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NUTRIÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA
NUT 051 – UFJF – DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
Prof. Renato Moreira Nunes
Nutricionista 1996 UFV
Especialista em Farmacologia 1999 EFOA
Especialista em Psicologia 2011 UFJF
Mestre em Ciência da Nutrição 2004 UFV
Doutor em Biologia Molecular 2011 UFV
Aula 5
Metabolismo Energético e Hidratação
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NUTRIÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA
NUT 051 – UFJF – DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
Parte do material apresentado foi gentilmente
cedido pelas professoras
Dra. Sandra Bragança Coelho UFLA - Lavras
Amanda Bertolato Bonetti UFJF
Aula 3
Metabolismo Energético e Hidratação
Metabolismo Energético
 Aplicação na Nutrição Humana e
na Atividade Física
Créditos
Renato Moreira Nunes
Sandra Bragança Coelho
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Introdução
 O ser vivo alimenta-se para satisfazer duas
necessidades básicas:
 Obter substâncias que lhe são essenciais
 Obter energia para a manutenção dos processos
vitais.
Carboidratos, lipídios e proteínas
Fornecer energia para o organismo.
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Princípios da Calorimetria
 Primeiros trabalhos – produção de calor resulta dos
processos de oxidação dentro da célula.
 Oxidação biológica – reações enzimáticas que
geram calor e outras formas de energia.
 Vantagem biológica da oxidação:
 Transformação na energia contida nos alimentos em forma
utilizável para o organismo (ATP) - só 40%
 Calor – benéfico para manutenção da temperatura
corporal
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Unidades de Energia
 Caloria:
 Unidade de energia + utilizada – quilocaloria = 1000 calorias.
 1 caloria é a quantidade de calor necessário para aumentar a
temperatura de 1 Kg de água a 1°C.
 Joule:
 Unidade de medida da energia no sistema Internacional de
unidades (SI).
 Quantidade de energia utilizada quando 1 Kg é movido 1 metro
pela força de 1 Newton.
 1 kcal = 4,184 KJ.
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Métodos que Determinam o Valor
Energético dos Alimentos
 Calorimetria Direta
 Mede diretamente o calor (energia) produzido pelo alimento.
 Equipamento:
 Bomba Calorimétrica (recipiente de metal fechado e imerso em água)
 Funcionamento:
 Amostra de alimento é queimada e a elevação da temperatura da água =
energia calorífica ou calorias geradas pelo alimento.
 Mede a energia bruta dos alimentos:
 1g de CHO 4,10 cal
 1g de LIP 9,45 cal
 1g de PTN 5,65 cal
 1g de Álcool 7,10 cal
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VALOR ENERGÉTICO DOS
NUTRIENTES:
NUTRIENTE BOMBA
CALORIMÉTRICA
PERDAS
ORGÂNICAS
ABSORÇÃO VALOR
ENERGÉTICO
PROTEÍNA (g) 5,6 KCAL 1,25 KCAL 92% 4 KCAL
GLICÍDIO (g) 4,1 KCAL - 99% 4 KCAL
LIPÍDIO (g) 9,4 KCAL - 95% 9 KCAL
ÁLCOOL (g) 7,1 Traços 100% 7 kcal
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Bomba Calorimétrica
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Substratos para o exercício
Fonte Quantoutilizado Exemplos
ATP Todososmomentos Todosostipos
Fosfocreatina
(PCr)
Noiníciodetodososexercícios;exercícios
extremos
Lançamentodepeso,
salto
Carboidrato
(anaeróbico)
Exercíciosdealtaintensidade,especialmente
comduraçãode30segundosa2minutos
Corridade100m
Carbohydrate
(aeróbico)
Exercíciocomduraçãode2minutosa4-5
horas;quanto>aintensidade,>o uso
Basquete,natação,
Gordura
(aeróbico)
Exercícioscomduraçãomaiorquealguns
minutos;grandesquantidadessãoutilizadas
embaixasintensidadesdeexercício
Corridadelonga
distância,pedalarpor
longasdistâncias
Proteína
(aeróbico)
Baixaquantidadedurantetodostiposde
exercícios;quantidademoderadaem
exercíciosderesistência,especialmente
quandoCHOestáemfalta
Corridadelonga
distância
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Substratos utilizados de acordo
com a intensidade do exercício
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Utilização do Substrato Durante o
Exercício
• Vários fatores determinam o tipo de
substrato utilizado pelo músculo durante
o exercício:
– Intensidade
– Duração
– Efeito do Treinamento
– Dieta
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Intensidade
• Exercícios ↑ intensidade e ↓ duração ATP
anaeróbico
– Gasta reserva de ATP e fosfocreatina
• Exercícios intensidade moderada
– 50% energia vem da quebra aeróbica do glicogênio e
50% da glicose e ácidos graxos circulantes
• Exercícios ↓ intensidade
– 100% alimentados por via aeróbica. > proporção de
gordura para gerar energia
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Fosfocreatina
• Quando ADP começa a se acumular no músculo – a
enzima creatina cinase é ativada e transfere o fosfato
de alta energia da creatina para o ADP.
– PCr + ADP Cr + ATP
• Vantagens da PCr:
– ativada instantâneamente: regenera ATP em taxas que atendem
a demanda energética dos esportes de mais força.
• Desvantagens da PCr:
– quantidade produzida e estocada não é suficiente para
sustentar o exercício de alta intensidade mais do que alguns
minutos.
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Duração
• Duração também determina o substrato a ser
usado durante o exercício.
• Quanto > tempo gasto > contribuição da
gordura como combustível.
• Lembrar: gordura não pode ser metabolizada a
menos que haja CHO disponível.
– Glicogênio muscular e glicose sanguínea – fatores
limitantes em qualquer atividade.
16/140
Efeito do Treinamento
• Tempo que um atleta pode oxidar ácidos
graxos como fonte de energia –
relacionado condicionamento físico.
• Treinamento:
– Melhora sistemas cardiovasculares
envolvidos na liberação de O2
– ↑ mitocôndrias e enzimas envolvidas na
síntese aeróbica de ATP = ↑ capacidade de
metabolismo de ácido graxo.
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Utilização de substratos durante o
exercício
 Com o
treinamento, a
utilização de
gorduras torna-
se + eficiente.
0% 50% 100%
Treinado
Não
Treinado
Glicose Sanguïnea
Glicogênio
Triglicerídeo
Plasma Libre de Ác. Graxo
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Dieta
• Constituição da dieta – também pode
determinar substrato utilizado durante o
exercício.
• Rica em CHO – usará mais glicogênio
• Rica em LIP – mais gordura será oxidada.
– META: ↑ disponibilidade da gordura como
combustível durante o exercício
– Maneira apropriada - através do TREINAMENTO e
não pelo consumo de dieta rica em LIP
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Tempo de exaustão
dependendo da dieta
0
50
100
150
200
Low
CHO
Normal
Diet
High
CHO
Minutes
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Uso dos combustíveis pelo
Corpo Ativo
 Metabolismo basal: quantidade mínima
necessária para as funções vitais de um
individuo em repouso.
 Significado de 1 caloria = quantidade de
energia necessária para elevar de 1°C a
temperatura de 1 grama de água.
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Uso dos combustíveis pelo
Corpo Ativo
A energia liberada nas diferentes fases do
metabolismo servirá para:
 Manter o organismo em funcionamento;
 Manter a temperatura do organismo;
 Ser armazenada na forma de ATP.
22/140
Uso dos combustíveis pelo
Corpo Ativo
Combustíveis da atividade física:
 Glicose (CHO)
 Ác graxos (gorduras)
 Aa (ptnas) - menos
Depende da intensidade e da duração da
atividade e do condicionamento do individuo.
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Uso dos combustíveis pelo
Corpo Ativo
Repouso:
 Ac. Graxos (mais)
 Glicose
 Aa (menos)
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Uso dos combustíveis pelo
Corpo Ativo
 GLICOSE – armazenada no fígado e músculos sob
forma de glicogênio.
 1° minutos de atividade usa glicogênio muscular como
fonte de energia.
 Ativ. Continua e as moléculas mensageiras (horm.
Epinefrina) vai para a corrente sangüínea e sinaliza o
fígado e as céls adiposas para liberar seus nutrientes de
energia armazenados, principalmente glicose e ác.
Graxos.
 Horm. Epinefrina – principal hormônio que provoca
resposta de estresse do corpo e prepara para a ação.
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Uso dos combustíveis pelo
Corpo Ativo
 FÍGADO – capaz de fabricar glicose a partir de
fragmentos de outros nutrientes.
 Músculo acumula reservas de glicogênio – ele não libera
sua glicose para a corrente sangüínea como faz o
fígado. UFA!!!! Porque se ele compartilhar pode não
possuir glicose para um momento crítico. Glicose do
músculo é o combustível para ação rápida, depois se o
exercício continua usa-se a glicose do glicogênio
armazenado do fígado e a glicose dietética absorvida no
Trato digestório – fontes importantes de combustíveis.
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 Relatório de comparação do uso de
combustível de 3 corredores com dietas
diferentes:
Grupo 1 = dieta mista normal (55% cho)
Grupo 2 = rica em cho (83% das calorias a
partir do cho)
Grupo 3 = dieta rica em gordura (94% de
gordura)
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 Efeito da dieta sobre a Resistência Física.
Período máx de resistência:
Dieta rica em gordura = 57 min
Dieta Mista normal = 114 min
Dieta rica em cho = 167 min
Obs. Qto mais cho a pessoa ingere, mais
glicogênio o músculo armazena e mais tempo
as reservas duram para sustentar a atividade
física.
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Intensidade da Atividade, Uso
da Glicose e Reservas de
Glicogênio
 Reservas de glicogênio = muito mais
limitadas do que a gordura.
Exemplo: pessoa com 13,5 kg de gordura
corporal pode ter apenas 0,5 de glicogênio
hepático e muscular para extrair.
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Intensidade da Atividade, Uso
da Glicose e Reservas de
Glicogênio
 Atividade mais intensa (difícil pegar respiração)
= usa glicogênio rapidamente (corrida 400
metros)
 Atividade menos intensa (como correr com a
respiração constante e fácil) = usa glicogênio
mais lentamente
A depleção de glicogênio usualmente ocorre cerca
de 2h após de atividade intensa.
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Fatores Fisiológicos de
Combustão de Nutrientes
 Corpo – alimentos não são totalmente digeridos e
absorvidos.
 São absorvidos pelo corpo:
 98% dos CHO
 95% dos LIP
 92% das PTN (ampla variação)
Carboidratos LIP PROT.
Combustão em bomba calorimétrica (Kcal/g) 4,10 9,45 5,65
Perda devido a combustão incompleta de
compostos nitrogenados (Kcal/g)
0 0 -1,25
Digestibilidade (%) 98 95 92
Fator fisiológico para os combustíveis
(Kcal/g)
4 9 4
KJ/g 17 38 17
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Métodos que Determinam o Valor
Energético dos Alimentos
 Calorimetria Indireta
 Mede indiretamente o calor (energia) produzido pelo
alimento - através da quantidade de O2 consumido.
 Equipamento:
 Oxicalorímetro
 Funcionamento:
 Mede-se a quantidade de O2 necessária para a
combustão completa de uma amostra de peso conhecido.
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Necessidade de Energia pelo
Corpo
 A necessidade de energia de um organismo
depende:
 Metabolismo basal
 Termogênese induzida pela dieta (TID)
 Atividade física
 Energia para estes processos é proveniente da
ingestão alimentar.
 Apenas 27-37% do valor inicial é disponibilizado
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Metabolismo Basal e de
Repouso
 Taxa Metabólica Basal – corresponde a energia gasta em estado
pós-absortivo.
 Para aferição:
 jejum de 12 a 14 horas
 repousar em posição supina
 acordado, porém sem movimentos
 ambiente termoneutro
 Taxa Metabólica de Repouso – corresponde a energia gasta em
período pós-prandial
 Para aferição:
 jejum de 8 horas
 repouso de pelo menos 30 minutos, deitado em ângulo de 30 graus
 acordado, porém sem movimentos
 temperatura ambiente 20 a 30% > TMB
TMB é extrapolada para 24 horas =
gasto energético basal (GEB)
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Métodos que Determinam o
Metabolismo Basal
 Calorimetria Direta - > acurácia, 1 a 2% de
erro.
