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"A democracia de amanhã se prepara na
                        democracia da escola"

   "Se não encontrarmos respostas adequadas a
             todas as questões sobre educação,
   continuaremos a forjar almas de escravos em
                                 nossos filhos”

Carolina Paludo
Juliana Prates
Suelen Rocha
Célestin Freinet nasceu em 1896 em Gars, povoado na região
da Provence, sul da França. Foi pastor de rebanhos antes de
começar a cursar o magistério.

 Em 1920, começou a lecionar na aldeia de Bar-sur-Loup,
onde pôs em prática alguns de seus principais experimentos,
como a aula-passeio e o livro da vida.

 Muitos dos conceitos e atividades escolares idealizados pelo
pedagogo francês Célestin Freinet se tornaram tão difundidos
que há educadores que os utilizam sem nunca ter ouvido falar
no autor. É o caso das aulas-passeio (ou estudos de campo), dos
cantinhos pedagógicos e da troca de correspondência entre
escolas.
Para Freinet:
-A criança é de mesma natureza
que o adulto;
-Ser maior não significa,
necessariamente, estar acima
dos outros;
-É preciso ter esperanças
otimistas na vida;
-A criança e o adulto não gostam
de uma disciplina rígida, quando
isto significa obedecer
passivamente uma ordem
externa;
Na proposta pedagógica de Freinet, a interação aluno-
professor é essencial para a aprendizagem. Estar em contato com
a realidade em que vive o aluno é fundamental.
    Celestin se inscreve, historicamente, entre os educadores
identificados com a corrente da Nova Escola que, nas primeiras
décadas do século 20, se insurgiu contra o ensino tradicionalista,
propondo em seu lugar uma educação ativa em torno do aluno.
    Seu objetivo básico era desenvolver uma escola popular, com
o intuito de aniquilar todos os resquícios de uma educação que
possa alienar e dar continuidade à exploração e à desigualdade
social proporcionado pelo sistema capitalista.
Freinet defendia a ideia de que a proposta pedagógica ao
encontrar-se desconectada do cotidiano das crianças só
serviria para enchê-las de saberes insignificantes. Sem
conteúdos significativos o ensino se transformaria em uma
farsa e os professores teriam jogado o seu trabalho no lixo:
“lamento os educadores que são apenas tratadores e
pretendem tratar metódica e cientificamente os alunos”
(FREINET, 1973).
Por encontrar-se incapacitado de passar o dia dando aulas
expositivas, devido a um ferimento no pulmão durante a I Guerra
Mundial, Freinet comprou uma velha imprensa de fazer jornal e
colocou-a no coração de sua sala de aula. O pedagogo produzia
jornal com os alunos, engajando-os na produção de algo
significativo, que os motivava a aprender. Logo, eles trocavam,
pelo correio tradicional, textos, desenhos e poesias com escolas
da França, de outros países da Europa e até da África.
Também por acreditar que os
alunos estavam mais voltados
para o que acontecia fora do
que dentro da escola, Freinet
utilizava uma de suas técnicas
pedagógicas, a “aula-passeio”
que tem o objetivo de buscar
motivações extra curriculares
no processo de ensino-
aprendizagem.
Durante essas aulas o aluno
podia se expressar livremente,
usar o tatear para novas
descobertas,    colocar    em
prática    seu    senso     de
cooperação e refletir sobre
suas atividades individuais e
coletivas.
O trabalho de Celestin Freinet despertou grande admiração,
inclusive de Piaget, que considerava o educador francês um pedagogo
genial. Também teve muitos críticos, que o censuravam por promover
a anarquia e a falta de rigor.
    O trabalho iniciado por ele multiplicou-se e, até hoje,
encontramos um grande numero de escolas que adota a sua
pedagogia. Esse trabalho também pode inspirar escolas da linha
tradicional que buscam renovar e enriquecer as suas praticas.
    É preciso lembrar que o educador francês criou as suas técnicas
para atingir um objetivo maior, que é o despertar, nas crianças, de
uma consciência do seu meio, incluindo aspectos sociais e de sua
história.

