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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURG
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA INFORMAÇÃO
DISCIPLINA LITERATURA BRASILEIRA
PROFESSORA MAIRIM PENA
ROMANTISMO – POESIA
GONÇALVES DIAS
LENO MOREIRA
CATHARINA AVILA
CAMILA MARTINS
LEILA ANDRADE
ELAINE SILVA
RIO GRANDE
2015
Romantismo
“ Não, oh! Brasil! no meio do geral merecimento tu
não deves ficar imóvel e tranqüilo, como o colono
sem ambição e sem esperança. O germe da
civilização, depositado em teu seio pela Europa,
não tem dado ainda todos os frutos que deveria
dar, vícios radicais têm tolhido o seu
desenvolvimento. Tu afastaste do teu colo a mão
estranha que te sufocava, respira livremente,
respira e cultiva as ciências, as artes, as letras, as
industrias, e combate tudo que entreva-las pode.”
(Magalhães, G. 1836)
Romantismo Europeu
✓ Alemanha
✓ Werther (Goethe, 1774)
✓ Os salteadores (Schiller, 1781)
✓ Guilherme Tell (Schiller, 1781)
✓ Inglaterra
✓ Poesia Ultra- Romântica (Lord Byron)
✓ Romances Históricos (Walter Scott)
✓ França
✓ Revolução Francesa
✓ Divulgação e Disseminação
Romantismo Brasileiro
✓Contexto Histórico
✓Fim do Arcadismo (Gonzaga e Silva Alvarenga
✓Chegada da Corte (1808)
✓Urbanização e Impressão
✓Independência (1822)
✓Lusofobia
✓Gonçalves Magalhães (1811)
✓Niterói – Revista Brasiliense (1836)
✓Suspiros Poéticos e Saudades (1836)
Antônio Gonçalves Dias
(1823 – 1864)
Gonçalves Dias (Bibliografia)
✓Antônio Gonçalves Dias
✓Filho de uma união não oficializada de
comerciante Português e uma Mestiça
✓10 de Agosto de 1823
✓Curso de Direito em Coimbra (1840)
✓“Canção de Exílio” (1843)
✓De 1845 á 1862 (Brasil)
Gonçalves Dias (Bibliografia)
✓Foi para o Rio de Janeiro (1846)
✓Professor de Latim e de História no
colégio Pedro II
✓Redator da Revista Guanabara
✓Seus trabalhos abrangem poesia,
teatro, etnolografia e historiografia
✓Morre em 3 de Novembro de 1864
Gonçalves Dias (Obras
Poéticas)
● Poesia lírica (Dor e Sofrimento)
⚫Se morre de Amor
⚫Ainda uma vez – Adeus
⚫Como, és tu?
⚫Não me deixes
● Poesia Medieval (Trovadores medievais)
⚫Sextilhas de Frei Antão
● Poesia Nacionalista (Indianismo)
⚫Canção do exilio
⚫Índio gonçalvino X Índio José de Alencar
⚫Os Timbiras, Marabá, I-Juca Pirama
⚫O canto do Piaga, Canção do Tamoio
Gonçalves Dias - Poesia lírica (Dor e
Sofrimento)
AINDA UMA VEZ – ADEUS!
I
Enfim te vejo! – enfim posso,
Curvado a teus pés, dizer-te,
Que não cessei de querer-te,
Pesar de quanto sofri.
Muito penei! Cruas ânsias,
Dos teus olhos afastado,
Houveram-me acabrunhado,
A não lembrar-me de ti!
II
Dum mundo a outro impelido,
Derramei os meus lamentos
Nas surdas asas dos ventos,
Do mar na crespa cerviz!
Baldão, ludibrio da sorte
Em terra estranha, entre gente,
Que alheios males não sente,
Nem se condói do infeliz!