 Calorímetro
 Calorimetria Indireta - boa acurácia 2 a 5%
de erro.
 Respirômetros - Quociente Respiratório
 Água Duplamente Marcada
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Calorimetria Direta
 Indivíduo é colocado numa câmara isolada e a
produção de calor é medida diretamente através do
registro da quantidade de calor transferida para a
água que circula no calorímetro.
 A medida específica é obtida pela diferença da
temperatura em graus Celsius da água que entra e
sai da câmara, indicando a produção de calor.
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Calorimetria Direta
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Calorimetria Direta
 Desvantagens:
 Altera as atividades habituais;
 Limita atividades físicas;
 Equipamento extremamente caro.
 Devido o seu alto custo, esta técnica é
menos utilizada para a determinação do
metabolismo energético.
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Calorimetria Indireta
 O calor liberado por processos químicos no organismo é
indiretamente calculado a partir da taxa de consumo de
oxigênio e produção de CO2.
 Relação direta entre gasto energético e VO2 - oxidação de
substratos precisa de consumo de oxigênio.
 Apenas a glicólise anaeróbica produz ATP sem o
consumo de oxigênio, mas ela representa uma pequena
porcentagem do ATP produzido sob circunstâncias
metabólicas usuais .
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Calorimetria Indireta -
Espirômetro
 O calorímetro/espirômetro básico:
 coletor de gases adaptado ao paciente (canópia, peça
bucal ou dispositivo ligado ao ventilador)
 sistema de medida de volume e concentração de oxigênio
e gás carbônico.
 Paciente inspira e expira - colhem-se amostras de
ar expirado – quantifica-se o VO2 e VCO2 - estes
valores são utilizados na equação de Weir.
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Calorimetria Indireta -
Espirômetro
 Equação de Weir:
Produção de calor (kcal/min/dia) = 3,9 x [VO2 (L/min)]
+ 1,1 x [VCO2 (L/min)] – 2,17 [NU 9g/dia)]
Gasto Energético (kcal/dia) = Produção de calor x
1440 minutos
NU = uréia urinária (g/24horas) ÷ 2,14
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Calorímetro indireto ou
espirômetro
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Calorimetria Indireta -
Espirômetro
 Determina também a taxa de utilização de
nutrientes - através da produção de calor
característica de cada um (QR).
 Quando utilizados no organismo, CHO e LIP são
oxidados a CO2 e água.
 PTN - não são totalmente oxidadas, pois existe a
uréia que não sofre combustão, sendo eliminada
pelo organismo.
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Calorimetria Indireta -
Espirômetro
 A relação entre o volume de CO2 eliminado e o
volume de O2 utilizado na oxidação indica o
Quociente Respiratório (QR).
 QR = V CO2 / V O2 em L/Min
 O QR do carboidrato é 1, como pode-se deduzir da
oxidação completa da glicose
 C6H12O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2O
 QR = CO2 / O2 = 6 / 6 = 1
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Calorimetria Indireta -
Espirômetro
 O QR dos lipídios é menor (0,7) devido ao menor
conteúdo de O2 na molécula em relação ao CO2,
necessitando por isso mais oxigênio externo.
 Estrutura das PTN é variável, oxidação não pode ser
expressa facilmente. O QR das proteínas é de 0,8.
 Para um dieta mista média, o RQ apresenta-se
como sendo de aproximadamente 0,85.
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Uso de isótopos
 A água corporal total (ACT) representa o solvente básico na qual
ocorrem todos os processos vitais. É portanto, o composto
químico mais abundante no corpo humano, 60% do peso
corporal de homens e 50% do peso corporal feminino.
 A água mantém uma relação relativamente estável com a massa
magra, e deste modo a medida dos volumes de diluição
isotópica permite a predição da massa magra e da gordura
corporal.
 O procedimento habitual é medir o volume de diluição utilizando-
se um dos 3 isótopos: trítio, deutério ou água marcada com
oxigênio 18. Os 2 primeiros são relativamente baratos enquanto
que o oxigênio 18 é caro. O deutério e o oxigênio 18 são
estáveis e podem ser usados em mulheres grávidas e crianças.
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Isótopos estáveis
 A determinação indireta da ACT usando um isótopo baseia-se no
princípio de diluição onde uma conhecida concentração e volume
de certa substância (traçador) é dado oralmente ou
parenteralmente para um indivíduo, um tempo é permitido para que
o traçador equilibre com a água corporal do indivíduo e
posteriormente seja recuperado na urina, sangue ou saliva do
mesmo.
 O cálculo se baseia no balanço de massas (C1 x V1 = C2 x V2).
 Uma vez que se conhece a concentração 1(C1) e o volume 1 (V1)
e mede-se a concentração alcançada C2 no fluido biológico (urina,
sangue ou saliva), utilizando-se a fórmula pode-se calcular o V2,
ou seja, o volume de água corporal.
 Num segundo passo presume-se que a proporção de massa
magra corporal presente na água é constante a 73%. Isto permite o
calcula da massa magra e da gordura corporal.
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Calorimetria Indireta – Água
Duplamente Marcada
 Método realizado a partir da ingestão de água
contendo isótopos estáveis de hidrogênio e
oxigênio, que são misturados com a água corporal.
 As taxas de perda de hidrogênio e oxigênio são
medidas pelo declínio de suas concentrações em
algum fluido do corpo, geralmente a urina.
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Calorimetria Indireta – Água
Duplamente Marcada
 A diferença entre a taxa de perda de ambos
isótopos é utilizada para estimar a produção de
dióxido de carbono e o gasto energético.
 Vantagens:
 Indivíduo pode manter suas atividades normais - avalia-se
mais precisamente o gasto energético
 Boa acurácia
 Desvantagens:
 Alto custo
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Fatores que Influenciam o
Metabolismo Basal
 Sexo: homens > MB do que as mulheres.
 Idade: > idade < MB (↓ massa magra e ↑ massa
gordurosa).
 Área da superfície corpórea: > área > perda de
calor (manutenção de calor) > MB.
 Secreções das glândulas endócrinas (tiroxina)
 Hipotiteoiismo – pode ↓ 30 a 40% do MB
 Hipertireoidismo – pode ↑ MB em até 80%
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Fatores que Influenciam o
Metabolismo Basal
 Febre: ↑ a MB ≈ 13% para cada grau de
aumento da temperatura acima de 37°C.
 Clima: MB pessoas que vivem nos trópicos <
que aquelas que vivem em clima frio.
 Estado nutricional: desnutridos crônicos
MB até 50% menor.
 Gravidez: aumento de 20 a 28% no MB.
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Termogênese Induzida pela
Dieta
 Também chamada de efeito térmico dos alimentos
pode ser classificada de duas maneiras:
 Termogênese obrigatória
 Termogênese facultativa
 Termogênese obrigatória: é a energia requerida
pela digestão, absorção e metabolismo de
nutrientes (a terminologia ação dinâmica específica
– ADE – também é utilizada).
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Termogênese Induzida pela
Dieta
 Termogênese facultativa ou adaptativa: é o
aumento na taxa metabólica proveniente da queima
do excesso de calorias na forma de calor
decorrente de mudanças na temperatura (frio), e
stress emocional.
 É também estimulada pela, cafeína e nicotina. Já foi
demonstrado que a quantidade de cafeína em um copo de
café (100 mg), fornecida a cada 2 horas por 12 horas,
aumenta a TID em 8 a 11%, a nicotina possui um efeito
similar .
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Atividade Física
 É o segundo maior componente do gasto
energético.
 15 a 30 % das necessidades diárias de
energia.
 Compreende o gasto energético resultante da
atividade física.
 Componente MAIS variável do gasto
energético.
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Recomendações
Nutricionais no Exercício
• Calorias
• Atletas
• Necessidade de energia vai variar com:
– Peso e altura
– Sexo
– Idade
– Taxa metabólica
– Tipo, freqüência, intensidade e duração do exercício
praticado
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Recomendações
Nutricionais no Exercício
• Calorias
• Para indivíduos que praticam exercícios físicos
sem maiores preocupações com performance,
uma dieta balanceada, que atenda às
recomendações dadas à população em geral, é
suficiente para a manutenção de saúde e
possibilita um bom desempenho.
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Fórmulas para o Cálculo do
Metabolismo Energético
 Equação da Organização Mundial de Saúde (WHO, 1985)
Equação para indivíduos saudáveis.
Homens:
 18 - 30 anos: GER (kCal/Dia) = [64,4 x P (kg)] - [113 x A (m)] + 3000
4,19
 30 - 60 anos:GER (kCal/dia) = [19,2 x p(kg] + [66,9 x A (m) + 3769
4,19
Mulheres:
 18 - 30 anos:GER (kCal/Dia) = [55,6 x p(kg)] + [1397,4 x A (m)] + 146
4,19
 30 - 60 anos: GER (kCal/Dia) = [36,4 x P (kg)] - [104,6 x A (m) + 3619
4,19
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Fórmulas para o Cálculo do
Metabolismo Energético
 Mais recentemente o Institite of Medicine (IOM,
2002) estabeleceu novas equações para calcular o
requerimento ou necessidade estimada de energia
(EER).
 EER – consumo de energia previsto para manter o
balanço energético de uma pessoa saudável de
determinada idade, sexo, altura e nível de atividade
física.
62/140
Importante lembrar
 Embora seja esperada variabilidade
interindividual quanto ao EER, não há RDA
(margem de segurança) para energia, uma
vez que o seu consumo acima do necessário
resulta em ganho de peso.
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EER para lactentes de 0 a 2
anos de idade
 Equações não levaram em consideração
sexo e altura das crianças, pois estes
interferem no peso, e dessa forma, somente
o peso correlaciona-se diretamente com o
gasto energético total.
 EER = GET + energia de deposição
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EER para lactentes de 0 a 2
anos de idade
 0-3 meses:
 EER = (89 x peso [kg] – 100) + 175 kcal
 4-6 meses:
 EER = (89 x peso [kg] – 100) + 56 kcal
 7-12 meses:
 EER = (89 x peso [kg] – 100) + 22 kcal
 13-35 meses:
 EER = (89 x peso [kg] – 100) + 20 kcal
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EER para crianças de 3 a 8
anos de idade
 Foram levados em consideração para
estimar o GET, o sexo, idade, altura, o peso
e a atividade física das crianças.
 EER = GET + energia de deposição
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EER para crianças de 3 a 8
anos de idade
 Meninos
 EER = (88,5 – 61,9 x idade [anos] + atividade física x (26,7 x
peso [kg] + 903 x altura [m]) + 20 kcal
 Atividade física (AF)
 AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4
(sedentário)
 AF = 1,13 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6
(pouco ativo)
 AF = 1,26 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo)
 AF = 1,42 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito
ativo)
67/140
EER para crianças de 3 a 8
anos de idade
 Meninas
 EER = (135,3 – 30,8 x idade [anos] + atividade física x (10,0 x
peso [kg] + 934 x altura [m]) + 20 kcal
 Atividade física (AF)
 AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4
(sedentário)
 AF = 1,16 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6
(pouco ativo)
 AF = 1,31 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo)
 AF = 1,56 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito
ativo)
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EER para adolescentes de 9 a
18 anos de idade
 Nesta faixa etária, as necessidades de
energia são definidas para manter a saúde,
promover ótimo crescimento e maturação e
garantir um nível desejável de atividade
física.
