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O que é INTERTEXTUALIDADE?
 
Intertextualidade  é uma forma de diálogo entre textos, que pode se dar de forma mais implícita ou mais explícita e em diversos gêneros textuais. O  intertexto  serve para ilustrar a importância do conhecimento de mundo e como este interfere no nível de compreensão do texto. Ao relacionar um texto com outro, o leitor entenderá que a intertextualidade é uma das estratégias utilizadas para a construção dos mesmos.
É preciso notar que há tipos de  intertextualidade.  Vejamos, a seguir, algumas dessas variações:
EPÍGRAFE Constitui uma escrita introdutória a uma outra escrita
PARÁFRASE É a reprodução de um texto com as palavras de quem o está produzindo. Não se confunde com o plágio, pois este é a cópia deliberada de uma obra. “ Meus olhos brasileiros se fecham saudosos Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’. Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’? Eu tão esquecido de minha terra… Ai terra que tem palmeiras Onde canta o sabiá! ” (Carlos D. de Andrade)
PARÓDIA É a reprodução “distorcida” de um texto com a intenção de ironizar ou criticar.
 
A  intertextualidade  pode ocorrer em diversas áreas do conhecimento. Seguem-se algumas delas: LITERATURA
Minha terra tem palmeiras,  Onde canta o Sabiá;  As aves, que aqui gorjeiam,  Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas,  Nossas várzeas têm mais flores,  Nossos bosques têm mais vida,  Nossa vida mais amores. Em  cismar, sozinho, à noite,  Mais prazer eu encontro lá;  Minha terra tem palmeiras,  Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores,  Que tais não encontro eu cá;  Em cismar –sozinho, à noite–  Mais prazer eu encontro lá;  Minha terra tem palmeiras,  Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra,  Sem que eu volte para lá;  Sem que disfrute os primores  Que não encontro por cá;  Sem qu'inda aviste as palmeiras,  Onde canta o Sabiá.   (Golçalves Dias)   Canção do Exílio
Canção do Exílio Minha terra tem macieiras da Califórnia  onde cantam  gaturamos de Veneza.  Os poetas da minha terra  são pretos que vivem em torres de ametista,  os sargentos do exército são monistas, cubistas,  os filósofos são polacos vendendo a prestações.  A gente não pode dormir  com os oradores e os pernilongos.  Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda.  Eu morro sufocado  em terra estrangeira.  Nossas flores são mais bonitas  nossas frutas mais gostosas  mas custam cem mil réis a dúzia. Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade  e ouvir um sabiá con certidão de idade!  (Murilo Mendes )
Canto de Regresso à Pátria M inha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra Ouro terra amor e rosas Eu quero tudo de lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte pra São Paulo Sem que veja a Rua 15 E o progresso de São Paulo ( Oswald de Andrade)
Um sabiá na palmeira, longe. Estas aves cantam um outro canto. O céu cintila sobre flores úmidas. Vozes na mata, e o maior amor. Só, na noite, seria feliz: um sabiá, na palmeira, longe. Onde é tudo belo e fantástico, só, na noite, seria feliz. (Um sabiá, na palmeira, longe.) Ainda um grito de vida e voltar para onde é tudo belo e fantástico: a palmeira, o sabiá, o longe.  (Carlos Drummond de Andrade) Nova Canção do Exílio
Minha terra não tem palmeiras... E em vez de um mero sabiá,  Cantam aves invisíveis  Nas palmeiras que não há.  Minha terra tem relógios,  Cada qual com sua hora  Nos mais diversos instantes...  Mas onde o instante de agora?  Mas onde a palavra "onde"?  Terra ingrata, ingrato filho,  Sob os céus da minha terra  Eu canto a Canção do Exílio! (Mario Quintana) Uma Canção
Outra Canção do Exílio Minha terra tem Palmeiras,  Corinthians e outros times  de copas exuberantes  que ocultam muitos crimes.  As aves que aqui revoam  são corvos do nunca mais,  a povoar nossa noite  com duros olhos de açoite  que os anos esquecem jamais.  Em cismar sozinho, ao relento,  sob um céu poluído, sem estrelas,  nenhum prazer tenho eu cá;  porque me lembro do tempo  em que livre na campina  pulsava meu coração, voava,  como livre sabiá; ciscando  nas capoeiras, cantando  nos matagais, onde hoje a morte  tem mais flores, nossa vida  mais terrores, noturnos,  de mil suores fatais.  Minha terra tem primores,  requintes de boçalidade,  que fazem da mocidade  um delírio amordaçado:  acrobacia impossível  de saltimbanco esquizóide,  equilibrado no risível sonho  de grandeza que se esgarça e rompe,  roído pelo matreiro cupim da safadeza.  Minha terra tem encantos  de recantos naturais,  praias de areias monazíticas,  subsolos minerais  que se vão e não voltam mais.  (...)    (Eduardo Alves da Costa)
Canção do Exílio Facilitada Lá? Ah! Sabiá... Papá... Maná... Sofá... Sinhá... Cá? Bah! (José Paulo Paes)
DE PASSAGEM...
