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Gustavo Mercuri - R2
Disciplina de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço
DOENÇAS BENIGNAS DA
LARINGE
• Funções:
– Proteção das VAI:
• Deglutição
– Válvula para o fole abdominal;
– Fonte sonora:
• Principal.
LARINGE
• Camadas:
– Epitélio;
– Lâmina Própria:
• Camada Superficial:
– Espaço de Reinke
• Camada Intermediária;
• Camada Profunda.
– Músculo Vocal (TA).
HISTOLOGIA DAS PPVV
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL
• Cobertura
– Epitélio;
– Camada Superficial:
• Espaço de Reinke
• Transição
– Ligamento Vocal
• Camada Intermediária
• Camada Profunda.
• Corpo
– Músculo Vocal (TA).
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL
• Conceitos:
– As camadas da PV têm propriedades diferentes
• Gradativa variação na rigidez de cada camada:
– Mais maleáveis na superfície;
– Mais rígidas em direção ao músculo vocal.
– O muco que recobre a mucosa:
• Mantém a superfície úmida;
• Essencial para a vibração adequada.
1. O colágeno intracordal exerce importante função na
histologia e fisiologia da fonação. Qual associação CORRETA do
tipo de colágeno e sua respectiva localização na prega vocal?
a)Colágeno Tipo IV/ ligamento Vocal;
a)Colágeno Tipo III/ camada intermédia da lâmina própria;
a)Colágeno Tipo III/zona da membrana basal;
a)Colágeno Tipo V/epitélio da prega vocal.
QUESTÕES
Tipo III
Tipo I
Tipo I
• Podem ser de origem:
– Epitelial;
– Conjuntiva;
– Cartilaginosa.
DOENÇAS BENIGNAS DA LARINGE
• Nasolaringoscopia;
• Telescopia;
• Estroboscopia;
• Laringoscopia Direta.
EXAMES DIAGNÓSTICOS
•Características:
– Maior conforto e agilidade;
– Melhor para pacientes com reflexo de náusea exacerbado;
– Visualização da laringe e orofaringe durante a fala
articulada:
• Intraoperatório de Tireoplastia.
NASOLARINGOSCOPIA
•Características:
– Endoscópio com lente 70º;
– Apresenta boa qualidade de:
• Imagem;
• Iluminação.
TELESCOPIA
•Características:
– Permite avaliar:
• Periodicidade do Movimento;
• Simetria de vibração:
– Fase:
» As PPVV produzem movimentos especulares
– Amplitude:
» Extensão da excursão lateral das PPVV
• Onda mucosa;
• Fechamento glótico.
ESTROBOSCOPIA
•Características:
– Laringoscopia de Suspensão
• Centro cirúrgico.
– Permite ao Examinador:
• Inspeção
• Palpação
LARINGOSCOPIA DIRETA
•Lesões:
– Edema de Reinke;
– Granulomas;
– Papilomatose;
– Nódulos;
– Pólipos;
– Alterações estruturais mínimas de cobertura.
LESÕES BENIGNAS DA LARINGE
•Conceitos
– Processo crônico inflamatório:
• Camada superficial da lâmina própria;
• Ambas as pregas vocais;
• Geralmente de forma assimétrica.
EDEMA DE REINKE
•Fatores Risco:
– Tabagismo:
• Desencadeia o processo inflamatório;
• Edema reacional
– Dificuldade de ser drenado devido a drenagem linfática restrita da região.
– Sexo feminino:
• Repercussão do agravamento da voz?
• Envelhecimento/ Menopausa.
– Refluxo Laríngofaríngeo;
– Abuso Vocal.
EDEMA DE REINKE
•Quadro Clínico
– Disfonia
• Lentamente progressiva:
– A rouquidão torna-se mais evidente
» Evolução e desarranjo da Lâmina própria.
– Dispnéia:
• Raro.
EDEMA DE REINKE
•Diagnóstico
– História Clínica
• Observação do Sistema fonatório;
– Postura fonatória adotada;
– Articulação;
– Atitude.
– Laringoscopia:
• Atentar-se para lesões displásicas do epitélio.
EDEMA DE REINKE
•Classificação
– Aspecto das PPVV na laringoscopia no momento da
respiração:
• Grau 1: contato apenas da porção anterior das pregas vocais;
• Grau 2: contato no terço anterior e médio das pregas vocais;
• Grau 3: contato entre toda a porção membranosa das pregas vocais.
OBS: Há relação do grau do edema com o número de cigarros por dia.
EDEMA DE REINKE
•Achados Histopatológicos
– Determinam uma desorganização no arranjo das fibras de colágeno da
CSLP;
– Interferindo na uniformidade da onda durante a vibração;
– Alterações:
• Hiperqueratose;
• Espessamento da membrana basal;
• Edema da camada superficial da lâmina própria;
• Fibrose;
• Ectasia vascular;
• Processo inflamatório;
• Presença delagos edematosos e eritrócitos extravasculares.
EDEMA DE REINKE
•Tratamento
– Controle dos fatores agravantes;
• Cessar Tabagismo:
– Pode regredir o edema expressivamente.
– Cirúrgico:
• Conforme repercussão ou necessidade da voz;
• Microcirurgia de Laringe
– Remoção do edema da CSLP;
– Preservação de retalho mucoso que permite recobrir o ligamento vocal;
– Como a desorganização é maior na profundidade da LP, a preservação da LPS
determina:
» Melhores resultados, em relação ao retorno da mucosa.
EDEMA DE REINKE
•Acompanhamento
– Seguimento Regular:
• Devido a possíveis alterações epiteliais.
– Displasia;
– Carcinomas.
– Relação de edema de Reinke X lesões epiteliais (carcinoma):
• Ainda é controversa.
EDEMA DE REINKE
•Conceitos
– Características da Lesão:
• Eritema local;
• Unilaterais:
– Com área de irritação por contato no processo vocal oposto.
– Localização:
• Região Posterior da Laringe
– Processo vocal
– Face medial do corpo da aritenóide
GRANULOMAS
•Conceitos
– Granulomas secundários à IOT
• Apresentam-se como:
– Massas sésseis de base alargada;
– Aspecto polipóide entre as aritenóides.