 EER = GET + energia de deposição
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EER para adolescentes de 9 a
18 anos de idade
 Meninos
 EER = (88,5 – 61,9 x idade [anos] + atividade física x (26,7 x
peso [kg] + 903 x altura [m]) + 25 kcal
 Atividade física (AF)
 AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4
(sedentário)
 AF = 1,13 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6
(pouco ativo)
 AF = 1,26 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo)
 AF = 1,42 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito
ativo)
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EER para adolescentes de 9 a
18 anos de idade
 Meninas
 EER = (135,3 – 30,8 x idade [anos] + atividade física x (10,0 x
peso [kg] + 934 x altura [m]) + 25 kcal
 Atividade física (AF)
 AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4
(sedentário)
 AF = 1,16 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6
(pouco ativo)
 AF = 1,31 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo)
 AF = 1,56 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito
ativo)
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EER para adultos acima de 19
anos
 Homens
 EER = 662 – 9,53 x idade [anos] + atividade física x (15,91 x peso
[kg] + 539,6 x altura [m])
 Onde, a atividade física (AF) será:
 AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4
(sedentário)
 AF = 1,11 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6 (pouco
ativo)
 AF = 1,25 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo)
 AF = 1,48 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito
ativo)
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EER para adultos acima de 19
anos
 Mulheres
 EER = 354 – 6,91 x idade [anos] + atividade física x (9,36 x peso
[kg] + 726 x altura [m])
 Onde, a atividade física (AF) será:
 AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4
(sedentário)
 AF = 1,12 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6
(pouco ativo)
 AF = 1,27 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9
(ativo)
 AF = 1,45 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5
(muito ativo)
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Atividade Física
Nível de Atividade
Física (NAF)
Atividade Física
Sedentário (≥1,0
<1,4 )
Trabalhos domésticos de esforço leve a
moderado, atividades do cotidiano,
sentado
Pouco ativo ( ≥1,4
<1,6 )
Caminhadas (6,4km/h) + mesmas
atividade do sedentário
Ativo(≥1,6 <1,9 ) Ginástica aeróbica, corrida, natação, tênis
+ mesmas atividade do sedentário
Muito Ativo (≥1,9
<2,5
Ciclismo de intensidade moderada,
corrida, pular corda, tênis + mesmas
atividade do sedentário
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EER na Gravidez
 Calculada somando-se EER para mulheres +
incremento de energia despendida durante a
gestação (8 kcal/semana) + armazenamento de
energia durante a gestação (180kcal/dia).
 Como GET varia muito pouco durante o primeir
trismestre, o consumo adicional de energia é
recomendado apenas no 2 e 3 trimestres.
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EER para Gestantes de 14 a 18
anos de idade
 1 ° Trimestre = EER para adolescentes + 0
 2 ° trimestre = EER para adolescentes + 160
(8kcal x 20 semanas) + 180 kcal
 3 ° trimestre = EER para adolescentes + 272
(8 kcal x 34 semanas) + 180 kcal
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EER para Gestantes de 14 a 18
anos de idade
 1 ° Trimestre = EER para mulheres + 0
 2 ° trimestre = EER para mulheres + 160
(8kcal x 20 semanas) + 180 kcal
 3 ° trimestre = EER para mulheres + 272 (8
kcal x 34 semanas) + 180 kcal
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EER para Lactantes
 Calculada somando-se EER para mulheres + gasto de energia
para produção de leite – energia proveniente das reservas
teciduais.
 Produção de leite
 Primeiros 6 meses ≈ 500kcal/dia para produção de leite
 Meses seguintes ≈ 400kcal/dia
 Reservas teciduais
 Primeiros 6 meses – perda de 800g/mês = 170kcal/dia
 Meses seguintes – estabilização de peso
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EER para Lactantes
 EER para lactante entre 14 e 18 anos
 1° semestre = EER para adolescentes + 500 -170
 2 ° semestre = EER para adolescentes + 400 – 0
 EER para lactante entre 19 e 50 anos
 1° semestre = EER para mulheres + 500 -170
 2 ° semestre = EER para mulheres + 400 - 0
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Sabe-se que cada
litro de oxigênio
consumido equivale
a um gasto de
aproximadamente
5kcal
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Bioimpedância elétrica
 Valores de resistência e reatância obtidos - utilizados para o
cálculo dos percentuais de água corporal, massa magra e
gordura corporal por meio de um software fornecido pelo
fabricante. Existem ainda disponíveis aparelhos de
bioimpedância que imprimem de imediato os valores da
composição corporal.
 Método não invasivo, seguro, rápido, relativamente preciso;
contudo, no paciente grave não é confiável, especialmente
devido às alterações no estado de hidratação.
 Resultados também podem ser afetados por fatores como a
alimentação, a ingestão de líquidos, a desidratação ou
retenção hídrica, a utilização de diuréticos e o ciclo
menstrual.
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Bioimpedância elétrica
Informações importantes
 A superfície da maca deve ser não condutiva e suficientemente
larga, para que o examinado se deite em decúbio dorsal, com os
braços abertos em ângulo de 30° em relação ao seu corpo, sem
encostar na parede. As pernas não devem se tocar;
 Não fazer exercícios físicos ou sauna, 8 horas antes do exame e
nem realizar atividades físicas extenuantes nas 24 horas anteriores
ao teste;
 O examinado deve se abster do uso de bebidas alcoólicas 48 horas
antes do exame e também de ingerir grandes refeições e café, 4
horas antes da avaliação;
 Aguardar 5 a 10 minutos deitado em decúbito dorsal antes do teste;
 O peso e altura devem ser aferidos anteriormente ao teste;
 Não se deve fazer movimentos durante o teste;
 Não fazer uso de diuréticos nos 7 dias que antecedem o teste;
 Não deve ser realizado em gestantes;
 Urinar pelo menos 30 minutos antes do teste;
 Não tem limite de idade, podendo ser feito com crianças.
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Bioimpedância elétrica
 Procedimento do teste:
 É padronizado o lado direito para se efetuar o exame, o examinado
deverá retirar sapato e meia do pé escolhido, sendo que exames
subseqüentes devem ser feitos sempre desse lado.
 As jóias e quaisquer objetos metálicos devem ser retirados.
 Os locais de colocação dos eletrodos devem ser limpos com álcool.
 Os cabos pretos serão conectados nos eletrodos do pé e os vermelhos,
nos da mão. Já em outros o vermelho é usado mais próximo ao coração.
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Bioimpedância elétrica
 Omron - subestimou a porcentagem de gordura
corporal de mulheres de 20 a 40 anos
 Tanita - superestimou significativamente a
porcentagem de gordura de homens e mulheres de
18 a 30 anos de idade.
 A utilização da impedância bioelétrica não se resume
à avaliação da gordura – podendo ter aplicações
clínicas importantes no que diz respeito à
monitoração da quantidade de água corporal. Ex:
monitorar as mudanças no estado de hidratação após
cirurgia cardíaca em adultos.
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Bioimpedância elétrica
 Vantagens:
 Não requer um alto grau de habilidade do avaliador;
 É confortável e não-invasiva;
 Pode ser utilizada na avaliação da composição corporal
de indivíduos obesos;
 Possui equações específicas a diferentes grupos
populacionais.
 Desvantagens:
 Depende de grande colaboração por parte do avaliado;
 Apresenta custo mais elevado que a outras técnicas;
 É altamente influenciado pelo estado de hidratação do
avaliado;
 Nem sempre os equipamentos dispõem das equações
adequadas aos indivíduos que pretendemos avaliar.
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Infravermelho próximo
 Baseia-se nos princípios de absorção e reflexão dos raios infravermelhos. O
analisador usualmente utilizado é o Futrex® portátil - minicomputador, um
protetor de luz e um sensor em forma de microfone por onde ocorre a emissão
da luz.
 Os dados do paciente como gênero, idade, peso, estatura e compleição física -
incluídos no computador.
 Localiza-se o ponto médio do bíceps do braço direito. Utilizando-se o protetor de
luz para evitar a interferência de luz externa, o sensor é apoiado sob o bíceps e
rapidamente o computador imprime os valores dos compartimentos de gordura
corporal, massa magra e água corporal total.
 Recomenda-se adotar o valor médio de três medidas.
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Métodos utilizados em
pesquisa
 Dissecação de cadáveres
 Método direto - separação dos vários componentes da
estrutura corpórea
 Dificultades:
 não podem ser realizados em seres humanos vivos
 Densitometria
 Técnica indireta - baseia-se no pressuposto de que a
densidade de todo corpo = Soma da densidades de vários
componentes corporais. Dentre estes métodos podemos
destacar:
 Hidrodensitometria
 Plestimografia
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Hidrodensitometria
 É um método indireto, realizado debaixo da água através da
pesagem essencial da medida de volume do corpo. Este e um
método validado de estimação da porcentagem de gordura
corporal.
 Esta técnica baseia-se no princípio de que o volume de um corpo
submerso na água é igual ao volume de água que este desloca,
conhecendo então o volume e a massa, é possível calcular a
densidade.
 Os cálculos são feitos com base nas diferenças de densidade da
massa de gordura e massa magra, e então uma equação é gerada
para converter a densidade corporal total em percentagem de
gordura e de massa livre de gordura.
 Este método geralmente é empregado como padrão de referência
para validar outros instrumentos de avaliação nutricional.
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Pletismografia
 Utiliza o deslocamento do ar, em vez do
deslocamento da água, para medir o volume
corporal, o que dispensa a necessidade de
submergir o avaliado.
 O método para o calculo do volume é
relativamente simples e consiste na
determinação da calibração do volume de ar
dentro do aparelho com e sem o indivíduo, por
diferença se tem o volume ocupado pelo
indivíduo e se processa os cálculos.
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94/140
Ultra-sonografia
 Este método utiliza um aparelho que transforma energia elétrica
em energia ultra-sônica de alta freqüência, a qual é transmitida
para o interior dos tecidos corporais na forma de pequenos
pulsos. Devido ao fato das ondas ultra-sônicas encontrarem-se
perpendicularmente na interface entre os tecidos que diferem em
suas propriedades, parte da energia ultra-sônica é refletida para
o receptor de onda e transformada em energia elétrica. É por
meio de uma tela de osciloscópio que se pode visualizar a
imagem.
 A medida da quantidade de gordura por este método é dada pela
espessura do tecido adiposo em mm (milímetros) da área que
esta sendo avaliada.
 A área de avaliação da gordura é restrita, o que pode dificultar a
extrapolação dos dados, se constituindo em uma limitação.
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DEXA – Absormetria
Radiológica de Dupla Energia
 Princípio: conteúdo mineral ósseo é diretamente proporcional à
quantidade de fótons de energia absorvido pelo osso.
 Inicialmente proposta para mensuração do conteúdo mineral
ósseo de pessoas no diagnóstico de osteoporose.
 Alta precisão na mensuração do conteúdo mineral ósseo tanto
em esqueletos quanto em humanos.
 Por meio da programação do aparelho o mesmo poderá
fornecer :
 conteúdo mineral ósseo;
 massa de gordura corporal (Kg);
 massa magra (Kg);
 somatório dos tecidos corporais;
 % de gordura corporal.
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Ressonância nuclear
magnética (RNM)
 Esta técnica é baseada no fato de que os núcleos
dos átomos possuem magnetismo.
 Campo magnético do aparelho + campo
magnético dos núcleos (átomos dos órgãos e
tecidos) = imagens claras e precisas
 Subestima a gordura visceral quando comparado
com a tomografia computadorizada, além de
apresentar alto custo.
 Não utiliza qualquer tipo de radiação ionizante
(raios x) para a composição das imagens.
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Tomografia computadorizada
 Um feixe de raios X (radiação ionizante) é transmitido através
de uma seção (corte) do corpo do paciente, possibilitando a
visualização de estruturas internas com ou sem o mínimo de
interferência das estruturas vizinhas a essa seção.
 A imagem das estruturas internas de cada corte é obtida
através de movimentos de rotação conjugados da fonte de
radiação ionizante (tubo de raios X) e do detector.
 Apesar de ser considerada padrão de referência em relação aos
outros métodos indiretos de avaliação da composição corporal,
o seu uso é contra-indicado pela elevada dose de radiação
ionizante.
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Creatinina urinária
 Creatinina urinária – relação direta com creatina corporal.
 Partindo-se dos valores propostos por Chek (1966), tem-se:
 Contudo, há grande variabilidade intra individual que depende:
 do período do dia;
 do consumo ou não de carnes (metabolismo renal);
 da amostra e metodologia utilizada;
 pode não representar a constante fração do músculo;
 depende da idade, gênero, maturidade, treinamento físico e
estado metabólico.
1g de creatinina excretada  20Kg de tecido muscular
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Creatinina Total Plasmática
 A fração de creatinina plasmática também tem sido
proposta como um parâmetro de avaliação da
composição corporal, mais especificamente, como
índice de massa muscular corporal total .
 Devido a boa correlação entre o total de creatinina
plasmática e a creatinina urinária excretada, os
estudiosos calcularam:
1 mg de creatinina plasmática total = 0,88 ou 0,98Kg de
músculo esquelético.
 O erro entre a predição e a observação dos valores de
creatinina no músculo = 0,5 a 10,8% .
