16. TECIDO ÓSSEO
CÉLULAS OSTEÓCITO
Localizados em lacunas
- Sobrevivência longe dos vasos
- Junções comunicantes entre as células
- Comunicação célula-célula - canalículos na
matriz
Junções
comunicantes
17. TECIDO ÓSSEO
CÉLULAS OSTEOCLASTO
Degradam tecido ósseo
- Origem: linhagem progenitora de monócito-
macrófago
- Células polarizadas, grandes e multinucleadas
- Lisossomos
20. MORFOLOGIA PERIAPICAL
Osso alveolar
A região da mandíbula e da maxila onde se
localizam os dentes
Responsável pela formação e suporte dos alvéolos
dentários,
Perfurado por vários canais denominados canais de
Volkmann, os quais alojam os vasos sanguíneos
que nutrem o periodonto.
21. MORFOLOGIA PERIAPICAL
Osso alveolar
É um tecido conjuntivo mineralizado, cuja composição varia muito
devido à remodelação constante
Constituído de células, fibras e substância fundamental, sendo que
essas duas últimas apresentam-se mineralizadas
23. Agressão aos tecidos periapicais
1. Trauma
2. Falha no tratamento endodôntico
3. Injúria iatrogênica => extrusão de substâncias e material
obturador, perfurações radiculares
4. Polpa necrosada infectada => agressão persistente
24. Resposta dos tecidos periapicais à gressão
Intensidade da
agressão
Resistência do
hospedeiro
Resposta
inflamatória
aguda
Resposta
inflamatória
crônica
Periodontite apical
aguda
Abscesso periapical
agudo
Periodontite apical
crônica
Abscesso periapical
crônico
+
25. Resposta dos tecidos periapicais à gressão
=> Combate direto e imediato aos microrganismos e seus
produtos
Defesa inata não-induzida (pré-inflamatória)
Reconhecimento e fagocitose por células de defesa
residentes Macrófagos
Liberação de mediadores químicos inflamatórios
Resposta inflamatória
aguda
PERIODONTITE
APICAL AGUDA
27. Inflamação periapical aguda
PERIODONTITE APICAL AGUDA
Vasodilatação
• fluxo sanguíneo
• viscosidade sanguínea
Eventos vasculares
Eventos celulares
Migração das células de defesa para o espaço
extravascular, reconhecimento e fagocitose
EDEMA
28. Inflamação periapical aguda
PERIODONTITE APICAL AGUDA
Dor intensa, espontânea, localizada
Extrema sensibilidade ao toque do dente (mastigação)
Sinais e sintomas:
Sensação de dente crescido Ligeira extrusão
dentária edema dilaceração das fibras
colágenas pelo edema no LP
Edema Compressão das fibras nervosas
PG, Histamina, Bradicinina DOR
29. Inflamação periapical aguda
PERIODONTITE APICAL AGUDA
Negativo
Teste de sensibilidade pulpar:
Positivos
Percussão e Palpação:
Achados radiográficos:
espessura do ELP apical – extrusão do dente para
acomodar o edema
Não há reabsorção óssea – processo rápido
30. Inflamação periapical aguda
PERIODONTITE APICAL AGUDA
Eliminação do agente agressor –instrumentação /
irrigação / medicação intra-canal
Obturação
Retirar o dente de oclusão – alívio da sintomatologia
Receitar analgésico / anti-inflamatório
Tratamento
31. Inflamação periapical aguda
Persistência
da agressão
Bactérias extremamente virulentas
Enzimas proteolíticas das bactérias +enzimas
Lisossomais dos neutrófilos e macrófagos
=> Dano tecidual => PUS
ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO
Exacerbação
da resposta
Inflamação
purulenta
32. Inflamação periapical aguda
ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO
Inflamação purulenta dos tecidos periapicais
(neutrófilos e bactérias em degeneração)
Duração: 72 a 96 horas
Sinais e sintomas:
Dor espontânea, pulsátil, lancinante e localizada
•Edema intenso Compressão das fibras nervosas
•PGs
Pode ou não apresentar evidências de envolvimento
sistêmico (linfadenite regional, febre e mal-estar)
33. Inflamação periapical aguda
ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO
Teste de sensibilidade pulpar:
Negativo
Percussão e Palpação:
Positivos
Achados radiográficos:
Restauração ou lesão de cárie extensas e profundas.
Espessamento do ELP apical
34. Inflamação periapical aguda
ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO
Tratamento:
Drenagem da coleção purulenta
• Via canal radicular
• Incisão da mucosa Negativo
Eliminação do agente agressor –instrumentação /
irrigação / medicação intracanal Positivos
35. Inflamação periapical aguda
ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO
Tratamento:
Obturação
Receitar analgésico / anti-inflamatório (?)
