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RENEX 2013CENÁRIO E PERSPECTIVAS PARA FONTES RENOVÁVEIS 
27 de novembro de 2013 
Antônio Carlos Fraga Machado 
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica 
Conselho de Administração
Estrutura de gestão do Setor Elétrico Brasileiro 
CNPE: Define a política energética do país, com o objetivo de assegurar a estabilidade do suprimento energético 
MME: Responsável pelo planejamento, gestão e desenvolvimento da legislaçãodo setor, bem como pela supervisão e controle da execução das políticas direcionadas ao desenvolvimento energético do país 
EPE: Realiza o planejamento da expansão da geração e transmissão, a serviço do MME, e dá suporte técnico para a realização de leilões 
CMSE: Supervisiona a continuidade e a confiabilidade do suprimento elétrico 
ANEEL: Regula e fiscaliza a geração, transmissão, distribuição e comercialização de eletricidade. Define as tarifas de transporte e consumo, e assegura o equilíbrio econômico-financeiro das concessões 
ONS: Controla a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) de modo a assegurar a otimização dos recursos energéticos 
CCEE: Administra as transações do mercado de energia e realiza os leilões oficiais
ACR e ACL 
3 
•No ambiente regulado, o consumidor é suprido pela concessionária de distribuição, que tem as tarifas e a atuação fiscalizadas por um órgão regulador 
•O ambientelivre é um mercado atacadista, no qual os grandes consumidores podem negociar diretamente com os geradores 
Ambiente de Contratação Regulado (ACR) Leilões públicos para a contratação de energia pelas distribuidoras ao menor preçoContratos de longo prazo entre geradores e o pool de distribuidorasPreços-teto de leilões definidos pelo MMECCEE responsável por operacionalizar os leilões do mercado regulado 
Ambiente de Contratação Livre (ACL) 
Consumidoreslivrespodem contratar o suprimento com geradores e comercializadores 
Contratos de curto, médio e longo prazo 
Preços livres, negociados de maneira bilateral 
Informações sobre preço são sigilosas 
CCEE responsável pela operação do mercado
Evolução de Agentes na CCEE 
Total 58 95 126 146 194 662 826 915 935 1.007 1.403 1.645 2.000 24.594 
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150 
300 
450 
600 
750 
900 
1050 
1200 
1350 
1500 
1650 
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2250 
2400 
2550 
2700 
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 
Importador 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 
Gerador Autoprodutor 0 3 8 11 11 14 15 21 24 28 34 41 42 44 
Gerador a Título de Serviço Público 15 19 19 20 20 22 27 30 29 28 28 31 32 33 
Distribuidor 35 39 41 42 42 43 43 43 43 45 45 46 47 47 
Comercializador 5 18 31 35 41 47 44 48 55 70 93 113 147 151 
Gerador Produtor Independente 2 15 26 37 45 65 83 88 130 169 262 312 445 531 
Consumidor Especial 0 0 0 0 0 0 0 0 194 221 455 587 992 1169 
Consumidor Livre 0 0 0 0 34 470 613 684 459 445 485 514 595 619 
Classe [%] 
Gerador a Título de Serviço Público 1,3% 
Gerador Autoprodutor 1,7% 
Distribuidor 1,8% 
Comercializador 5,8% 
Gerador Produtor Independente 20,5% 
Consumidor Especial 45,1% 
Consumidor Livre 23,9% 
Total 100,0% 
Participação - nov/2013
Consumo de energia no Brasil –ACR e ACL 
5 
Ambiente de contratação livre (ACL) concentra cerca de 27% do consumo 
