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Antologia Poética 
Amores Realizados 
Ana Carolina Santos Deodato n 02 
Sabrina Cássia n 31 
2 ° Ano C 
Professora : Maria Piedade Teodoro 
da Silva 
Disciplina: Português 
Jacareí 
2014
I. INTRODUÇÂO 
O Romantismo foi marcado por dois acontecimentos históricos 
importantes: as Revoluções Industrial e Francesa. A vida social estava 
dividida entre a burguesia industrial e o surgimento da classe operária, 
os proletariados. A burguesia ganhava poder e o capitalismo se 
desenvolvia cada vez mais, enquanto os impérios feudais e a 
aristocracia que dependia deles encontrava-se em situação de 
calamidade. Era o fim do absolutismo na Europa (causado pelos dois 
movimentos revolucionários citados anteriormente) e o início da 
industrialização (que se espalhou por toda Europa). 
O ideal da Revolução Francesa de liberdade, igualdade e fraternidade 
alcançou a América Latina e foi um marco para um período de 
independência nas colônias da Espanha e Portugal. Assim, houve a 
independência de: Paraguai, Argentina, Venezuela, Chile, Equador, 
Peru, México, Brasil, América Central, Bolívia e Uruguai.Já na literatura, 
a fase romântica rompeu com a tradição clássica, imposta pelo período 
árcade, e apresentou novas concepções literárias, dentre as quais 
podemos apontar: a observação das condições do estado de alma, das 
emoções, da liberdade, desabafos sentimentais, valorização do índio, a 
manifestação do poder de Deus através da natureza acolhedora ao 
homem, a temática voltada para o amor, para a saudade, o subjetivismo.
I. POEMAS E POETAS ROMÂNTICOS 
GONÇALVES DIAS 
(Caxias-MA,1823 - São Luís-MA, 1864) 
ANTÔNIO GONÇALVES DIAS nasceu em 1823, em Caxias, no Maranhão e 
morreu no naufrágio do Ville Boulogne, em 1864. Filho de um comerciante 
portu"guês e de uma cafuza (mestiça de negro e índio), pois o poeta se dizia 
descendente de três raças que formaram a etnia brasileira. Gonçalves Dias 
transmite em sua obra a marca dessa origem. Na obra de Gonçalves Dias são 
frequentes os poemas líricos em que a figura da mulher idealizada e perfeita é 
motivo de sofrimento por parte do poeta. 
SEUS OLHOS 
"Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros, 
De vivo luzir,
Estrelas incertas, que as águas dormentes 
Do mar vão ferir; 
Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros, 
Têm meiga expressão, 
Mais doce que a brisa, - mais doce que o nauta 
De noite cantando, - mais doce que a frauta 
Quebrando a solidão. 
Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros, 
De vivo luzir. 
São meigos infantes, gentis, engraçados 
Brincando a sorrir. 
São meigos infantes, brincando, saltando 
Em jogo infantil, 
Inquietos, travessos; - causando tormento, 
Com beijos nos pagam a dor do momento, 
Com modo gentil. 
Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros, 
Assim é que são: 
Às vezes luzindo, serenos, tranquilos, 
Às vezes vulcão.
II. ÁLVARES DE AZEVEDO 
Manuel Antônio Álvares de Azevedo nasceu em São Paulo (1831) e morreu no 
Rio de Janeiro (1852). Fez o curso secundário no Colégio Pedro II e a 
Faculdade de Direito em São Paulo. De vida boêmia e agitada, morreu aos 21 
anos, sem completar sua formação literária. Dado seu interesse pela cultura 
européia, lia avidamente os mais famosos poetas românticos, tanto os da 
língua portuguesa como os de língua francesa, inglesa e alemã: Byron, Shelley, 
Goethe, Musset, Lamartine e outros. Desses autores herdou o que mais lhe 
conveio à sensibilidade: o sentimentalismo doentio. 
LEMBRANÇA DE MORRER
Quando em meu peito rebentar-se a fibra, 
Que o espírito enlaça à dor vivente, 
Não derramem por mim nenhuma lágrima 
Em pálpebra demente. 
E nem defolhem na matéria impura 
A flor do vale que adormece ao vento: 
Não quero que uma nota de alegria 
Se cale por meu triste passamento. 
Eu deixo a vida como deixa o tédio 
Do deserto, o poente caminheiro 
- Como as horas de um longo pesadelo 
Que se desfaz ao dobre de um sineiro; 
Como o desterro de minh'alma errante, 
Onde fogo insensato a consumia; 
Só levo uma saudade - é desses tempos 
Que amorosa ilusão embelecia. 
