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COLOSTRAGEM DO BEZERRO RECÉM-NASCIDO
O colostro é o leite obtido na primeira ordenha após o parto. Da segunda à 10a
ordenha
pós-parto, o leite obtido se chama leite de transição, pois vai ficando mais fraco que o colostro,
mas ainda continua sendo mais rico em nutrientes e substâncias de defesa que o leite comercial.
Juntos, o colostro e os leites de transição são conhecidos pelos produtores como “leite sujo”,
pois não são vendáveis.
Lamentavelmente, muitos produtores ainda se deixam levar por um mito: por serem
“leites sujos” e não terem valor comercial, o colostro e os leites de transição não servem
para nada. Então, o que resta a fazer com eles, senão jogá-los fora ou utilizar na alimentação
dos cachorros e porcos da fazenda. Será que o produtor está adotando uma boa prática de
manejo não fornecendo adequadamente o colostro e leites de transição para os bezerros?
O hábito de não obter higienicamente e não utilizar corretamente um bom colostro
e os leites de transição na alimentação dos bezerros recém-nascidos (colostragem) é uma
péssima prática de manejo. Em decorrência dela, a saúde, o crescimento e a produção futura
dos bezerros (as) ficam muito prejudicados, o que irá aumentar o custo de criação e, com toda
certeza, diminuirá substancialmente a lucratividade do sistema de produção como um todo, seja
ele de leite ou de carne.
Do ponto de vista nutricional, o colostro e os leites de transição são alimentos muito
mais ricos que o leite vendido pelo produtor, pois têm quantidades muito maiores de gordura,
proteína, minerais e vitaminas. E, lembre-se, a vaca os produz com custo zero para o produtor.
Portanto, o bezerro que for bem colostrado e for alimentado com os leites de transição, nas
primeiras semanas de vida, vai ficar muito melhor nutrido, vai ganhar mais e crescer e vai ficar
mais saudável. Além de melhorar a saúde e o desempenho dos bezerros, o custo da alimentação
da fase de cria (do nascimento à desmama) será menor, devido ao menor volume de leite
comercial consumido, e os gastos para tratar as doenças serão menores, aumentando a
rentabilidade do produtor.
O colostro possui o dobro de gordura em relação ao leite comercial. Esta gordura é
importante para que o bezerro consiga expulsar as primeiras fezes (mecônio) imediatamente
após o nascimento, caso contrário teria que receber tratamento por causa da constipação
intestinal. Além disso, o bezerro, ao nascimento, não possui reserva corporal de energia
suficiente para utilizar na manutenção da temperatura do seu corpo: se o parto ocorrer numa
noite muito fria, caindo geada, com chuva ou com muito vento, ele vai precisar muito da
gordura do colostro para elevar a sua temperatura corporal e não morrer de frio (hipotermia) e,
ao contrário, se nascer num dia muito quente, vai utilizar a gordura do colostro para perder
calor e não ficar em estresse térmico. Ambos, frio e calor em excesso, podem comprometer a
saúde do bezerro, predispondo-o a doenças como diarreia e pneumonia, o que pode prejudicar
seu crescimento ou, até mesmo, levá-lo à morte.
O colostro possui cerca de 3,5 vezes mais proteína que o leite comercial, sendo que
2/3 dessa proteína são os anticorpos colostrais (imunoglobulinas). Então, ao mamar um bom
colostro, nas primeiras horas após o nascimento, o bezerro estará recebendo anticorpos prontos,
processo que chamamos de transferência de imunidade passiva, da vaca para o bezerro. Além
disso, utilizando-se do restante da gordura e da proteína do colostro, o bezerro poderá manter
seu metabolismo e começar a produzir seus próprios anticorpos, assim que começar a ser
desafiado pelos agentes causadores de doença que estão no ambiente em que ele nasceu; esses
anticorpos vão sendo produzidos dia a dia pelo bezerro, à medida que vai se tornando mais
velho (imunidade ativa), e nada mais são do que proteínas.
