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CÉLESTIN
FREINET
AD1 2022.2 – DIDÁTICA
CEDERJ – SFR
Trabalho feito por:
Angélica C. Paranhos
Cássia A. F. Ramos
Taís Facio Souza
Vanuza Da S. Dos Santos
O Pensador escolhido para a elaboração
desse trabalho foi o pedagogo Célestin
Freinet.
Nesse trabalho abordaremos sobre a vida,
a obra e como suas propostas pedagógicas
contribuem para a educação ainda nos
dias de hoje.
Crítico da escola tradicional, criou o movimento da ESCOLA
MODERNA, com uma educação ativa em torno do aluno. Após
ser demitido em função de seu estilo de lecionar, abriu sua própria
escola e logo se tornou referência entre outros professores da
região. Defendia uma escola livre de padronagens e rica em
experimentação, num espaço com menos alunos para cada
professor, embasado num método natural onde o interesse em
aprender, próprio de cada criança, era o motor para o aprendizado
Trajetória de vida
Célestin Freinet nasceu em 1896, em Gars, na França. Foi pastor de rebanhos, antes de
começar a cursar o magistério. Mas teve seus estudos interrompido para lutar na
Primeira Guerra Mundial, onde teve seus pulmões afetados pelos gases tóxicos,
debilitando sua voz para o resto de sua vida.
Em 1920, começou a ministrar na aldeia de Bar-sur-Loup, onde pois em prática seus
métodos de ensino, como a aula-passeio e o Livro da vida.
Freinet foi um crítico da escola tradicional, foi ele quem criou o movimento Escola
Moderna.
Em 1925, filiou-se ao Partido Comunista Francês.
Em 1928, ele se mudou para Saint-Paul com Élise (sua esposa, parceira e
divulgadora), e iniciaram uma intensa atividade.
Em 1933, Freinet foi exonerado do cargo de professor, por ter seus métodos
incompreendidos.
Em 1935, o casal inaugurou sua própria escola, a qual influenciou a
Reforma do Ensino Francês.
Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, Freinet foi preso e levado ao
campo de concentração, onde ficou muito adoentado. Certa de 1 ano depois
ele foi liberto e reorganizou a escola.
Em 1956, liderou uma Campanha Nacional vitoriosa, que lutava pelo
quantidade máxima de 25 alunos por classe.
Em 1966 Célestin Freinet faleceu.
A teoria pedagógica de Freinet baseada
em quatro eixos:
■ Cooperação: que é a construção do conhecimento comunitário.
■ Comunicação: formalizar e conseguir transmitir os
conhecimentos adquiridos.
■ Documentação: registro diário de fatos históricos (chamado
livro da vida).
■ Afetividade: vínculo entre pessoas e delas com o
conhecimento.
As contribuições para a educação nos
dias de hoje
A pedagogia do educador francês Célestin Freinet se mostra
eficaz e de suma importância no mundo atual, tendo como sua
filosofia de ensino a autenticidade na construção das ideias e na
escrita, na criatividade dos alunos e na cooperatividade escolar
fazendo da sala de aula, um ambiente de troca de conhecimentos.
Os métodos de Freinet como a imprensa escolar e o ateliê, o
estudo de campo, a metodologia natural de ensino onde ele
acredita que as crianças aprendem pelo desejo de aprender e não
por imposições, contribuem para uma educação mais leve e livre
para todos presentes no âmbito educacional.
Célestin Freinet escreveu as 30 invariantes
pedagógicas que serve como um guia para
novos professores, pois Freinet tinha um
compromisso com a escola pública.
As 30 invariantes pedagógicas de
Freinet
1. A criança é da mesma natureza que o adulto.
2. Ser maior não significa necessariamente estar acima dos outros.
3. O comportamento escolar de uma criança depende do seu estado
fisiológico, orgânico e constitucional.
4. A criança e o adulto não gostam de imposições autoritárias.
5. A criança e o adulto não gostam de uma disciplina rígida, quando isto
significa obedecer passivamente uma ordem externa.