• Podem tornar-se:
– Pediculados.
• Também podem ser:
– Subglóticos.
GRANULOMAS
•Fisiopatologia
– Inicia-se com trauma:
• Na região posterior da laringe.
– Desenvolvimento de Pericondrite:
• lesão abrasiva ou necrose do processo vocal expondo a cartilagem.
– Resposta da área traumatizada:
• Ulceração;
• Granuloma.
GRANULOMAS
•Fatores de Risco
– Antecedente de IOT prolongada
– Refluxo Gastroesofágico;
– Tosse Crônica;
– Trauma Laríngeo Prévio;
– Abuso Vocal.
GRANULOMAS
•Epidemiologia
– Incidência de até 44%:
• Pacientes submetidos a IOT por ≥3 dias.
– Mais comuns em:
• Homens
– Explicado pela proporção glótica masculina.
GRANULOMAS
•Tratamento
– Remoção do fator precipitante;
– Fonoterapia;
– Tratamento para DRGE;
– Antibioticoterapia:
• Curto período (até 3 semanas).
– Corticosteroides:
• Sistêmicos;
• Inalatório;
• Injetável na base da lesão
GRANULOMAS
•Tratamento
– Aplicação de toxina botulínica no M. tireoaritenóideo
• Causa a paresia temporária das PPVV
– Permitindo sua regressão por evitar o contato e o atrito.
– Cirurgia:
• Alívio dos sintomas;
• Falha no tratamento clínico;
• Taxa de Recorrência:
– 92 %
GRANULOMAS
•Conceitos
– Neoplasia Benigna Laríngea:
• Mais comum em crianças.
– Etiologia:
• Papiloma Vírus Humano (HPV)
– 6, 11, 16 e 18
PAPILOMATOSE
Lesões Benignas Lesões Malígnas
•Conceitos
– Lesões proliferativas exofíticas de tecido
conjuntivo:
• Geralmente Múltiplas.
– Afeta toda mucosa do trato respiratório
• Sítios mais comuns:
– Subglote;
– Pregas Vocais:
» Comissura e terço anterior.
PAPILOMATOSE
•Apresentação
– 2 Formas:
• Infantil ou Juvenil;
• Adulta.
– Não apresentam diferenças histológicas;
– Diferem quanto ao padrão de agressividade.
PAPILOMATOSE
•Forma Infantil ou Juvenil
– Mais agressiva:
• Alto índice de recidivas e intervenções cirúrgicas.
– Acomete crianças nos primeiros anos de vida;
– Manifestação:
• Rouquidão
• Dispneia progressiva, podendo evoluir:
– Estridor;
– Desconforto respiratório grave
PAPILOMATOSE
•Forma Adulta
– Geralmente, provida de bom prognóstico;
– Acomete adolescentes e adultos;
– Manifestação:
• Lesões:
– Menos numerosas;
– Focais;
– Menos recidivantes;
– Maior potencial de malignização.
PAPILOMATOSE
•Transmissão:
– Contato Sexual;
– Transmissão Vertical:
• Canal de parto contaminado;
• Transmissão do vírus por meio de infecção subclínica.
PAPILOMATOSE
•Diagnóstico:
– Telescopia Rígida.
– Anatomopatológico.
PAPILOMATOSE
•Prevenção:
– Melhor opção para o controle das doenças
• Devido a inexistência de tratamento curativo.
– Vacinação:
• Demonstrado boa relação custo-efetividade em diversos países.
PAPILOMATOSE
•Tratamento:
– Microcirugia de Laringe;
– Laser de CO2:
• Pouco sangramento;
• Baixos riscos de danos PPVV.
– Uso intralesional de cidofovir:
• Análogo da citosina, que se incorpora ao genoma viral, levando à
morte celular.
PAPILOMATOSE
NÓDULOS
•Conceitos
– Lesões Fonotraumáticas:
• Decorrentes comportamento vocal inadequado e abusivo.
• Interferem no padrão vibratório das PPVV
– Lesões superficiais:
• Inicialmente apresentam-se edema e, posteriormente, em fibrose;
• Não apresentam relação com ligamento vocal;
• Acometem apenas:
– Epitélio;
– Camada superficial da lâmina própria.
NÓDULOS
•Características das Lesões
– Espessamentos Epiteliais:
• Sésseis;
• Firmes;
• Claros;
• Bilaterais;
• Quase sempre simétricos.
– Localização:
• Superfície inferior das pregas vocais
– União do terço anterior com o terço médio da porção membranosa.
– Quanto mais antigos os nódulos:
• Mais fibrosos;
• Coloração esbranquiçada.
NÓDULOS
•Fisiopatologia
– Aumento da tensão das PPVV:
• Uso excessivo da musculatura.
– Ruptura da microcirculação;
– Formação de hematoma e processo inflamatório;
– Fibrose e rigidez da membrana basal:
• Deposição de fibronectina e diminuição de ácido hialurônico.
NÓDULOS
•Alterações Histológicas
– Alterações epiteliais:
• Queratose;
• Disqueratose;
• Hiperqueratose;
• Espessamento;
• Ruptura da membrana basal
– Depósito de colágeno:
• Camada Submucosa.
– Intensa deposição de Fibronectina:
• Camada superficial da lâmina própria.
NÓDULOS
•Epidemiologia:
– Em crianças:
• Sexo masculino.
– Em geral é reabsorvido durante a adolescência
– Modificações da laringe masculina:
» Aumento de 60% no comprimento da PV;
» Espessamento da mucosa.
– Em adultos:
• Sexo feminino.
NÓDULOS
•Etiologia
– Abuso Vocal:
• Crianças;
• Profissionais da Voz.
– Anomalias Laríngeas:
• Micromembrana.
– DRGE;
– IVAS;
– Distúrbios hormonais;
– Fatores psicossociais.
NÓDULOS
•Proporção Glótica
– Medida através de linhas imaginárias:
• Porção Fonatória
– Comissura anterior até os processos vocais.
• Porção Respiratória
– Processos vocais ate a comissura posterior.
F
F
R R
NÓDULOS
•Cálculo da Proporção Glótica:
– Considerações:
• Homens - 2:1
• Mulheres - 1:1
• Crianças - 1:1
Aumenta o angulo da comissura
anterior e provoca maior impacto
nas pregas vocais na fonação.