Só levo uma saudade - é dessas sombras 
Que eu sentia velar nas noites minhas... 
De ti, ó minha mãe! pobre coitada 
Que por minha tristeza te definhas! 
De meu pai... de meus únicos amigos, 
Poucos - bem poucos - e que não zombavam
Quando, em noites de febre endoidecido, 
Minhas pálidas crenças duvidavam. 
Se uma lágrima as pálpebras me inunda, 
Se um suspiro nos seios treme ainda, 
É pela virgem que sonhei... que nunca 
Aos lábios me encostou a face linda! 
Só tu à mocidade sonhadora 
Do pálido poeta deste flores... 
Se viveu, foi por ti! e de esperança 
De na vida gozar de teus amores. 
Beijarei a verdade santa e nua, 
Verei cristalizar-se o sonho amigo... 
Ó minha virgem dos errantes sonhos, 
Filha do céu, eu vou amar contigo! 
Descansem o meu leito solitário 
Na floresta dos homens esquecida. 
À sombra de uma cruz, e escrevam nela: 
- Foi poeta - sonhou - e amou na vida. 
Sombras do vale, noites da montanha, 
Que minh'alma cantou e amava tanto, 
Protegei o meu corpo abandonado, 
E no silêncio derramai-lhe canto!
Mas quando preludia ave d'aurora 
E quando à meia-noite o céu repousa... 
Arvoredos do bosque, abri os ramos... 
Deixai a lua prantear-me a lousa! 
ÁLVARES DE AZEVEDO. Lembrança de morrer. In: ---. Poesia. 
5. ed. Rio de Janeiro, Agir,1977.p.43-5.(Col.Nossos Clássicos.) 
Anjos do Céu 
As ondas são anjos que dormem no mar, 
Que tremem, palpitam, banhados de luz... 
São anjos que dormem, a rir e sonhar 
E em leito d'escuma revolvem-se nus! 
E quando de noite vem pálida a lua 
Seus raios incertos tremer, pratear,
E a trança luzente da nuvem flutua, 
As ondas são anjos que dormem no mar! 
Que dormem, que sonham- e o vento dos céus 
Vem tépido à noite nos seios beijar! 
São meigos anjinhos, são filhos de Deus, 
Que ao fresco se embalam do seio do mar! 
E quando nas águas os ventos suspiram, 
São puros fervores de ventos e mar: 
São beijos que queimam... e as noites deliram, 
E os pobres anjinhos estão a chorar! 
Ai! quando tu sentes dos mares na flor 
Os ventos e vagas gemer, palpitar, 
Por que não consentes, num beijo de amor 
Que eu diga-te os sonhos dos anjos do mar. 
AZEVEDO DE.ÀLVARES.Anjos do Ceú. 
SE SE MORRE DE AMOR
Se se morre de amor! - Não, não se se morre, 
Quando é fascinação que nos surpreende 
De ruidoso sarau entre os festejos; 
Quando luzes, calor, orquestra e flores 
Assomos de prazer nos raiam n'alma, 
Que embelezada e solta em tal ambiente 
No que ouve, e no que vê prazer alcança! 
Simpáticas feições, cintura breve, 
Graciosa postura, porte airoso, 
Uma fita, uma flor entre os cabelos, 
Um quê mal definido, acaso podem 
Num engano d'amor arrebatar-nos. 
Mas isso amor não é; isso é delírio, 
Ao somfinal da orquestra, ao derradeiro 
Clarão, que as luzes no morrer despedem: 
Se outro nome lhe dão, se amor o chamam, 
D'amor igual ninguém sucumbe à perda. 
Amor é vida; é ter constantemente 
Alma, sentidos, coração - abertos 
Ao grande, ao belo; é ser capaz d'extremos, 
D'altas virtudes, té capaz de crimes! 
Compr'ender o infinito, a imensidade, 
E a natureza e Deus; gostar dos campos
D'aves, flores, murmúrios solitários; 
Buscar tristeza, a soledade, o ermo, 
E ter o coração em riso e festa; 
E à branda festa, ao riso da nossa alma 
Fontes de pranto intercalar sem custo; 
Conhecer o prazer e a desventura 
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto 
O ditoso, o misérrimo dos entes: 
Isso é amor, e desse amor se morre! 