15.76815.82915.48614.77015.36916.14216.05416.37316.07815.98516.16216.30216.19142.76644.51543.71145.46244.08645.85045.07743.83942.82742.34842.55943.67244.38358.53460.34459.19760.23159.45561.99161.13060.21258.90558.33358.72159.97460.57305.00010.00015.00020.00025.00030.00035.00040.00045.00050.00055.00060.00065.00070.000set/2012out/2012nov/2012dez/2012jan/2013fev/2013mar/2013abr/2013mai/2013jun/2013jul/2013ago/2013set/2013ACRACLTotalMWmed
ENERGIA EÓLICA: CENÁRIOSTrajetória no Mercado Regulado
Eólicas nos leilões 
7 
182,79 
146,53 
160,16 
110,91 110,87 114,79 
90,74 
110,51 
124,43 
280,7 281,26 
294,77 
312,68 318,36 
333,45 
342,95 
361,86 
0 
50 
100 
150 
200 
250 
300 
350 
400 
2º LER 3º LER 2º LFA 12º LEN 4º LER 13º LEN 15º LEN 5º LER 17º LEN 
Preços de Leilões Preços Proinfa 
•Os leilões trouxeram elevada economia frente à contratação via feed-in-tariff do Proinfa 
*Valores do Proinfa – Fonte: PAP Proinfa 
(Eletrobras)
Eólicas nos leilões 
8 
• O 2º Leilão de Energia de Reserva (2009) marcou a entrada das eólicas nos leilões destinados ao 
mercado regulado; desde então, a fonte esteve em mais oito leilões 
753 
255 
644 
410 422 
452 
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676 
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182,79 
146,53 
160,16 
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110,87 
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800 
900 
1000 
MW médios Preço Médio *Valores atualizados pelo IPCA até jul/13
Eólicas nos leilões 
9 
•O preço médio de venda da energia eólica nos leilões é de R$136,26/MWh, perdendo só para a média alcançada pelas hidrelétricas 
203,82201,36195,10192,84186,62185,96179,66177,43163,46161,63137,45136,26121,44Capim ElefanteÓleo DieselCriadouro AgrícolaBiogásÓleo CombustívelGNLCarvãoBagaço de CanaPCHGás NaturalCavaco de MadeiraEólicaUHEPreço Médio por fonte -R$/MWh valores reaisFonte: CCEE. outubro/2013. Preços emtermos nominais.
Eólicas nos leilões 
10 
•Após o último certame, a energia eólica se tornou a segunda fonte mais contratada em leilões, com 9,6GW–fica atrás apenas das hidrelétricas (38,7GW) 
•A fonte ultrapassou as termelétricas a óleo (9GW), a biomassa (5,8GW) e o gás natural (5,5GW) 
Biomassa5.876 MW 8% Eólica9.618 MW 13% UHE38.772 MW 52% PCH575 MW1% Carvão2.110 3% Diesel1.350 MW 2% Gás Natural5.571 MW 7% GNL1.628 MW 2% Óleo Combustível9.074 MW 12% Térmicas19.734 MW26%
Leilão A-3/2013 11 
•O leilão A-3 foi realizado em 18 de novembro; a entrega da energia está marcada para janeiro de 2016 
•Apenas projetos eólicos saíram vencedores no certame, que ainda contava com usinas solares, a biomassa, PCHse térmicas a gás natural 
•Foram contratados 867,6 MW em potência de 39 usinas em 5 Estados a um preço médio de R$ 124,43/MWh, o que representou um deságio de 1,25%
Leilão A-3/2013 
12 
•O leilão A-3 de 2013 foi o primeiro a contar com empreendimentos solares entre os cadastrados e habilitados tecnicamente pela EPE
Leilão A-3/201313 
•Os projetos solares habilitados estavam distribuídos por cinco Estados, com domínio da Bahia e da Paraíba 
309 MW115 MW253 MW91 MW45 MW12494202468101214050100150200250300350BAMGPBPIRNMWProjetos
Próximos leilões 
14 
•Aberto a todas fontes de energiaSuprimento entre: 
•1/1/2014 a 31/12/2014 
•1/1/2014 a 30/6/2015 
•1/1/2014 a 31/12/201617/12 –12º Leilão de Energia Existente “A-1” 
•Hidrelétricas e PCHs–contratos por quantidade –30 anos 
•Biomassa, gás natural e carvão –contratos por disponibilidade–25 anos 
•Eólicas e solares –contratos por disponibilidade –20 anos 
•Início de suprimento em janeiro de 201813/12 –18º Leilão de Energia Nova “A-5”
AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRECenário e oportunidades para eólicas
Ambiente de Contratação Livre - Agentes 
16 
Consumidor Livre 
Consumidor Especial 60% 
12% 
Autoprodutor + PIE 
22% 
Gerador 
6% 
Exportação 
0% 
• Consumidores especiais (entre 0,5 MW e 3 MW) podem contratar apenas energia incentivada 
(PCHs, biomassa, eólica, solar) 
• Categoria cresceu 154% desde 2010; entre 2011 e 2012, a expansão foi de 69% 
• Desde o final de 2012, consumidores especiais cresceram 17% - hoje são 1.159
Ambiente de Contratação Livre -Agentes 
17 
•Maior parte do potencial de migração para o ambiente livre está nos consumidores especiais 
•Mercado para a venda de energia incentivada para esses agentesACR73% ACL27% ACL46% Potencial LivresPotencial Especiais 
Potencial ACL 
(regras atuais) 
Consumidoresaptos a migrar
Comercializadorvarejista 
18 
Regras de comercialização e operação na CCEE são complexas para consumidores especiais e pequenos geradores (energia incentivada) ; objetivo é simplificaçãoda operação 
Comercializadorvarejista ficará responsável por representar o agente junto à CCEE 
Concentração de consumidores especiais debaixo dos varejistas reduz custos de transação para os vendedores (negociação com um grande agente ao invés de transações pulverizadas) 
Geradores de Pequeno Porte (Adesão Simplificada) Consumidores Especiais (Adesão Simplificada) ComercializadorVarejistaC1C2C3~ G1~ G2C4~ GnCnMC1MC2MC3MC4MCnMG1MG2MGn............ ACL
Comercializadorvarejista 
19 
Comercializadorvarejista poderá vender energia por produtos para os clientes, que podem escolher comprar somente eólicas, somente PCHs, etc 
Produto também poderá ser um mix de fontes renováveis para garantir a entrega mesmo em períodos sem ventos ou sem chuva 
Possibilidade de aproveitar complementaridadeentre vento, água, biomassa 
Produtos também podem combinar diversas eólicas, em um mix de ventos de regiões diferentesComercializadorVarejistaCECECECE
www.ccee.org.br 
Obrigado

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RENEX 2013: Cenário e perspectivas para fontes renováveis no Brasil

  • 1. RENEX 2013CENÁRIO E PERSPECTIVAS PARA FONTES RENOVÁVEIS 27 de novembro de 2013 Antônio Carlos Fraga Machado Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Conselho de Administração
  • 2. Estrutura de gestão do Setor Elétrico Brasileiro CNPE: Define a política energética do país, com o objetivo de assegurar a estabilidade do suprimento energético MME: Responsável pelo planejamento, gestão e desenvolvimento da legislaçãodo setor, bem como pela supervisão e controle da execução das políticas direcionadas ao desenvolvimento energético do país EPE: Realiza o planejamento da expansão da geração e transmissão, a serviço do MME, e dá suporte técnico para a realização de leilões CMSE: Supervisiona a continuidade e a confiabilidade do suprimento elétrico ANEEL: Regula e fiscaliza a geração, transmissão, distribuição e comercialização de eletricidade. Define as tarifas de transporte e consumo, e assegura o equilíbrio econômico-financeiro das concessões ONS: Controla a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) de modo a assegurar a otimização dos recursos energéticos CCEE: Administra as transações do mercado de energia e realiza os leilões oficiais