NÓDULOS
•Clínica:
– Disfonia
• Piora com uso da voz;
• Voz áspera e soprosa.
•Diagnóstico Diferencial:
– Cisto intracordal
• Na estroboscopia há alteração na onda mucosa.
NÓDULOS
•Diagnóstico:
– Estroboscopia:
• Fenda em ampulheta ou triangular médio-posterior
– Em lesões menores.
– Telescopia Rígida:
• Espessamento bilateral na junção do 1/3 médio com 1/3 anterior:
– Local de maior atrito.
• Fechamento glótico incompleto:
– Comum associação com fenda glótica médio-posterior.
NÓDULOS
•Tratamento
– Corrigir Fatores Predisponentes;
– Repouso vocal;
– Fonoterapia;
– Cirurgia:
• Prejuízo social/professional;
• Falha da fonoterapia após 6 meses.
PÓLIPOS
•Conceitos
– Relacionado com Trauma da Vascularização
• Ocorrendo lesão vascular e extravasamento de líquidos para:
– Região do espaço de Reinke
– 23,5% dos Pólipos:
• São secundários alterações estruturais mínimas de uma PV.
• Geralmente encontrados na PV contralateral à alteração.
– Quando comparadas aos nódulos:
• Lesões que acometem mais profundamente a lâmina própria;
• Também poupam o ligamento vocal.
•Características das Lesões
– Acometem mais profundamente a lâmina própria
• Unilaterais;
• Móveis a fonação.
– Implantação
• Sésseis;
• Pedunculados.
– Tipos
• Angiomatoso,
• Mucosos:
– Fibroso;
– Edematoso/ Gelatinosos.
PÓLIPOS
•Características das Lesões
– Localização:
• Na borda livre da metade anterior da porção membranosa da prega vocal.
– Grande variabilidade:
• Forma;
• Tamanho;
• Coloração.
PÓLIPOS
PÓLIPOS
•Epidemiologia:
– Em adultos:
• Sexo masculino;
– 2 X mais frequentes em homens que em mulheres.
• Entre 30 e 45 anos.
– Em crianças
• Raro.
•Etiologia:
– Fonotrauma
• Associado a um evento agudo ou esforço vocal intenso.
•Fatores Irritativos:
– Tabagismo;
– Alcoolismo;
– Aspiração de substâncias químicas agressivas;
– Atividades respiratórias intensas:
• Tocar instrumentos de sopro.
PÓLIPOS
•Fisiopatologia
– Trauma vocal;
– Rompimento de capilares:
• Sangramento na camada superficial da lâmina própria;
– Processo inflamatório, resultando:
• Deposição de exsudato de fibrina com fibroblastos;
• Edema;
• Neovasos.
PÓLIPOS
•Clínica:
– Disfonia
• Início súbito:
– Relacionado ao uso vocal intenso.
• Grau:
– Depende do tamanho da lesão.
• Rouquidão:
– Voz soprosa e áspera.
PÓLIPOS
•Diagnóstico:
– Telescopia Rígida
• Lesões unilaterais
– Reação Sempre procurar por lesões associadas em PV contralateral
• Fechamento glótico pode ser incompleto:
– Fenda glótica anterior ou posterior.
– Estroboscopia
• Pólipo se move mais lentamente que a prega vocal na qual está inserido;
• Pode causar lentificação e assimetria das PPVV.
PÓLIPOS
•Tratamento
– Fonoterapia:
• Lesões Pequenas.
– É essencialmente cirúrgico:
• Organização histológica não favorecem a regressão com tratamentos
conservadores.
• Cirurgia:
– Ressecar apenas a lesão;
– Preservar a mucosa sadia:
» Sempre que possível mantendo a regularidade das PPVV.
PÓLIPOS
•Conceitos:
– Variações na anatomia da laringe:
• Expressão clinica somente na fonação.
– Existem alterações estruturais:
• Assimétricas:
– Paciente as desenvolve para adaptação fonatória.
• Variação da Proporção Glótica.
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS MÍNIMAS DE
COBERTURA
•Consequências:
– Menor capacidade de deformação da mucosa:
• Mediante efeito de Bernoulli.
– Diminuição ou ausência do movimento ondulatório da
mucosa;
– Necessidade de maior pressão subglótica:
• Para mobilizar uma estrutura mais rígida.
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS MÍNIMAS DE
COBERTURA
•Alterações:
– Sulco Vocal;
– Cistos Vocais;
– Ponte Mucosa;
– Vasculodisgenesia;
– Microdiafragma (Microweb).
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS MÍNIMAS DE
COBERTURA
•Conceitos:
– Lesão em forma de fenda ou depressão longitudinal na PV:
• Dispõe paralelamente à sua borda livre.
– Apresenta a Camada Subepitelial:
• Mais fina e com maior numero de fibras colagenas densas:
– Dificultando a onda mucosa.
– Presença adjacente ao sulco de:
• Reação inflamatória crônica;
• Ingurgitamento vascular;
• Fibrose tecidual;
• Aumento de fibras colágenas.
SULCO VOCAL
SULCO VOCAL
•Tipos de Sulcos:
– Sulco Oculto
• Alteração localizada na camada subepitelial;
• Adensamento de fibras da lâmina própria:
– Provocando diminuição da mobilidade da túnica mucosa.
– Sulco Estria-menor
• Invaginação do epitélio que leva a uma pequena cavidade virtual.
• Presença de fenda triangular posterior.
SULCO VOCAL
•Tipos de Sulcos:
– Sulco Estria-maior
• Presença de fenda fusiforme;
• Depressão em forma de canaleta com consistência rígida;
• Aderida a estruturas mais profundas como:
– Ligamento vocal;
– Músculo vocal.
– Sulco Bolsa
• Lesão que se apresenta superficialmente como uma invaginação:
– Sofre uma dilatação, formando um espaço real em forma de bolsa.
» Podendo reter descamação epidérmica;
» Sofrer processo inflamatório;
» Reduzir a vibração na fonação.