III. CASIMIRO DE ABREU 
CASIMIRO José Marques DE ABREU nasceu em Barra se São João (RJ), em 
1839, e morreu em Nova Friburgo, também no Rio, em 1860. Era filho de pai 
português e mãe brasileira. Encaminhado para o comércio a contragosto, 
divide suas atividades entre a literatura e o comércio. De saúde fraca e vida 
boêmia, morreu muito jovem (21 anos), vítima de tuberculose. Na sua curta 
existência, Casimiro de Abreu foi também acometido, como Álvares de 
Azevedo, do "mal do século" e criou poemas que refletem em parte sua vida
agitada e de fantasias.Seus temas preferidos foram o amor lírico e a saudade. 
Viveu algum tempo em Portugal, longe de sua Pátria e de seus amigos, e este 
fato o levou a criar poemas saudosistas. 
AMOR E MEDO 
Ai! se eu te visse no calor da sesta, 
A mão tremente no calor das tuas, 
Amarrotado o teu vestido branco, 
Soltos cabelos nas espáduas nuas!... 
Ai! se eu te visse, Madalena pura; 
Sobre o veludo reclinada a meio, 
Olhos cerrados na volúpia doce, 
Os braços frouxos - palpitantes o seio!... 
Ai! se eu te visse em languidez sublime, 
Na face as rosas virginais do pejo, 
Trêmula a fala a protestar baixinho...
Vermelha a boca, soluçando um beijo! 
IV. CASTRO ALVES 
Antônio Frederico CASTRO ALVES nasceu em Curralinho, na Bahia, em 
1847. Filho de médico, fez seus estudos secundários no Ginásio Baiano de 
Abílio César Borges. Cursou Direito em Recife e São Paulo, onde suas ideias 
de liberdade tomaram consistência. Vítima de um acidente de caça, sofreu 
amputação num pé. Depois, atacado de tuberculose, morreu em pleno fulgor 
da vida e da carreira, em 1871, em Salvador. 
Castro Alves , através de sua eloquente poética, destacou-se como: 
* POETA SOCIAL - intérprete da liberdade, da justiça e do progresso. 
Defendeu sobretudo os escravos, como em "Vozes d'África", "Navio Negreiro", 
"A Mãe do Cativo", "A Cruz da Estrada", "A Canção do Africano" e "Saudação a 
Palmares", entre outros poemas. 
* POETA LÍRICO-AMOROSO - sem o sentimentalismo dos poetas do "mal do 
século", escreveu inspirado em sua experiência amorosa. É esse
essencialmente o caráter de "Espumas Flutuantes", único livro que publicou em 
sua vida. 
* POETA DA NATUREZA - pintando e cantando a paisagem brasileira, como 
em "A Cachoeira de Paulo Afonso". 
O ADEUS DE TERESA 
A vez primeira que eu Teresa, 
Como as plantas que arrasta a correnteza, 
A valsa nos levou nos giros seus... 
E amamos juntos... E depois na sala 
- Adeus! - eu disse-lhe a tremer co'a fala... 
E ela, corando, murmurou-me: "Adeus". 
Uma noite... entreabriu-se um reposteiro...
E da alcova saía um cavaleiro 
Inda beijando uma mulher sem véus... 
Era eu... Era a pálida Teresa! 
- Adeus! - lhe disse conservando-a presa... 
E ela entre beijos murmurou-me: "Adeus". 
Passaram-se tempos... séc'los de delírio, 
Prazeres divinais... gozos do Empíreo... 
... Mas um dia volvi aos lares meus. 
Partindo eu disse: - "Voltarei!... descansa!..." 
Ela, chorando mais que uma criança, 
Ela em soluços murmurou-me: "Adeus"! 
Quando voltei... era o palácio em festa!... 
E a voz d'Ela e de um homem lá na orquestra 
Preenchiam de amor o azul dos céus. 
Entrei!... Ela me olhou branca... surpresa! 
Foi a última vez que eu vi Teresa!... 
E ela arquejando murmurou-me: "Adeus"! 
(CASTRO ALVES, Antônio Frederico de. Poesias completas. São Paulo. Nacional,1959.p.63.)
V. ANTÔNIO MANUEL DE ALMEIDA 
Manuel Antônio de Almeida é lembrado na literatura brasileira pelo livro 
“Memórias de um Sargento de Milícias”. A obra foi publicada no “Correio 
Mercantil”, entre os anos de 1852 e 1853, sem a assinatura do autor. Manuel 
Antônio era conhecido apenas como “Um brasileiro” nessa edição distribuída 
semanalmente no suplemento do jornal, “Pacotilha”. A edição em livro só foi 
publicada em 1854 e a assinatura do autor só apareceu em 1863, depois de 
sua morte. O autor é colocado no romantismo, mas sua obra é bem diferente 
dos escritos românticos da época. Pode-se perceber características do 
realismo em seu texto.O estilo apresentado em seu único livro é bem direto, 
coloquial e com características jornalísticas. O narrador conseguiu colocar na 
obra um tom de humor e ironia ao retratar os costumes urbanos da sociedade 
do Rio de Janeiro da época. 