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  • 1. "A democracia de amanhã se prepara na democracia da escola" "Se não encontrarmos respostas adequadas a todas as questões sobre educação, continuaremos a forjar almas de escravos em nossos filhos” Carolina Paludo Juliana Prates Suelen Rocha
  • 2. Célestin Freinet nasceu em 1896 em Gars, povoado na região da Provence, sul da França. Foi pastor de rebanhos antes de começar a cursar o magistério.  Em 1920, começou a lecionar na aldeia de Bar-sur-Loup, onde pôs em prática alguns de seus principais experimentos, como a aula-passeio e o livro da vida.  Muitos dos conceitos e atividades escolares idealizados pelo pedagogo francês Célestin Freinet se tornaram tão difundidos que há educadores que os utilizam sem nunca ter ouvido falar no autor. É o caso das aulas-passeio (ou estudos de campo), dos cantinhos pedagógicos e da troca de correspondência entre escolas.
  • 3. Para Freinet: -A criança é de mesma natureza que o adulto; -Ser maior não significa, necessariamente, estar acima dos outros; -É preciso ter esperanças otimistas na vida; -A criança e o adulto não gostam de uma disciplina rígida, quando isto significa obedecer passivamente uma ordem externa;
  • 4. Na proposta pedagógica de Freinet, a interação aluno- professor é essencial para a aprendizagem. Estar em contato com a realidade em que vive o aluno é fundamental. Celestin se inscreve, historicamente, entre os educadores identificados com a corrente da Nova Escola que, nas primeiras décadas do século 20, se insurgiu contra o ensino tradicionalista, propondo em seu lugar uma educação ativa em torno do aluno. Seu objetivo básico era desenvolver uma escola popular, com o intuito de aniquilar todos os resquícios de uma educação que possa alienar e dar continuidade à exploração e à desigualdade social proporcionado pelo sistema capitalista.
  • 5. Freinet defendia a ideia de que a proposta pedagógica ao encontrar-se desconectada do cotidiano das crianças só serviria para enchê-las de saberes insignificantes. Sem conteúdos significativos o ensino se transformaria em uma farsa e os professores teriam jogado o seu trabalho no lixo: “lamento os educadores que são apenas tratadores e pretendem tratar metódica e cientificamente os alunos” (FREINET, 1973).
  • 6. Por encontrar-se incapacitado de passar o dia dando aulas expositivas, devido a um ferimento no pulmão durante a I Guerra Mundial, Freinet comprou uma velha imprensa de fazer jornal e colocou-a no coração de sua sala de aula. O pedagogo produzia jornal com os alunos, engajando-os na produção de algo significativo, que os motivava a aprender. Logo, eles trocavam, pelo correio tradicional, textos, desenhos e poesias com escolas da França, de outros países da Europa e até da África.
  • 7. Também por acreditar que os alunos estavam mais voltados para o que acontecia fora do que dentro da escola, Freinet utilizava uma de suas técnicas pedagógicas, a “aula-passeio” que tem o objetivo de buscar motivações extra curriculares no processo de ensino- aprendizagem. Durante essas aulas o aluno podia se expressar livremente, usar o tatear para novas descobertas, colocar em prática seu senso de cooperação e refletir sobre suas atividades individuais e coletivas.
  • 8. O trabalho de Celestin Freinet despertou grande admiração, inclusive de Piaget, que considerava o educador francês um pedagogo genial. Também teve muitos críticos, que o censuravam por promover a anarquia e a falta de rigor. O trabalho iniciado por ele multiplicou-se e, até hoje, encontramos um grande numero de escolas que adota a sua pedagogia. Esse trabalho também pode inspirar escolas da linha tradicional que buscam renovar e enriquecer as suas praticas. É preciso lembrar que o educador francês criou as suas técnicas para atingir um objetivo maior, que é o despertar, nas crianças, de uma consciência do seu meio, incluindo aspectos sociais e de sua história.