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PINTURA A Rapariga com o brinco de pérola   Johannes Vermeer  (1632 - 1675)   Margarida com o Brinco de Pérola  - I lustradora da Disney  Maggie Parr
OS TRÊS MACACOS SÁBIOS
O grito - E dvard Munch   Macaulay Culkin
No caso específico do anúncio publicitário, por exemplo, o intertexto, quando usado, é uma forma diferente de persuasão, com o objetivo de levar o leitor a consumir um produto e também difundir a cultura. PUBLICIDADE
 
 
DE PASSAGEM...
Quando estiver cansado com o estudo de uma determinada disciplina, não insista, mude de matéria ou de atividade. Fuja do tédio; assim, a assimilação será mais completa e prazerosa .
PARADA PARA “BRINCAR” ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
DESAFIO Todos os verbos da relação abaixo, tem sinônimo começados pela letra ‘D’.  Quais são eles?
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Pp intertextualidade1

  • 1. O que é INTERTEXTUALIDADE?
  • 2.  
  • 3. Intertextualidade é uma forma de diálogo entre textos, que pode se dar de forma mais implícita ou mais explícita e em diversos gêneros textuais. O intertexto serve para ilustrar a importância do conhecimento de mundo e como este interfere no nível de compreensão do texto. Ao relacionar um texto com outro, o leitor entenderá que a intertextualidade é uma das estratégias utilizadas para a construção dos mesmos.
  • 4. É preciso notar que há tipos de intertextualidade. Vejamos, a seguir, algumas dessas variações:
  • 5. EPÍGRAFE Constitui uma escrita introdutória a uma outra escrita
  • 6. PARÁFRASE É a reprodução de um texto com as palavras de quem o está produzindo. Não se confunde com o plágio, pois este é a cópia deliberada de uma obra. “ Meus olhos brasileiros se fecham saudosos Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’. Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’? Eu tão esquecido de minha terra… Ai terra que tem palmeiras Onde canta o sabiá! ” (Carlos D. de Andrade)
  • 7. PARÓDIA É a reprodução “distorcida” de um texto com a intenção de ironizar ou criticar.
  • 8.  