Hidratação
 Aplicação na Nutrição Humana e
na Atividade Física
 Créditos
 Amanda Bertolato Bonetti
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Líquidos
 Líquidos são ESSENCIAIS para o sucesso
de um programa de exercícios.
 a água pode minimizar ou maximizar o
desempenho de um atleta
 Equilíbrio Hídrico em Repouso
 Sob condições de repouso o conteúdo de água
corporal é relativamente constante, pois nossa
ingestão é igual ao nosso débito.
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Líquidos
 Equilíbrio Hídrico Durante o Exercício
 O aumento na perda hídrica aumenta com o suor
durante o exercício para evitar o
superaquecimento
 Quando a perda de água é alta e a reposição
insuficiente, instala-se o quadro de desidratação.
 Se a desidratação exceder a 2% do peso
corporal a performance física está prejudicada
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Introdução
 Perda hídrica diária
 Processo de produção de suor
 Aumento da osmolaridade sanguínea
 Desidratação
 Alteração das funções cardiovasculares
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ÁGUA
 São necessários pelo menos 500 ml/ dia de
excreção urinária para eliminar a carga de solutos.
 As perdas insensíveis são de 500 a 1000 ml/ dia . O
metabolismo endógeno produz 300 ml/dia de água
 É necessário um consumo de 2000 a 3000 ml/dia
para produzir 1000 a 1500 ml/ dia de urina.
 Deve-se adicionar 150-200 ml/dia para cada grau
centígrado de temperatura acima dos 37°c.
108/140
ÁGUA
 Fatores que aumentam as necessidades hídricas:
Aumento da transpiração
Aumento da temperatura corporal e da freqüência
respiratória
Perdas insensíveis por diarréia, vômitos, dreno, etc.
Desidratação ou hiper-hidratação
109/140
Exercício Físico
 Contração muscular (POWERS & HOWLEY, 2006).
 Aumento da temperatura interna (GUYTON & HALL, 2006;
SANTOS E TEIXEIRA, 2010).
 Alteração das funções cardiovasculares.
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Exercício Físico e a alteração das
variáveis cardiovasculares
 Aumento da frequência cardíaca (FC)
* aumento da permeabilidade da membrana ao cálcio.
 Aumento do débito cardíaco (DC)
* FC x volume sistólico (VS)
* 5 l/min para 25 l/min.
 Aumento do consumo de oxigênio por minuto (VO2máx)
* DC x diferença artério-venosa.
 Redistribuição do fluxo sanguíneo
* 15-20% para 80-85% na musculatura esquelética.
* interrupção do fluxo simpático na região.
(POWERS & HOWLEY, 2006; TIRAPEGUI, 2005)
111/140
Exercício Físico e a alteração das
variáveis cardiovasculares
Fluxo sanguíneo:
1) Suprir as necessidade energéticas do coração da musculatura
ativa e do coração
- Limitação da duração e da intensidade do exercício.
2) Satisfazer as exigências de regulação da temperatura
- Limitação da dissipação do calor;
- aumento da temperatura interna.
(GONZÁLES-ALONSO, CRANDALL & JOHNSON, 2008)
112/140
Aumento da temperatura interna
 Redução na perda ou carga externa de calor.
 Hipertermia (acima de 40º).
1. Hipertermia Clássica
2. Hipertermia Induzida por Esforço Físico
- Fadiga no Sistema Nervoso Central (SNC)
- Limitação dos motoneurônios
 Perda de calor
- Processo de produção de suor
113/140
Processo de produção de suor
(GUYTON & HALL, 2006; MCARDLE, KATCH, & KATCH; 2003; POWER & HOWLEY, 2006; TIRAPEGUI, 2005)
114/140
Processo de produção de suor
CONTRAÇÃO
MUSCULAR
CALOR
AUMENTO DA
TEMPERATURA
INTERNA
HIPOTÁLAMO
POSTERTERIOR
GLÂNDULA
SUDORÍPARA
PLASMA
SANGUÍNEO
SUOR
SUPERFÍCIE
CUTÂNEA
(GUYTON & HALL, 2006; MCARDLE, KATCH, & KATCH; 2003; POWER & HOWLEY, 2006; TIRAPEGUI, 2005)
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Processo de produção de suor
 Cada grama de a´gua evaporada elimina 0,58 kcal para o ambiente
(TIRAPEGUI, 2005)
 O processo é afetado pela umidade relativa do ar (MCARDLE,
KATCH & KATCH, 2003).
 Uma perda de 1% (ou 2%) de massa corporal já é o suficiente para
elevar a temperatura central do corpo (MOREIRA et al, 2006; TAM
et al, 2009).
 Taxas elevada de sudorese levam a grandes perdas hídricas e
eletrolíticas e levar à desidratação (MOREIRA, 2006; PEREIRA et
al, 2010; VASCONCELLOS & MEIRELLES, 2011)
116/140
Desidratação
 É o mais comum dos distúrbios hidroeletrolíticos (SILVA, ALTOÉ &
MARINZ, 2009).
 Sinais: sede, vômitos, náuseas, sensação de calor sobre a cabeça
ou na nuca, calafrios, queda de desempenho e dispnéia (TARINI et
al., 2006).
117/140
Desidratação
 Efeitos fisiológicos (MOREIRA et al., 2006; MURRAY, 2007;
TIRAPEGUI, 2005):
1 - Diminuição do do volume intracelular;
2 - diminuição do volume sanguíneo;
3 - aumento exacerbado da FC;
4 - diminuição do volume de ejeção (V.E.);
5 - menor capacidade de um débito cardíaco específico;
6 - falha na circulação;
7 - hipotensão.
118/140
Desidratação
Hipotensão:
 Queda no fornecimento de sangue para os tecidos (MACHADO-
MOREIRA, 2007);
 células vermelhas agregada no sangue venoso (BEHNKE, 2006);
 danos celulares (MACHADO-MOREIRA, 2007);
 intolerância ao exercício (BEHNKE, 2006).
119/140
Desidratação
 A reposição hídrica pode previnir a queda no volume sanguíneo.
 De acordo com Lamb (apud OLIVEIRA, RODA & LIMA, 2009):
120/140
Desidratação
 Desidratação e Desempenho no Exercício
 Podem comprometer de maneira acentuada o
desempenho de resistência (longa distância) do
atleta.
 Efeitos da desidratação para eventos anaeróbios
são menos dramáticos.
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Desidratação
 Muitas pessoas são subclinicamente
desidratadas – especialmente idosos ou
pessoas que se exercitam em temperaturas
elevadas.
 Sinais de desidratação:
 Irina pouca e de coloração amarelo-escuro
 Redução do suor e superaquecimento
 Cólicas estomacais
 Dores de cabeça, redução da concentração e
apatia
122/140
123/140
Desidratação
 A perda hídrica quebra o balanço
eletrolítico.
 A desidratação ativa a aldosterona para
promover a retenção renal de íons sódio e
cloro aumentando suas concentrações no
sangue. Isto geralmente ocasiona SEDE.
124/140
Rehidratação
 A necessidade de repor os fluídos corporais
é maior do que a necessidade de repor os
eletrólitos.
 O nosso mecanismo de sede está atrasado
em relação ao nosso estado de hidratação,
então o melhor é consumir mais fluídos
antes de a sede aparecer.
125/140
Rehidratação
 Diretrizes para Rehidratação Apropriada
 Antes do exercício
 400 a 600mL – pelo menos 2 horas antes do
exercício
 Durante o exercício
 150 a 350ml a cada 15-20 min
 Após o exercício
 Necessário repor 150% da perda
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Rehidratação
 Exemplo:
 Monitorar o peso:
 Peso antes do exercício 60 Kg
 Peso após exercício 58 Kg
 Perda de fluido - 2 kg = 2 L H2O
 Necessidade de rehidratação 150% = 3 L
127/140
Hidratação
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Hidratação
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Hiponatremia
 A reposição de líquidos é benéfica, contudo o
seu excesso é prejudicial.
 A “diluição” em excesso dos eletrólitos
(principalmente o Na) pode causar
desorientação e convulsões.
130/140
Água ou bebidas esportivas?
 Água:
 Boa opção de re-hidratação (disponível,
barata, esvaziamento gástrico rápido)
 Desvantagens por não apresentar CHO,
eletrólitos e sabor
131/140
Água ou bebidas esportivas?
 Carboidratos + Água Energia e
reidratação
 Tipo e concentração de carboidratos
influenciam na absorção;
 Absorção de água é maximizada quando [luminais] de
glicose variam de 1 a 3%.
 Bebidas com concentrações de CHO > 8% - taxas de
absorção + lentas – não devem ser usadas
132/140
Água ou bebidas esportivas?
 A inclusão de 4 a 8 g de carboidratos por 100 ml de
água não afetará a absorção intestinal, nem o
suprimento sanguíneo muscular.
 O consumo de 100 a 150 ml dessa solução a cada
10 ou 15 min reduzirá o risco de desidratação e de
hipertermia, além de fornecer um suplemento
parcial de energia para o atleta.
133/140
Considerações Finais
1. Busca pela homeostase.
2. Necessidade da hidratação.
3. Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico.
4. Bom desempenho durante o exercício.
134/140
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  • 1. 1/140 NUTRIÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA NUT 051 – UFJF – DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO Prof. Renato Moreira Nunes Nutricionista 1996 UFV Especialista em Farmacologia 1999 EFOA Especialista em Psicologia 2011 UFJF Mestre em Ciência da Nutrição 2004 UFV Doutor em Biologia Molecular 2011 UFV Aula 5 Metabolismo Energético e Hidratação
  • 2. 2/140 NUTRIÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA NUT 051 – UFJF – DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO Parte do material apresentado foi gentilmente cedido pelas professoras Dra. Sandra Bragança Coelho UFLA - Lavras Amanda Bertolato Bonetti UFJF Aula 3 Metabolismo Energético e Hidratação
  • 3. Metabolismo Energético  Aplicação na Nutrição Humana e na Atividade Física Créditos Renato Moreira Nunes Sandra Bragança Coelho
  • 4. 4/140 Introdução  O ser vivo alimenta-se para satisfazer duas necessidades básicas:  Obter substâncias que lhe são essenciais  Obter energia para a manutenção dos processos vitais. Carboidratos, lipídios e proteínas Fornecer energia para o organismo.
  • 5. 5/140 Princípios da Calorimetria  Primeiros trabalhos – produção de calor resulta dos processos de oxidação dentro da célula.  Oxidação biológica – reações enzimáticas que geram calor e outras formas de energia.  Vantagem biológica da oxidação:  Transformação na energia contida nos alimentos em forma utilizável para o organismo (ATP) - só 40%  Calor – benéfico para manutenção da temperatura corporal
  • 6. 6/140 Unidades de Energia  Caloria:  Unidade de energia + utilizada – quilocaloria = 1000 calorias.  1 caloria é a quantidade de calor necessário para aumentar a temperatura de 1 Kg de água a 1°C.  Joule:  Unidade de medida da energia no sistema Internacional de unidades (SI).  Quantidade de energia utilizada quando 1 Kg é movido 1 metro pela força de 1 Newton.  1 kcal = 4,184 KJ.
