O capítulo descreve como a oração de uma esposa, enquanto dormia, ajudou a curar seu marido do vampirismo através da emissão de partículas luminosas de sua alma. Alexandre explica que a prece não é apenas movimento mecânico, mas sim uma vibração poderosa de energia capaz de curar.
1. Estudo da obra “ MISSIONÁRIOS DA LUZ”
Autor André Luiz, espírito,
psicografada por Francisco Cândido Xavier.
Federação Espírita Brasileira - ano de 1944.
Capítulo 6
A ORAÇÃO
Quartas, 26/03 e 2/04
Rose Campos
2. A.L.: - À nossa
frente, caminhava um
enfermo diverso. Sua
diagnose era diferente.
Escapava ao meu
conhecimento dos
sintomas e aos meus
antigos métodos de curar.
No entanto, era paciente
em condições muito
graves.”
3. “Viam-se-lhe os parasitos escuros.
Observava-se-lhe a desesperação
íntima, em face do assédio incessante.
Não haveria remédio para ele?
Estaria abandonado
e era mais
infeliz que
os doentes
do mundo?”
4. Alexandre: - “As manifestações
do vampirismo, não se circunscrevem ao
ambiente dos encarnados.
“Quase a totalidade de sofrimentos nas zonas
inferiores deve a ele sua dolorosa origem.
5. “Criaturas desviadas
da verdade e do
bem, nos longos
caminhos
evolutivos, reúnem-
se umas às
outras, para a
continuidade das
permutas
magnéticas de
baixa classe.
6. Alexandre: - “A ciência médica atingirá
culminâncias sublimes quando verificar no
corpo transitório a sombra da alma eterna.
“Cada célula
física é
instrumento
de
determinada
vibração
mental.”
7.
8. “Quanto ao combate sistemático ao
vampirismo, nas múltiplas moléstias da
alma, aqui também, no plano de nossas
atividades, não faltam processos
saneadores e curativos de natureza
exterior; no entanto,
somos compelidos a reconhecer que cada
filho de Deus deve ser o médico de si
mesmo e, até à plena aceitação desta
verdade com as aplicações de seus
princípios, a criatura estará sujeita a
incessantes desequilíbrios.”
9. Este alerta estaria afixado na porta de um
consultório médico. (esse texto, de autor desconhecido, foi retirado de um
“post” de nossa colega Ana Lopes, colocado no Grupo do L.I.Z., no Facebook).
A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível
comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
10. A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras
da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.
O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas
Equívocos.
Existem semáforos chamados Amigos.
Luzes de precaução chamadas Família.
Ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada
Decisão.
Um potente motor chamado Amor.
Um bom seguro chamado Fé.
Abundante combustível chamado Paciência.
Mas há um maravilhoso Condutor e solucionador chamado DEUS.
Fim da primeira parte do capítulo 6
11. Alexandre: “- Há diversos processos de medicação
espiritual contra o vampirismo, os quais poderemos
desenvolver em direções diversas; mas, para
fornecer a você uma demonstração
prática, visitemos o lar de nosso amigo.
Conhecerá o mais poderoso antídoto:”
André Luiz e o orientador Alexandre, acompanham o jovem encarnado ,
vítima do processo de vampirismo, até chegarem à sua residência:
12. – O lar – disse Alexandre – não é somente a
moradia dos corpos, mas,
acima de tudo, a residência das almas.
– Aqui reside uma
irmã que tem a
felicidade de
cultivar a oração
fervorosa e reta.
– As entidades
infelizes (que vinham
acompanhando o rapaz desde a
saída do Centro Espírita)
mostravam-se,
agora, terrivelmente
contrafeitas. Alguma
coisa impedia-lhes
acompanhar a vítima
ao interior.
– Naturalmente a
prece traça
fronteiras
vibratórias. .
13. “ Nosso amigo não se equilibrou ainda nas bases
legítimas da vida, depois de extremas vacilações e
levianas experiências da primeira mocidade; no entanto...
“ ... sua
companheira, mulher
jovem e cristã, garante-lhe
a casa tranqüila, com a sua
presença, pela abundante e
permanente emissão de
forças purificadoras e
luminosas,
de que o seu Espírito se
nutre.
14. “De fato, a tranqüilidade interior era
grande e confortadora. Em cada
ângulo das paredes e em cada objeto
isolado havia vibrações de paz
inalterável.”
Buscar
a melhora e o equilíbrio
do ambiente de nossas
mentes e de
nossos lares
é tarefa que se
encontra
ao alcance de nossas
mãos.
15. “Alexandre bateu de leve à porta como se
estivéssemos ante um santuário que não
devíamos penetrar sem religioso respeito.”
A prece
diária e o
Estudo
semanal do
EVANGELHO
NO LAR
são hábitos
que
podemos
cultivar em
benefício de
todos.
16. Ingressamos no aposento íntimo ... punha-se o rapaz
entre os lençóis, com evidente cuidado para não
despertar a esposa adormecida... Observei os fios
tenuíssimos de energia magnética, ligando a alma
de nossa nobre amiga à sua forma física, placidamente
recostada.”
Fenômeno do
desdobramento
durante o sono físico.
17. A esposa, desligada do corpo,
sentou-se à cabeceira e, no mesmo
instante, o rapaz como se estivesse
ajeitando os travesseiros descansou
a cabeça em seu regaço espiritual.
Ela (desdobrada) elevava os olhos ao
Alto, revelando-se em fervorosa prece.
Reparei que o coração dela se transformava
num foco ardente de luz, do qual saíam inúmeras
partículas resplandecentes, projetando-se sobre
o corpo e sobre a alma do esposo com a
celeridade de minúsculos raios, que lhe penetravam
o organismo, destruindo as formas escuras e
horripilantes do vampirismo devorador.
18. Descem sobre a fronte humana, em cada minuto,
bilhões de raios cósmicos, oriundos de estrelas
e planetas amplamente distanciados da Terra,
sem nos referirmos aos raios solares,
caloríficos e luminosos, que a ciência
terrestre mal começa a conhecer.
Os raios gama e os demais raios
emitidos pela água e pelos metais,
alcançam os habitantes da Terra
pelos pés, determinando consideráveis influenciações.
E, em sentido horizontal, experimenta o homem a
atuação dos raios magnéticos exteriorizados pelos
vegetais, pelos irracionais e pelos próprios semelhantes.
Alexandre continua com os esclarecimentos:
19. Levando tudo isso em conta, conclui Alexandre:
- “A prece, portanto, não é movimento
mecânico de lábios, nem disco de fácil repetição
no aparelho da mente.
A prece é
vibração,
energia,
poder.
20. Fim do capítulo 6
Toda prece elevada é manancial de
magnetismo criador e vivificante
e toda criatura que cultiva
a oração, como devido equilíbrio do
sentimento, transforma-
se, gradativamente, em foco
irradiante de energias da Divindade.