Durante a vida fetal, se a vaca gestante estiver saudável, bem alimentada e em ambiente
confortável, o bezerro irá receber “prontinho”, via sangue do cordão umbilical (“linha da
vida”), todos os nutrientes e oxigênio que precisa para se desenvolver adequadamente no útero;
também vai poder eliminar pelo cordão umbilical tudo aquilo que não tiver mais utilidade para
ele (os catabólitos). Além disso, o útero da mãe é muito confortável, nem muito quente e nem
muito frio, e, por ser um ambiente estéril, protege o feto dos agentes causadores de doença que,
muitas vezes, já existem em grandes quantidades no ambiente onde o bezerro nasce, sobretudo
quando o parto ocorre em local inadequado, como os currais da propriedade. Nesses currais, o
bezerro vai sofrer um enorme desafio infeccioso logo que sai do útero, antes mesmo que o
produtor tenha feito a colostragem e a cura do umbigo, que pode se transformar na “linha da
morte” após o nascimento (veja mais no vídeo e texto sobre a importância da cura do
umbigo do bezerro recém-nascido no blog).
Além de ser o melhor alimento para o bezerro que acabou de nascer, o adequado
fornecimento de colostro (colostragem) é a única forma de proteger o bezerro contra
doenças nos primeiros meses de vida e garantir bom desempenho no futuro.
O colostro é rico em anticorpos e células de defesa (leucócitos), que são
fundamentais para a proteção do bezerro contra as doenças dos complexos diarreia,
pneumonia e tristeza parasitária, bem como contra verminose, eimeriose (curso de negro)
e outras doenças que são muito comuns nos primeiros seis meses de vida do bezerro.
Além destes fatores de defesa contra doenças (anticorpos, células e outros), transmitidos
passivamente, o colostro é rico em hormônios e fatores de crescimento, que são substâncias
capazes de estimular o desenvolvimento do trato digestivo dos bezerros mais rapidamente,
fazendo com que consigam digerir e absorver mais eficientemente os nutrientes do leite e dos
alimentos sólidos (concentrado e forragens), de modo que possam ser desmandos mais cedo,
com menor custo de alimentação, mas sem comprometer a saúde e o desempenho dos animais.
Vários trabalhos de pesquisa têm mostrado que a bezerra que recebe uma colostragem
adequada adoece menos, ganha mais peso por dia de vida e cresce mais, reduzindo a idade
à primeira cobertura ou inseminação artificial e, consequentemente, a idade ao primeiro
parto, bem como irá produzir mais leite na primeira lactação (em média, 700 kg de leite a
mais).
Portanto, como a bezerra (o) ainda não consegue se defender dos agentes causadores de
doença, nem ajustar sua temperatura corporal durante o frio ou calor e ainda precisa
desenvolver seu intestino para melhor digerir e aproveitar os alimentos que vai receber,
precisamos cuidar de realizar boa colostragem na bezerra que será a futura matriz do rebanho.
Como fazer uma boa colostragem? Temos que fornecer, rapidamente após o
nascimento, volume suficiente de um colostro de boa qualidade e obtido de forma
higiênica.
Em torno de 12 horas após o nascimento, o intestino do bezerro já perdeu mais de 50%
da capacidade de absorver os anticorpos e células do colostro, que irão protegê-las contra a ação
de agentes causadores de doenças e, às 24 horas de vida, ele não consegue absorver mais nada,
ficando completamente sem resistência aos diversos agentes agressores. Por isso, o bezerro
deve ingerir o primeiro colostro em até duas horas após o nascimento e ser colostrado uma
segunda vez até 12 horas de vida.
No gado de leite, não se deve deixar a bezerra mamar naturalmente o colostro no
úbere da mãe, pois vários fatores fazem com que ela não consiga ingerir a quantidade certa
de um bom colostro e na hora certa. Primeiramente, aquelas bezerras que nascem com baixo
peso, fracas ou que estão deprimidas por terem nascido de um parto difícil, demoram mais a se
levantar para procurar o úbere da mãe e, às vezes, a vaca não tem bom instinto materno, não
sendo capaz de estimular a cria e conduzi-la até o úbere, para que mame o colostro em até duas
horas após o nascimento. Depois, toda bezerra que acaba de nascer, para reconhecer o ambiente
e por curiosidade, começa a lamber e cheirar as coisas ao seu redor, como o chão, as pernas e as
laterais da vaca, até que consegue chegar ao úbere, encontrando os tetos para começar a mamar
o colostro. Assim, é muito grande a chance da bezerra se contaminar antes mesmo de
ingerir o colostro, principalmente com os agentes causadores de diarreia, se o parto tiver
ocorrido em lugares úmidos e cheios de esterco, como os currais, pois o corpo da vaca,
sobretudo os tetos, pode estar muito sujo. Em outros casos, a vaca tem um úbere muito baixo e
penduloso (vacas mais velhas), os tetos muito compridos e grossos ou muito curtos, de forma que
a bezerra demora a conseguir mamar e ainda não mama a quantidade suficiente de colostro.