  • 7. 7/140 Métodos que Determinam o Valor Energético dos Alimentos  Calorimetria Direta  Mede diretamente o calor (energia) produzido pelo alimento.  Equipamento:  Bomba Calorimétrica (recipiente de metal fechado e imerso em água)  Funcionamento:  Amostra de alimento é queimada e a elevação da temperatura da água = energia calorífica ou calorias geradas pelo alimento.  Mede a energia bruta dos alimentos:  1g de CHO 4,10 cal  1g de LIP 9,45 cal  1g de PTN 5,65 cal  1g de Álcool 7,10 cal
  • 8. 8/140 VALOR ENERGÉTICO DOS NUTRIENTES: NUTRIENTE BOMBA CALORIMÉTRICA PERDAS ORGÂNICAS ABSORÇÃO VALOR ENERGÉTICO PROTEÍNA (g) 5,6 KCAL 1,25 KCAL 92% 4 KCAL GLICÍDIO (g) 4,1 KCAL - 99% 4 KCAL LIPÍDIO (g) 9,4 KCAL - 95% 9 KCAL ÁLCOOL (g) 7,1 Traços 100% 7 kcal
  • 10. 10/140 Substratos para o exercício Fonte Quantoutilizado Exemplos ATP Todososmomentos Todosostipos Fosfocreatina (PCr) Noiníciodetodososexercícios;exercícios extremos Lançamentodepeso, salto Carboidrato (anaeróbico) Exercíciosdealtaintensidade,especialmente comduraçãode30segundosa2minutos Corridade100m Carbohydrate (aeróbico) Exercíciocomduraçãode2minutosa4-5 horas;quanto>aintensidade,>o uso Basquete,natação, Gordura (aeróbico) Exercícioscomduraçãomaiorquealguns minutos;grandesquantidadessãoutilizadas embaixasintensidadesdeexercício Corridadelonga distância,pedalarpor longasdistâncias Proteína (aeróbico) Baixaquantidadedurantetodostiposde exercícios;quantidademoderadaem exercíciosderesistência,especialmente quandoCHOestáemfalta Corridadelonga distância
  • 11. 11/140 Substratos utilizados de acordo com a intensidade do exercício
  • 12. 12/140 Utilização do Substrato Durante o Exercício • Vários fatores determinam o tipo de substrato utilizado pelo músculo durante o exercício: – Intensidade – Duração – Efeito do Treinamento – Dieta
  • 13. 13/140 Intensidade • Exercícios ↑ intensidade e ↓ duração ATP anaeróbico – Gasta reserva de ATP e fosfocreatina • Exercícios intensidade moderada – 50% energia vem da quebra aeróbica do glicogênio e 50% da glicose e ácidos graxos circulantes • Exercícios ↓ intensidade – 100% alimentados por via aeróbica. > proporção de gordura para gerar energia
  • 14. 14/140 Fosfocreatina • Quando ADP começa a se acumular no músculo – a enzima creatina cinase é ativada e transfere o fosfato de alta energia da creatina para o ADP. – PCr + ADP Cr + ATP • Vantagens da PCr: – ativada instantâneamente: regenera ATP em taxas que atendem a demanda energética dos esportes de mais força. • Desvantagens da PCr: – quantidade produzida e estocada não é suficiente para sustentar o exercício de alta intensidade mais do que alguns minutos.
  • 15. 15/140 Duração • Duração também determina o substrato a ser usado durante o exercício. • Quanto > tempo gasto > contribuição da gordura como combustível. • Lembrar: gordura não pode ser metabolizada a menos que haja CHO disponível. – Glicogênio muscular e glicose sanguínea – fatores limitantes em qualquer atividade.
  • 16. 16/140 Efeito do Treinamento • Tempo que um atleta pode oxidar ácidos graxos como fonte de energia – relacionado condicionamento físico. • Treinamento: – Melhora sistemas cardiovasculares envolvidos na liberação de O2 – ↑ mitocôndrias e enzimas envolvidas na síntese aeróbica de ATP = ↑ capacidade de metabolismo de ácido graxo.
  • 17. 17/140 Utilização de substratos durante o exercício  Com o treinamento, a utilização de gorduras torna- se + eficiente. 0% 50% 100% Treinado Não Treinado Glicose Sanguïnea Glicogênio Triglicerídeo Plasma Libre de Ác. Graxo
  • 18. 18/140 Dieta • Constituição da dieta – também pode determinar substrato utilizado durante o exercício. • Rica em CHO – usará mais glicogênio • Rica em LIP – mais gordura será oxidada. – META: ↑ disponibilidade da gordura como combustível durante o exercício – Maneira apropriada - através do TREINAMENTO e não pelo consumo de dieta rica em LIP
  • 19. 19/140 Tempo de exaustão dependendo da dieta 0 50 100 150 200 Low CHO Normal Diet High CHO Minutes
  • 20. 20/140 Uso dos combustíveis pelo Corpo Ativo  Metabolismo basal: quantidade mínima necessária para as funções vitais de um individuo em repouso.  Significado de 1 caloria = quantidade de energia necessária para elevar de 1°C a temperatura de 1 grama de água.
  • 21. 21/140 Uso dos combustíveis pelo Corpo Ativo A energia liberada nas diferentes fases do metabolismo servirá para:  Manter o organismo em funcionamento;  Manter a temperatura do organismo;  Ser armazenada na forma de ATP.
  • 22. 22/140 Uso dos combustíveis pelo Corpo Ativo Combustíveis da atividade física:  Glicose (CHO)  Ác graxos (gorduras)  Aa (ptnas) - menos Depende da intensidade e da duração da atividade e do condicionamento do individuo.
  • 23. 23/140 Uso dos combustíveis pelo Corpo Ativo Repouso:  Ac. Graxos (mais)  Glicose  Aa (menos)
  • 24. 24/140 Uso dos combustíveis pelo Corpo Ativo  GLICOSE – armazenada no fígado e músculos sob forma de glicogênio.  1° minutos de atividade usa glicogênio muscular como fonte de energia.  Ativ. Continua e as moléculas mensageiras (horm. Epinefrina) vai para a corrente sangüínea e sinaliza o fígado e as céls adiposas para liberar seus nutrientes de energia armazenados, principalmente glicose e ác. Graxos.  Horm. Epinefrina – principal hormônio que provoca resposta de estresse do corpo e prepara para a ação.
  • 25. 25/140 Uso dos combustíveis pelo Corpo Ativo  FÍGADO – capaz de fabricar glicose a partir de fragmentos de outros nutrientes.  Músculo acumula reservas de glicogênio – ele não libera sua glicose para a corrente sangüínea como faz o fígado. UFA!!!! Porque se ele compartilhar pode não possuir glicose para um momento crítico. Glicose do músculo é o combustível para ação rápida, depois se o exercício continua usa-se a glicose do glicogênio armazenado do fígado e a glicose dietética absorvida no Trato digestório – fontes importantes de combustíveis.
  • 26. 26/140  Relatório de comparação do uso de combustível de 3 corredores com dietas diferentes: Grupo 1 = dieta mista normal (55% cho) Grupo 2 = rica em cho (83% das calorias a partir do cho) Grupo 3 = dieta rica em gordura (94% de gordura)
  • 27. 27/140  Efeito da dieta sobre a Resistência Física. Período máx de resistência: Dieta rica em gordura = 57 min Dieta Mista normal = 114 min Dieta rica em cho = 167 min Obs. Qto mais cho a pessoa ingere, mais glicogênio o músculo armazena e mais tempo as reservas duram para sustentar a atividade física.
  • 28. 28/140 Intensidade da Atividade, Uso da Glicose e Reservas de Glicogênio  Reservas de glicogênio = muito mais limitadas do que a gordura. Exemplo: pessoa com 13,5 kg de gordura corporal pode ter apenas 0,5 de glicogênio hepático e muscular para extrair.
  • 29. 29/140 Intensidade da Atividade, Uso da Glicose e Reservas de Glicogênio  Atividade mais intensa (difícil pegar respiração) = usa glicogênio rapidamente (corrida 400 metros)  Atividade menos intensa (como correr com a respiração constante e fácil) = usa glicogênio mais lentamente A depleção de glicogênio usualmente ocorre cerca de 2h após de atividade intensa.
  • 30. 30/140 Fatores Fisiológicos de Combustão de Nutrientes  Corpo – alimentos não são totalmente digeridos e absorvidos.  São absorvidos pelo corpo:  98% dos CHO  95% dos LIP  92% das PTN (ampla variação) Carboidratos LIP PROT. Combustão em bomba calorimétrica (Kcal/g) 4,10 9,45 5,65 Perda devido a combustão incompleta de compostos nitrogenados (Kcal/g) 0 0 -1,25 Digestibilidade (%) 98 95 92 Fator fisiológico para os combustíveis (Kcal/g) 4 9 4 KJ/g 17 38 17
  • 31. 31/140 Métodos que Determinam o Valor Energético dos Alimentos  Calorimetria Indireta  Mede indiretamente o calor (energia) produzido pelo alimento - através da quantidade de O2 consumido.  Equipamento:  Oxicalorímetro  Funcionamento:  Mede-se a quantidade de O2 necessária para a combustão completa de uma amostra de peso conhecido.
  • 32. 32/140 Necessidade de Energia pelo Corpo  A necessidade de energia de um organismo depende:  Metabolismo basal  Termogênese induzida pela dieta (TID)  Atividade física  Energia para estes processos é proveniente da ingestão alimentar.  Apenas 27-37% do valor inicial é disponibilizado
  • 33. 33/140 Metabolismo Basal e de Repouso  Taxa Metabólica Basal – corresponde a energia gasta em estado pós-absortivo.  Para aferição:  jejum de 12 a 14 horas  repousar em posição supina  acordado, porém sem movimentos  ambiente termoneutro  Taxa Metabólica de Repouso – corresponde a energia gasta em período pós-prandial  Para aferição:  jejum de 8 horas  repouso de pelo menos 30 minutos, deitado em ângulo de 30 graus  acordado, porém sem movimentos  temperatura ambiente 20 a 30% > TMB TMB é extrapolada para 24 horas = gasto energético basal (GEB)
  • 34. 34/140 Métodos que Determinam o Metabolismo Basal  Calorimetria Direta - > acurácia, 1 a 2% de erro.  Calorímetro  Calorimetria Indireta - boa acurácia 2 a 5% de erro.  Respirômetros - Quociente Respiratório  Água Duplamente Marcada
  • 35. 35/140 Calorimetria Direta  Indivíduo é colocado numa câmara isolada e a produção de calor é medida diretamente através do registro da quantidade de calor transferida para a água que circula no calorímetro.  A medida específica é obtida pela diferença da temperatura em graus Celsius da água que entra e sai da câmara, indicando a produção de calor.
  • 37. 37/140 Calorimetria Direta  Desvantagens:  Altera as atividades habituais;  Limita atividades físicas;  Equipamento extremamente caro.  Devido o seu alto custo, esta técnica é menos utilizada para a determinação do metabolismo energético.
  • 38. 38/140 Calorimetria Indireta  O calor liberado por processos químicos no organismo é indiretamente calculado a partir da taxa de consumo de oxigênio e produção de CO2.  Relação direta entre gasto energético e VO2 - oxidação de substratos precisa de consumo de oxigênio.  Apenas a glicólise anaeróbica produz ATP sem o consumo de oxigênio, mas ela representa uma pequena porcentagem do ATP produzido sob circunstâncias metabólicas usuais .
  • 39. 39/140 Calorimetria Indireta - Espirômetro  O calorímetro/espirômetro básico:  coletor de gases adaptado ao paciente (canópia, peça bucal ou dispositivo ligado ao ventilador)  sistema de medida de volume e concentração de oxigênio e gás carbônico.  Paciente inspira e expira - colhem-se amostras de ar expirado – quantifica-se o VO2 e VCO2 - estes valores são utilizados na equação de Weir.
  • 40. 40/140 Calorimetria Indireta - Espirômetro  Equação de Weir: Produção de calor (kcal/min/dia) = 3,9 x [VO2 (L/min)] + 1,1 x [VCO2 (L/min)] – 2,17 [NU 9g/dia)] Gasto Energético (kcal/dia) = Produção de calor x 1440 minutos NU = uréia urinária (g/24horas) ÷ 2,14
  • 42. 42/140 Calorimetria Indireta - Espirômetro  Determina também a taxa de utilização de nutrientes - através da produção de calor característica de cada um (QR).  Quando utilizados no organismo, CHO e LIP são oxidados a CO2 e água.  PTN - não são totalmente oxidadas, pois existe a uréia que não sofre combustão, sendo eliminada pelo organismo.
  • 43. 43/140 Calorimetria Indireta - Espirômetro  A relação entre o volume de CO2 eliminado e o volume de O2 utilizado na oxidação indica o Quociente Respiratório (QR).  QR = V CO2 / V O2 em L/Min  O QR do carboidrato é 1, como pode-se deduzir da oxidação completa da glicose  C6H12O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2O  QR = CO2 / O2 = 6 / 6 = 1
  • 44. 44/140 Calorimetria Indireta - Espirômetro  O QR dos lipídios é menor (0,7) devido ao menor conteúdo de O2 na molécula em relação ao CO2, necessitando por isso mais oxigênio externo.  Estrutura das PTN é variável, oxidação não pode ser expressa facilmente. O QR das proteínas é de 0,8.  Para um dieta mista média, o RQ apresenta-se como sendo de aproximadamente 0,85.