(Gonçalves Dias)
(O poema é composto de 18 estrofes)
Gonçalves Dias - Poesia lírica (Dor e Sofrimento)
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª
En fim te ve jo en fim pos so A
Cur va do a teus pés di zer te B
Que não ces sei de que rer te B
Pe sar de quan to so fri C
Mui to pe nei cru as ân si as D
Dos teus o lhos a fas ta do E
Hou ve ram me a ca bru nha do E
A não lem brar me de ti C
Dum mun do a ou tro im pe di do E
Der ra mei os meus la men tos F
Nas sur das a sas dos ven tos F
Do mar na cres pa cer viz G
Bal dão lu di brio da sor te B
Em ter ra es tra nha en tre gen te B
Que a lhei os ma les não sen te B
Nem se con doi do in fe liz G
Gonçalves Dias - Trovas Medievais – Frei Antão
CONSOLAÇÃO NAS LÁGRIMAS
Como é belo à meia noite
O azul do céu transparente,
Quando a esfera d’alva lua
Vagueia mui docemente,
Quando a terra não ruidosa
Toda se cala dormente,
Quando o mar tranqüilo e brando
Na areia chora fremente!
Como é belo este silêncio
Da terra todo harmonia,
Que aos céus a mente arrebata
Cheia de meiga poesia!
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Do mar na viva ardentia!
Este pranto como é doce,
Que entorna a melancolia!
(Gonçalves Dias)
Gonçalves Dias - Trovas Medievais – Frei Antão
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª
co mo é be lo a mei a noi te A
O a zul do céu trans pa ren te B
Quan do a es fe ra d’al va lu a C
Va guei a mui do ce men te B
To da se ca la dor men te B
Quan do o mar tran qui lo e bran do E
Na a rei a cho ra fre men te B
Co mo é be lo es tre si lên cio F
Da ter ra to do har mo ni a G
Que aos céus a men te ar re ba ta H
Chei a de mei ga po e si a G
Co mo é be la a luz que bri lha I
Do mar na vi va ar den ti a G
Es te pran to co mo é do ce J
Que en tor na a me lan co li a G
Gonçalves Dias – Poesia
Nacionalista
Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu`inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
(Gonçalves Dias, 1843)
Gonçalves Dias
Poesia Nacionalista
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª
Mi nha ter ra tem pal mei ras, A
On de can ta o Sa bi á B
As a ves que a qui gor jei am, C
Não gor jei am co mo lá. B
Nos so céu tem mais es tre las D
Nos sas var ze as tem mais flo res E
Nos sos bos ques têm mais vi da, F
Nos sa vi da mais a mo res. E
Em cis mar, so zi nho, à noi te G
Mais pra zer en con tro eu là; B
Mi nha ter ra tem pal mei ras A
On de can ta o Sa bi á B
Mi nha ter ra tem pri mo res, E
Que tais não en con tro eu cá; B
Em cis mar - so zi nho a noi te G
Mais pra zer en con tro eu lá B
Mi nha ter ra tem pal mei ras, A
On de can ta o Sa bi á B
Não per mi ta Deus queeu mor ra H
Sem que eu vol te pa ra lá B
Sem que des fru te os pri mo res E
Que não en con tro por cá; B
Sem qu’i nda a vis te as pal mei as A
On de can ta o Sa bi á B
Considerações finais
Para fazer o trabalho de pesquisa
sobre a obra de Gonçalves Dias foi
escolhido 3 poemas dentro de sua
vasta produção poética, estes
representam alguns dos estilos de
escrita do autor, nestes há uma
profunda presença do Romantismo,
do Nacionalismo e do Indianismos.
Bibliografia
✓ Nicola, José de. Literatura Brasileira: das origens nos nossos
dias. São Paulo: Ed. Scipione, 1985
✓ Amaral, Emilia; Severino, Antônio; Patrocínio, Mauro Ferreira.