Receitar antibiótico no caso de envolvimento sistêmico
37. Inflamação periapical crônica
PERIODONTITE APICAL CRÔNICA
1.Zona de tecido infectado
2.Zona exsudativa: macrófagos, linfócitos,
elementos fibrovasculares (tentativa de
reparo)
3.Zona de granulação: atividade
fibroblástica mais intensa e formação de
novos vasos
4. Tecido fibroso: tecido denso, rico em
colágeno que separa a lesão do osso
adjacente
Característica da lesão se modifica com o passar do
tempo e à medida que se distancia do ápice radicular
1
2
3
4
39. Inflamação periapical crônica
Osso reabsorvido substituído por tecido granulomatoso
Céls. imunocompetentes
•Linfócitos
•Plasmócitos
•Macrófagos
GRANULOMA PERIAPICAL
Componentes do
processo de reparo
•Fibroblastos
•Fibras nervosas
•Vasos sanguíneos
neoformados
Cápsula de fibras colágenas
Equilíbrio entre agressão e defesa
40. Inflamação periapical crônica
Grande parte desta lesão é descoberta durante
exames radiográficos de rotina
• é crônica e localizada
• ocorre após
• uma pericementite crônica
• abscesso agudo que se torna crônico
• Identificada como uma proliferação de tecido de
granulação e osteólise na área do periápice
GRANULOMA PERIAPICAL
41. Inflamação periapical crônica
Tem evolução lenta (meses/anos), geralmente
assintomático, não provoca perfuração das corticais
ósseas ou da mucosa suprajacente, nem formação de
fístulas
GRANULOMA PERIAPICAL
42. Inflamação periapical crônica
Seu aspecto radiográfico mais característico é de
área radiolúcida, bem circunscrita, arredondada,
tamanho pequeno ligado ao ápice de dente desvitalizado.
GRANULOMA PERIAPICAL
45. Inflamação periapical crônica
cavidade patológica forrada por epitélio e
preenchida por conteúdo líquido ou semi-sólido,
associada ao ápice de dente desvitalizado
CISTOPERIAPICAL
46. Inflamação periapical crônica
Embora seu desenvolvimento seja consequência
do estímulo inflamatório, não se sabe exatamente
porque nem todos os granulomas se transformam
em cistos
CISTO PERIAPICAL
47. ORIGEM (PROVÁVEL)
Inflamatória através de canais laterais
Restos epiteliais de Malassez
Cisto primordial de um dente extranumerário
Inflamação periapical crônica
CISTO PERIAPICAL
57. •Uma vez iniciado o
processo de
desenvolvimento, ele se
expande por osmose, isto
é, o conteúdo do interior
do cisto é hipertônico em
relação ao líquido tissular
circundante
Inflamação periapical crônica
CISTO PERIAPICAL
58. Um granuloma e um cisto radicular apical
(algumas vezes também um abscesso crônico) de
tamanhos iguais podem apresentar características
radiográficas muito semelhantes, tornando-se
difícil de serem separados radiograficamente um
do outro
Inflamação periapical crônica
62. Inflamação periapical crônica
PERIODONTITE APICAL CRÔNICA
Achados radiográficos:
Área radiolúcida circular ou oval
associada ao ápice radicular ou
lateralmente à raiz, bem
circunscrita
Perda da integridade da lâmina
dura
Pode assumir grande diâmetro, com
deslocamento radicular (cisto)
66. Inflamação periapical crônica
ABSCESSO PERIAPICAL CRÔNICO
Teste de sensibilidade pulpar:
Negativo
Percussão e Palpação:
Negativos
Achados radiográficos
Área radiolúcida associada ao
ápice radicular, limites mal
definidos
67. Inflamação periapical crônica
ABSCESSO PERIAPICAL CRÔNICO
Tratamento:
Eliminação do agente agressor –instrumentação /
irrigação / medicação intracanal
Obturação
Desaparecimento da fístula –7 a 30 dias
68. Inflamação periapical crônica
ABSCESSO FÊNIX
Agudização de uma lesão crônica
Sintomatologia e características clínicas de abscesso
periapical agudo
Características radiográficas de lesão crônica
Tratamento:
O mesmo do abscesso periapical agudo
70. Osteopatias de ocorrência apical
Osteíte condensante:
Na presença de inflamação no periápice, a ocorrência de
uma rarefação óssea é mais comum
O oposto também pode acontecer
a formação de uma esclerose óssea como resultado da
reação aos mesmos mecanismos que produzem
rarefação
71. Osteopatias de ocorrência apical
Osteíte condensante:
A rarefação e a esclerose frequentemente ocorrem juntas e
são consideradas reações diferentes do mesmo estímulo
Não se sabe porque a esclerose ocorre em um lugar e a
rarefação em outro
Ela é produzida pela deposição de novo osso em torno das
trabéculas já existentes
74. OSTEOMIELITE
Se uma infecção periapical e inflamação se extender através
dos espaços medulares dos ossos maxilares, o resultado é a
osteomielite
Notas do Editor
Na aula anterior, falamos sobre a polpa, vimos características da polpa e sua constituição, falamos sobre processo inflamatório e também vimos que o tecido pulpar apresenta pouca capacidade de reparo, em virtude de estar circundado por um tecido duro (dentina) e apresenta, ainda, um suprimento sangüíneo restrito.
Não há possibilidade de formar irrigação colateral rápida no polpa.
No capítulo anterior, ou seja nas pulpopatias, vimos que o tecido pulpar apresenta pouca capacidade de reparo, em virtude de estar circundado por um tecido duro (dentina) e apresenta, ainda, um suprimento sangüíneo restrito. Não há possibilidade de formar irrigação colateral rápida no polpa.
Os osteoblastos são importantes para aposição de matriz orgânica na superfície do tecido ósseo para que haja o crescimento ósseo
Os osteoclastos, por sua vez, estão envolvidos na reabsorção óssea, processo complexo importante para a remodelação do tecido ósseo
Sempre que temos um processo inflamatório agudo, esse processo procura promover a cura. Quando prescrevemos anti-inflamatório, corremos o risco de transformar aquele processo agudo em um processo crônico