Arte de Amar 
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma. 
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação. 
Não noutra alma. 
Só em Deus - ou fora do mundo. 
As almas são incomunicáveis. 
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo. 
Porque os corpos se entendem, mas as almas não. 
DE ALMEIDA,ANTÔNIO MANUEL. ARTE DE AMAR 
Coisa Amar 
Contar-te longamente as perigosas 
coisas do mar. Contar-te o amor ardente 
e as ilhas que só há no verbo amar. 
Contar-te longamente longamente.
Amor ardente. Amor ardente. E mar. 
Contar-te longamente as misteriosas 
maravilhas do verbo navegar. 
E mar. Amar: as coisas perigosas. 
Contar-te longamente que já foi 
num tempo doce coisa amar. E mar. 
Contar-te longamente como doi 
desembarcar nas ilhas misteriosas. 
Contar-te o mar ardente e o verbo amar. 
E longamente as coisas perigosas. 
DE ALMEIDA,ANTÔNIO MANUEL. COISA AMAR 
VI. MACHADO DE ASSIS 
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu dia 21 de junho de 1839, na cidade 
do Rio de Janeiro. O garoto pobre, filho de um operário mestiço chamado 
Francisco José de Assis e de Maria Leopoldina Machado de Assis, marcou a 
história da literatura brasileira. Ao contrário do que se imagina, a trajetória de
Machado de Assis não o conduziu naturalmente para o mundo das letras. 
Ainda na infância o jovem “Machadinho”, como era carinhosamente chamado, 
perdeu sua mãe. Ao analisar psicologicamente as personagens, entra na alma 
de cada um deles, trazendo todos os defeitos da conduta humana (egoísmo, 
luxúria, vaidade, etc).As atitudes boas e honestas, no fundo, nada mais são do 
que uma máscara que esconde as verdadeiras intenções das personagens 
(orgulho, cobiça, etc), revelando toda a hipocrisia que existe nos seres 
humanos.O humor machadiano é repleto de pessimismo e ironia. A vida nada 
mais é do que um palco onde os homens lutam entre si para realizar seus 
desejos de riqueza e ostentação e a religião não passa de uma máscara para 
esconder as podridões das pessoas.Outra característica importante da obra 
machadiana é a não-linearidade da narrativa. Somente a análise da 
consciência dará sentido aos fatos. 
Livros e flores 
Teus olhos são meus livros. 
Que livro há aí melhor, 
Em que melhor se leia 
A página do amor? 
Flores me são teus lábios. 
Onde há mais bela flor, 
Em que melhor se beba 
O bálsamo do amor?
VII. VINÍCIUS DE MORAIS 
Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes nasceu em 19 de Outubro de 1913, 
na cidade do Rio de Janeiro - RJ, e pertenceu à segunda geração do 
Modernismo no Brasil. Era filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, 
funcionário da prefeitura, poeta, violonista amador, e de Lídia Cruz de Moraes, 
pianista também amadora. Nos anos seguintes publicou ainda muitos poemas 
e ficou conhecido como um dos poetas brasileiros que mais conseguiu traduzir 
em palavras o sentimento do amor, tornando-se assim um dos poetas mais 
populares da Literatura Brasileira. Atuou também no campo musical, fazendo 
parceria com cantores e compositores brasileiros, e por fim tornou-se também 
cronista. Produziu os sonetos mais conhecidos da Literatura Brasileira, e 
escreveu ainda alguns poemas infantis em meados de 1970.Faleceu no Rio de 
Janeiro, no dia 09 de julho de 1980. 
Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento 
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto 
Que mesmo em face do maior encanto 
Dele se encante mais meu pensamento. 
Quero vivê-lo em cada vão momento 
E em seu louvor hei de espalhar meu canto 
E rir meu riso e derramar meu pranto 
Ao seu pesar ou seu contentamento 
E assim, quando mais tarde me procure 
Quem sabe a morte, angústia de quem vive 
Quem sabe a solidão, fim de quem ama 
Eu possa me dizer do amor (que tive): 
Que não seja imortal, posto que é chama 
Mas que seja infinito enquanto dure. 
Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, 
pág. 96. 
