentos: chave para
minimizar custos intangíveis e formalizar contratos
Arquitetura regulatória: instituições para administrar o
mercado e a confiabilidade do sistema / governos devem
garantir fluxos de energia entre países/regiões
3. Legal e
econômico
4. Concorrência e
proteção ao
consumidor
Ampliação dos mercados: criar condições para que os
preços sejam livremente negociados sub regionalmente
5. Consolidação e
visão de futuro
Amadurecimento e experiência: as interconexões devem se
consolidar – ex.: centros coordenados de despacho de
energia e mercados para o gás natural. Intercâmbios sob
condições de livre acesso a produtores de diversas origens.
Desafios – outros aspectos
 Política ambiental - falta de harmonização entre os países
 Transmissão – o elo integrador. Estabilidade das ligações: redes de
transmissão elétrica operando no limite da capacidade / carga adicional?
 Tarifas e pedágios de transporte: falta de uniformidade no cálculo e
recuperação de investimentos e divisão de custos e benefícios
 Preços e subsídios: diferenças nas políticas de preços entre países
dificultam o estabelecimento de preços internacionais para investidores
53.50%
17%
29.50%
Compra e transmissão de
energia e encargos setoriais
Distribuição de Energia
Tributos: ICMS e PIS/COFINS
Brasil - valor energia elétrica
Fonte: Aneel e Acende Brasil
56% deste custo é
composto por
encargos setoriais
Integração -
Iniciativas na América Latina
“Interesse transfronteiriço”
RequisitosRequisitos
Atuação dos Estados para a integração energética
 Organismos internacionais
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bilaterais
 Acordos, protocolos ou
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 Programas e projetos
 Autorizações específicas – ad
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 Permanente: interconexões de
grande alcance - implantação de
infraestrutura
 Temporária ou interruptível:
exportação e importação /
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INICIATIVAS FORMAS
 Vinculação do espaço geográfico com vários aspectos: realidade nacional,
potencial nacional, poder nacional e políticas-estratégias
 Estratégia: aproveitamento coordenado e planejado dos recursos naturais
existentes, da infraestrutura, dos recursos humanos e do conhecimento
Iniciativas de integração
 ALADI
 OLADE
 CIER
 ARPEL
CONTINENTAIS AMÉRICA DO SUL
 UNASUL
 CAN
 MERCOSUL
 IIRSA
 Tratado de Salto Grande -
Argentina e Uruguai
 Tratado de Itaipu - Brasil e
Paraguai
 Tratado de Yacyretá -
Argentina e Paraguai
ENERGIA ELÉTRICA
GÁS E PETRÓLEO
 Acordo Urupabol - Uruguai,
Paraguai e Bolívia
 Acordo Gasbol - Bolívia e Brasil
 Projeto Grande Gasoduto do Sul
- Argentina, Brasil e Venezuela
 Tratado Oppegasur - Venezuela,
Argentina e Bolívia
Tratados e Acordos
Integrações Permanentes (Infraestrutura)
 Hidrelétricas (Construção e Operação)
 Linhas de Transmissão (Energia Elétrica)
 Gasodutos (Interconexões gasíferas)
Integrações Temporárias (Oportunidade)
 Acordo de exportação de energia
(Brasil e Argentina)
Itaipu Binacional (Brasil / Paraguai)
 Abastece 19,3% da eletricidade consumida no Brasil e 87,3% do
consumo elétrico paraguaio
Tratado de Itaipu: assinado em abril de 1973
• Natureza jurídica de Itaipu Binacional: empresa integrada por Eletrobrás
e ANDE, representando os governos
• Divisão da energia a ser produzida em partes iguais. Até 2023
• Financiamento: projeto foi alavancado por meio de empréstimos
(garantia do governo brasileiro)
• Contratações: preferência para empresas Brasil e Paraguai
 Energia representada pela Eletrobras
 30 distribuidoras brasileiras de energia elétrica são cotistas – ANEEL
define cotas anuais (regiões S, SE, CO)
 Distribuidoras pagam mensalmente à Eletrobras na liquidação de Itaipu
realizada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE
Montantes exportados de energia elétrica pelo Brasil
(*) Considera dados de exportação realizada até a contabilização de Julho/16.