  • 46. 46/140 Uso de isótopos  A água corporal total (ACT) representa o solvente básico na qual ocorrem todos os processos vitais. É portanto, o composto químico mais abundante no corpo humano, 60% do peso corporal de homens e 50% do peso corporal feminino.  A água mantém uma relação relativamente estável com a massa magra, e deste modo a medida dos volumes de diluição isotópica permite a predição da massa magra e da gordura corporal.  O procedimento habitual é medir o volume de diluição utilizando- se um dos 3 isótopos: trítio, deutério ou água marcada com oxigênio 18. Os 2 primeiros são relativamente baratos enquanto que o oxigênio 18 é caro. O deutério e o oxigênio 18 são estáveis e podem ser usados em mulheres grávidas e crianças.
  • 47. 47/140 Isótopos estáveis  A determinação indireta da ACT usando um isótopo baseia-se no princípio de diluição onde uma conhecida concentração e volume de certa substância (traçador) é dado oralmente ou parenteralmente para um indivíduo, um tempo é permitido para que o traçador equilibre com a água corporal do indivíduo e posteriormente seja recuperado na urina, sangue ou saliva do mesmo.  O cálculo se baseia no balanço de massas (C1 x V1 = C2 x V2).  Uma vez que se conhece a concentração 1(C1) e o volume 1 (V1) e mede-se a concentração alcançada C2 no fluido biológico (urina, sangue ou saliva), utilizando-se a fórmula pode-se calcular o V2, ou seja, o volume de água corporal.  Num segundo passo presume-se que a proporção de massa magra corporal presente na água é constante a 73%. Isto permite o calcula da massa magra e da gordura corporal.
  • 48. 48/140 Calorimetria Indireta – Água Duplamente Marcada  Método realizado a partir da ingestão de água contendo isótopos estáveis de hidrogênio e oxigênio, que são misturados com a água corporal.  As taxas de perda de hidrogênio e oxigênio são medidas pelo declínio de suas concentrações em algum fluido do corpo, geralmente a urina.
  • 49. 49/140 Calorimetria Indireta – Água Duplamente Marcada  A diferença entre a taxa de perda de ambos isótopos é utilizada para estimar a produção de dióxido de carbono e o gasto energético.  Vantagens:  Indivíduo pode manter suas atividades normais - avalia-se mais precisamente o gasto energético  Boa acurácia  Desvantagens:  Alto custo
  • 50. 50/140 Fatores que Influenciam o Metabolismo Basal  Sexo: homens > MB do que as mulheres.  Idade: > idade < MB (↓ massa magra e ↑ massa gordurosa).  Área da superfície corpórea: > área > perda de calor (manutenção de calor) > MB.  Secreções das glândulas endócrinas (tiroxina)  Hipotiteoiismo – pode ↓ 30 a 40% do MB  Hipertireoidismo – pode ↑ MB em até 80%
  • 51. 51/140 Fatores que Influenciam o Metabolismo Basal  Febre: ↑ a MB ≈ 13% para cada grau de aumento da temperatura acima de 37°C.  Clima: MB pessoas que vivem nos trópicos < que aquelas que vivem em clima frio.  Estado nutricional: desnutridos crônicos MB até 50% menor.  Gravidez: aumento de 20 a 28% no MB.
  • 52. 52/140 Termogênese Induzida pela Dieta  Também chamada de efeito térmico dos alimentos pode ser classificada de duas maneiras:  Termogênese obrigatória  Termogênese facultativa  Termogênese obrigatória: é a energia requerida pela digestão, absorção e metabolismo de nutrientes (a terminologia ação dinâmica específica – ADE – também é utilizada).
  • 53. 53/140 Termogênese Induzida pela Dieta  Termogênese facultativa ou adaptativa: é o aumento na taxa metabólica proveniente da queima do excesso de calorias na forma de calor decorrente de mudanças na temperatura (frio), e stress emocional.  É também estimulada pela, cafeína e nicotina. Já foi demonstrado que a quantidade de cafeína em um copo de café (100 mg), fornecida a cada 2 horas por 12 horas, aumenta a TID em 8 a 11%, a nicotina possui um efeito similar .
  • 54. 54/140 Atividade Física  É o segundo maior componente do gasto energético.  15 a 30 % das necessidades diárias de energia.  Compreende o gasto energético resultante da atividade física.  Componente MAIS variável do gasto energético.
  • 56. 56/140 Recomendações Nutricionais no Exercício • Calorias • Atletas • Necessidade de energia vai variar com: – Peso e altura – Sexo – Idade – Taxa metabólica – Tipo, freqüência, intensidade e duração do exercício praticado
  • 57. 57/140 Recomendações Nutricionais no Exercício • Calorias • Para indivíduos que praticam exercícios físicos sem maiores preocupações com performance, uma dieta balanceada, que atenda às recomendações dadas à população em geral, é suficiente para a manutenção de saúde e possibilita um bom desempenho.
  • 60. 60/140 Fórmulas para o Cálculo do Metabolismo Energético  Equação da Organização Mundial de Saúde (WHO, 1985) Equação para indivíduos saudáveis. Homens:  18 - 30 anos: GER (kCal/Dia) = [64,4 x P (kg)] - [113 x A (m)] + 3000 4,19  30 - 60 anos:GER (kCal/dia) = [19,2 x p(kg] + [66,9 x A (m) + 3769 4,19 Mulheres:  18 - 30 anos:GER (kCal/Dia) = [55,6 x p(kg)] + [1397,4 x A (m)] + 146 4,19  30 - 60 anos: GER (kCal/Dia) = [36,4 x P (kg)] - [104,6 x A (m) + 3619 4,19
  • 61. 61/140 Fórmulas para o Cálculo do Metabolismo Energético  Mais recentemente o Institite of Medicine (IOM, 2002) estabeleceu novas equações para calcular o requerimento ou necessidade estimada de energia (EER).  EER – consumo de energia previsto para manter o balanço energético de uma pessoa saudável de determinada idade, sexo, altura e nível de atividade física.
  • 62. 62/140 Importante lembrar  Embora seja esperada variabilidade interindividual quanto ao EER, não há RDA (margem de segurança) para energia, uma vez que o seu consumo acima do necessário resulta em ganho de peso.
  • 63. 63/140 EER para lactentes de 0 a 2 anos de idade  Equações não levaram em consideração sexo e altura das crianças, pois estes interferem no peso, e dessa forma, somente o peso correlaciona-se diretamente com o gasto energético total.  EER = GET + energia de deposição
  • 64. 64/140 EER para lactentes de 0 a 2 anos de idade  0-3 meses:  EER = (89 x peso [kg] – 100) + 175 kcal  4-6 meses:  EER = (89 x peso [kg] – 100) + 56 kcal  7-12 meses:  EER = (89 x peso [kg] – 100) + 22 kcal  13-35 meses:  EER = (89 x peso [kg] – 100) + 20 kcal
  • 65. 65/140 EER para crianças de 3 a 8 anos de idade  Foram levados em consideração para estimar o GET, o sexo, idade, altura, o peso e a atividade física das crianças.  EER = GET + energia de deposição
  • 66. 66/140 EER para crianças de 3 a 8 anos de idade  Meninos  EER = (88,5 – 61,9 x idade [anos] + atividade física x (26,7 x peso [kg] + 903 x altura [m]) + 20 kcal  Atividade física (AF)  AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4 (sedentário)  AF = 1,13 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6 (pouco ativo)  AF = 1,26 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo)  AF = 1,42 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito ativo)
  • 67. 67/140 EER para crianças de 3 a 8 anos de idade  Meninas  EER = (135,3 – 30,8 x idade [anos] + atividade física x (10,0 x peso [kg] + 934 x altura [m]) + 20 kcal  Atividade física (AF)  AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4 (sedentário)  AF = 1,16 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6 (pouco ativo)  AF = 1,31 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo)  AF = 1,56 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito ativo)
  • 68. 68/140 EER para adolescentes de 9 a 18 anos de idade  Nesta faixa etária, as necessidades de energia são definidas para manter a saúde, promover ótimo crescimento e maturação e garantir um nível desejável de atividade física.  EER = GET + energia de deposição
  • 69. 69/140 EER para adolescentes de 9 a 18 anos de idade  Meninos  EER = (88,5 – 61,9 x idade [anos] + atividade física x (26,7 x peso [kg] + 903 x altura [m]) + 25 kcal  Atividade física (AF)  AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4 (sedentário)  AF = 1,13 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6 (pouco ativo)  AF = 1,26 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo)  AF = 1,42 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito ativo)
  • 70. 70/140 EER para adolescentes de 9 a 18 anos de idade  Meninas  EER = (135,3 – 30,8 x idade [anos] + atividade física x (10,0 x peso [kg] + 934 x altura [m]) + 25 kcal  Atividade física (AF)  AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4 (sedentário)  AF = 1,16 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6 (pouco ativo)  AF = 1,31 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo)  AF = 1,56 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito ativo)
  • 71. 71/140 EER para adultos acima de 19 anos  Homens  EER = 662 – 9,53 x idade [anos] + atividade física x (15,91 x peso [kg] + 539,6 x altura [m])  Onde, a atividade física (AF) será:  AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4 (sedentário)  AF = 1,11 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6 (pouco ativo)  AF = 1,25 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo)  AF = 1,48 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito ativo)
  • 72. 72/140 EER para adultos acima de 19 anos  Mulheres  EER = 354 – 6,91 x idade [anos] + atividade física x (9,36 x peso [kg] + 726 x altura [m])  Onde, a atividade física (AF) será:  AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4 (sedentário)  AF = 1,12 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6 (pouco ativo)  AF = 1,27 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo)  AF = 1,45 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito ativo)
  • 73. 73/140 Atividade Física Nível de Atividade Física (NAF) Atividade Física Sedentário (≥1,0 <1,4 ) Trabalhos domésticos de esforço leve a moderado, atividades do cotidiano, sentado Pouco ativo ( ≥1,4 <1,6 ) Caminhadas (6,4km/h) + mesmas atividade do sedentário Ativo(≥1,6 <1,9 ) Ginástica aeróbica, corrida, natação, tênis + mesmas atividade do sedentário Muito Ativo (≥1,9 <2,5 Ciclismo de intensidade moderada, corrida, pular corda, tênis + mesmas atividade do sedentário
  • 74. 74/140 EER na Gravidez  Calculada somando-se EER para mulheres + incremento de energia despendida durante a gestação (8 kcal/semana) + armazenamento de energia durante a gestação (180kcal/dia).  Como GET varia muito pouco durante o primeir trismestre, o consumo adicional de energia é recomendado apenas no 2 e 3 trimestres.
  • 75. 75/140 EER para Gestantes de 14 a 18 anos de idade  1 ° Trimestre = EER para adolescentes + 0  2 ° trimestre = EER para adolescentes + 160 (8kcal x 20 semanas) + 180 kcal  3 ° trimestre = EER para adolescentes + 272 (8 kcal x 34 semanas) + 180 kcal
  • 76. 76/140 EER para Gestantes de 14 a 18 anos de idade  1 ° Trimestre = EER para mulheres + 0  2 ° trimestre = EER para mulheres + 160 (8kcal x 20 semanas) + 180 kcal  3 ° trimestre = EER para mulheres + 272 (8 kcal x 34 semanas) + 180 kcal
  • 77. 77/140 EER para Lactantes  Calculada somando-se EER para mulheres + gasto de energia para produção de leite – energia proveniente das reservas teciduais.  Produção de leite  Primeiros 6 meses ≈ 500kcal/dia para produção de leite  Meses seguintes ≈ 400kcal/dia  Reservas teciduais  Primeiros 6 meses – perda de 800g/mês = 170kcal/dia  Meses seguintes – estabilização de peso
  • 78. 78/140 EER para Lactantes  EER para lactante entre 14 e 18 anos  1° semestre = EER para adolescentes + 500 -170  2 ° semestre = EER para adolescentes + 400 – 0  EER para lactante entre 19 e 50 anos  1° semestre = EER para mulheres + 500 -170  2 ° semestre = EER para mulheres + 400 - 0
  • 79. 79/140 Sabe-se que cada litro de oxigênio consumido equivale a um gasto de aproximadamente 5kcal
  • 83. 83/140 Bioimpedância elétrica  Valores de resistência e reatância obtidos - utilizados para o cálculo dos percentuais de água corporal, massa magra e gordura corporal por meio de um software fornecido pelo fabricante. Existem ainda disponíveis aparelhos de bioimpedância que imprimem de imediato os valores da composição corporal.  Método não invasivo, seguro, rápido, relativamente preciso; contudo, no paciente grave não é confiável, especialmente devido às alterações no estado de hidratação.  Resultados também podem ser afetados por fatores como a alimentação, a ingestão de líquidos, a desidratação ou retenção hídrica, a utilização de diuréticos e o ciclo menstrual.