Além disso, vacas que tiveram o período seco muito curso (abaixo de 30 dias), que perderam
colostro antes do parto ou que já pariram com mastite (colostro com sangue e grumos)
certamente irão produzir colostro de baixa qualidade. Então, se deixarmos a bezerra mamar
sozinha na mãe, não poderemos avaliar a qualidade do colostro que ingeriu e tampouco a
quantidade ingerida. Por todos estes motivos, a chance da bezerra não ingerir quantidade
suficiente de um bom colostro, imediatamente após o nascimento, é muito maior quando
não oferecemos o colostro artificialmente, na mamadeira, em até duas horas de vida.
No gado de corte, muitos dos problemas mencionados acima também ocorrem em várias
propriedades, de forma que a chance de ocorrerem falhas na transferência passiva de imunidade
para o bezerro (a), por má colostragem, ainda é muito grande. Em nossa vivência prática, temos
encontrado muitos rebanhos de corte com grande incidência de doenças e elevadas taxas de
mortalidade de bezerros por falhas na colostragem e na curo do umbigo. Portanto, para mim, nos
rebanhos de elite, mais confinados, é possível e necessário adotar um manejo de colostro e de
cura do umbigo semelhante ao adotado nos reanhos leiteiros. Nos rebanhos de corte criados
extensivamente, não tenho dúvidas de que pelo menos um reforço na colostragem,
artificialmente com mamadeira, ajudará a diminuir muito os problemas de doenças e baixo
ganho de peso e crescimento em bezerros de corte.
Assim, o correto é fornecer o colostro na mamadeira, pois, como o primeiro
fornecimento de colostro deve ser feito em, no máximo, duas horas após o nascimento, a bezerra
conseguirá aprender a mamar mais rápido na mamadeira que no balde, pois é o método mais
parecido com o ato de sugar no teto da mãe.
A colostragem utilizando mamadeira deve ser realizada conforme as instruções a
seguir:
1- Fazer o teste da caneca de fundo preto, lavar as tetas com água, fazer o pré-dipping e
secar com papel toalha. Deve-se fazer a mesma higiene de ordenha recomendada para a
obtenção do leite comercial, pois, caso contrário, “o colostro sujo (contaminado com
bactérias) será um veneno e não uma vacina para a bezerra ¨.
2- Ordenhar a vaca completamente (esgotar o úbere) e avaliar a qualidade do colostro.
Um bom colostro deve ser amarelo, grosso, cremoso. A chance de conseguirmos um
colostro de boa qualidade, quando não se dispõe de um colostrômetro (aparelho que permite
escolher o colostro bom ou “verde”, ou seja, aquele que possui concentração de anticorpos
acima de 50 g/L), é maior quando associamos os seguintes critérios práticos: escolher
colostro de vacas de segunda à quarta lactação, pois os colostros de novilhas de primeira cria
ou de vacas muito velhas geralmente são mais fracos; preferir colostros de vacas que
produziram menos de 10 kg de colostro, pois quando a vaca produz muito colostro o volume
maior dilui a quantidade de anticorpos por litro de colostro; utilizar colostro de vacas que
tiveram período seco mínimo de 30 dias, que não perderam colostro por gotejamento
durante o período seco e que não pariram com mastite, pois serão de melhor qualidade. Os
colostros ralos, aguados, brancos e contendo sangue ou grumos de mastite são de baixa
qualidade e não devem ser utilizados nas duas primeiras colostragens, duas e até 12 horas
após o nascimento. Cuidado com as vacas e, principalmente, novilhas compradas em leilões
que estejam muito perto do parto, pois elas produzirão anticorpos contra os agentes
causadores de doenças que existiam na propriedade que está vendendo e, muitas vezes, na
propriedade do comprador existem outros tipos de agentes causando doenças nos bezerros,
de modo que os bezerros desses animais comprados vão ficar menos protegidos e vão
adoecer mais.