Energia temporária e interruptível. Prevalência de térmicas.
Histórico Exportação – MW Médio
2007 24,830
2008 15,093
2009 11,692
2010 1,676
2011 23,944
2012 45,830
2013 --------
2014 --------
2015 --------
2016* --------
0,290
142,412
1,925
8,669
--------
--------
--------
--------
--------
52,094
212,669
9,919
151,444
133,468
273,626
9,265
--------
--------
--------
0,077
237,789
167,424
165,060
143,813
297,570
55,095
--------
--------
--------
52,171
Uruguai
(Rivera)
Argentina
(Garabi I)
Argentina
(Garabi II) Total
Pagamento de encargos referentes à exportação - Histórico
13.748 ------ 14.244 ------ 64.534JAN
44.484 15.053 686 73.421FEV
------
------ ------
------ ------ ------ ------ 56.525MAR
9.926 62.297ABR
4.657
12.725 ------
13.709 ------ 83.546MAI
19.208 72.454 73.983JUN
34.233
5.603 ------
2.513 4.422 ------ 114.905JUL
8.852 ------ 49.188AGO
9.759
6.472 ------
------ 1.093 ------ 97.945SET
14.972 80.220OUT
22.503
3 ------
97.221NOV ------ ------
341 ------DEZ
58.232 62.874 312.904 756.568
46.488
41.369 35.293
------
------
------
------
------
------
------
------
------
------
------
------
------
------
2008 20102007 2009 2011 2012
------
------
Pagamento de Encargos de Serviços
do Sistema referente a Exportação
de Energia – Uruguai via Rivera (R$)
------ ------JAN
166.180FEV
------
------ ------
------ ------ ------ ------MAR
ABR ------
62.235 ------MAI
428.055 1.114.989JUN
141.277
134.650 668.602
44.595 69.651 1.162.084JUL
53.407 1.685.271AGO
1.566.366
45.477 1.854.648
------ 429 530.758SET
OUT
522.451
------
NOV ------ ------
------DEZ
1.200.402 5.030.356286.958 4.216.093
------
------
------
------
------
------
------
------
------
------
482.678
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------
------
2008 20102007 2009 2011 2012
------
------
Pagamento de Encargos de Serviços
do Sistema referente a Exportação
de Energia – Argentina (R$)
------
------
------
------
------
------
------
------
------
------
------
------
------
------
------
------
------------
------
------
------
------
------
------
Modelagem e Medição
Localização física das conversoras
Transmissão: o elo integrador -
infraestrutura da infraestrutura.
Flexibilidade e agregação.
E o futuro?
RequisitosRequisitos
Integração x Evolução dos mercados regionais
Como a integração da América Latina conviverá com os avanços
tecnológicos e estruturais dos mercados regionais?
 Fontes renováveis – eólica, solar, biomassa
 Geração distribuída
 Smart energy
 Smart grid
 Smart metering
 Smart storage
 Portabilidade da conta de luz
 Comercializador varejista
Questões
 Dinâmica de cada país
 Estrutura regulatória
 Incentivos e custos / financiabilidade
 Segurança energética / intermitência das renováveis
Mercados:
Maior comprador
potencial: Brasil?
Maior exportador?
Comercialização de Energia Eólica ou Solar - Possibilidades
Geração Eólica ou Solar
Ambiente regulado Ambiente Livre Geração Distribuída
 Leilões do
mercado regulado
 3 leilões de solar
(2014 e 2015)
 Outros geradores
 Comercializadores
 Consumidores livres
e especiais (fonte
incentivada*)
*desconto TUSD / TUST)
 REN ANEEL 482/2012
e REN 687/2015
 ProGD / MME
 Desenho para
viabilizar a inclusão
no ACL / CCEE
11
Reflexões
CONSTATAÇÕES PREOCUPAÇÕES
1.Integração energética – a
necessidade e os benefícios são
reconhecidos pelos Estados
1.Dúvidas sobre a viabilidade da total
integração energética
2. Interconexões - infra-estrutura de
grande alcance com metas
binacionais e multinacionais
3. A política energética é subordinada
à política de Estado, o que traz riscos
4. Decisões sobre integração energética
são tomadas em âmbito de Estado -
ampla governança e coordenação
5. Importância para o desenvolvimento
social – desigualdades sociais – IDH
2. Mercado energético / negócios com
atuação dos países – garantia final.
