O documento discute as funções e estrutura da laringe, além de várias doenças benignas que podem acometer este órgão, incluindo edema de Reinke, granulomas, papilomatose, nódulos e pólipos. Estas lesões podem causar disfonia e são diagnosticadas através de exames como laringoscopia e estroboscopia. Muitas delas requerem tratamento cirúrgico para remoção, enquanto outras podem ser controladas clínico e fonoterapicamente.
5. ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL
• Conceitos:
– As camadas da PV têm propriedades diferentes
• Gradativa variação na rigidez de cada camada:
– Mais maleáveis na superfície;
– Mais rígidas em direção ao músculo vocal.
– O muco que recobre a mucosa:
• Mantém a superfície úmida;
• Essencial para a vibração adequada.
6. 1. O colágeno intracordal exerce importante função na
histologia e fisiologia da fonação. Qual associação CORRETA do
tipo de colágeno e sua respectiva localização na prega vocal?
a)Colágeno Tipo IV/ ligamento Vocal;
a)Colágeno Tipo III/ camada intermédia da lâmina própria;
a)Colágeno Tipo III/zona da membrana basal;
a)Colágeno Tipo V/epitélio da prega vocal.
QUESTÕES
Tipo III
Tipo I
Tipo I
7. • Podem ser de origem:
– Epitelial;
– Conjuntiva;
– Cartilaginosa.
DOENÇAS BENIGNAS DA LARINGE
9. •Características:
– Maior conforto e agilidade;
– Melhor para pacientes com reflexo de náusea exacerbado;
– Visualização da laringe e orofaringe durante a fala
articulada:
• Intraoperatório de Tireoplastia.
NASOLARINGOSCOPIA
13. •Lesões:
– Edema de Reinke;
– Granulomas;
– Papilomatose;
– Nódulos;
– Pólipos;
– Alterações estruturais mínimas de cobertura.
LESÕES BENIGNAS DA LARINGE
14. •Conceitos
– Processo crônico inflamatório:
• Camada superficial da lâmina própria;
• Ambas as pregas vocais;
• Geralmente de forma assimétrica.
EDEMA DE REINKE
15. •Fatores Risco:
– Tabagismo:
• Desencadeia o processo inflamatório;
• Edema reacional
– Dificuldade de ser drenado devido a drenagem linfática restrita da região.
– Sexo feminino:
• Repercussão do agravamento da voz?
• Envelhecimento/ Menopausa.
– Refluxo Laríngofaríngeo;
– Abuso Vocal.
EDEMA DE REINKE
16. •Quadro Clínico
– Disfonia
• Lentamente progressiva:
– A rouquidão torna-se mais evidente
» Evolução e desarranjo da Lâmina própria.
– Dispnéia:
• Raro.
EDEMA DE REINKE
17. •Diagnóstico
– História Clínica
• Observação do Sistema fonatório;
– Postura fonatória adotada;
– Articulação;
– Atitude.
– Laringoscopia:
• Atentar-se para lesões displásicas do epitélio.
EDEMA DE REINKE
18. •Classificação
– Aspecto das PPVV na laringoscopia no momento da
respiração:
• Grau 1: contato apenas da porção anterior das pregas vocais;
• Grau 2: contato no terço anterior e médio das pregas vocais;
• Grau 3: contato entre toda a porção membranosa das pregas vocais.
OBS: Há relação do grau do edema com o número de cigarros por dia.
EDEMA DE REINKE
19. •Achados Histopatológicos
– Determinam uma desorganização no arranjo das fibras de colágeno da
CSLP;
– Interferindo na uniformidade da onda durante a vibração;
– Alterações:
• Hiperqueratose;
• Espessamento da membrana basal;
• Edema da camada superficial da lâmina própria;
• Fibrose;
• Ectasia vascular;
• Processo inflamatório;
• Presença delagos edematosos e eritrócitos extravasculares.
EDEMA DE REINKE
20. •Tratamento
– Controle dos fatores agravantes;
• Cessar Tabagismo:
– Pode regredir o edema expressivamente.
– Cirúrgico:
• Conforme repercussão ou necessidade da voz;
• Microcirurgia de Laringe
– Remoção do edema da CSLP;
– Preservação de retalho mucoso que permite recobrir o ligamento vocal;
– Como a desorganização é maior na profundidade da LP, a preservação da LPS
determina:
» Melhores resultados, em relação ao retorno da mucosa.