  • 3. ACR e ACL 3 •No ambiente regulado, o consumidor é suprido pela concessionária de distribuição, que tem as tarifas e a atuação fiscalizadas por um órgão regulador •O ambientelivre é um mercado atacadista, no qual os grandes consumidores podem negociar diretamente com os geradores Ambiente de Contratação Regulado (ACR) Leilões públicos para a contratação de energia pelas distribuidoras ao menor preçoContratos de longo prazo entre geradores e o pool de distribuidorasPreços-teto de leilões definidos pelo MMECCEE responsável por operacionalizar os leilões do mercado regulado Ambiente de Contratação Livre (ACL) Consumidoreslivrespodem contratar o suprimento com geradores e comercializadores Contratos de curto, médio e longo prazo Preços livres, negociados de maneira bilateral Informações sobre preço são sigilosas CCEE responsável pela operação do mercado
  • 4. Evolução de Agentes na CCEE Total 58 95 126 146 194 662 826 915 935 1.007 1.403 1.645 2.000 24.594 0 150 300 450 600 750 900 1050 1200 1350 1500 1650 1800 1950 2100 2250 2400 2550 2700 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Importador 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 Gerador Autoprodutor 0 3 8 11 11 14 15 21 24 28 34 41 42 44 Gerador a Título de Serviço Público 15 19 19 20 20 22 27 30 29 28 28 31 32 33 Distribuidor 35 39 41 42 42 43 43 43 43 45 45 46 47 47 Comercializador 5 18 31 35 41 47 44 48 55 70 93 113 147 151 Gerador Produtor Independente 2 15 26 37 45 65 83 88 130 169 262 312 445 531 Consumidor Especial 0 0 0 0 0 0 0 0 194 221 455 587 992 1169 Consumidor Livre 0 0 0 0 34 470 613 684 459 445 485 514 595 619 Classe [%] Gerador a Título de Serviço Público 1,3% Gerador Autoprodutor 1,7% Distribuidor 1,8% Comercializador 5,8% Gerador Produtor Independente 20,5% Consumidor Especial 45,1% Consumidor Livre 23,9% Total 100,0% Participação - nov/2013
  • 5. Consumo de energia no Brasil –ACR e ACL 5 Ambiente de contratação livre (ACL) concentra cerca de 27% do consumo 15.76815.82915.48614.77015.36916.14216.05416.37316.07815.98516.16216.30216.19142.76644.51543.71145.46244.08645.85045.07743.83942.82742.34842.55943.67244.38358.53460.34459.19760.23159.45561.99161.13060.21258.90558.33358.72159.97460.57305.00010.00015.00020.00025.00030.00035.00040.00045.00050.00055.00060.00065.00070.000set/2012out/2012nov/2012dez/2012jan/2013fev/2013mar/2013abr/2013mai/2013jun/2013jul/2013ago/2013set/2013ACRACLTotalMWmed
  • 7. Eólicas nos leilões 7 182,79 146,53 160,16 110,91 110,87 114,79 90,74 110,51 124,43 280,7 281,26 294,77 312,68 318,36 333,45 342,95 361,86 0 50 100 150 200 250 300 350 400 2º LER 3º LER 2º LFA 12º LEN 4º LER 13º LEN 15º LEN 5º LER 17º LEN Preços de Leilões Preços Proinfa •Os leilões trouxeram elevada economia frente à contratação via feed-in-tariff do Proinfa *Valores do Proinfa – Fonte: PAP Proinfa (Eletrobras)
  • 8. Eólicas nos leilões 8 • O 2º Leilão de Energia de Reserva (2009) marcou a entrada das eólicas nos leilões destinados ao mercado regulado; desde então, a fonte esteve em mais oito leilões 753 255 644 410 422 452 152 676 380,2 182,79 146,53 160,16 110,91 110,87 114,79 90,74 110,51 124,43 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 MW médios Preço Médio *Valores atualizados pelo IPCA até jul/13
  • 9. Eólicas nos leilões 9 •O preço médio de venda da energia eólica nos leilões é de R$136,26/MWh, perdendo só para a média alcançada pelas hidrelétricas 203,82201,36195,10192,84186,62185,96179,66177,43163,46161,63137,45136,26121,44Capim ElefanteÓleo DieselCriadouro AgrícolaBiogásÓleo CombustívelGNLCarvãoBagaço de CanaPCHGás NaturalCavaco de MadeiraEólicaUHEPreço Médio por fonte -R$/MWh valores reaisFonte: CCEE. outubro/2013. Preços emtermos nominais.