Definir o papel, a organização e o
funcionamento do mercado integrado
3. Conflitos históricos, diplomáticos
e discrepâncias comerciais: gás
boliviano para Argentina / Chile
4. Questões jurídicas – regulação,
formas de atuação empresarial e
contratos de longo prazo
5. Barreiras quanto à soberania
nacional e prioridades internas
Conheça nossas páginas na internet
ccee.org.br
Site oficial com notícias, documentos e informações de mercado
linkedin.com/company/298493
Conheça nossa página corporativa!
slideshare.net/cceeoficial
Acervo de apresentações da CCEE
em conferências em geral
vimeo.com/ccee
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eventos gravados pela instituição
Obrigada
Solange David
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Integração dos Mercados Elétricos na Europa e América Latina: desafios e avanços - Seminário Internacional “Integração e segurança elétrica na América Latina”

  • 1. Integração dos Mercados Elétricos na Europa e América Latina: desafios e avanços Solange David Vice-presidente do Conselho de Administração Seminário Internacional “Integração e segurança elétrica na América Latina” 25.08.2016
  • 2.  A CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica  Premissas, regulação e interesses na integração energética – América Latina  Questões do mercado de energia elétrica  O futuro – alguns aspectos Agenda
  • 3. Contabilizações e Liquidações financeiras CCEE: operadora do mercado de energia elétrica Contabilizações e liquidações Tecnologia e sistemas para operações Divulgação de informações e resultados Capacitação e treinamento Registro dos contratos de compra/venda Coleta de medição Principais atribuições Criada em 1999, a CCEE é a operadora do mercado brasileiro de energia elétrica • Instituição privada e sem fins lucrativos, tem como associadas todas as empresas que atuam na comercialização de energia no Brasil MCP Cotas de GF Cotas de Angra MCSD Energia de Reserva Valores contabilizados em 2015: R$ 43,2 bilhões Valores contabilizados em 2016: R$ 23,2 bilhões
  • 4. Associados CCEE – agentes do mercado de energia elétrica Última posição: jul/16 31% Classe [%] Gerador a Título de Serviço Público 44 1,0% Gerador Autoprodutor 59 1,4% Distribuidor 49 1,1% Comercializador 184 4,3% Gerador Produtor Independente 1202 28,1% Consumidor Especial 2019 47,2% Consumidor Livre 718 16,8% Total 4275 100,0% Participação
  • 5. Integração Energética na América Latina RequisitosRequisitos
  • 6. Fonte: FIESP, A Regulação do Comércio Internacional de Energia, 2013 Produção de energia – América Latina e Caribe
  • 7. Interesses dos Estados com a integração  Motivações econômicas  Sinergia, otimização e benefícios energéticos: infraestrutura e recursos  Diversificação do risco energético  Necessidade de planejamento, integração e cooperação  Direitos e obrigações igualitários  Ampliação dos mercados e interação “Era do novo regionalismo”  Crises institucionais X desrespeito aos acordos  Valor da energia elétrica ou preço do combustível ou gás. Ex. Itaipu  Regulações distintas nos países. Ex.: normas de mercado nos países, tributos, encargos  Participação da iniciativa privada Divergências não interrompem alguns projetos (ex. Itaipu) e as soluções podem ocorrer por meios diplomáticos ou arbitragem CONVERGÊNCIAS DIVERGÊNCIAS
  • 8. Desafio – a importância da regulação na integração Mercado energético transfronteiriço: implica regras que facilitem transações entre atores privados e/ou públicos, ofertantes e/ou consumidores. Questão preço, encargos. 1. Relacional 2. Estrutural, institucional e operacional Redução do risco legal de investimentos: chave para minimizar custos intangíveis e formalizar contratos Arquitetura regulatória: instituições para administrar o mercado e a confiabilidade do sistema / governos devem garantir fluxos de energia entre países/regiões 3. Legal e econômico 4. Concorrência e proteção ao consumidor Ampliação dos mercados: criar condições para que os preços sejam livremente negociados sub regionalmente 5. Consolidação e visão de futuro Amadurecimento e experiência: as interconexões devem se consolidar – ex.: centros coordenados de despacho de energia e mercados para o gás natural. Intercâmbios sob condições de livre acesso a produtores de diversas origens.