3- Higienizar adequadamente a mamadeira. Lavar a mamadeira e o bico com água morna
e detergente, após cada uso, esfregando por dentro com uma escova. Depois de lavada,
deixar a mamadeira e o bico de molho em água clorada (10 litros de água limpa + 2 colheres
de sopa de água sanitária), até o próximo uso. Antes de colocar o colostro, enxaguar a
mamadeira e o bico em água corrente e limpa.
4- Fornecer adequado volume de colostro, de acordo com o peso vivo da bezerra ao
nascimento. As bezerras que nascerem com 40 Kg ou mais devem receber 4 L de colostro
até duas horas após o nascimento, enquanto aquelas que nasceram mais leves devem receber
cerca de 2,5 a 3 L. Na segunda colostragem, até as primeiras 12 horas de vida, devemos
oferecer mais 2 a 3 L de colostro para uma bezerra grande (acima de 40 Kg) e cerca de 1 a 2
L para aquelas pequenas.
5- Fazer colostragem forçada, usando sonda. Caso a bezerra não beba a quantidade de
colostro recomendada, oferecida na mamadeira ou mesmo no balde, deve-se fornecer o
colostro por sonda esofágica. A sonda deve ser passada com cuidado, para evitar que o
colostro vá para os pulmões e cause pneumonia grave. Por isso, o cuidador de bezerras deve
receber o treinamento adequado para realizar esta prática. Mas atenção, a colostragem por
sonda não deve se tornar rotina na fazenda, devendo ser feita apenas nos poucos animais que
não beberem todo o colostro na mamadeira. Se o cuidador de bezerros for bem treinado e
paciente, a maioria das bezerras irá beber todo o colostro fornecido na mamadeira.
6- Fazer Banco de Colostro Congelado. Muitas vezes, a vaca não produz quantidade
suficiente de um bom colostro para a sua própria bezerra. Portanto, é preciso ter um estoque
de colostro congelado na propriedade. O colostro deve ser colhido com muita higiene e
congelado imediatamente após a ordenha. Deve-se congelar em porções de 1 litro, utilizando
sacos plásticos de congelar alimentos com capacidade para 3 L; assim, quando colocado em
uma forma de bolo, a colostro se espalha e forma uma placa fina, que congela bem mais
rápido. Na hora de descongelar, usar água morna, para não destruir os anticorpos pelo
excesso de calor (máximo de 50o
C). Colocar o colostro morno na mamadeira limpa e
oferecer à bezerra em menos de duas horas após o nascimento. Para o banco de colostro,
somente colostro com as características mencionadas no item 2 devem ser congelados. Os
colostros de qualidade média e fraca e os leites de transição não devem ser utilizados nas
duas primeiras colostragens (duas e até 12 horas após o nascimento), mas devem ser
utilizados frescos, como substitutos do leite comercial que será fornecido no aleitamento das
bezerras com menos de duas semanas de vida. O fornecimento de colostro de menor
qualidade e de leites transição nas duas primeiras semanas de vida aumenta a quantidade de
nutrientes na dieta líquida da bezerra e, juntamente com os anticorpos que vão banhar as
células do intestino, essa boa prática de manejo ajudará a diminuir o número de casos de
diarreia na fazenda e também o custo de criação das bezerras, pois o leite comercial é o
alimento mais caro da dieta e a alimentação representa 60% do custo total de uma bezerra na
propriedade (abordamos o tema alimentação de bezerras até o desaleitamento em um
próximo texto no blog).
Os produtores e técnicos que tiverem interesse em aprender mais sobre esta e outras
“BOAS PRÁTICAS DE MANEJO NA CRIAÇÃO DE BEZERROS ”, façam contato conosco
para o agendamento de cursos.
Muito obrigada,
Profa. Dra. Adriana de Souza Coutinho
Departamento de Medicina Veterinária da UFLA
adriscou@dmv.ufla.br ou (35) 3829 1725.

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Colostragem material tecnico

  • 1.
