9. Estágio de Infecção e Predominância dos
Microorganismos
• Celulite(estágio inicial)
• Abscesso (estágio
tardio)
Predominam aeróbicos
Predominam anaeróbicos
10. Manejo das infeccoes
odontogênicas
• Determinar a severidade da infecçãoo
• Avaliar as defesas dos hospedeiro
• Decidir o tipo de tratamento
• Tratamento cirúrgico
• Suporte madicamentoso
• Escolha e precaução da terapia antibiótica
• Administração do antibiotico adequado
• Avaliação do paciente frequentemente
11. Determinar a severidade da infecção
• Exame intra oral – determinar região
• Exame físico – homeostase do paciente
• Localização anatomica – região de possivel
disseminação
• Taxa de progressão – prediccão e prevenção
de complicações
• Comprometimento de via aérea
13. Evolução das Infecções Odontogênicas
• Osteíte periapical
• Celulite ou Fleimão
• Abscesso
14. Taxa de progressão
• Avaliação do edema
• Dor
• Trismo
• Comprometimento de via aérea
15. Osteíte Periapical
• Infecção confinada ao osso, não
ultrapassa o periósteo e cortical óssea
• Sensação de extrusão do dente
• Dor durante a mastigação
• Sensibilidade à percussão
• Exame radiográfico: aumento do espaço
pericementário
16. Diferenças entre celulite e abscesso
Característica Celulite Abscesso
Duração Aguda Crônica
Dor Intensa e generalizada Localizada
Volume Grande Pequeno
Localização Limites difusos Circunscrita
Presença de pus Não Sim
Palpação Endurecida Flutuante
Potencial de gravidade Alto Baixo
Bactérias Aeróbias Anaeróbias
Adaptado de Peterson, 2005
17. Estágios
• 1 a 3 dias – inchaco leve
• 3 a 5 dias – inchaço endurecido, dolorido,
vermelho brilhante
• 5 e 7 dias – processo de flutuação
• Drenagem – espontânea ou cirúrgica
21. Baixa severidade
• Região do bucinador
• Anterior da maxila, infra orbitária
vestibular, e
• Sub periosteal *
22. Media severidade
• Espaço submassetérico
• Sub Madibular
• Sub mentoniano
• Sub lingual
• Pterigo mandibular
23.
24. Alta severidade
• Obstrução de via aérea com desvio ou não
• Espaço para faringeano ou retro faringeano
• Mediastino
• Seio cavernoso e meningite (infecções intra
cranianas)
25.
26.
27. Vias de Disseminação das
Infecções Odontogênicas
• Continuidade
cárie polpa periápice espaços
fasciais
• Sanguínea
Venosa trombose do seio cavernoso
Arterial bacteremia endocardite
28. Fatores Determinantes da Localização
do Abscesso
• Relação do ápice com a cortical óssea
– Vestibular
– Palatino/Lingual
• Relação do ápice com as inserções musculares
– Vestíbulo bucal
– Espaços fasciais
33. Espaços Fasciais e Disseminação das
Infecções
• Espaços virtuais
limitados pelas fáscias
musculares,
geralmente
preenchidos por
gordura, que facilitam a
disseminação das
infecções
odontogênicas
43. Diagnóstico e Tratamento dos
Abscessos Odontogênicos
• Anamnese e Exame Clínico
– Tempo de evolução
– Presença de sinais sistêmicos
– Pacientes com comprometimento sistêmico:
doenças metabólicas não controladas,
doenças imunossupressoras, drogas
imunossupressoras
45. Avaliar a Gravidade da Infecção
• Importante para determinar o tipo de
tratamento
– Necessidade de encaminhar ao especialista?
– Há necessidade de internação hospitalar?
46. Fatores que podem indicar a gravidade
da infecção
• Infecção de progressão rápida
• Dificuldade respiratória
• Dificuldade de deglutição
• Envolvimento dos espaços fasciais
• Febre acima de 39ºC
• Trismo acentuado
• Pacientes com comprometimento
sistêmico
Trismo por infecção odontogênica
47. Tratamento da Infecção Odontogênica
• Remoção da causa
– Tratamento endodôntico
– Exodontia
– Tratamento periodontal
• Drenagem cirúrgica
– Via canal
– Intra ou extrabucal
– Terapia de suporte
• Antibioticoterapia
48. Drenagem Cirúrgica
• Tem por finalidade drenar
a secreção purulenta e
células necróticas
• Diminui a tensão dos
tecidos – alívio da dor
• Melhora o suprimento
sanguíneo local – facilita
o aporte de células de
defesa ao local
49. Drenagem de Abscessos – Técnica
Cirúrgica
• Escolher o ponto de flutuação
• Mais inferior possível
• Ser o mais estética possível
• Deve ser ampla o suficiente para propiciar a
drenagem de todas as lojas do abscesso
• Deve abranger todos os espaços fasciais
envolvidos, se necessário fazer múltiplas incisões
• Anestesia por bloqueio quando possível
50. Inserção do Dreno
• Manter uma via de drenagem, evitando novo
acúmulo de secreção
• Estimula o aporte de células inflamatórias
para o local da infecção
• Não suturar oclusivamente as bordas da
incisão
• Remover em 48 a 72 horas (ou enquanto
tiver secreção)
64. Drenagem de Abscessos – Técnica
Cirúrgica
• Pode ser feita punção
para coleta de
material para cultura
e antibiograma
65. Indicações de Cultura e Antibiograma
• Indicações para cultura:
– Infecções de progressão
rápida
– Infecções pós-
operatórias
– Não respondem á
antibioticoterapia
– Infecções recorrentes