EDEMA DE REINKE
21. •Acompanhamento
– Seguimento Regular:
• Devido a possíveis alterações epiteliais.
– Displasia;
– Carcinomas.
– Relação de edema de Reinke X lesões epiteliais (carcinoma):
• Ainda é controversa.
EDEMA DE REINKE
22. •Conceitos
– Características da Lesão:
• Eritema local;
• Unilaterais:
– Com área de irritação por contato no processo vocal oposto.
– Localização:
• Região Posterior da Laringe
– Processo vocal
– Face medial do corpo da aritenóide
GRANULOMAS
23. •Conceitos
– Granulomas secundários à IOT
• Apresentam-se como:
– Massas sésseis de base alargada;
– Aspecto polipóide entre as aritenóides.
• Podem tornar-se:
– Pediculados.
• Também podem ser:
– Subglóticos.
GRANULOMAS
24. •Fisiopatologia
– Inicia-se com trauma:
• Na região posterior da laringe.
– Desenvolvimento de Pericondrite:
• lesão abrasiva ou necrose do processo vocal expondo a cartilagem.
– Resposta da área traumatizada:
• Ulceração;
• Granuloma.
GRANULOMAS
26. •Epidemiologia
– Incidência de até 44%:
• Pacientes submetidos a IOT por ≥3 dias.
– Mais comuns em:
• Homens
– Explicado pela proporção glótica masculina.
GRANULOMAS
27. •Tratamento
– Remoção do fator precipitante;
– Fonoterapia;
– Tratamento para DRGE;
– Antibioticoterapia:
• Curto período (até 3 semanas).
– Corticosteroides:
• Sistêmicos;
• Inalatório;
• Injetável na base da lesão
GRANULOMAS
28. •Tratamento
– Aplicação de toxina botulínica no M. tireoaritenóideo
• Causa a paresia temporária das PPVV
– Permitindo sua regressão por evitar o contato e o atrito.
– Cirurgia:
• Alívio dos sintomas;
• Falha no tratamento clínico;
• Taxa de Recorrência:
– 92 %
GRANULOMAS
29. •Conceitos
– Neoplasia Benigna Laríngea:
• Mais comum em crianças.
– Etiologia:
• Papiloma Vírus Humano (HPV)
– 6, 11, 16 e 18
PAPILOMATOSE
Lesões Benignas Lesões Malígnas
30. •Conceitos
– Lesões proliferativas exofíticas de tecido
conjuntivo:
• Geralmente Múltiplas.
– Afeta toda mucosa do trato respiratório
• Sítios mais comuns:
– Subglote;
– Pregas Vocais:
» Comissura e terço anterior.
PAPILOMATOSE
31. •Apresentação
– 2 Formas:
• Infantil ou Juvenil;
• Adulta.
– Não apresentam diferenças histológicas;
– Diferem quanto ao padrão de agressividade.
PAPILOMATOSE
32. •Forma Infantil ou Juvenil
– Mais agressiva:
• Alto índice de recidivas e intervenções cirúrgicas.
– Acomete crianças nos primeiros anos de vida;
– Manifestação:
• Rouquidão
• Dispneia progressiva, podendo evoluir:
– Estridor;
– Desconforto respiratório grave
PAPILOMATOSE
33. •Forma Adulta
– Geralmente, provida de bom prognóstico;
– Acomete adolescentes e adultos;
– Manifestação:
• Lesões:
– Menos numerosas;
– Focais;
– Menos recidivantes;
– Maior potencial de malignização.
PAPILOMATOSE
34. •Transmissão:
– Contato Sexual;
– Transmissão Vertical:
• Canal de parto contaminado;
• Transmissão do vírus por meio de infecção subclínica.
PAPILOMATOSE
36. •Prevenção:
– Melhor opção para o controle das doenças
• Devido a inexistência de tratamento curativo.
– Vacinação:
• Demonstrado boa relação custo-efetividade em diversos países.
PAPILOMATOSE
37. •Tratamento:
– Microcirugia de Laringe;
– Laser de CO2:
• Pouco sangramento;
• Baixos riscos de danos PPVV.
– Uso intralesional de cidofovir:
• Análogo da citosina, que se incorpora ao genoma viral, levando à
morte celular.
PAPILOMATOSE
38. NÓDULOS
•Conceitos
– Lesões Fonotraumáticas:
• Decorrentes comportamento vocal inadequado e abusivo.