  • 9. Desafios – outros aspectos  Política ambiental - falta de harmonização entre os países  Transmissão – o elo integrador. Estabilidade das ligações: redes de transmissão elétrica operando no limite da capacidade / carga adicional?  Tarifas e pedágios de transporte: falta de uniformidade no cálculo e recuperação de investimentos e divisão de custos e benefícios  Preços e subsídios: diferenças nas políticas de preços entre países dificultam o estabelecimento de preços internacionais para investidores 53.50% 17% 29.50% Compra e transmissão de energia e encargos setoriais Distribuição de Energia Tributos: ICMS e PIS/COFINS Brasil - valor energia elétrica Fonte: Aneel e Acende Brasil 56% deste custo é composto por encargos setoriais
  • 10. Integração - Iniciativas na América Latina “Interesse transfronteiriço” RequisitosRequisitos
  • 11. Atuação dos Estados para a integração energética  Organismos internacionais  Tratados internacionais bilaterais  Acordos, protocolos ou memorandos de intenção  Programas e projetos  Autorizações específicas – ad hoc (ex.: exportação)  Permanente: interconexões de grande alcance - implantação de infraestrutura  Temporária ou interruptível: exportação e importação / questão comercial – mercado. infraestrutura de alcance reduzido. INICIATIVAS FORMAS  Vinculação do espaço geográfico com vários aspectos: realidade nacional, potencial nacional, poder nacional e políticas-estratégias  Estratégia: aproveitamento coordenado e planejado dos recursos naturais existentes, da infraestrutura, dos recursos humanos e do conhecimento
  • 12. Iniciativas de integração  ALADI  OLADE  CIER  ARPEL CONTINENTAIS AMÉRICA DO SUL  UNASUL  CAN  MERCOSUL  IIRSA  Tratado de Salto Grande - Argentina e Uruguai  Tratado de Itaipu - Brasil e Paraguai  Tratado de Yacyretá - Argentina e Paraguai ENERGIA ELÉTRICA GÁS E PETRÓLEO  Acordo Urupabol - Uruguai, Paraguai e Bolívia  Acordo Gasbol - Bolívia e Brasil  Projeto Grande Gasoduto do Sul - Argentina, Brasil e Venezuela  Tratado Oppegasur - Venezuela, Argentina e Bolívia Tratados e Acordos Integrações Permanentes (Infraestrutura)  Hidrelétricas (Construção e Operação)  Linhas de Transmissão (Energia Elétrica)  Gasodutos (Interconexões gasíferas) Integrações Temporárias (Oportunidade)  Acordo de exportação de energia (Brasil e Argentina)
  • 13. Itaipu Binacional (Brasil / Paraguai)  Abastece 19,3% da eletricidade consumida no Brasil e 87,3% do consumo elétrico paraguaio Tratado de Itaipu: assinado em abril de 1973 • Natureza jurídica de Itaipu Binacional: empresa integrada por Eletrobrás e ANDE, representando os governos • Divisão da energia a ser produzida em partes iguais. Até 2023 • Financiamento: projeto foi alavancado por meio de empréstimos (garantia do governo brasileiro) • Contratações: preferência para empresas Brasil e Paraguai  Energia representada pela Eletrobras  30 distribuidoras brasileiras de energia elétrica são cotistas – ANEEL define cotas anuais (regiões S, SE, CO)  Distribuidoras pagam mensalmente à Eletrobras na liquidação de Itaipu realizada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE
  • 14. Montantes exportados de energia elétrica pelo Brasil (*) Considera dados de exportação realizada até a contabilização de Julho/16. Energia temporária e interruptível. Prevalência de térmicas. Histórico Exportação – MW Médio 2007 24,830 2008 15,093 2009 11,692 2010 1,676 2011 23,944 2012 45,830 2013 -------- 2014 -------- 2015 -------- 2016* -------- 0,290 142,412 1,925 8,669 -------- -------- -------- -------- -------- 52,094 212,669 9,919 151,444 133,468 273,626 9,265 -------- -------- -------- 0,077 237,789 167,424 165,060 143,813 297,570 55,095 -------- -------- -------- 52,171 Uruguai (Rivera) Argentina (Garabi I) Argentina (Garabi II) Total