VIII. CONCLUSÂO 
A conclusão que se pode tirar da leitura dessas poesias, é que passamos a 
refletir mais sobre nossas atitudes, nosso comportamento e compreender o que 
dizemos quando nos referimos ao amor. Que ele não é so um sentimento , e 
sim um estado de espírito em que, nos entregamos a outra pessoa e ela se 
entrega a nós, com todos os seus defeitos e qualidades.
IX. REFERÊNCIAS BIBILHOGRÁFICAS 
http://romantismo-21b.blogspot.com.br/p/alguns-poemas-do-romantismo.html 
http://gladislangaro.comunidades.net/index.php?pagina=1624196415 
http://www.brasilescola.com/literatura/romantismo.htm 
http://educacao.globo.com/literatura/assunto/autores/manuel-antonio-de-almeida.html 
http://www.infoescola.com/literatura/machado-de-assis/ 
http://www.brasilescola.com/literatura/biografia-machado-assis.htm

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Antologia poética

  • 1. Antologia Poética Amores Realizados Ana Carolina Santos Deodato n 02 Sabrina Cássia n 31 2 ° Ano C Professora : Maria Piedade Teodoro da Silva Disciplina: Português Jacareí 2014
  • 2. I. INTRODUÇÂO O Romantismo foi marcado por dois acontecimentos históricos importantes: as Revoluções Industrial e Francesa. A vida social estava dividida entre a burguesia industrial e o surgimento da classe operária, os proletariados. A burguesia ganhava poder e o capitalismo se desenvolvia cada vez mais, enquanto os impérios feudais e a aristocracia que dependia deles encontrava-se em situação de calamidade. Era o fim do absolutismo na Europa (causado pelos dois movimentos revolucionários citados anteriormente) e o início da industrialização (que se espalhou por toda Europa). O ideal da Revolução Francesa de liberdade, igualdade e fraternidade alcançou a América Latina e foi um marco para um período de independência nas colônias da Espanha e Portugal. Assim, houve a independência de: Paraguai, Argentina, Venezuela, Chile, Equador, Peru, México, Brasil, América Central, Bolívia e Uruguai.Já na literatura, a fase romântica rompeu com a tradição clássica, imposta pelo período árcade, e apresentou novas concepções literárias, dentre as quais podemos apontar: a observação das condições do estado de alma, das emoções, da liberdade, desabafos sentimentais, valorização do índio, a manifestação do poder de Deus através da natureza acolhedora ao homem, a temática voltada para o amor, para a saudade, o subjetivismo.
  • 3. I. POEMAS E POETAS ROMÂNTICOS GONÇALVES DIAS (Caxias-MA,1823 - São Luís-MA, 1864) ANTÔNIO GONÇALVES DIAS nasceu em 1823, em Caxias, no Maranhão e morreu no naufrágio do Ville Boulogne, em 1864. Filho de um comerciante portu"guês e de uma cafuza (mestiça de negro e índio), pois o poeta se dizia descendente de três raças que formaram a etnia brasileira. Gonçalves Dias transmite em sua obra a marca dessa origem. Na obra de Gonçalves Dias são frequentes os poemas líricos em que a figura da mulher idealizada e perfeita é motivo de sofrimento por parte do poeta. SEUS OLHOS "Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros, De vivo luzir,
  • 4. Estrelas incertas, que as águas dormentes Do mar vão ferir; Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros, Têm meiga expressão, Mais doce que a brisa, - mais doce que o nauta De noite cantando, - mais doce que a frauta Quebrando a solidão. Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros, De vivo luzir. São meigos infantes, gentis, engraçados Brincando a sorrir. São meigos infantes, brincando, saltando Em jogo infantil, Inquietos, travessos; - causando tormento, Com beijos nos pagam a dor do momento, Com modo gentil. Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros, Assim é que são: Às vezes luzindo, serenos, tranquilos, Às vezes vulcão.