• Interferem no padrão vibratório das PPVV
– Lesões superficiais:
• Inicialmente apresentam-se edema e, posteriormente, em fibrose;
• Não apresentam relação com ligamento vocal;
• Acometem apenas:
– Epitélio;
– Camada superficial da lâmina própria.
39. NÓDULOS
•Características das Lesões
– Espessamentos Epiteliais:
• Sésseis;
• Firmes;
• Claros;
• Bilaterais;
• Quase sempre simétricos.
– Localização:
• Superfície inferior das pregas vocais
– União do terço anterior com o terço médio da porção membranosa.
– Quanto mais antigos os nódulos:
• Mais fibrosos;
• Coloração esbranquiçada.
40. NÓDULOS
•Fisiopatologia
– Aumento da tensão das PPVV:
• Uso excessivo da musculatura.
– Ruptura da microcirculação;
– Formação de hematoma e processo inflamatório;
– Fibrose e rigidez da membrana basal:
• Deposição de fibronectina e diminuição de ácido hialurônico.
41. NÓDULOS
•Alterações Histológicas
– Alterações epiteliais:
• Queratose;
• Disqueratose;
• Hiperqueratose;
• Espessamento;
• Ruptura da membrana basal
– Depósito de colágeno:
• Camada Submucosa.
– Intensa deposição de Fibronectina:
• Camada superficial da lâmina própria.
42. NÓDULOS
•Epidemiologia:
– Em crianças:
• Sexo masculino.
– Em geral é reabsorvido durante a adolescência
– Modificações da laringe masculina:
» Aumento de 60% no comprimento da PV;
» Espessamento da mucosa.
– Em adultos:
• Sexo feminino.
44. NÓDULOS
•Proporção Glótica
– Medida através de linhas imaginárias:
• Porção Fonatória
– Comissura anterior até os processos vocais.
• Porção Respiratória
– Processos vocais ate a comissura posterior.
F
F
R R
45. NÓDULOS
•Cálculo da Proporção Glótica:
– Considerações:
• Homens - 2:1
• Mulheres - 1:1
• Crianças - 1:1
Aumenta o angulo da comissura
anterior e provoca maior impacto
nas pregas vocais na fonação.
46. NÓDULOS
•Clínica:
– Disfonia
• Piora com uso da voz;
• Voz áspera e soprosa.
•Diagnóstico Diferencial:
– Cisto intracordal
• Na estroboscopia há alteração na onda mucosa.
47. NÓDULOS
•Diagnóstico:
– Estroboscopia:
• Fenda em ampulheta ou triangular médio-posterior
– Em lesões menores.
– Telescopia Rígida:
• Espessamento bilateral na junção do 1/3 médio com 1/3 anterior:
– Local de maior atrito.
• Fechamento glótico incompleto:
– Comum associação com fenda glótica médio-posterior.
49. PÓLIPOS
•Conceitos
– Relacionado com Trauma da Vascularização
• Ocorrendo lesão vascular e extravasamento de líquidos para:
– Região do espaço de Reinke
– 23,5% dos Pólipos:
• São secundários alterações estruturais mínimas de uma PV.
• Geralmente encontrados na PV contralateral à alteração.
– Quando comparadas aos nódulos:
• Lesões que acometem mais profundamente a lâmina própria;
• Também poupam o ligamento vocal.
50. •Características das Lesões
– Acometem mais profundamente a lâmina própria
• Unilaterais;
• Móveis a fonação.
– Implantação
• Sésseis;
• Pedunculados.
– Tipos
• Angiomatoso,
• Mucosos:
– Fibroso;
– Edematoso/ Gelatinosos.
PÓLIPOS
51. •Características das Lesões
– Localização:
• Na borda livre da metade anterior da porção membranosa da prega vocal.
– Grande variabilidade:
• Forma;
• Tamanho;
• Coloração.
PÓLIPOS
53. •Etiologia:
– Fonotrauma
• Associado a um evento agudo ou esforço vocal intenso.
•Fatores Irritativos:
– Tabagismo;
– Alcoolismo;
– Aspiração de substâncias químicas agressivas;
– Atividades respiratórias intensas:
• Tocar instrumentos de sopro.
PÓLIPOS
54. •Fisiopatologia
– Trauma vocal;
– Rompimento de capilares:
• Sangramento na camada superficial da lâmina própria;
– Processo inflamatório, resultando:
• Deposição de exsudato de fibrina com fibroblastos;
• Edema;
• Neovasos.