SULCO VOCAL
SULCO OCULTO ESTRIA MENOR ESTRIA MAIOR SULCO BOLSA
•Tipos de Sulcos:
SULCO VOCAL
•Tratamento:
– Sulco Estria-maior
• Fonoterapia;
• Técnicas Cirurgicas:
– Tireoplastia tipo I;
– Cirurgia conservadora via face vestibular:
» Com ou sem inclusão de material intracordal.
– Técnica de franjamento :
» Secções verticais na túnica mucosa com quebra da tensão.
SULCO VOCAL
•Tratamento:
– Sulco Bolsa
• Desepitalização:
– Exposição de tecido Conjuntivo e posterior aderência;
– Fechamento da cavidade.
•Conceitos:
– Formação nodular brancoamarelada no interior da PV:
• Delimitada por uma cápsula revestida por tecido epitelial.
– Tipos de Cistos Vocais
• Mucoso (de Retenção):
– Não é considerado uma alteração estrutural mínima.
• Epidermóide:
– É considerado alteração estrutural mínima.
CISTOS VOCAIS
•Epidemiologia:
– Em crianças
• Relativamente frequente;
• Sexo masculino.
– Prevalência
• 13-24%
•Diagnóstico Diferencial:
– Nódulos.
CISTOS VOCAIS
•Características:
– Não é considerado uma AEM.
– Revestido por:
• Parede fina de tecido epitelial cubóide ou cilíndrico.
– Acúmulo interior de:
• Material PAS-positivo
– Resultado da obstrução de ducto de glândula laríngea seromucosa :
• Causada por processo inflamatório da mucosa
– Fonotrauma.
CISTO MUCOSO/ DE RETENÇÃO
•Fatores de Risco:
– Professores;
– Fumantes crônicos
– DRGE.
•Telescopia:
– Prega vocal:
• Translúcida em seu interior;
• Mais distendida a custa de coleção mucoide.
•Histologia:
– Lesão Cística
• Conteúdo mucoso;
• Epitélio de revestimento do tipo cilíndrico ciliado
CISTO MUCOSO/ DE RETENÇÃO
•Características:
– Considerado uma AEM;
– Revestido por:
• Epitélio Malpighiano Pluriestratificado
– Acúmulo interior de descamação epitelial:
• Queratina;
• Cristais de colesterol.
– Origem:
• Fonotrauma;
• Lesão cogênita:
– Implantação de restos epiteliais embrionários remanescentes.
CISTO EPIDERMÓIDE
•Características:
– Aspecto:
• Perolado;
• Consistência caseosa;
• Densa.
– Localização de Implantação:
• No plano subepitelial ou submucoso;
– Lâminas epiteliais mais profundas da PV;
– Pode estar aderido ao ligamento vocal.
CISTO EPIDERMÓIDE
•Telescopia:
– Lesão:
• Unilateral;
• Coloração branca ou amarelada;
• Arredondada:
– Com limites precisos;
– Pode ou não fazer saliência para luz laríngea,
•Histologia:
– Cavidade com conteúdo caseoso;
– Epitélio de Revestimento estratificado tipo escamoso
• Podendo ser queratinizado.
CISTO EPIDERMÓIDE
•Diagnóstico:
– Clínica
• Voz:
– Rouca
– Grave;
– Diplofônica
– Estroboscopia
• Diminuição ou perda da onda mucosa;
• Impacto vocal depende:
– Mais da diminuição ou ausência de vibração na área cística do que do
volume do cisto.
CISTOS VOCAIS
•Tratamento:
– Fonoterapia:
• Realizar sempre antes da cirurgia.
– Cirurgia:
• Retirada completa do cisto;
• Com mínima agressão à mucosa sadia.
CISTOS VOCAIS
•Conceitos:
– Fita de mucosa paralela a borda livre da prega vocal.
– Localização:
• Em qualquer porção da prega vocal, sendo mais comum:
– Terço médio da prega vocal
– Alteração Estrutural Mínima:
• Mais rara
• Mais difícil de se diagnosticar.
PONTE MUCOSA
•Diagnóstico:
– Telescopia Rígida + Estroboscopia:
• É difícil, pois a ponte normalmente, está assentada sobre o leito mucoso.
– Intraoperatório.
•Tratamento:
– Excisão cirúrgica:
• Lesão seccionada junto às fixações anterior e posterior
– Quando sintomática;
– Intuito de minimizar o processo inflamatório secundário à demanda vocal
PONTE MUCOSA
•Conceitos:
– São pequenos vasos dilatados:
• Encontrados sobre a superfície superior das pregas vocais;
• Normalmente acompanham outras AEMs;
• Mais frequentemente observada em concomitância com:
– Lesões Císticas;
– Sulcos.
VASCULODISGENESIA
•Tratamento:
– Fonoterapia;
– Cirurgia:
• Quando muito volumosa fim de se evitar possíveis
hematomas em PV;
• Tipos:
– Microcauterizações;
– Laser de CO2
VASCULODISGENESIA
•Conceitos:
– Membrana Transparente pequena e fina
• Une as duas porções anteriores das PPVV:
– Forma triangular;
– Com inserção na borda glótica ou subglótica da CA.
• Geralmente passam despercebidas:
– Por não causarem alterações mais expressivas.
– Esforço fonatório, favorece aparecimento de:
» Nódulo Vocal.
• Tratamento Cirúrgico:
– Somente quando necessário.
MICROWEB
•Conceitos:
– Protrusão do ventrículo ou da mucosa do sáculo
• Em direção à luz laríngea.
– Geralmente Unilateral.
•Epidemiologia:
– Em adultos:
• Sexo masculino;
EVERSÃO DE VENTRÍCULO
•Etiologia:
– Secundário a outras doenças:
• Laringite;
• Bronquites;
• Rinossinusites;
• Tuberculose;
• Sífilis;
• Trauma;
• Tumores.
– Podem contribuir:
• Tabagismo;
• Abuso Vocal.
EVERSÃO DE VENTRÍCULO
•Clínica
– Principais sintomas:
• Tosse crônica;
• Disfonia
– Sensação de corpo estranho;
– Assintomática.
EVERSÃO DE VENTRÍCULO
•Diagnóstico
– Telescopia;
– Tomografia de Pescoço:
• Avaliar as possíveis doenças relacionadas.