  • 5. II. ÁLVARES DE AZEVEDO Manuel Antônio Álvares de Azevedo nasceu em São Paulo (1831) e morreu no Rio de Janeiro (1852). Fez o curso secundário no Colégio Pedro II e a Faculdade de Direito em São Paulo. De vida boêmia e agitada, morreu aos 21 anos, sem completar sua formação literária. Dado seu interesse pela cultura européia, lia avidamente os mais famosos poetas românticos, tanto os da língua portuguesa como os de língua francesa, inglesa e alemã: Byron, Shelley, Goethe, Musset, Lamartine e outros. Desses autores herdou o que mais lhe conveio à sensibilidade: o sentimentalismo doentio. LEMBRANÇA DE MORRER
  • 6. Quando em meu peito rebentar-se a fibra, Que o espírito enlaça à dor vivente, Não derramem por mim nenhuma lágrima Em pálpebra demente. E nem defolhem na matéria impura A flor do vale que adormece ao vento: Não quero que uma nota de alegria Se cale por meu triste passamento. Eu deixo a vida como deixa o tédio Do deserto, o poente caminheiro - Como as horas de um longo pesadelo Que se desfaz ao dobre de um sineiro; Como o desterro de minh'alma errante, Onde fogo insensato a consumia; Só levo uma saudade - é desses tempos Que amorosa ilusão embelecia. Só levo uma saudade - é dessas sombras Que eu sentia velar nas noites minhas... De ti, ó minha mãe! pobre coitada Que por minha tristeza te definhas! De meu pai... de meus únicos amigos, Poucos - bem poucos - e que não zombavam
  • 7. Quando, em noites de febre endoidecido, Minhas pálidas crenças duvidavam. Se uma lágrima as pálpebras me inunda, Se um suspiro nos seios treme ainda, É pela virgem que sonhei... que nunca Aos lábios me encostou a face linda! Só tu à mocidade sonhadora Do pálido poeta deste flores... Se viveu, foi por ti! e de esperança De na vida gozar de teus amores. Beijarei a verdade santa e nua, Verei cristalizar-se o sonho amigo... Ó minha virgem dos errantes sonhos, Filha do céu, eu vou amar contigo! Descansem o meu leito solitário Na floresta dos homens esquecida. À sombra de uma cruz, e escrevam nela: - Foi poeta - sonhou - e amou na vida. Sombras do vale, noites da montanha, Que minh'alma cantou e amava tanto, Protegei o meu corpo abandonado, E no silêncio derramai-lhe canto!
  • 8. Mas quando preludia ave d'aurora E quando à meia-noite o céu repousa... Arvoredos do bosque, abri os ramos... Deixai a lua prantear-me a lousa! ÁLVARES DE AZEVEDO. Lembrança de morrer. In: ---. Poesia. 5. ed. Rio de Janeiro, Agir,1977.p.43-5.(Col.Nossos Clássicos.) Anjos do Céu As ondas são anjos que dormem no mar, Que tremem, palpitam, banhados de luz... São anjos que dormem, a rir e sonhar E em leito d'escuma revolvem-se nus! E quando de noite vem pálida a lua Seus raios incertos tremer, pratear,
  • 9. E a trança luzente da nuvem flutua, As ondas são anjos que dormem no mar! Que dormem, que sonham- e o vento dos céus Vem tépido à noite nos seios beijar! São meigos anjinhos, são filhos de Deus, Que ao fresco se embalam do seio do mar! E quando nas águas os ventos suspiram, São puros fervores de ventos e mar: São beijos que queimam... e as noites deliram, E os pobres anjinhos estão a chorar! Ai! quando tu sentes dos mares na flor Os ventos e vagas gemer, palpitar, Por que não consentes, num beijo de amor Que eu diga-te os sonhos dos anjos do mar. AZEVEDO DE.ÀLVARES.Anjos do Ceú. SE SE MORRE DE AMOR
  • 10. Se se morre de amor! - Não, não se se morre, Quando é fascinação que nos surpreende De ruidoso sarau entre os festejos; Quando luzes, calor, orquestra e flores Assomos de prazer nos raiam n'alma, Que embelezada e solta em tal ambiente No que ouve, e no que vê prazer alcança! Simpáticas feições, cintura breve, Graciosa postura, porte airoso, Uma fita, uma flor entre os cabelos, Um quê mal definido, acaso podem Num engano d'amor arrebatar-nos. Mas isso amor não é; isso é delírio, Ao somfinal da orquestra, ao derradeiro Clarão, que as luzes no morrer despedem: Se outro nome lhe dão, se amor o chamam, D'amor igual ninguém sucumbe à perda. Amor é vida; é ter constantemente Alma, sentidos, coração - abertos Ao grande, ao belo; é ser capaz d'extremos, D'altas virtudes, té capaz de crimes! Compr'ender o infinito, a imensidade, E a natureza e Deus; gostar dos campos
  • 11. D'aves, flores, murmúrios solitários; Buscar tristeza, a soledade, o ermo, E ter o coração em riso e festa; E à branda festa, ao riso da nossa alma Fontes de pranto intercalar sem custo; Conhecer o prazer e a desventura No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto O ditoso, o misérrimo dos entes: Isso é amor, e desse amor se morre! III. CASIMIRO DE ABREU CASIMIRO José Marques DE ABREU nasceu em Barra se São João (RJ), em 1839, e morreu em Nova Friburgo, também no Rio, em 1860. Era filho de pai português e mãe brasileira. Encaminhado para o comércio a contragosto, divide suas atividades entre a literatura e o comércio. De saúde fraca e vida boêmia, morreu muito jovem (21 anos), vítima de tuberculose. Na sua curta existência, Casimiro de Abreu foi também acometido, como Álvares de Azevedo, do "mal do século" e criou poemas que refletem em parte sua vida
  • 12. agitada e de fantasias.Seus temas preferidos foram o amor lírico e a saudade. Viveu algum tempo em Portugal, longe de sua Pátria e de seus amigos, e este fato o levou a criar poemas saudosistas. AMOR E MEDO Ai! se eu te visse no calor da sesta, A mão tremente no calor das tuas, Amarrotado o teu vestido branco, Soltos cabelos nas espáduas nuas!... Ai! se eu te visse, Madalena pura; Sobre o veludo reclinada a meio, Olhos cerrados na volúpia doce, Os braços frouxos - palpitantes o seio!... Ai! se eu te visse em languidez sublime, Na face as rosas virginais do pejo, Trêmula a fala a protestar baixinho...