PÓLIPOS
55. •Clínica:
– Disfonia
• Início súbito:
– Relacionado ao uso vocal intenso.
• Grau:
– Depende do tamanho da lesão.
• Rouquidão:
– Voz soprosa e áspera.
PÓLIPOS
56. •Diagnóstico:
– Telescopia Rígida
• Lesões unilaterais
– Reação Sempre procurar por lesões associadas em PV contralateral
• Fechamento glótico pode ser incompleto:
– Fenda glótica anterior ou posterior.
– Estroboscopia
• Pólipo se move mais lentamente que a prega vocal na qual está inserido;
• Pode causar lentificação e assimetria das PPVV.
PÓLIPOS
57. •Tratamento
– Fonoterapia:
• Lesões Pequenas.
– É essencialmente cirúrgico:
• Organização histológica não favorecem a regressão com tratamentos
conservadores.
• Cirurgia:
– Ressecar apenas a lesão;
– Preservar a mucosa sadia:
» Sempre que possível mantendo a regularidade das PPVV.
PÓLIPOS
58. •Conceitos:
– Variações na anatomia da laringe:
• Expressão clinica somente na fonação.
– Existem alterações estruturais:
• Assimétricas:
– Paciente as desenvolve para adaptação fonatória.
• Variação da Proporção Glótica.
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS MÍNIMAS DE
COBERTURA
59. •Consequências:
– Menor capacidade de deformação da mucosa:
• Mediante efeito de Bernoulli.
– Diminuição ou ausência do movimento ondulatório da
mucosa;
– Necessidade de maior pressão subglótica:
• Para mobilizar uma estrutura mais rígida.
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS MÍNIMAS DE
COBERTURA
61. •Conceitos:
– Lesão em forma de fenda ou depressão longitudinal na PV:
• Dispõe paralelamente à sua borda livre.
– Apresenta a Camada Subepitelial:
• Mais fina e com maior numero de fibras colagenas densas:
– Dificultando a onda mucosa.
– Presença adjacente ao sulco de:
• Reação inflamatória crônica;
• Ingurgitamento vascular;
• Fibrose tecidual;
• Aumento de fibras colágenas.
SULCO VOCAL
62. SULCO VOCAL
•Tipos de Sulcos:
– Sulco Oculto
• Alteração localizada na camada subepitelial;
• Adensamento de fibras da lâmina própria:
– Provocando diminuição da mobilidade da túnica mucosa.
– Sulco Estria-menor
• Invaginação do epitélio que leva a uma pequena cavidade virtual.
• Presença de fenda triangular posterior.
63. SULCO VOCAL
•Tipos de Sulcos:
– Sulco Estria-maior
• Presença de fenda fusiforme;
• Depressão em forma de canaleta com consistência rígida;
• Aderida a estruturas mais profundas como:
– Ligamento vocal;
– Músculo vocal.
– Sulco Bolsa
• Lesão que se apresenta superficialmente como uma invaginação:
– Sofre uma dilatação, formando um espaço real em forma de bolsa.
» Podendo reter descamação epidérmica;
» Sofrer processo inflamatório;
» Reduzir a vibração na fonação.
65. SULCO VOCAL
•Tratamento:
– Sulco Estria-maior
• Fonoterapia;
• Técnicas Cirurgicas:
– Tireoplastia tipo I;
– Cirurgia conservadora via face vestibular:
» Com ou sem inclusão de material intracordal.
– Técnica de franjamento :
» Secções verticais na túnica mucosa com quebra da tensão.
66. SULCO VOCAL
•Tratamento:
– Sulco Bolsa
• Desepitalização:
– Exposição de tecido Conjuntivo e posterior aderência;
– Fechamento da cavidade.
67. •Conceitos:
– Formação nodular brancoamarelada no interior da PV:
• Delimitada por uma cápsula revestida por tecido epitelial.
– Tipos de Cistos Vocais
• Mucoso (de Retenção):
– Não é considerado uma alteração estrutural mínima.
• Epidermóide:
– É considerado alteração estrutural mínima.
CISTOS VOCAIS
69. •Características:
– Não é considerado uma AEM.
– Revestido por:
• Parede fina de tecido epitelial cubóide ou cilíndrico.
– Acúmulo interior de:
• Material PAS-positivo
– Resultado da obstrução de ducto de glândula laríngea seromucosa :
• Causada por processo inflamatório da mucosa
– Fonotrauma.