  • 84. 84/140 Bioimpedância elétrica Informações importantes  A superfície da maca deve ser não condutiva e suficientemente larga, para que o examinado se deite em decúbio dorsal, com os braços abertos em ângulo de 30° em relação ao seu corpo, sem encostar na parede. As pernas não devem se tocar;  Não fazer exercícios físicos ou sauna, 8 horas antes do exame e nem realizar atividades físicas extenuantes nas 24 horas anteriores ao teste;  O examinado deve se abster do uso de bebidas alcoólicas 48 horas antes do exame e também de ingerir grandes refeições e café, 4 horas antes da avaliação;  Aguardar 5 a 10 minutos deitado em decúbito dorsal antes do teste;  O peso e altura devem ser aferidos anteriormente ao teste;  Não se deve fazer movimentos durante o teste;  Não fazer uso de diuréticos nos 7 dias que antecedem o teste;  Não deve ser realizado em gestantes;  Urinar pelo menos 30 minutos antes do teste;  Não tem limite de idade, podendo ser feito com crianças.
  • 85. 85/140 Bioimpedância elétrica  Procedimento do teste:  É padronizado o lado direito para se efetuar o exame, o examinado deverá retirar sapato e meia do pé escolhido, sendo que exames subseqüentes devem ser feitos sempre desse lado.  As jóias e quaisquer objetos metálicos devem ser retirados.  Os locais de colocação dos eletrodos devem ser limpos com álcool.  Os cabos pretos serão conectados nos eletrodos do pé e os vermelhos, nos da mão. Já em outros o vermelho é usado mais próximo ao coração.
  • 86. 86/140 Bioimpedância elétrica  Omron - subestimou a porcentagem de gordura corporal de mulheres de 20 a 40 anos  Tanita - superestimou significativamente a porcentagem de gordura de homens e mulheres de 18 a 30 anos de idade.  A utilização da impedância bioelétrica não se resume à avaliação da gordura – podendo ter aplicações clínicas importantes no que diz respeito à monitoração da quantidade de água corporal. Ex: monitorar as mudanças no estado de hidratação após cirurgia cardíaca em adultos.
  • 87. 87/140 Bioimpedância elétrica  Vantagens:  Não requer um alto grau de habilidade do avaliador;  É confortável e não-invasiva;  Pode ser utilizada na avaliação da composição corporal de indivíduos obesos;  Possui equações específicas a diferentes grupos populacionais.  Desvantagens:  Depende de grande colaboração por parte do avaliado;  Apresenta custo mais elevado que a outras técnicas;  É altamente influenciado pelo estado de hidratação do avaliado;  Nem sempre os equipamentos dispõem das equações adequadas aos indivíduos que pretendemos avaliar.
  • 88. 88/140 Infravermelho próximo  Baseia-se nos princípios de absorção e reflexão dos raios infravermelhos. O analisador usualmente utilizado é o Futrex® portátil - minicomputador, um protetor de luz e um sensor em forma de microfone por onde ocorre a emissão da luz.  Os dados do paciente como gênero, idade, peso, estatura e compleição física - incluídos no computador.  Localiza-se o ponto médio do bíceps do braço direito. Utilizando-se o protetor de luz para evitar a interferência de luz externa, o sensor é apoiado sob o bíceps e rapidamente o computador imprime os valores dos compartimentos de gordura corporal, massa magra e água corporal total.  Recomenda-se adotar o valor médio de três medidas.
  • 89. 89/140 Métodos utilizados em pesquisa  Dissecação de cadáveres  Método direto - separação dos vários componentes da estrutura corpórea  Dificultades:  não podem ser realizados em seres humanos vivos  Densitometria  Técnica indireta - baseia-se no pressuposto de que a densidade de todo corpo = Soma da densidades de vários componentes corporais. Dentre estes métodos podemos destacar:  Hidrodensitometria  Plestimografia
  • 90. 90/140 Hidrodensitometria  É um método indireto, realizado debaixo da água através da pesagem essencial da medida de volume do corpo. Este e um método validado de estimação da porcentagem de gordura corporal.  Esta técnica baseia-se no princípio de que o volume de um corpo submerso na água é igual ao volume de água que este desloca, conhecendo então o volume e a massa, é possível calcular a densidade.  Os cálculos são feitos com base nas diferenças de densidade da massa de gordura e massa magra, e então uma equação é gerada para converter a densidade corporal total em percentagem de gordura e de massa livre de gordura.  Este método geralmente é empregado como padrão de referência para validar outros instrumentos de avaliação nutricional.
  • 92. 92/140 Pletismografia  Utiliza o deslocamento do ar, em vez do deslocamento da água, para medir o volume corporal, o que dispensa a necessidade de submergir o avaliado.  O método para o calculo do volume é relativamente simples e consiste na determinação da calibração do volume de ar dentro do aparelho com e sem o indivíduo, por diferença se tem o volume ocupado pelo indivíduo e se processa os cálculos.
  • 94. 94/140 Ultra-sonografia  Este método utiliza um aparelho que transforma energia elétrica em energia ultra-sônica de alta freqüência, a qual é transmitida para o interior dos tecidos corporais na forma de pequenos pulsos. Devido ao fato das ondas ultra-sônicas encontrarem-se perpendicularmente na interface entre os tecidos que diferem em suas propriedades, parte da energia ultra-sônica é refletida para o receptor de onda e transformada em energia elétrica. É por meio de uma tela de osciloscópio que se pode visualizar a imagem.  A medida da quantidade de gordura por este método é dada pela espessura do tecido adiposo em mm (milímetros) da área que esta sendo avaliada.  A área de avaliação da gordura é restrita, o que pode dificultar a extrapolação dos dados, se constituindo em uma limitação.
  • 95. 95/140 DEXA – Absormetria Radiológica de Dupla Energia  Princípio: conteúdo mineral ósseo é diretamente proporcional à quantidade de fótons de energia absorvido pelo osso.  Inicialmente proposta para mensuração do conteúdo mineral ósseo de pessoas no diagnóstico de osteoporose.  Alta precisão na mensuração do conteúdo mineral ósseo tanto em esqueletos quanto em humanos.  Por meio da programação do aparelho o mesmo poderá fornecer :  conteúdo mineral ósseo;  massa de gordura corporal (Kg);  massa magra (Kg);  somatório dos tecidos corporais;  % de gordura corporal.
  • 97. 97/140 Ressonância nuclear magnética (RNM)  Esta técnica é baseada no fato de que os núcleos dos átomos possuem magnetismo.  Campo magnético do aparelho + campo magnético dos núcleos (átomos dos órgãos e tecidos) = imagens claras e precisas  Subestima a gordura visceral quando comparado com a tomografia computadorizada, além de apresentar alto custo.  Não utiliza qualquer tipo de radiação ionizante (raios x) para a composição das imagens.
  • 99. 99/140 Tomografia computadorizada  Um feixe de raios X (radiação ionizante) é transmitido através de uma seção (corte) do corpo do paciente, possibilitando a visualização de estruturas internas com ou sem o mínimo de interferência das estruturas vizinhas a essa seção.  A imagem das estruturas internas de cada corte é obtida através de movimentos de rotação conjugados da fonte de radiação ionizante (tubo de raios X) e do detector.  Apesar de ser considerada padrão de referência em relação aos outros métodos indiretos de avaliação da composição corporal, o seu uso é contra-indicado pela elevada dose de radiação ionizante.
  • 101. 101/140 Creatinina urinária  Creatinina urinária – relação direta com creatina corporal.  Partindo-se dos valores propostos por Chek (1966), tem-se:  Contudo, há grande variabilidade intra individual que depende:  do período do dia;  do consumo ou não de carnes (metabolismo renal);  da amostra e metodologia utilizada;  pode não representar a constante fração do músculo;  depende da idade, gênero, maturidade, treinamento físico e estado metabólico. 1g de creatinina excretada  20Kg de tecido muscular
  • 102. 102/140 Creatinina Total Plasmática  A fração de creatinina plasmática também tem sido proposta como um parâmetro de avaliação da composição corporal, mais especificamente, como índice de massa muscular corporal total .  Devido a boa correlação entre o total de creatinina plasmática e a creatinina urinária excretada, os estudiosos calcularam: 1 mg de creatinina plasmática total = 0,88 ou 0,98Kg de músculo esquelético.  O erro entre a predição e a observação dos valores de creatinina no músculo = 0,5 a 10,8% .
  • 103. Hidratação  Aplicação na Nutrição Humana e na Atividade Física  Créditos  Amanda Bertolato Bonetti
  • 104. 104/140 Líquidos  Líquidos são ESSENCIAIS para o sucesso de um programa de exercícios.  a água pode minimizar ou maximizar o desempenho de um atleta  Equilíbrio Hídrico em Repouso  Sob condições de repouso o conteúdo de água corporal é relativamente constante, pois nossa ingestão é igual ao nosso débito.
  • 105. 105/140 Líquidos  Equilíbrio Hídrico Durante o Exercício  O aumento na perda hídrica aumenta com o suor durante o exercício para evitar o superaquecimento  Quando a perda de água é alta e a reposição insuficiente, instala-se o quadro de desidratação.  Se a desidratação exceder a 2% do peso corporal a performance física está prejudicada
  • 106. 106/140 Introdução  Perda hídrica diária  Processo de produção de suor  Aumento da osmolaridade sanguínea  Desidratação  Alteração das funções cardiovasculares
  • 107. 107/140 ÁGUA  São necessários pelo menos 500 ml/ dia de excreção urinária para eliminar a carga de solutos.  As perdas insensíveis são de 500 a 1000 ml/ dia . O metabolismo endógeno produz 300 ml/dia de água  É necessário um consumo de 2000 a 3000 ml/dia para produzir 1000 a 1500 ml/ dia de urina.  Deve-se adicionar 150-200 ml/dia para cada grau centígrado de temperatura acima dos 37°c.
  • 108. 108/140 ÁGUA  Fatores que aumentam as necessidades hídricas: Aumento da transpiração Aumento da temperatura corporal e da freqüência respiratória Perdas insensíveis por diarréia, vômitos, dreno, etc. Desidratação ou hiper-hidratação
  • 109. 109/140 Exercício Físico  Contração muscular (POWERS & HOWLEY, 2006).  Aumento da temperatura interna (GUYTON & HALL, 2006; SANTOS E TEIXEIRA, 2010).  Alteração das funções cardiovasculares.
  • 110. 110/140 Exercício Físico e a alteração das variáveis cardiovasculares  Aumento da frequência cardíaca (FC) * aumento da permeabilidade da membrana ao cálcio.  Aumento do débito cardíaco (DC) * FC x volume sistólico (VS) * 5 l/min para 25 l/min.  Aumento do consumo de oxigênio por minuto (VO2máx) * DC x diferença artério-venosa.  Redistribuição do fluxo sanguíneo * 15-20% para 80-85% na musculatura esquelética. * interrupção do fluxo simpático na região. (POWERS & HOWLEY, 2006; TIRAPEGUI, 2005)
  • 111. 111/140 Exercício Físico e a alteração das variáveis cardiovasculares Fluxo sanguíneo: 1) Suprir as necessidade energéticas do coração da musculatura ativa e do coração - Limitação da duração e da intensidade do exercício. 2) Satisfazer as exigências de regulação da temperatura - Limitação da dissipação do calor; - aumento da temperatura interna. (GONZÁLES-ALONSO, CRANDALL & JOHNSON, 2008)
  • 112. 112/140 Aumento da temperatura interna  Redução na perda ou carga externa de calor.  Hipertermia (acima de 40º). 1. Hipertermia Clássica 2. Hipertermia Induzida por Esforço Físico - Fadiga no Sistema Nervoso Central (SNC) - Limitação dos motoneurônios  Perda de calor - Processo de produção de suor
  • 113. 113/140 Processo de produção de suor (GUYTON & HALL, 2006; MCARDLE, KATCH, & KATCH; 2003; POWER & HOWLEY, 2006; TIRAPEGUI, 2005)
  • 114. 114/140 Processo de produção de suor CONTRAÇÃO MUSCULAR CALOR AUMENTO DA TEMPERATURA INTERNA HIPOTÁLAMO POSTERTERIOR GLÂNDULA SUDORÍPARA PLASMA SANGUÍNEO SUOR SUPERFÍCIE CUTÂNEA (GUYTON & HALL, 2006; MCARDLE, KATCH, & KATCH; 2003; POWER & HOWLEY, 2006; TIRAPEGUI, 2005)
  • 115. 115/140 Processo de produção de suor  Cada grama de a´gua evaporada elimina 0,58 kcal para o ambiente (TIRAPEGUI, 2005)  O processo é afetado pela umidade relativa do ar (MCARDLE, KATCH & KATCH, 2003).  Uma perda de 1% (ou 2%) de massa corporal já é o suficiente para elevar a temperatura central do corpo (MOREIRA et al, 2006; TAM et al, 2009).  Taxas elevada de sudorese levam a grandes perdas hídricas e eletrolíticas e levar à desidratação (MOREIRA, 2006; PEREIRA et al, 2010; VASCONCELLOS & MEIRELLES, 2011)
  • 116. 116/140 Desidratação  É o mais comum dos distúrbios hidroeletrolíticos (SILVA, ALTOÉ & MARINZ, 2009).  Sinais: sede, vômitos, náuseas, sensação de calor sobre a cabeça ou na nuca, calafrios, queda de desempenho e dispnéia (TARINI et al., 2006).