  • 13. Vermelha a boca, soluçando um beijo! IV. CASTRO ALVES Antônio Frederico CASTRO ALVES nasceu em Curralinho, na Bahia, em 1847. Filho de médico, fez seus estudos secundários no Ginásio Baiano de Abílio César Borges. Cursou Direito em Recife e São Paulo, onde suas ideias de liberdade tomaram consistência. Vítima de um acidente de caça, sofreu amputação num pé. Depois, atacado de tuberculose, morreu em pleno fulgor da vida e da carreira, em 1871, em Salvador. Castro Alves , através de sua eloquente poética, destacou-se como: * POETA SOCIAL - intérprete da liberdade, da justiça e do progresso. Defendeu sobretudo os escravos, como em "Vozes d'África", "Navio Negreiro", "A Mãe do Cativo", "A Cruz da Estrada", "A Canção do Africano" e "Saudação a Palmares", entre outros poemas. * POETA LÍRICO-AMOROSO - sem o sentimentalismo dos poetas do "mal do século", escreveu inspirado em sua experiência amorosa. É esse
  • 14. essencialmente o caráter de "Espumas Flutuantes", único livro que publicou em sua vida. * POETA DA NATUREZA - pintando e cantando a paisagem brasileira, como em "A Cachoeira de Paulo Afonso". O ADEUS DE TERESA A vez primeira que eu Teresa, Como as plantas que arrasta a correnteza, A valsa nos levou nos giros seus... E amamos juntos... E depois na sala - Adeus! - eu disse-lhe a tremer co'a fala... E ela, corando, murmurou-me: "Adeus". Uma noite... entreabriu-se um reposteiro...
  • 15. E da alcova saía um cavaleiro Inda beijando uma mulher sem véus... Era eu... Era a pálida Teresa! - Adeus! - lhe disse conservando-a presa... E ela entre beijos murmurou-me: "Adeus". Passaram-se tempos... séc'los de delírio, Prazeres divinais... gozos do Empíreo... ... Mas um dia volvi aos lares meus. Partindo eu disse: - "Voltarei!... descansa!..." Ela, chorando mais que uma criança, Ela em soluços murmurou-me: "Adeus"! Quando voltei... era o palácio em festa!... E a voz d'Ela e de um homem lá na orquestra Preenchiam de amor o azul dos céus. Entrei!... Ela me olhou branca... surpresa! Foi a última vez que eu vi Teresa!... E ela arquejando murmurou-me: "Adeus"! (CASTRO ALVES, Antônio Frederico de. Poesias completas. São Paulo. Nacional,1959.p.63.)
  • 16. V. ANTÔNIO MANUEL DE ALMEIDA Manuel Antônio de Almeida é lembrado na literatura brasileira pelo livro “Memórias de um Sargento de Milícias”. A obra foi publicada no “Correio Mercantil”, entre os anos de 1852 e 1853, sem a assinatura do autor. Manuel Antônio era conhecido apenas como “Um brasileiro” nessa edição distribuída semanalmente no suplemento do jornal, “Pacotilha”. A edição em livro só foi publicada em 1854 e a assinatura do autor só apareceu em 1863, depois de sua morte. O autor é colocado no romantismo, mas sua obra é bem diferente dos escritos românticos da época. Pode-se perceber características do realismo em seu texto.O estilo apresentado em seu único livro é bem direto, coloquial e com características jornalísticas. O narrador conseguiu colocar na obra um tom de humor e ironia ao retratar os costumes urbanos da sociedade do Rio de Janeiro da época. Arte de Amar Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma. A alma é que estraga o amor.