– Diagnóstico histológico:
• Descartar causas neoplásicas.
•Tratamento:
– Controle da doença de base;
– Ressecção cirúrgica com:
• Laser;
• Eletrocautério.
EVERSÃO DE VENTRÍCULO
OBRIGADO

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  • 1. Gustavo Mercuri - R2 Disciplina de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço DOENÇAS BENIGNAS DA LARINGE
  • 2. • Funções: – Proteção das VAI: • Deglutição – Válvula para o fole abdominal; – Fonte sonora: • Principal. LARINGE
  • 3. • Camadas: – Epitélio; – Lâmina Própria: • Camada Superficial: – Espaço de Reinke • Camada Intermediária; • Camada Profunda. – Músculo Vocal (TA). HISTOLOGIA DAS PPVV
  • 4. ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL • Cobertura – Epitélio; – Camada Superficial: • Espaço de Reinke • Transição – Ligamento Vocal • Camada Intermediária • Camada Profunda. • Corpo – Músculo Vocal (TA).
  • 5. ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL • Conceitos: – As camadas da PV têm propriedades diferentes • Gradativa variação na rigidez de cada camada: – Mais maleáveis na superfície; – Mais rígidas em direção ao músculo vocal. – O muco que recobre a mucosa: • Mantém a superfície úmida; • Essencial para a vibração adequada.
  • 6. 1. O colágeno intracordal exerce importante função na histologia e fisiologia da fonação. Qual associação CORRETA do tipo de colágeno e sua respectiva localização na prega vocal? a)Colágeno Tipo IV/ ligamento Vocal; a)Colágeno Tipo III/ camada intermédia da lâmina própria; a)Colágeno Tipo III/zona da membrana basal; a)Colágeno Tipo V/epitélio da prega vocal. QUESTÕES Tipo III Tipo I Tipo I
  • 7. • Podem ser de origem: – Epitelial; – Conjuntiva; – Cartilaginosa. DOENÇAS BENIGNAS DA LARINGE
  • 8. • Nasolaringoscopia; • Telescopia; • Estroboscopia; • Laringoscopia Direta. EXAMES DIAGNÓSTICOS
  • 9. •Características: – Maior conforto e agilidade; – Melhor para pacientes com reflexo de náusea exacerbado; – Visualização da laringe e orofaringe durante a fala articulada: • Intraoperatório de Tireoplastia. NASOLARINGOSCOPIA
  • 10. •Características: – Endoscópio com lente 70º; – Apresenta boa qualidade de: • Imagem; • Iluminação. TELESCOPIA
  • 11. •Características: – Permite avaliar: • Periodicidade do Movimento; • Simetria de vibração: – Fase: » As PPVV produzem movimentos especulares – Amplitude: » Extensão da excursão lateral das PPVV • Onda mucosa; • Fechamento glótico. ESTROBOSCOPIA
  • 12. •Características: – Laringoscopia de Suspensão • Centro cirúrgico. – Permite ao Examinador: • Inspeção • Palpação LARINGOSCOPIA DIRETA
  • 13. •Lesões: – Edema de Reinke; – Granulomas; – Papilomatose; – Nódulos; – Pólipos; – Alterações estruturais mínimas de cobertura. LESÕES BENIGNAS DA LARINGE
  • 14. •Conceitos – Processo crônico inflamatório: • Camada superficial da lâmina própria; • Ambas as pregas vocais; • Geralmente de forma assimétrica. EDEMA DE REINKE
  • 15. •Fatores Risco: – Tabagismo: • Desencadeia o processo inflamatório; • Edema reacional – Dificuldade de ser drenado devido a drenagem linfática restrita da região. – Sexo feminino: • Repercussão do agravamento da voz? • Envelhecimento/ Menopausa. – Refluxo Laríngofaríngeo; – Abuso Vocal. EDEMA DE REINKE
  • 16. •Quadro Clínico – Disfonia • Lentamente progressiva: – A rouquidão torna-se mais evidente » Evolução e desarranjo da Lâmina própria. – Dispnéia: • Raro. EDEMA DE REINKE
  • 17. •Diagnóstico – História Clínica • Observação do Sistema fonatório; – Postura fonatória adotada; – Articulação; – Atitude. – Laringoscopia: • Atentar-se para lesões displásicas do epitélio. EDEMA DE REINKE
  • 18. •Classificação – Aspecto das PPVV na laringoscopia no momento da respiração: • Grau 1: contato apenas da porção anterior das pregas vocais; • Grau 2: contato no terço anterior e médio das pregas vocais; • Grau 3: contato entre toda a porção membranosa das pregas vocais. OBS: Há relação do grau do edema com o número de cigarros por dia. EDEMA DE REINKE
  • 19. •Achados Histopatológicos – Determinam uma desorganização no arranjo das fibras de colágeno da CSLP; – Interferindo na uniformidade da onda durante a vibração; – Alterações: • Hiperqueratose; • Espessamento da membrana basal; • Edema da camada superficial da lâmina própria; • Fibrose; • Ectasia vascular; • Processo inflamatório; • Presença delagos edematosos e eritrócitos extravasculares. EDEMA DE REINKE
  • 20. •Tratamento – Controle dos fatores agravantes; • Cessar Tabagismo: – Pode regredir o edema expressivamente. – Cirúrgico: • Conforme repercussão ou necessidade da voz; • Microcirurgia de Laringe – Remoção do edema da CSLP; – Preservação de retalho mucoso que permite recobrir o ligamento vocal; – Como a desorganização é maior na profundidade da LP, a preservação da LPS determina: » Melhores resultados, em relação ao retorno da mucosa. EDEMA DE REINKE
  • 21. •Acompanhamento – Seguimento Regular: • Devido a possíveis alterações epiteliais. – Displasia; – Carcinomas. – Relação de edema de Reinke X lesões epiteliais (carcinoma): • Ainda é controversa. EDEMA DE REINKE
  • 22. •Conceitos – Características da Lesão: • Eritema local; • Unilaterais: – Com área de irritação por contato no processo vocal oposto. – Localização: • Região Posterior da Laringe – Processo vocal – Face medial do corpo da aritenóide GRANULOMAS