  • 2. COLOSTRAGEM DO BEZERRO RECÉM-NASCIDO O colostro é o leite obtido na primeira ordenha após o parto. Da segunda à 10a ordenha pós-parto, o leite obtido se chama leite de transição, pois vai ficando mais fraco que o colostro, mas ainda continua sendo mais rico em nutrientes e substâncias de defesa que o leite comercial. Juntos, o colostro e os leites de transição são conhecidos pelos produtores como “leite sujo”, pois não são vendáveis. Lamentavelmente, muitos produtores ainda se deixam levar por um mito: por serem “leites sujos” e não terem valor comercial, o colostro e os leites de transição não servem para nada. Então, o que resta a fazer com eles, senão jogá-los fora ou utilizar na alimentação dos cachorros e porcos da fazenda. Será que o produtor está adotando uma boa prática de manejo não fornecendo adequadamente o colostro e leites de transição para os bezerros? O hábito de não obter higienicamente e não utilizar corretamente um bom colostro e os leites de transição na alimentação dos bezerros recém-nascidos (colostragem) é uma péssima prática de manejo. Em decorrência dela, a saúde, o crescimento e a produção futura dos bezerros (as) ficam muito prejudicados, o que irá aumentar o custo de criação e, com toda certeza, diminuirá substancialmente a lucratividade do sistema de produção como um todo, seja ele de leite ou de carne. Do ponto de vista nutricional, o colostro e os leites de transição são alimentos muito mais ricos que o leite vendido pelo produtor, pois têm quantidades muito maiores de gordura, proteína, minerais e vitaminas. E, lembre-se, a vaca os produz com custo zero para o produtor. Portanto, o bezerro que for bem colostrado e for alimentado com os leites de transição, nas primeiras semanas de vida, vai ficar muito melhor nutrido, vai ganhar mais e crescer e vai ficar mais saudável. Além de melhorar a saúde e o desempenho dos bezerros, o custo da alimentação da fase de cria (do nascimento à desmama) será menor, devido ao menor volume de leite comercial consumido, e os gastos para tratar as doenças serão menores, aumentando a rentabilidade do produtor. O colostro possui o dobro de gordura em relação ao leite comercial. Esta gordura é importante para que o bezerro consiga expulsar as primeiras fezes (mecônio) imediatamente após o nascimento, caso contrário teria que receber tratamento por causa da constipação intestinal. Além disso, o bezerro, ao nascimento, não possui reserva corporal de energia suficiente para utilizar na manutenção da temperatura do seu corpo: se o parto ocorrer numa noite muito fria, caindo geada, com chuva ou com muito vento, ele vai precisar muito da gordura do colostro para elevar a sua temperatura corporal e não morrer de frio (hipotermia) e, ao contrário, se nascer num dia muito quente, vai utilizar a gordura do colostro para perder calor e não ficar em estresse térmico. Ambos, frio e calor em excesso, podem comprometer a saúde do bezerro, predispondo-o a doenças como diarreia e pneumonia, o que pode prejudicar seu crescimento ou, até mesmo, levá-lo à morte. O colostro possui cerca de 3,5 vezes mais proteína que o leite comercial, sendo que 2/3 dessa proteína são os anticorpos colostrais (imunoglobulinas). Então, ao mamar um bom colostro, nas primeiras horas após o nascimento, o bezerro estará recebendo anticorpos prontos, processo que chamamos de transferência de imunidade passiva, da vaca para o bezerro. Além disso, utilizando-se do restante da gordura e da proteína do colostro, o bezerro poderá manter seu metabolismo e começar a produzir seus próprios anticorpos, assim que começar a ser desafiado pelos agentes causadores de doença que estão no ambiente em que ele nasceu; esses anticorpos vão sendo produzidos dia a dia pelo bezerro, à medida que vai se tornando mais velho (imunidade ativa), e nada mais são do que proteínas. Durante a vida fetal, se a vaca gestante estiver saudável, bem alimentada e em ambiente confortável, o bezerro irá receber “prontinho”, via sangue do cordão umbilical (“linha da vida”), todos os nutrientes e oxigênio que precisa para se desenvolver adequadamente no útero;