Redação, Gramática e Literatura: interpretação de texto. São
Paulo: Abril, 1994
✓ Biblioteca Escolar em casa. São Paulo: Ed. Difusão Cultural do
Livro.,2004
✓ http://pt.wikipedia.org/wiki/Gon%C3%A7alves_Dias acessado em
:30/04/2015
✓ http://www.e-biografias.net/goncalves_dias/ acessado em:
01/05/2015

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Gonçalves dias

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURG INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA INFORMAÇÃO DISCIPLINA LITERATURA BRASILEIRA PROFESSORA MAIRIM PENA ROMANTISMO – POESIA GONÇALVES DIAS LENO MOREIRA CATHARINA AVILA CAMILA MARTINS LEILA ANDRADE ELAINE SILVA RIO GRANDE 2015
  • 2. Romantismo “ Não, oh! Brasil! no meio do geral merecimento tu não deves ficar imóvel e tranqüilo, como o colono sem ambição e sem esperança. O germe da civilização, depositado em teu seio pela Europa, não tem dado ainda todos os frutos que deveria dar, vícios radicais têm tolhido o seu desenvolvimento. Tu afastaste do teu colo a mão estranha que te sufocava, respira livremente, respira e cultiva as ciências, as artes, as letras, as industrias, e combate tudo que entreva-las pode.” (Magalhães, G. 1836)
  • 3. Romantismo Europeu ✓ Alemanha ✓ Werther (Goethe, 1774) ✓ Os salteadores (Schiller, 1781) ✓ Guilherme Tell (Schiller, 1781) ✓ Inglaterra ✓ Poesia Ultra- Romântica (Lord Byron) ✓ Romances Históricos (Walter Scott) ✓ França ✓ Revolução Francesa ✓ Divulgação e Disseminação
  • 4. Romantismo Brasileiro ✓Contexto Histórico ✓Fim do Arcadismo (Gonzaga e Silva Alvarenga ✓Chegada da Corte (1808) ✓Urbanização e Impressão ✓Independência (1822) ✓Lusofobia ✓Gonçalves Magalhães (1811) ✓Niterói – Revista Brasiliense (1836) ✓Suspiros Poéticos e Saudades (1836)
  • 6. Gonçalves Dias (Bibliografia) ✓Antônio Gonçalves Dias ✓Filho de uma união não oficializada de comerciante Português e uma Mestiça ✓10 de Agosto de 1823 ✓Curso de Direito em Coimbra (1840) ✓“Canção de Exílio” (1843) ✓De 1845 á 1862 (Brasil)
  • 7. Gonçalves Dias (Bibliografia) ✓Foi para o Rio de Janeiro (1846) ✓Professor de Latim e de História no colégio Pedro II ✓Redator da Revista Guanabara ✓Seus trabalhos abrangem poesia, teatro, etnolografia e historiografia ✓Morre em 3 de Novembro de 1864
  • 8. Gonçalves Dias (Obras Poéticas) ● Poesia lírica (Dor e Sofrimento) ⚫Se morre de Amor ⚫Ainda uma vez – Adeus ⚫Como, és tu? ⚫Não me deixes ● Poesia Medieval (Trovadores medievais) ⚫Sextilhas de Frei Antão ● Poesia Nacionalista (Indianismo) ⚫Canção do exilio ⚫Índio gonçalvino X Índio José de Alencar ⚫Os Timbiras, Marabá, I-Juca Pirama ⚫O canto do Piaga, Canção do Tamoio
  • 9. Gonçalves Dias - Poesia lírica (Dor e Sofrimento) AINDA UMA VEZ – ADEUS! I Enfim te vejo! – enfim posso, Curvado a teus pés, dizer-te, Que não cessei de querer-te, Pesar de quanto sofri. Muito penei! Cruas ânsias, Dos teus olhos afastado, Houveram-me acabrunhado, A não lembrar-me de ti! II Dum mundo a outro impelido, Derramei os meus lamentos Nas surdas asas dos ventos, Do mar na crespa cerviz! Baldão, ludibrio da sorte Em terra estranha, entre gente, Que alheios males não sente, Nem se condói do infeliz! (Gonçalves Dias) (O poema é composto de 18 estrofes)