6. Ninguém gosta de fazer determinado trabalho por coerção, mesmo que, em
particular, ele não o desagrade. Toda atitude imposta é paralisante.
7. Todos gostam de escolher o seu trabalho mesmo que essa escolha não
seja a mais vantajosa.
8. Ninguém gosta de trabalhar sem objetivo, atuar como máquina,
sujeitando-se a rotinas nas quais não participa.
9. É fundamental a motivação para o trabalho.
10. É preciso abolir a escolástica.
A. Todos querem ser bem-sucedidos. O fracasso inibe, destrói o ânimo e o
entusiasmo.
B. Não é o jogo que é natural na criança, mas sim o trabalho.
11. Não são a observação, a explicação e a demonstração – processos
essenciais da escola – as únicas vias normais de aquisição de conhecimento,
mas a experiência tateante, que é uma conduta natural e universal.
12. A memória, tão preconizada pela escola, não é válida, nem preciosa,
a não ser quando está integrada no tateamento experimental, onde se
encontra verdadeiramente a serviço da vida.
13. As aquisições não são obtidas pelo estudo de regras e leis, como às
vezes se crê, mas sim pela experiência. Estudar primeiro regras e leis é
colocar o carro na frente dos bois.
14. A inteligência não é uma faculdade específica, que funciona como
um circuito fechado, independente dos demais elementos vitais do
indivíduo, como ensina a escolástica.
15. A escola cultiva apenas uma forma abstrata de inteligência, que atua
fora da realidade fica fixada na memória por meio de palavras e ideias.
16. A criança não gosta de receber lições autoritárias.
17. A criança não se cansa de um trabalho funcional, ou seja, que atende
aos rumos de sua vida.
18. A criança e o adulto não gostam de ser controlados e receber sanções.
Isso caracteriza uma ofensa à dignidade humana, sobretudo se exercida
publicamente.
19. As notas e classificações constituem sempre um erro.
20. Fale o menos possível.
21. A criança não gosta de sujeitar-se a um trabalho em rebanho. Ela
prefere o trabalho individual ou de equipe numa comunidade cooperativa.
22. A ordem e a disciplina são necessárias na aula.
23. Os castigos são sempre um erro. São humilhantes, não conduzem ao
fim desejado e não passam de paliativo.
24. A nova vida da escola supõe a cooperação escolar, isto é, a gestão da vida
pelo trabalho escolar pelos que a praticam, incluindo o educador.
25. A sobrecarga das classes constitui sempre um erro pedagógico.
26. A concepção atual das grandes escolas conduz professores e alunos ao
anonimato, o que é sempre um erro e cria barreiras.
27. A democracia de amanhã prepara-se pela democracia na escola. Um regime
autoritário na escola não seria capaz de formar cidadãos democratas.
28. Uma das primeiras condições da renovação da escola é o respeito à criança
e, por sua vez, a criança ter respeito aos seus professores; só assim é possível
educar dentro da dignidade.
29. A reação social e política, que manifesta uma reação pedagógica, é uma
oposição com o qual temos que contar, sem que se possa evitá-la ou modificá-
la.
30. É preciso ter esperança otimista na vida.
Freinet foi o criador das seguintes
ferramentas
■ Aula–passeio: Levava seus alunos para fora da sala de aula,
para poderem pesquisar.
■ Livro da vida: Um caderno onde era registrado todo o dia a dia
da turma, seus aprendizado, desafios, etc.
■ Jornal de parede: Um recurso utilizado semanalmente propor
discussões sobre críticas, propostas, etc.
■ Imprensa Escolar: Uma forma de correspondência entre os
alunos e outras escolas.
■ Entre outros recursos que são utilizados até hoje.
“Se não encontramos respostas
adequadas a todas as questões sobre
educação, continuaremos a forjar
almas de escravos em nossos filhos.”