  • 3. também vai poder eliminar pelo cordão umbilical tudo aquilo que não tiver mais utilidade para ele (os catabólitos). Além disso, o útero da mãe é muito confortável, nem muito quente e nem muito frio, e, por ser um ambiente estéril, protege o feto dos agentes causadores de doença que, muitas vezes, já existem em grandes quantidades no ambiente onde o bezerro nasce, sobretudo quando o parto ocorre em local inadequado, como os currais da propriedade. Nesses currais, o bezerro vai sofrer um enorme desafio infeccioso logo que sai do útero, antes mesmo que o produtor tenha feito a colostragem e a cura do umbigo, que pode se transformar na “linha da morte” após o nascimento (veja mais no vídeo e texto sobre a importância da cura do umbigo do bezerro recém-nascido no blog). Além de ser o melhor alimento para o bezerro que acabou de nascer, o adequado fornecimento de colostro (colostragem) é a única forma de proteger o bezerro contra doenças nos primeiros meses de vida e garantir bom desempenho no futuro. O colostro é rico em anticorpos e células de defesa (leucócitos), que são fundamentais para a proteção do bezerro contra as doenças dos complexos diarreia, pneumonia e tristeza parasitária, bem como contra verminose, eimeriose (curso de negro) e outras doenças que são muito comuns nos primeiros seis meses de vida do bezerro. Além destes fatores de defesa contra doenças (anticorpos, células e outros), transmitidos passivamente, o colostro é rico em hormônios e fatores de crescimento, que são substâncias capazes de estimular o desenvolvimento do trato digestivo dos bezerros mais rapidamente, fazendo com que consigam digerir e absorver mais eficientemente os nutrientes do leite e dos alimentos sólidos (concentrado e forragens), de modo que possam ser desmandos mais cedo, com menor custo de alimentação, mas sem comprometer a saúde e o desempenho dos animais. Vários trabalhos de pesquisa têm mostrado que a bezerra que recebe uma colostragem adequada adoece menos, ganha mais peso por dia de vida e cresce mais, reduzindo a idade à primeira cobertura ou inseminação artificial e, consequentemente, a idade ao primeiro parto, bem como irá produzir mais leite na primeira lactação (em média, 700 kg de leite a mais). Portanto, como a bezerra (o) ainda não consegue se defender dos agentes causadores de doença, nem ajustar sua temperatura corporal durante o frio ou calor e ainda precisa desenvolver seu intestino para melhor digerir e aproveitar os alimentos que vai receber, precisamos cuidar de realizar boa colostragem na bezerra que será a futura matriz do rebanho. Como fazer uma boa colostragem? Temos que fornecer, rapidamente após o nascimento, volume suficiente de um colostro de boa qualidade e obtido de forma higiênica. Em torno de 12 horas após o nascimento, o intestino do bezerro já perdeu mais de 50% da capacidade de absorver os anticorpos e células do colostro, que irão protegê-las contra a ação de agentes causadores de doenças e, às 24 horas de vida, ele não consegue absorver mais nada, ficando completamente sem resistência aos diversos agentes agressores. Por isso, o bezerro deve ingerir o primeiro colostro em até duas horas após o nascimento e ser colostrado uma segunda vez até 12 horas de vida. No gado de leite, não se deve deixar a bezerra mamar naturalmente o colostro no úbere da mãe, pois vários fatores fazem com que ela não consiga ingerir a quantidade certa de um bom colostro e na hora certa. Primeiramente, aquelas bezerras que nascem com baixo peso, fracas ou que estão deprimidas por terem nascido de um parto difícil, demoram mais a se levantar para procurar o úbere da mãe e, às vezes, a vaca não tem bom instinto materno, não sendo capaz de estimular a cria e conduzi-la até o úbere, para que mame o colostro em até duas horas após o nascimento. Depois, toda bezerra que acaba de nascer, para reconhecer o ambiente e por curiosidade, começa a lamber e cheirar as coisas ao seu redor, como o chão, as pernas e as laterais da vaca, até que consegue chegar ao úbere, encontrando os tetos para começar a mamar o colostro. Assim, é muito grande a chance da bezerra se contaminar antes mesmo de ingerir o colostro, principalmente com os agentes causadores de diarreia, se o parto tiver ocorrido em lugares úmidos e cheios de esterco, como os currais, pois o corpo da vaca, sobretudo os tetos, pode estar muito sujo. Em outros casos, a vaca tem um úbere muito baixo e