  • 117. 117/140 Desidratação  Efeitos fisiológicos (MOREIRA et al., 2006; MURRAY, 2007; TIRAPEGUI, 2005): 1 - Diminuição do do volume intracelular; 2 - diminuição do volume sanguíneo; 3 - aumento exacerbado da FC; 4 - diminuição do volume de ejeção (V.E.); 5 - menor capacidade de um débito cardíaco específico; 6 - falha na circulação; 7 - hipotensão.
  • 118. 118/140 Desidratação Hipotensão:  Queda no fornecimento de sangue para os tecidos (MACHADO- MOREIRA, 2007);  células vermelhas agregada no sangue venoso (BEHNKE, 2006);  danos celulares (MACHADO-MOREIRA, 2007);  intolerância ao exercício (BEHNKE, 2006).
  • 119. 119/140 Desidratação  A reposição hídrica pode previnir a queda no volume sanguíneo.  De acordo com Lamb (apud OLIVEIRA, RODA & LIMA, 2009):
  • 120. 120/140 Desidratação  Desidratação e Desempenho no Exercício  Podem comprometer de maneira acentuada o desempenho de resistência (longa distância) do atleta.  Efeitos da desidratação para eventos anaeróbios são menos dramáticos.
  • 121. 121/140 Desidratação  Muitas pessoas são subclinicamente desidratadas – especialmente idosos ou pessoas que se exercitam em temperaturas elevadas.  Sinais de desidratação:  Irina pouca e de coloração amarelo-escuro  Redução do suor e superaquecimento  Cólicas estomacais  Dores de cabeça, redução da concentração e apatia
  • 123. 123/140 Desidratação  A perda hídrica quebra o balanço eletrolítico.  A desidratação ativa a aldosterona para promover a retenção renal de íons sódio e cloro aumentando suas concentrações no sangue. Isto geralmente ocasiona SEDE.
  • 124. 124/140 Rehidratação  A necessidade de repor os fluídos corporais é maior do que a necessidade de repor os eletrólitos.  O nosso mecanismo de sede está atrasado em relação ao nosso estado de hidratação, então o melhor é consumir mais fluídos antes de a sede aparecer.
  • 125. 125/140 Rehidratação  Diretrizes para Rehidratação Apropriada  Antes do exercício  400 a 600mL – pelo menos 2 horas antes do exercício  Durante o exercício  150 a 350ml a cada 15-20 min  Após o exercício  Necessário repor 150% da perda
  • 126. 126/140 Rehidratação  Exemplo:  Monitorar o peso:  Peso antes do exercício 60 Kg  Peso após exercício 58 Kg  Perda de fluido - 2 kg = 2 L H2O  Necessidade de rehidratação 150% = 3 L
  • 129. 129/140 Hiponatremia  A reposição de líquidos é benéfica, contudo o seu excesso é prejudicial.  A “diluição” em excesso dos eletrólitos (principalmente o Na) pode causar desorientação e convulsões.
  • 130. 130/140 Água ou bebidas esportivas?  Água:  Boa opção de re-hidratação (disponível, barata, esvaziamento gástrico rápido)  Desvantagens por não apresentar CHO, eletrólitos e sabor
  • 131. 131/140 Água ou bebidas esportivas?  Carboidratos + Água Energia e reidratação  Tipo e concentração de carboidratos influenciam na absorção;  Absorção de água é maximizada quando [luminais] de glicose variam de 1 a 3%.  Bebidas com concentrações de CHO > 8% - taxas de absorção + lentas – não devem ser usadas
  • 132. 132/140 Água ou bebidas esportivas?  A inclusão de 4 a 8 g de carboidratos por 100 ml de água não afetará a absorção intestinal, nem o suprimento sanguíneo muscular.  O consumo de 100 a 150 ml dessa solução a cada 10 ou 15 min reduzirá o risco de desidratação e de hipertermia, além de fornecer um suplemento parcial de energia para o atleta.
  • 133. 133/140 Considerações Finais 1. Busca pela homeostase. 2. Necessidade da hidratação. 3. Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico. 4. Bom desempenho durante o exercício.
  • 134. 134/140 Referências Bibliográficas AMANN, Markus et al. Arterial oxygenation influences central motor output and exercise performance via effects on peripheral locomotor muscle fatigue in humans. J Physiol, [S.l.], v. 575, n. 3, p. 937–952. 2006. ANDERSON, L.; DIBBLE, M. V.; TURKKI, P. R.; MITCHELL, H. S.; RYNBERGEN, M. S. Utilização de Nutrientes: Digestão, Absorção e Metabolismo. In: Nutrição. 17. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. cap. 9, p. 147-187. ANLEY, Cameron et al. A comparison of two treatment protocols in the management of exercise- associated postural hypotension: a randomised clinical Trial. Br J Sports Med, [S.l.], v. 45, p.1113– 1118. 2011. ASPLUND, Chad A.; O’CONNOR, Francis G.; NOAKES, Timothy D.. Exercise-associated collapse: an evidence-based review and primer for clinicians. Br J Sports Med, [S.l.], v. 45, p. 1157-1162, set.2011. BEHNKE, Brad J. et al. Effects of arterial hypotension on microvascular oxygen exchange in contracting skeletal muscle. Journal of Applied Physiology, Bethesda, v.100, p.1019-1026.2006. BERK, Lawrence; RANA, Sharon. Hypovolemia and Dehydration in the Oncology Patient. The Journal of Supportive Oncology. [S.l.], v. 4, n. 9, p. 447–454, out.2006. BIZANI, M; KOLETSIS, K; MATAMIS, D; LAGONIDIS, D; GEROGIANNI, N; BOTSIOS, D; RIGGOS, D. Comparison of two methods, the thermodilution method of Fick and the Douglas bag method, in estimating the resting energy expenditure. Nutrition Research, v.15, n.12, p.1747-54, 1995. BRANDÃO, Arthur de Freitas; PINGE, Marli Cardoso Martins. Alteração do óxido nítrico na função cardiovascular pelo treinamento físico. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 28, n. 1, p. 53-68, jan./jun. 2007. BRASIL. Sociedade Brasileira de Cardiologia. VI Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Rio de Janeiro. 2010. Disponível em <http://www.anad.org.br/profissionais/images/VI_Diretrizes_Bras_Hipertens_RDHA_6485.pdf>
  • 135. 135/140 Referências Bibliográficas BRASIL. Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte. Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte. [S.l.]. 2009. Disponível em <http://www.rgnutri.com.br/sap/tr-cientificos/Consenso_da_SBME_2009.pdf> CALLEGARO, C.C. et al. Acute water ingestion increases arterial blood pressure in hypertensive and normotensive subjects. Journal of Human Hypertension, [S.l.], v. 21, p.564–570. 2007. CARDOSO, A.M. Nutrição e Metabolismo. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 345 p, 2006. CARTER III, Robert; CHEUVRONT, Samuel N.; VERNIEUW, Carrie R.; SAWKA, Michel N.. Hypohydration and prior heat stress exacerbates decreases in cerebral blood flow velocity during standing. Journal of Applied Physiology, Bethesda, v. 101, (sem número), p. 1744–1750. 2006. CHEUVRONT, Samuel N. et al. Mechanisms of aerobic performance impairment with heat stress and dehydration. Journal of Applied Physiology, Bethesda, v. 109, n.1989–1995. 2010. CHIAPELLO, J.A..; RÜCKER, P.S. – Calorimetria Indireta: Una perspectiva histórica y el resurgimiento de esta práctica médica. Disponível em: http://www.nutinfo.com.ar Acesso em: em 28 de out. 2002. CONWAY, J. M.; SEALE, J. L.; JACOBS, D. R.; IRWIN, M. L.; AINSWORTH, B. E. Comparison of energy expenditure estimates from doubly labeled water, a physical activity questionnaire, and physical activity records. American Journal of Clinical Nutrition, n. 75, p. 519-25, 2002. COSTA, N.M.B.; PELÚZIO, M.C.G. Nutrição e Metabolismo. Viçosa: Ed UFV. 400p, 2008. COUTINHO, Ruy. Noções da Fisiologia da Nutrição. 2. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1981. CUNHA, Gisela Arsa da et al. Hipotensão pós exercício em hipertensos submetidos ao exercício aeróbio de intensidades variadas e exercício de intensidade constante. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. s.l., v.12, n.6, nov/dez.2006. CUPPARI, L. Nutrição - Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar. Barueri: Manole. 474p. 2005.
  • 136. 136/140 Referências Bibliográficas FERRANNINNI, E. T. The theoretical bases of indirect calorimetry: a review. Metabolism: Clinical & Experimental, v. 37, p. 287-301, 1988. FERRARO, R.; LILLIOTA, S.; FONTVIELLE, A.; RISING, R.; BODARDUS, C.; RAVUSSIN, E. Lower Sedentary Metabolic rate in women compared with men. The Journal of Clinical Investigation, v. 90, p. 780-84, 1992. FLANCBAUM, L.; CHOBAN, P. S.; SAMBUCCO, S.; VERDUCCI, J.; BURGE, J. C. Comparison of indirect calorimetry, the Fick method, and prediction equations in estimating the energy requirements of critically ill patients. American Journal of Clinical Nutrition, n. 49, p. 461-66, 1999. GONÇALVES, E. L.; WAITZBERG, D. L. Metabolismo na prática cirúrgica, in: Gonçalves, E. L.; Waitzberg, D. L. Metabolismo energético em condiçòes cirúrgicas. P. 32-36; Sarvier, 1993 SP. GONZÁLEZ-ALONSO, José; CRANDALL, Craig G.; JOHNSON, John M.. The cardiovascular challenge of exercising in the heat. J Physiol, [S.l.], v. 586, n.1, p. 45–53. 2008. (achei essa referencia um pouco estranha, é esse memso o número e o volume da revista?) GUYTON, Arthur C.; HALL, John E.; O Tratado de Fisiologia Médica. 11. ed. LOCAL: Elsevier, 2006. HEINI, A. F.; MINGHELLI, G.; DIAZ, E.; PRENTICE, A. M.; SCHUTZ, Y. Free-living energy expenditure assessed by two different methods in rural Gambian men. American Journal of Physiology, p. 284-89, 1996. HOFFMAN, D. J.; SAWAVA, A. L.; COWARD, W. A.; WRIGHT, A.; MARTINS, P. A.; NASCIMENTO, C.; TUKER, K. L.; ROBERTS, S. B. Energy expenditure of stunted and nonstunted boys and girls living in the shantytowns of Sao Paulo, Brazil. American Journal of Clinical Nutrition, v. 4, n. 72, p. 1025-31, 2000. HOYT, Trey; FORT, Inza L.; KALINSKI, Michael I.. Physiological impacto f hypohydration on thermoregulation, cardiovascular function, and substrate usage during exercise. Medicina Sportiva, [S.l.], v. 12, n. 3, p. 67-71. 2008.
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