  • 17. Só em Deus ela pode encontrar satisfação. Não noutra alma. Só em Deus - ou fora do mundo. As almas são incomunicáveis. Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo. Porque os corpos se entendem, mas as almas não. DE ALMEIDA,ANTÔNIO MANUEL. ARTE DE AMAR Coisa Amar Contar-te longamente as perigosas coisas do mar. Contar-te o amor ardente e as ilhas que só há no verbo amar. Contar-te longamente longamente.
  • 18. Amor ardente. Amor ardente. E mar. Contar-te longamente as misteriosas maravilhas do verbo navegar. E mar. Amar: as coisas perigosas. Contar-te longamente que já foi num tempo doce coisa amar. E mar. Contar-te longamente como doi desembarcar nas ilhas misteriosas. Contar-te o mar ardente e o verbo amar. E longamente as coisas perigosas. DE ALMEIDA,ANTÔNIO MANUEL. COISA AMAR VI. MACHADO DE ASSIS Joaquim Maria Machado de Assis nasceu dia 21 de junho de 1839, na cidade do Rio de Janeiro. O garoto pobre, filho de um operário mestiço chamado Francisco José de Assis e de Maria Leopoldina Machado de Assis, marcou a história da literatura brasileira. Ao contrário do que se imagina, a trajetória de
  • 19. Machado de Assis não o conduziu naturalmente para o mundo das letras. Ainda na infância o jovem “Machadinho”, como era carinhosamente chamado, perdeu sua mãe. Ao analisar psicologicamente as personagens, entra na alma de cada um deles, trazendo todos os defeitos da conduta humana (egoísmo, luxúria, vaidade, etc).As atitudes boas e honestas, no fundo, nada mais são do que uma máscara que esconde as verdadeiras intenções das personagens (orgulho, cobiça, etc), revelando toda a hipocrisia que existe nos seres humanos.O humor machadiano é repleto de pessimismo e ironia. A vida nada mais é do que um palco onde os homens lutam entre si para realizar seus desejos de riqueza e ostentação e a religião não passa de uma máscara para esconder as podridões das pessoas.Outra característica importante da obra machadiana é a não-linearidade da narrativa. Somente a análise da consciência dará sentido aos fatos. Livros e flores Teus olhos são meus livros. Que livro há aí melhor, Em que melhor se leia A página do amor? Flores me são teus lábios. Onde há mais bela flor, Em que melhor se beba O bálsamo do amor?
  • 20. VII. VINÍCIUS DE MORAIS Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes nasceu em 19 de Outubro de 1913, na cidade do Rio de Janeiro - RJ, e pertenceu à segunda geração do Modernismo no Brasil. Era filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, funcionário da prefeitura, poeta, violonista amador, e de Lídia Cruz de Moraes, pianista também amadora. Nos anos seguintes publicou ainda muitos poemas e ficou conhecido como um dos poetas brasileiros que mais conseguiu traduzir em palavras o sentimento do amor, tornando-se assim um dos poetas mais populares da Literatura Brasileira. Atuou também no campo musical, fazendo parceria com cantores e compositores brasileiros, e por fim tornou-se também cronista. Produziu os sonetos mais conhecidos da Literatura Brasileira, e escreveu ainda alguns poemas infantis em meados de 1970.Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 09 de julho de 1980. Soneto de Fidelidade
  • 21. De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96. VIII. CONCLUSÂO A conclusão que se pode tirar da leitura dessas poesias, é que passamos a refletir mais sobre nossas atitudes, nosso comportamento e compreender o que dizemos quando nos referimos ao amor. Que ele não é so um sentimento , e sim um estado de espírito em que, nos entregamos a outra pessoa e ela se entrega a nós, com todos os seus defeitos e qualidades.
  • 22. IX. REFERÊNCIAS BIBILHOGRÁFICAS http://romantismo-21b.blogspot.com.br/p/alguns-poemas-do-romantismo.html http://gladislangaro.comunidades.net/index.php?pagina=1624196415 http://www.brasilescola.com/literatura/romantismo.htm http://educacao.globo.com/literatura/assunto/autores/manuel-antonio-de-almeida.html http://www.infoescola.com/literatura/machado-de-assis/ http://www.brasilescola.com/literatura/biografia-machado-assis.htm