Célestin Freinet
Referências Bibliográficas
https://pedagogiaaopedaletra.com/pedagogia-freinet/
https://www.pedagogia.com.br/biografia/celestin_freinet.php
https://educandarioconhecer.webnode.com.br/news/invariantes-
pedagogicas-da-pedagogia-freinet/
https://www.pedagogia.com.br/biografia/celestin_freinet.php

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  • 2. AD1 2022.2 – DIDÁTICA CEDERJ – SFR Trabalho feito por: Angélica C. Paranhos Cássia A. F. Ramos Taís Facio Souza Vanuza Da S. Dos Santos
  • 3. O Pensador escolhido para a elaboração desse trabalho foi o pedagogo Célestin Freinet. Nesse trabalho abordaremos sobre a vida, a obra e como suas propostas pedagógicas contribuem para a educação ainda nos dias de hoje.
  • 4. Crítico da escola tradicional, criou o movimento da ESCOLA MODERNA, com uma educação ativa em torno do aluno. Após ser demitido em função de seu estilo de lecionar, abriu sua própria escola e logo se tornou referência entre outros professores da região. Defendia uma escola livre de padronagens e rica em experimentação, num espaço com menos alunos para cada professor, embasado num método natural onde o interesse em aprender, próprio de cada criança, era o motor para o aprendizado
  • 5. Trajetória de vida Célestin Freinet nasceu em 1896, em Gars, na França. Foi pastor de rebanhos, antes de começar a cursar o magistério. Mas teve seus estudos interrompido para lutar na Primeira Guerra Mundial, onde teve seus pulmões afetados pelos gases tóxicos, debilitando sua voz para o resto de sua vida. Em 1920, começou a ministrar na aldeia de Bar-sur-Loup, onde pois em prática seus métodos de ensino, como a aula-passeio e o Livro da vida. Freinet foi um crítico da escola tradicional, foi ele quem criou o movimento Escola Moderna. Em 1925, filiou-se ao Partido Comunista Francês.
  • 6. Em 1928, ele se mudou para Saint-Paul com Élise (sua esposa, parceira e divulgadora), e iniciaram uma intensa atividade. Em 1933, Freinet foi exonerado do cargo de professor, por ter seus métodos incompreendidos. Em 1935, o casal inaugurou sua própria escola, a qual influenciou a Reforma do Ensino Francês. Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, Freinet foi preso e levado ao campo de concentração, onde ficou muito adoentado. Certa de 1 ano depois ele foi liberto e reorganizou a escola. Em 1956, liderou uma Campanha Nacional vitoriosa, que lutava pelo quantidade máxima de 25 alunos por classe. Em 1966 Célestin Freinet faleceu.
  • 7. A teoria pedagógica de Freinet baseada em quatro eixos: ■ Cooperação: que é a construção do conhecimento comunitário. ■ Comunicação: formalizar e conseguir transmitir os conhecimentos adquiridos. ■ Documentação: registro diário de fatos históricos (chamado livro da vida). ■ Afetividade: vínculo entre pessoas e delas com o conhecimento.
  • 8. As contribuições para a educação nos dias de hoje A pedagogia do educador francês Célestin Freinet se mostra eficaz e de suma importância no mundo atual, tendo como sua filosofia de ensino a autenticidade na construção das ideias e na escrita, na criatividade dos alunos e na cooperatividade escolar fazendo da sala de aula, um ambiente de troca de conhecimentos. Os métodos de Freinet como a imprensa escolar e o ateliê, o estudo de campo, a metodologia natural de ensino onde ele acredita que as crianças aprendem pelo desejo de aprender e não por imposições, contribuem para uma educação mais leve e livre para todos presentes no âmbito educacional.
  • 9. Célestin Freinet escreveu as 30 invariantes pedagógicas que serve como um guia para novos professores, pois Freinet tinha um compromisso com a escola pública.