CISTO MUCOSO/ DE RETENÇÃO
70. •Fatores de Risco:
– Professores;
– Fumantes crônicos
– DRGE.
•Telescopia:
– Prega vocal:
• Translúcida em seu interior;
• Mais distendida a custa de coleção mucoide.
•Histologia:
– Lesão Cística
• Conteúdo mucoso;
• Epitélio de revestimento do tipo cilíndrico ciliado
CISTO MUCOSO/ DE RETENÇÃO
71. •Características:
– Considerado uma AEM;
– Revestido por:
• Epitélio Malpighiano Pluriestratificado
– Acúmulo interior de descamação epitelial:
• Queratina;
• Cristais de colesterol.
– Origem:
• Fonotrauma;
• Lesão cogênita:
– Implantação de restos epiteliais embrionários remanescentes.
CISTO EPIDERMÓIDE
72. •Características:
– Aspecto:
• Perolado;
• Consistência caseosa;
• Densa.
– Localização de Implantação:
• No plano subepitelial ou submucoso;
– Lâminas epiteliais mais profundas da PV;
– Pode estar aderido ao ligamento vocal.
CISTO EPIDERMÓIDE
73. •Telescopia:
– Lesão:
• Unilateral;
• Coloração branca ou amarelada;
• Arredondada:
– Com limites precisos;
– Pode ou não fazer saliência para luz laríngea,
•Histologia:
– Cavidade com conteúdo caseoso;
– Epitélio de Revestimento estratificado tipo escamoso
• Podendo ser queratinizado.
CISTO EPIDERMÓIDE
74. •Diagnóstico:
– Clínica
• Voz:
– Rouca
– Grave;
– Diplofônica
– Estroboscopia
• Diminuição ou perda da onda mucosa;
• Impacto vocal depende:
– Mais da diminuição ou ausência de vibração na área cística do que do
volume do cisto.
CISTOS VOCAIS
75. •Tratamento:
– Fonoterapia:
• Realizar sempre antes da cirurgia.
– Cirurgia:
• Retirada completa do cisto;
• Com mínima agressão à mucosa sadia.
CISTOS VOCAIS
76. •Conceitos:
– Fita de mucosa paralela a borda livre da prega vocal.
– Localização:
• Em qualquer porção da prega vocal, sendo mais comum:
– Terço médio da prega vocal
– Alteração Estrutural Mínima:
• Mais rara
• Mais difícil de se diagnosticar.
PONTE MUCOSA
77. •Diagnóstico:
– Telescopia Rígida + Estroboscopia:
• É difícil, pois a ponte normalmente, está assentada sobre o leito mucoso.
– Intraoperatório.
•Tratamento:
– Excisão cirúrgica:
• Lesão seccionada junto às fixações anterior e posterior
– Quando sintomática;
– Intuito de minimizar o processo inflamatório secundário à demanda vocal
PONTE MUCOSA
78. •Conceitos:
– São pequenos vasos dilatados:
• Encontrados sobre a superfície superior das pregas vocais;
• Normalmente acompanham outras AEMs;
• Mais frequentemente observada em concomitância com:
– Lesões Císticas;
– Sulcos.
VASCULODISGENESIA
79. •Tratamento:
– Fonoterapia;
– Cirurgia:
• Quando muito volumosa fim de se evitar possíveis
hematomas em PV;
• Tipos:
– Microcauterizações;
– Laser de CO2
VASCULODISGENESIA
80. •Conceitos:
– Membrana Transparente pequena e fina
• Une as duas porções anteriores das PPVV:
– Forma triangular;
– Com inserção na borda glótica ou subglótica da CA.
• Geralmente passam despercebidas:
– Por não causarem alterações mais expressivas.
– Esforço fonatório, favorece aparecimento de:
» Nódulo Vocal.
• Tratamento Cirúrgico:
– Somente quando necessário.
MICROWEB
81. •Conceitos:
– Protrusão do ventrículo ou da mucosa do sáculo
• Em direção à luz laríngea.
– Geralmente Unilateral.
•Epidemiologia:
– Em adultos:
• Sexo masculino;
EVERSÃO DE VENTRÍCULO
82. •Etiologia:
– Secundário a outras doenças:
• Laringite;
• Bronquites;
• Rinossinusites;
• Tuberculose;
• Sífilis;
• Trauma;
• Tumores.
– Podem contribuir:
• Tabagismo;
• Abuso Vocal.
EVERSÃO DE VENTRÍCULO