  • 10. Gonçalves Dias - Poesia lírica (Dor e Sofrimento) 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª En fim te ve jo en fim pos so A Cur va do a teus pés di zer te B Que não ces sei de que rer te B Pe sar de quan to so fri C Mui to pe nei cru as ân si as D Dos teus o lhos a fas ta do E Hou ve ram me a ca bru nha do E A não lem brar me de ti C Dum mun do a ou tro im pe di do E Der ra mei os meus la men tos F Nas sur das a sas dos ven tos F Do mar na cres pa cer viz G Bal dão lu di brio da sor te B Em ter ra es tra nha en tre gen te B Que a lhei os ma les não sen te B Nem se con doi do in fe liz G
  • 11. Gonçalves Dias - Trovas Medievais – Frei Antão CONSOLAÇÃO NAS LÁGRIMAS Como é belo à meia noite O azul do céu transparente, Quando a esfera d’alva lua Vagueia mui docemente, Quando a terra não ruidosa Toda se cala dormente, Quando o mar tranqüilo e brando Na areia chora fremente! Como é belo este silêncio Da terra todo harmonia, Que aos céus a mente arrebata Cheia de meiga poesia! Como é bela a luz que brilha Do mar na viva ardentia! Este pranto como é doce, Que entorna a melancolia! (Gonçalves Dias)
  • 12. Gonçalves Dias - Trovas Medievais – Frei Antão 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª co mo é be lo a mei a noi te A O a zul do céu trans pa ren te B Quan do a es fe ra d’al va lu a C Va guei a mui do ce men te B To da se ca la dor men te B Quan do o mar tran qui lo e bran do E Na a rei a cho ra fre men te B Co mo é be lo es tre si lên cio F Da ter ra to do har mo ni a G Que aos céus a men te ar re ba ta H Chei a de mei ga po e si a G Co mo é be la a luz que bri lha I Do mar na vi va ar den ti a G Es te pran to co mo é do ce J Que en tor na a me lan co li a G
  • 13. Gonçalves Dias – Poesia Nacionalista Canção do exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar – sozinho, à noite – Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu`inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. (Gonçalves Dias, 1843)
  • 14. Gonçalves Dias Poesia Nacionalista 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª Mi nha ter ra tem pal mei ras, A On de can ta o Sa bi á B As a ves que a qui gor jei am, C Não gor jei am co mo lá. B Nos so céu tem mais es tre las D Nos sas var ze as tem mais flo res E Nos sos bos ques têm mais vi da, F Nos sa vi da mais a mo res. E Em cis mar, so zi nho, à noi te G Mais pra zer en con tro eu là; B Mi nha ter ra tem pal mei ras A On de can ta o Sa bi á B Mi nha ter ra tem pri mo res, E Que tais não en con tro eu cá; B Em cis mar - so zi nho a noi te G Mais pra zer en con tro eu lá B Mi nha ter ra tem pal mei ras, A On de can ta o Sa bi á B Não per mi ta Deus queeu mor ra H Sem que eu vol te pa ra lá B Sem que des fru te os pri mo res E Que não en con tro por cá; B Sem qu’i nda a vis te as pal mei as A On de can ta o Sa bi á B
  • 15. Considerações finais Para fazer o trabalho de pesquisa sobre a obra de Gonçalves Dias foi escolhido 3 poemas dentro de sua vasta produção poética, estes representam alguns dos estilos de escrita do autor, nestes há uma profunda presença do Romantismo, do Nacionalismo e do Indianismos.
  • 16. Bibliografia ✓ Nicola, José de. Literatura Brasileira: das origens nos nossos dias. São Paulo: Ed. Scipione, 1985 ✓ Amaral, Emilia; Severino, Antônio; Patrocínio, Mauro Ferreira. Redação, Gramática e Literatura: interpretação de texto. São Paulo: Abril, 1994 ✓ Biblioteca Escolar em casa. São Paulo: Ed. Difusão Cultural do Livro.,2004 ✓ http://pt.wikipedia.org/wiki/Gon%C3%A7alves_Dias acessado em :30/04/2015 ✓ http://www.e-biografias.net/goncalves_dias/ acessado em: 01/05/2015