  • 23. •Conceitos – Granulomas secundários à IOT • Apresentam-se como: – Massas sésseis de base alargada; – Aspecto polipóide entre as aritenóides. • Podem tornar-se: – Pediculados. • Também podem ser: – Subglóticos. GRANULOMAS
  • 24. •Fisiopatologia – Inicia-se com trauma: • Na região posterior da laringe. – Desenvolvimento de Pericondrite: • lesão abrasiva ou necrose do processo vocal expondo a cartilagem. – Resposta da área traumatizada: • Ulceração; • Granuloma. GRANULOMAS
  • 25. •Fatores de Risco – Antecedente de IOT prolongada – Refluxo Gastroesofágico; – Tosse Crônica; – Trauma Laríngeo Prévio; – Abuso Vocal. GRANULOMAS
  • 26. •Epidemiologia – Incidência de até 44%: • Pacientes submetidos a IOT por ≥3 dias. – Mais comuns em: • Homens – Explicado pela proporção glótica masculina. GRANULOMAS
  • 27. •Tratamento – Remoção do fator precipitante; – Fonoterapia; – Tratamento para DRGE; – Antibioticoterapia: • Curto período (até 3 semanas). – Corticosteroides: • Sistêmicos; • Inalatório; • Injetável na base da lesão GRANULOMAS
  • 28. •Tratamento – Aplicação de toxina botulínica no M. tireoaritenóideo • Causa a paresia temporária das PPVV – Permitindo sua regressão por evitar o contato e o atrito. – Cirurgia: • Alívio dos sintomas; • Falha no tratamento clínico; • Taxa de Recorrência: – 92 % GRANULOMAS
  • 29. •Conceitos – Neoplasia Benigna Laríngea: • Mais comum em crianças. – Etiologia: • Papiloma Vírus Humano (HPV) – 6, 11, 16 e 18 PAPILOMATOSE Lesões Benignas Lesões Malígnas
  • 30. •Conceitos – Lesões proliferativas exofíticas de tecido conjuntivo: • Geralmente Múltiplas. – Afeta toda mucosa do trato respiratório • Sítios mais comuns: – Subglote; – Pregas Vocais: » Comissura e terço anterior. PAPILOMATOSE
  • 31. •Apresentação – 2 Formas: • Infantil ou Juvenil; • Adulta. – Não apresentam diferenças histológicas; – Diferem quanto ao padrão de agressividade. PAPILOMATOSE
  • 32. •Forma Infantil ou Juvenil – Mais agressiva: • Alto índice de recidivas e intervenções cirúrgicas. – Acomete crianças nos primeiros anos de vida; – Manifestação: • Rouquidão • Dispneia progressiva, podendo evoluir: – Estridor; – Desconforto respiratório grave PAPILOMATOSE
  • 33. •Forma Adulta – Geralmente, provida de bom prognóstico; – Acomete adolescentes e adultos; – Manifestação: • Lesões: – Menos numerosas; – Focais; – Menos recidivantes; – Maior potencial de malignização. PAPILOMATOSE
  • 34. •Transmissão: – Contato Sexual; – Transmissão Vertical: • Canal de parto contaminado; • Transmissão do vírus por meio de infecção subclínica. PAPILOMATOSE
  • 35. •Diagnóstico: – Telescopia Rígida. – Anatomopatológico. PAPILOMATOSE
  • 36. •Prevenção: – Melhor opção para o controle das doenças • Devido a inexistência de tratamento curativo. – Vacinação: • Demonstrado boa relação custo-efetividade em diversos países. PAPILOMATOSE
  • 37. •Tratamento: – Microcirugia de Laringe; – Laser de CO2: • Pouco sangramento; • Baixos riscos de danos PPVV. – Uso intralesional de cidofovir: • Análogo da citosina, que se incorpora ao genoma viral, levando à morte celular. PAPILOMATOSE
  • 38. NÓDULOS •Conceitos – Lesões Fonotraumáticas: • Decorrentes comportamento vocal inadequado e abusivo. • Interferem no padrão vibratório das PPVV – Lesões superficiais: • Inicialmente apresentam-se edema e, posteriormente, em fibrose; • Não apresentam relação com ligamento vocal; • Acometem apenas: – Epitélio; – Camada superficial da lâmina própria.
  • 39. NÓDULOS •Características das Lesões – Espessamentos Epiteliais: • Sésseis; • Firmes; • Claros; • Bilaterais; • Quase sempre simétricos. – Localização: • Superfície inferior das pregas vocais – União do terço anterior com o terço médio da porção membranosa. – Quanto mais antigos os nódulos: • Mais fibrosos; • Coloração esbranquiçada.
  • 40. NÓDULOS •Fisiopatologia – Aumento da tensão das PPVV: • Uso excessivo da musculatura. – Ruptura da microcirculação; – Formação de hematoma e processo inflamatório; – Fibrose e rigidez da membrana basal: • Deposição de fibronectina e diminuição de ácido hialurônico.
  • 41. NÓDULOS •Alterações Histológicas – Alterações epiteliais: • Queratose; • Disqueratose; • Hiperqueratose; • Espessamento; • Ruptura da membrana basal – Depósito de colágeno: • Camada Submucosa. – Intensa deposição de Fibronectina: • Camada superficial da lâmina própria.
  • 42. NÓDULOS •Epidemiologia: – Em crianças: • Sexo masculino. – Em geral é reabsorvido durante a adolescência – Modificações da laringe masculina: » Aumento de 60% no comprimento da PV; » Espessamento da mucosa. – Em adultos: • Sexo feminino.
  • 43. NÓDULOS •Etiologia – Abuso Vocal: • Crianças; • Profissionais da Voz. – Anomalias Laríngeas: • Micromembrana. – DRGE; – IVAS; – Distúrbios hormonais; – Fatores psicossociais.
  • 44. NÓDULOS •Proporção Glótica – Medida através de linhas imaginárias: • Porção Fonatória – Comissura anterior até os processos vocais. • Porção Respiratória – Processos vocais ate a comissura posterior. F F R R
  • 45. NÓDULOS •Cálculo da Proporção Glótica: – Considerações: • Homens - 2:1 • Mulheres - 1:1 • Crianças - 1:1 Aumenta o angulo da comissura anterior e provoca maior impacto nas pregas vocais na fonação.