  • 10. Eólicas nos leilões 10 •Após o último certame, a energia eólica se tornou a segunda fonte mais contratada em leilões, com 9,6GW–fica atrás apenas das hidrelétricas (38,7GW) •A fonte ultrapassou as termelétricas a óleo (9GW), a biomassa (5,8GW) e o gás natural (5,5GW) Biomassa5.876 MW 8% Eólica9.618 MW 13% UHE38.772 MW 52% PCH575 MW1% Carvão2.110 3% Diesel1.350 MW 2% Gás Natural5.571 MW 7% GNL1.628 MW 2% Óleo Combustível9.074 MW 12% Térmicas19.734 MW26%
  • 11. Leilão A-3/2013 11 •O leilão A-3 foi realizado em 18 de novembro; a entrega da energia está marcada para janeiro de 2016 •Apenas projetos eólicos saíram vencedores no certame, que ainda contava com usinas solares, a biomassa, PCHse térmicas a gás natural •Foram contratados 867,6 MW em potência de 39 usinas em 5 Estados a um preço médio de R$ 124,43/MWh, o que representou um deságio de 1,25%
  • 12. Leilão A-3/2013 12 •O leilão A-3 de 2013 foi o primeiro a contar com empreendimentos solares entre os cadastrados e habilitados tecnicamente pela EPE
  • 13. Leilão A-3/201313 •Os projetos solares habilitados estavam distribuídos por cinco Estados, com domínio da Bahia e da Paraíba 309 MW115 MW253 MW91 MW45 MW12494202468101214050100150200250300350BAMGPBPIRNMWProjetos
  • 14. Próximos leilões 14 •Aberto a todas fontes de energiaSuprimento entre: •1/1/2014 a 31/12/2014 •1/1/2014 a 30/6/2015 •1/1/2014 a 31/12/201617/12 –12º Leilão de Energia Existente “A-1” •Hidrelétricas e PCHs–contratos por quantidade –30 anos •Biomassa, gás natural e carvão –contratos por disponibilidade–25 anos •Eólicas e solares –contratos por disponibilidade –20 anos •Início de suprimento em janeiro de 201813/12 –18º Leilão de Energia Nova “A-5”
  • 15. AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRECenário e oportunidades para eólicas
  • 16. Ambiente de Contratação Livre - Agentes 16 Consumidor Livre Consumidor Especial 60% 12% Autoprodutor + PIE 22% Gerador 6% Exportação 0% • Consumidores especiais (entre 0,5 MW e 3 MW) podem contratar apenas energia incentivada (PCHs, biomassa, eólica, solar) • Categoria cresceu 154% desde 2010; entre 2011 e 2012, a expansão foi de 69% • Desde o final de 2012, consumidores especiais cresceram 17% - hoje são 1.159
  • 17. Ambiente de Contratação Livre -Agentes 17 •Maior parte do potencial de migração para o ambiente livre está nos consumidores especiais •Mercado para a venda de energia incentivada para esses agentesACR73% ACL27% ACL46% Potencial LivresPotencial Especiais Potencial ACL (regras atuais) Consumidoresaptos a migrar
  • 18. Comercializadorvarejista 18 Regras de comercialização e operação na CCEE são complexas para consumidores especiais e pequenos geradores (energia incentivada) ; objetivo é simplificaçãoda operação Comercializadorvarejista ficará responsável por representar o agente junto à CCEE Concentração de consumidores especiais debaixo dos varejistas reduz custos de transação para os vendedores (negociação com um grande agente ao invés de transações pulverizadas) Geradores de Pequeno Porte (Adesão Simplificada) Consumidores Especiais (Adesão Simplificada) ComercializadorVarejistaC1C2C3~ G1~ G2C4~ GnCnMC1MC2MC3MC4MCnMG1MG2MGn............ ACL
  • 19. Comercializadorvarejista 19 Comercializadorvarejista poderá vender energia por produtos para os clientes, que podem escolher comprar somente eólicas, somente PCHs, etc Produto também poderá ser um mix de fontes renováveis para garantir a entrega mesmo em períodos sem ventos ou sem chuva Possibilidade de aproveitar complementaridadeentre vento, água, biomassa Produtos também podem combinar diversas eólicas, em um mix de ventos de regiões diferentesComercializadorVarejistaCECECECE