  • 10. As 30 invariantes pedagógicas de Freinet 1. A criança é da mesma natureza que o adulto. 2. Ser maior não significa necessariamente estar acima dos outros. 3. O comportamento escolar de uma criança depende do seu estado fisiológico, orgânico e constitucional. 4. A criança e o adulto não gostam de imposições autoritárias. 5. A criança e o adulto não gostam de uma disciplina rígida, quando isto significa obedecer passivamente uma ordem externa. 6. Ninguém gosta de fazer determinado trabalho por coerção, mesmo que, em particular, ele não o desagrade. Toda atitude imposta é paralisante.
  • 11. 7. Todos gostam de escolher o seu trabalho mesmo que essa escolha não seja a mais vantajosa. 8. Ninguém gosta de trabalhar sem objetivo, atuar como máquina, sujeitando-se a rotinas nas quais não participa. 9. É fundamental a motivação para o trabalho. 10. É preciso abolir a escolástica. A. Todos querem ser bem-sucedidos. O fracasso inibe, destrói o ânimo e o entusiasmo. B. Não é o jogo que é natural na criança, mas sim o trabalho. 11. Não são a observação, a explicação e a demonstração – processos essenciais da escola – as únicas vias normais de aquisição de conhecimento, mas a experiência tateante, que é uma conduta natural e universal.
  • 12. 12. A memória, tão preconizada pela escola, não é válida, nem preciosa, a não ser quando está integrada no tateamento experimental, onde se encontra verdadeiramente a serviço da vida. 13. As aquisições não são obtidas pelo estudo de regras e leis, como às vezes se crê, mas sim pela experiência. Estudar primeiro regras e leis é colocar o carro na frente dos bois. 14. A inteligência não é uma faculdade específica, que funciona como um circuito fechado, independente dos demais elementos vitais do indivíduo, como ensina a escolástica. 15. A escola cultiva apenas uma forma abstrata de inteligência, que atua fora da realidade fica fixada na memória por meio de palavras e ideias. 16. A criança não gosta de receber lições autoritárias.
  • 13. 17. A criança não se cansa de um trabalho funcional, ou seja, que atende aos rumos de sua vida. 18. A criança e o adulto não gostam de ser controlados e receber sanções. Isso caracteriza uma ofensa à dignidade humana, sobretudo se exercida publicamente. 19. As notas e classificações constituem sempre um erro. 20. Fale o menos possível. 21. A criança não gosta de sujeitar-se a um trabalho em rebanho. Ela prefere o trabalho individual ou de equipe numa comunidade cooperativa. 22. A ordem e a disciplina são necessárias na aula. 23. Os castigos são sempre um erro. São humilhantes, não conduzem ao fim desejado e não passam de paliativo.
  • 14. 24. A nova vida da escola supõe a cooperação escolar, isto é, a gestão da vida pelo trabalho escolar pelos que a praticam, incluindo o educador. 25. A sobrecarga das classes constitui sempre um erro pedagógico. 26. A concepção atual das grandes escolas conduz professores e alunos ao anonimato, o que é sempre um erro e cria barreiras. 27. A democracia de amanhã prepara-se pela democracia na escola. Um regime autoritário na escola não seria capaz de formar cidadãos democratas. 28. Uma das primeiras condições da renovação da escola é o respeito à criança e, por sua vez, a criança ter respeito aos seus professores; só assim é possível educar dentro da dignidade. 29. A reação social e política, que manifesta uma reação pedagógica, é uma oposição com o qual temos que contar, sem que se possa evitá-la ou modificá- la. 30. É preciso ter esperança otimista na vida.
  • 15. Freinet foi o criador das seguintes ferramentas ■ Aula–passeio: Levava seus alunos para fora da sala de aula, para poderem pesquisar. ■ Livro da vida: Um caderno onde era registrado todo o dia a dia da turma, seus aprendizado, desafios, etc. ■ Jornal de parede: Um recurso utilizado semanalmente propor discussões sobre críticas, propostas, etc. ■ Imprensa Escolar: Uma forma de correspondência entre os alunos e outras escolas. ■ Entre outros recursos que são utilizados até hoje.
  • 16. “Se não encontramos respostas adequadas a todas as questões sobre educação, continuaremos a forjar almas de escravos em nossos filhos.” Célestin Freinet