  • 46. NÓDULOS •Clínica: – Disfonia • Piora com uso da voz; • Voz áspera e soprosa. •Diagnóstico Diferencial: – Cisto intracordal • Na estroboscopia há alteração na onda mucosa.
  • 47. NÓDULOS •Diagnóstico: – Estroboscopia: • Fenda em ampulheta ou triangular médio-posterior – Em lesões menores. – Telescopia Rígida: • Espessamento bilateral na junção do 1/3 médio com 1/3 anterior: – Local de maior atrito. • Fechamento glótico incompleto: – Comum associação com fenda glótica médio-posterior.
  • 48. NÓDULOS •Tratamento – Corrigir Fatores Predisponentes; – Repouso vocal; – Fonoterapia; – Cirurgia: • Prejuízo social/professional; • Falha da fonoterapia após 6 meses.
  • 49. PÓLIPOS •Conceitos – Relacionado com Trauma da Vascularização • Ocorrendo lesão vascular e extravasamento de líquidos para: – Região do espaço de Reinke – 23,5% dos Pólipos: • São secundários alterações estruturais mínimas de uma PV. • Geralmente encontrados na PV contralateral à alteração. – Quando comparadas aos nódulos: • Lesões que acometem mais profundamente a lâmina própria; • Também poupam o ligamento vocal.
  • 50. •Características das Lesões – Acometem mais profundamente a lâmina própria • Unilaterais; • Móveis a fonação. – Implantação • Sésseis; • Pedunculados. – Tipos • Angiomatoso, • Mucosos: – Fibroso; – Edematoso/ Gelatinosos. PÓLIPOS
  • 51. •Características das Lesões – Localização: • Na borda livre da metade anterior da porção membranosa da prega vocal. – Grande variabilidade: • Forma; • Tamanho; • Coloração. PÓLIPOS
  • 52. PÓLIPOS •Epidemiologia: – Em adultos: • Sexo masculino; – 2 X mais frequentes em homens que em mulheres. • Entre 30 e 45 anos. – Em crianças • Raro.
  • 53. •Etiologia: – Fonotrauma • Associado a um evento agudo ou esforço vocal intenso. •Fatores Irritativos: – Tabagismo; – Alcoolismo; – Aspiração de substâncias químicas agressivas; – Atividades respiratórias intensas: • Tocar instrumentos de sopro. PÓLIPOS
  • 54. •Fisiopatologia – Trauma vocal; – Rompimento de capilares: • Sangramento na camada superficial da lâmina própria; – Processo inflamatório, resultando: • Deposição de exsudato de fibrina com fibroblastos; • Edema; • Neovasos. PÓLIPOS
  • 55. •Clínica: – Disfonia • Início súbito: – Relacionado ao uso vocal intenso. • Grau: – Depende do tamanho da lesão. • Rouquidão: – Voz soprosa e áspera. PÓLIPOS
  • 56. •Diagnóstico: – Telescopia Rígida • Lesões unilaterais – Reação Sempre procurar por lesões associadas em PV contralateral • Fechamento glótico pode ser incompleto: – Fenda glótica anterior ou posterior. – Estroboscopia • Pólipo se move mais lentamente que a prega vocal na qual está inserido; • Pode causar lentificação e assimetria das PPVV. PÓLIPOS
  • 57. •Tratamento – Fonoterapia: • Lesões Pequenas. – É essencialmente cirúrgico: • Organização histológica não favorecem a regressão com tratamentos conservadores. • Cirurgia: – Ressecar apenas a lesão; – Preservar a mucosa sadia: » Sempre que possível mantendo a regularidade das PPVV. PÓLIPOS
  • 58. •Conceitos: – Variações na anatomia da laringe: • Expressão clinica somente na fonação. – Existem alterações estruturais: • Assimétricas: – Paciente as desenvolve para adaptação fonatória. • Variação da Proporção Glótica. ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS MÍNIMAS DE COBERTURA
  • 59. •Consequências: – Menor capacidade de deformação da mucosa: • Mediante efeito de Bernoulli. – Diminuição ou ausência do movimento ondulatório da mucosa; – Necessidade de maior pressão subglótica: • Para mobilizar uma estrutura mais rígida. ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS MÍNIMAS DE COBERTURA
  • 60. •Alterações: – Sulco Vocal; – Cistos Vocais; – Ponte Mucosa; – Vasculodisgenesia; – Microdiafragma (Microweb). ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS MÍNIMAS DE COBERTURA
  • 61. •Conceitos: – Lesão em forma de fenda ou depressão longitudinal na PV: • Dispõe paralelamente à sua borda livre. – Apresenta a Camada Subepitelial: • Mais fina e com maior numero de fibras colagenas densas: – Dificultando a onda mucosa. – Presença adjacente ao sulco de: • Reação inflamatória crônica; • Ingurgitamento vascular; • Fibrose tecidual; • Aumento de fibras colágenas. SULCO VOCAL
  • 62. SULCO VOCAL •Tipos de Sulcos: – Sulco Oculto • Alteração localizada na camada subepitelial; • Adensamento de fibras da lâmina própria: – Provocando diminuição da mobilidade da túnica mucosa. – Sulco Estria-menor • Invaginação do epitélio que leva a uma pequena cavidade virtual. • Presença de fenda triangular posterior.
  • 63. SULCO VOCAL •Tipos de Sulcos: – Sulco Estria-maior • Presença de fenda fusiforme; • Depressão em forma de canaleta com consistência rígida; • Aderida a estruturas mais profundas como: – Ligamento vocal; – Músculo vocal. – Sulco Bolsa • Lesão que se apresenta superficialmente como uma invaginação: – Sofre uma dilatação, formando um espaço real em forma de bolsa. » Podendo reter descamação epidérmica; » Sofrer processo inflamatório; » Reduzir a vibração na fonação.