  • 15. Pagamento de encargos referentes à exportação - Histórico 13.748 ------ 14.244 ------ 64.534JAN 44.484 15.053 686 73.421FEV ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ 56.525MAR 9.926 62.297ABR 4.657 12.725 ------ 13.709 ------ 83.546MAI 19.208 72.454 73.983JUN 34.233 5.603 ------ 2.513 4.422 ------ 114.905JUL 8.852 ------ 49.188AGO 9.759 6.472 ------ ------ 1.093 ------ 97.945SET 14.972 80.220OUT 22.503 3 ------ 97.221NOV ------ ------ 341 ------DEZ 58.232 62.874 312.904 756.568 46.488 41.369 35.293 ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ 2008 20102007 2009 2011 2012 ------ ------ Pagamento de Encargos de Serviços do Sistema referente a Exportação de Energia – Uruguai via Rivera (R$) ------ ------JAN 166.180FEV ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------MAR ABR ------ 62.235 ------MAI 428.055 1.114.989JUN 141.277 134.650 668.602 44.595 69.651 1.162.084JUL 53.407 1.685.271AGO 1.566.366 45.477 1.854.648 ------ 429 530.758SET OUT 522.451 ------ NOV ------ ------ ------DEZ 1.200.402 5.030.356286.958 4.216.093 ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ 482.678 ------ ------ ------ 2008 20102007 2009 2011 2012 ------ ------ Pagamento de Encargos de Serviços do Sistema referente a Exportação de Energia – Argentina (R$) ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
  • 16. Modelagem e Medição Localização física das conversoras Transmissão: o elo integrador - infraestrutura da infraestrutura. Flexibilidade e agregação.
  • 18. Integração x Evolução dos mercados regionais Como a integração da América Latina conviverá com os avanços tecnológicos e estruturais dos mercados regionais?  Fontes renováveis – eólica, solar, biomassa  Geração distribuída  Smart energy  Smart grid  Smart metering  Smart storage  Portabilidade da conta de luz  Comercializador varejista Questões  Dinâmica de cada país  Estrutura regulatória  Incentivos e custos / financiabilidade  Segurança energética / intermitência das renováveis Mercados: Maior comprador potencial: Brasil? Maior exportador?
  • 19. Comercialização de Energia Eólica ou Solar - Possibilidades Geração Eólica ou Solar Ambiente regulado Ambiente Livre Geração Distribuída  Leilões do mercado regulado  3 leilões de solar (2014 e 2015)  Outros geradores  Comercializadores  Consumidores livres e especiais (fonte incentivada*) *desconto TUSD / TUST)  REN ANEEL 482/2012 e REN 687/2015  ProGD / MME  Desenho para viabilizar a inclusão no ACL / CCEE 11
  • 20. Reflexões CONSTATAÇÕES PREOCUPAÇÕES 1.Integração energética – a necessidade e os benefícios são reconhecidos pelos Estados 1.Dúvidas sobre a viabilidade da total integração energética 2. Interconexões - infra-estrutura de grande alcance com metas binacionais e multinacionais 3. A política energética é subordinada à política de Estado, o que traz riscos 4. Decisões sobre integração energética são tomadas em âmbito de Estado - ampla governança e coordenação 5. Importância para o desenvolvimento social – desigualdades sociais – IDH 2. Mercado energético / negócios com atuação dos países – garantia final. Definir o papel, a organização e o funcionamento do mercado integrado 3. Conflitos históricos, diplomáticos e discrepâncias comerciais: gás boliviano para Argentina / Chile 4. Questões jurídicas – regulação, formas de atuação empresarial e contratos de longo prazo 5. Barreiras quanto à soberania nacional e prioridades internas
  • 21. Conheça nossas páginas na internet ccee.org.br Site oficial com notícias, documentos e informações de mercado linkedin.com/company/298493 Conheça nossa página corporativa! slideshare.net/cceeoficial Acervo de apresentações da CCEE em conferências em geral vimeo.com/ccee Reúne vídeos institucionais e eventos gravados pela instituição
  • 22. Obrigada Solange David Vice-presidente do Conselho de Administração