– Pacientes
imiunocomprometidos
66. Princípios de Antibioticoterapia nas
Infecções Odontogênicas
• São utilizados como coadjuvantes – não
eliminam a necessidade de tratamento cirúrgico
• Não eliminam a secreção purulenta, apenas
combatem as bactérias vivas que colonizam o
local
67. Princípios de Antibioticoterapia nas
Infecções Odontogênicas
• Determinar a necessidade do uso
• Iniciar terapia empírica
• Usar antibióticos de espectro reduzido
• Empregar antibióticos com toxicidade e efeitos colaterais
reduzidos
• Preferência por antibióticos bactericidas
• Dose, intervalo e tempo de uso adequados
• Saber o custo do antibiótico
69. Princípios de Antibioticoterapia nas
Infecções Odontogênicas
Indicações para o uso de antibióticos
•Aumento de volume de evolução rápida
•Tumefação difusa
•Comprometimento das defesas do hospedeiro
•Envolvimento de espaços fasciais
•Pericoronarite grave
•Osteomielite
Uso de antibióticos desnecessário
•Abscesso crônico bem localizado
•Abscessos reduzidos situados do lado vestibular
•Alvéolo seco
•Pericoronarite branda
70. Terapia Antibiótica Empírica em
Infeções Odontogênicas
• PENICILINAS:
– Primeira escolha
– Bactericida
– Espectro limitado aos principais patógenos das
infecções odontogênicas
– Custo baixo
– Poucos efeitos colaterais e baixa toxicidade
– Limitaçõe: hipersenssibilidade e resistência
bacteriana
71. Terapia Antibiótica Empírica em
Infecções Odontogênicas
• Penicilinas mais usadas:
– Penicilina G Cristalina:
• 3 a 5 milhões de unidades de 4/4 horas
• Crianças: 25.000 a 300.000 UI/Kg/dia
– Amoxicilina:
• 500mg a 1g de 6/6 ou 8/8 horas
• Crianças:30 a 50mg/kg/dia
72. Terapia Antibiótica Empírica em
Infecções Odontogênicas
• Clindamicina:
– Segunda escolha
– Efetiva contra cocos aeróbios Gram-positivos e anaeróbios bucais
– Atinge altos níveis ósseos
– Pouca resistência bacteriana associada
– Desvantagem: custo alto
– Dose:1.200 a 3.600 mg/dia em intervalos de 6/6 horas;
crianças:20mg/kg/dia
– Dose mínima no adulto: 1.200mg/dia (risco de colite
pseudomembranosa)
73. Terapia Antibiótica Empírica em
Infeções Odontogênicas
• Metronidazol
– Grande eficácia bactericida contra anaeróbios
Gram-negativos
– Não possui efeito sobre aeróbios
– Grande sinergismo com penicilinas
– Doses: 500mg 8/8 horas
74. Terapia Antibiótica Empírica em
Infeções Odontogênicas
• Aminoglicosídeos:
– Drogas de amplo espectro com ação sobre aeróbios
Gram-negativos
– Não eficazes contra anaeróbios bucais
– Efeitos ototóxicos, nefrotóxicos e neurotóxicos
– Usados em associação com metronidazol e penicilina
no tratamento de celulites gravíssimas
– Mais utilizados: gentamicina (3 a 6mg/kg de 8/8 horas)
e amicacina (15 a 25mg/kg de 12/12 horas
80. Angina de Ludwig
• Condição infecciosa descrita por Wilhelm
Friedrich von Ludwig em 1836, consistindo
de:
– Celulite aguda envolvendo os espaços
submandibular, submentoniano e sublingual
bilateralmente
81. Angina de Ludwig
• Sinais e Sintomas:
– Dor cervical
– Dispnéia
– Disfagia
– Aumento de volume edurecido,
simétrico e eritematoso da
região cervical
– Febre alta
– Elevação do assoalho bucal
com deslocamento posterior da
língua – dificuldade ou
obstrução respiratória
82. Angina de Ludwig
• Sinais e Sintomas:
– Dificuldade de deglutição e fonação
– Pode haver envolvimento de outros espaços fasciais como o
látero-faríngeo e retrofaríngeo
– Em geral o paciente vai a óbito por obstrução respiratória
– Antes dos antibióticos a mortalidade era de mais de 50%,
após diminuiu para menos de 5%
– Principal causa é infecção odontogênica e é muito
associada a indivíduos imunocomprometidos
83. Angina de Ludwig
• Tratamento:
– Eliminar causa
– Drenagem rápida (mesmo sem
flutuação)
– Manter via aérea (intubação ou
traqueostomia)
– Antibióticos endovenosos:
penicilina com metronidazol e
eventualmente aminoglicosídeo
86. Disseminação Intracraniana
TROMBOSE DO SEIO CAVERNOSO
• O seio cavernoso é um dos seios da dura
máter que drenam o sangue venoso
cerebral
• Área onde passam estruturas anatômicas
importantes:nervos troclear, oculomotor,
oftálmico,maxilar, abducente e carótida
interna
• Infecções chegam a essa região via plexo
pterigóideo e veia oftálmica inferior
• Sinais e sintomas: oftalmoplegia, midríase
paralítica,ptose palpebral
• Alta taxa de mortalidade
• Tratamento: antibioticoterapia agressiva
87. Mediastinite
• Processo infeccioso toma
uma via descendente no
pescoço, através dos
espaços látero-faríngeo,
retroferíngeo, alcançando a
bainha carotídea e chegam
ao tórax, na região do
mediastino
• Sinais e sintomas: dispnéia
intensa, dor torácica, febre
alta não-remissível
• Complicações: septicemia,
abscesso
mediastinal,empiema,efusã
o pleural, pericardite, óbito
(40% de mortalidade)
• Tratamento: além de
remoção da causa,
antibióticos e.v.,
traqueostomia, deve ser
feita a drenagem do tórax.