  • 9. A intertextualidade pode ocorrer em diversas áreas do conhecimento. Seguem-se algumas delas: LITERATURA
  • 10. Minha terra tem palmeiras,  Onde canta o Sabiá;  As aves, que aqui gorjeiam,  Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas,  Nossas várzeas têm mais flores,  Nossos bosques têm mais vida,  Nossa vida mais amores. Em  cismar, sozinho, à noite,  Mais prazer eu encontro lá;  Minha terra tem palmeiras,  Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores,  Que tais não encontro eu cá;  Em cismar –sozinho, à noite–  Mais prazer eu encontro lá;  Minha terra tem palmeiras,  Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra,  Sem que eu volte para lá;  Sem que disfrute os primores  Que não encontro por cá;  Sem qu'inda aviste as palmeiras,  Onde canta o Sabiá.   (Golçalves Dias) Canção do Exílio
  • 11. Canção do Exílio Minha terra tem macieiras da Califórnia  onde cantam  gaturamos de Veneza.  Os poetas da minha terra  são pretos que vivem em torres de ametista,  os sargentos do exército são monistas, cubistas,  os filósofos são polacos vendendo a prestações.  A gente não pode dormir  com os oradores e os pernilongos.  Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda.  Eu morro sufocado  em terra estrangeira.  Nossas flores são mais bonitas  nossas frutas mais gostosas  mas custam cem mil réis a dúzia. Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade  e ouvir um sabiá con certidão de idade!  (Murilo Mendes )
  • 12. Canto de Regresso à Pátria M inha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra Ouro terra amor e rosas Eu quero tudo de lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte pra São Paulo Sem que veja a Rua 15 E o progresso de São Paulo ( Oswald de Andrade)
  • 13. Um sabiá na palmeira, longe. Estas aves cantam um outro canto. O céu cintila sobre flores úmidas. Vozes na mata, e o maior amor. Só, na noite, seria feliz: um sabiá, na palmeira, longe. Onde é tudo belo e fantástico, só, na noite, seria feliz. (Um sabiá, na palmeira, longe.) Ainda um grito de vida e voltar para onde é tudo belo e fantástico: a palmeira, o sabiá, o longe. (Carlos Drummond de Andrade) Nova Canção do Exílio
  • 14. Minha terra não tem palmeiras... E em vez de um mero sabiá, Cantam aves invisíveis Nas palmeiras que não há. Minha terra tem relógios, Cada qual com sua hora Nos mais diversos instantes... Mas onde o instante de agora? Mas onde a palavra "onde"? Terra ingrata, ingrato filho, Sob os céus da minha terra Eu canto a Canção do Exílio! (Mario Quintana) Uma Canção
  • 15. Outra Canção do Exílio Minha terra tem Palmeiras,  Corinthians e outros times  de copas exuberantes  que ocultam muitos crimes.  As aves que aqui revoam  são corvos do nunca mais,  a povoar nossa noite  com duros olhos de açoite  que os anos esquecem jamais.  Em cismar sozinho, ao relento,  sob um céu poluído, sem estrelas,  nenhum prazer tenho eu cá;  porque me lembro do tempo  em que livre na campina  pulsava meu coração, voava,  como livre sabiá; ciscando  nas capoeiras, cantando  nos matagais, onde hoje a morte  tem mais flores, nossa vida  mais terrores, noturnos,  de mil suores fatais.  Minha terra tem primores,  requintes de boçalidade,  que fazem da mocidade  um delírio amordaçado:  acrobacia impossível  de saltimbanco esquizóide,  equilibrado no risível sonho  de grandeza que se esgarça e rompe,  roído pelo matreiro cupim da safadeza.  Minha terra tem encantos  de recantos naturais,  praias de areias monazíticas,  subsolos minerais  que se vão e não voltam mais.  (...)  (Eduardo Alves da Costa)
  • 16. Canção do Exílio Facilitada Lá? Ah! Sabiá... Papá... Maná... Sofá... Sinhá... Cá? Bah! (José Paulo Paes)
  • 18.
  • 19. PINTURA A Rapariga com o brinco de pérola   Johannes Vermeer (1632 - 1675) Margarida com o Brinco de Pérola - I lustradora da Disney  Maggie Parr
  • 20. OS TRÊS MACACOS SÁBIOS
  • 21. O grito - E dvard Munch   Macaulay Culkin
  • 22. No caso específico do anúncio publicitário, por exemplo, o intertexto, quando usado, é uma forma diferente de persuasão, com o objetivo de levar o leitor a consumir um produto e também difundir a cultura. PUBLICIDADE
  • 23.  
  • 24.  
  • 26. Quando estiver cansado com o estudo de uma determinada disciplina, não insista, mude de matéria ou de atividade. Fuja do tédio; assim, a assimilação será mais completa e prazerosa .
  • 27.
  • 28. DESAFIO Todos os verbos da relação abaixo, tem sinônimo começados pela letra ‘D’. Quais são eles?
  • 29.
  • 30.