  • 64. SULCO VOCAL SULCO OCULTO ESTRIA MENOR ESTRIA MAIOR SULCO BOLSA •Tipos de Sulcos:
  • 65. SULCO VOCAL •Tratamento: – Sulco Estria-maior • Fonoterapia; • Técnicas Cirurgicas: – Tireoplastia tipo I; – Cirurgia conservadora via face vestibular: » Com ou sem inclusão de material intracordal. – Técnica de franjamento : » Secções verticais na túnica mucosa com quebra da tensão.
  • 66. SULCO VOCAL •Tratamento: – Sulco Bolsa • Desepitalização: – Exposição de tecido Conjuntivo e posterior aderência; – Fechamento da cavidade.
  • 67. •Conceitos: – Formação nodular brancoamarelada no interior da PV: • Delimitada por uma cápsula revestida por tecido epitelial. – Tipos de Cistos Vocais • Mucoso (de Retenção): – Não é considerado uma alteração estrutural mínima. • Epidermóide: – É considerado alteração estrutural mínima. CISTOS VOCAIS
  • 68. •Epidemiologia: – Em crianças • Relativamente frequente; • Sexo masculino. – Prevalência • 13-24% •Diagnóstico Diferencial: – Nódulos. CISTOS VOCAIS
  • 69. •Características: – Não é considerado uma AEM. – Revestido por: • Parede fina de tecido epitelial cubóide ou cilíndrico. – Acúmulo interior de: • Material PAS-positivo – Resultado da obstrução de ducto de glândula laríngea seromucosa : • Causada por processo inflamatório da mucosa – Fonotrauma. CISTO MUCOSO/ DE RETENÇÃO
  • 70. •Fatores de Risco: – Professores; – Fumantes crônicos – DRGE. •Telescopia: – Prega vocal: • Translúcida em seu interior; • Mais distendida a custa de coleção mucoide. •Histologia: – Lesão Cística • Conteúdo mucoso; • Epitélio de revestimento do tipo cilíndrico ciliado CISTO MUCOSO/ DE RETENÇÃO
  • 71. •Características: – Considerado uma AEM; – Revestido por: • Epitélio Malpighiano Pluriestratificado – Acúmulo interior de descamação epitelial: • Queratina; • Cristais de colesterol. – Origem: • Fonotrauma; • Lesão cogênita: – Implantação de restos epiteliais embrionários remanescentes. CISTO EPIDERMÓIDE
  • 72. •Características: – Aspecto: • Perolado; • Consistência caseosa; • Densa. – Localização de Implantação: • No plano subepitelial ou submucoso; – Lâminas epiteliais mais profundas da PV; – Pode estar aderido ao ligamento vocal. CISTO EPIDERMÓIDE
  • 73. •Telescopia: – Lesão: • Unilateral; • Coloração branca ou amarelada; • Arredondada: – Com limites precisos; – Pode ou não fazer saliência para luz laríngea, •Histologia: – Cavidade com conteúdo caseoso; – Epitélio de Revestimento estratificado tipo escamoso • Podendo ser queratinizado. CISTO EPIDERMÓIDE
  • 74. •Diagnóstico: – Clínica • Voz: – Rouca – Grave; – Diplofônica – Estroboscopia • Diminuição ou perda da onda mucosa; • Impacto vocal depende: – Mais da diminuição ou ausência de vibração na área cística do que do volume do cisto. CISTOS VOCAIS
  • 75. •Tratamento: – Fonoterapia: • Realizar sempre antes da cirurgia. – Cirurgia: • Retirada completa do cisto; • Com mínima agressão à mucosa sadia. CISTOS VOCAIS
  • 76. •Conceitos: – Fita de mucosa paralela a borda livre da prega vocal. – Localização: • Em qualquer porção da prega vocal, sendo mais comum: – Terço médio da prega vocal – Alteração Estrutural Mínima: • Mais rara • Mais difícil de se diagnosticar. PONTE MUCOSA
  • 77. •Diagnóstico: – Telescopia Rígida + Estroboscopia: • É difícil, pois a ponte normalmente, está assentada sobre o leito mucoso. – Intraoperatório. •Tratamento: – Excisão cirúrgica: • Lesão seccionada junto às fixações anterior e posterior – Quando sintomática; – Intuito de minimizar o processo inflamatório secundário à demanda vocal PONTE MUCOSA
  • 78. •Conceitos: – São pequenos vasos dilatados: • Encontrados sobre a superfície superior das pregas vocais; • Normalmente acompanham outras AEMs; • Mais frequentemente observada em concomitância com: – Lesões Císticas; – Sulcos. VASCULODISGENESIA
  • 79. •Tratamento: – Fonoterapia; – Cirurgia: • Quando muito volumosa fim de se evitar possíveis hematomas em PV; • Tipos: – Microcauterizações; – Laser de CO2 VASCULODISGENESIA
  • 80. •Conceitos: – Membrana Transparente pequena e fina • Une as duas porções anteriores das PPVV: – Forma triangular; – Com inserção na borda glótica ou subglótica da CA. • Geralmente passam despercebidas: – Por não causarem alterações mais expressivas. – Esforço fonatório, favorece aparecimento de: » Nódulo Vocal. • Tratamento Cirúrgico: – Somente quando necessário. MICROWEB
  • 81. •Conceitos: – Protrusão do ventrículo ou da mucosa do sáculo • Em direção à luz laríngea. – Geralmente Unilateral. •Epidemiologia: – Em adultos: • Sexo masculino; EVERSÃO DE VENTRÍCULO
  • 82. •Etiologia: – Secundário a outras doenças: • Laringite; • Bronquites; • Rinossinusites; • Tuberculose; • Sífilis; • Trauma; • Tumores. – Podem contribuir: • Tabagismo; • Abuso Vocal. EVERSÃO DE VENTRÍCULO
  • 83. •Clínica – Principais sintomas: • Tosse crônica; • Disfonia – Sensação de corpo estranho; – Assintomática. EVERSÃO DE VENTRÍCULO
  • 84. •Diagnóstico – Telescopia; – Tomografia de Pescoço: • Avaliar as possíveis doenças relacionadas. – Diagnóstico histológico: • Descartar causas neoplásicas. •Tratamento: – Controle da doença de base; – Ressecção cirúrgica com: • Laser; • Eletrocautério. EVERSÃO DE VENTRÍCULO