  • 4. penduloso (vacas mais velhas), os tetos muito compridos e grossos ou muito curtos, de forma que a bezerra demora a conseguir mamar e ainda não mama a quantidade suficiente de colostro. Além disso, vacas que tiveram o período seco muito curso (abaixo de 30 dias), que perderam colostro antes do parto ou que já pariram com mastite (colostro com sangue e grumos) certamente irão produzir colostro de baixa qualidade. Então, se deixarmos a bezerra mamar sozinha na mãe, não poderemos avaliar a qualidade do colostro que ingeriu e tampouco a quantidade ingerida. Por todos estes motivos, a chance da bezerra não ingerir quantidade suficiente de um bom colostro, imediatamente após o nascimento, é muito maior quando não oferecemos o colostro artificialmente, na mamadeira, em até duas horas de vida. No gado de corte, muitos dos problemas mencionados acima também ocorrem em várias propriedades, de forma que a chance de ocorrerem falhas na transferência passiva de imunidade para o bezerro (a), por má colostragem, ainda é muito grande. Em nossa vivência prática, temos encontrado muitos rebanhos de corte com grande incidência de doenças e elevadas taxas de mortalidade de bezerros por falhas na colostragem e na curo do umbigo. Portanto, para mim, nos rebanhos de elite, mais confinados, é possível e necessário adotar um manejo de colostro e de cura do umbigo semelhante ao adotado nos reanhos leiteiros. Nos rebanhos de corte criados extensivamente, não tenho dúvidas de que pelo menos um reforço na colostragem, artificialmente com mamadeira, ajudará a diminuir muito os problemas de doenças e baixo ganho de peso e crescimento em bezerros de corte. Assim, o correto é fornecer o colostro na mamadeira, pois, como o primeiro fornecimento de colostro deve ser feito em, no máximo, duas horas após o nascimento, a bezerra conseguirá aprender a mamar mais rápido na mamadeira que no balde, pois é o método mais parecido com o ato de sugar no teto da mãe. A colostragem utilizando mamadeira deve ser realizada conforme as instruções a seguir: 1- Fazer o teste da caneca de fundo preto, lavar as tetas com água, fazer o pré-dipping e secar com papel toalha. Deve-se fazer a mesma higiene de ordenha recomendada para a obtenção do leite comercial, pois, caso contrário, “o colostro sujo (contaminado com bactérias) será um veneno e não uma vacina para a bezerra ¨. 2- Ordenhar a vaca completamente (esgotar o úbere) e avaliar a qualidade do colostro. Um bom colostro deve ser amarelo, grosso, cremoso. A chance de conseguirmos um colostro de boa qualidade, quando não se dispõe de um colostrômetro (aparelho que permite escolher o colostro bom ou “verde”, ou seja, aquele que possui concentração de anticorpos acima de 50 g/L), é maior quando associamos os seguintes critérios práticos: escolher colostro de vacas de segunda à quarta lactação, pois os colostros de novilhas de primeira cria ou de vacas muito velhas geralmente são mais fracos; preferir colostros de vacas que produziram menos de 10 kg de colostro, pois quando a vaca produz muito colostro o volume maior dilui a quantidade de anticorpos por litro de colostro; utilizar colostro de vacas que tiveram período seco mínimo de 30 dias, que não perderam colostro por gotejamento durante o período seco e que não pariram com mastite, pois serão de melhor qualidade. Os colostros ralos, aguados, brancos e contendo sangue ou grumos de mastite são de baixa qualidade e não devem ser utilizados nas duas primeiras colostragens, duas e até 12 horas após o nascimento. Cuidado com as vacas e, principalmente, novilhas compradas em leilões que estejam muito perto do parto, pois elas produzirão anticorpos contra os agentes causadores de doenças que existiam na propriedade que está vendendo e, muitas vezes, na propriedade do comprador existem outros tipos de agentes causando doenças nos bezerros, de modo que os bezerros desses animais comprados vão ficar menos protegidos e vão adoecer mais. 3- Higienizar adequadamente a mamadeira. Lavar a mamadeira e o bico com água morna e detergente, após cada uso, esfregando por dentro com uma escova. Depois de lavada, deixar a mamadeira e o bico de molho em água clorada (10 litros de água limpa + 2 colheres
  • 5. de sopa de água sanitária), até o próximo uso. Antes de colocar o colostro, enxaguar a mamadeira e o bico em água corrente e limpa. 4- Fornecer adequado volume de colostro, de acordo com o peso vivo da bezerra ao nascimento. As bezerras que nascerem com 40 Kg ou mais devem receber 4 L de colostro até duas horas após o nascimento, enquanto aquelas que nasceram mais leves devem receber cerca de 2,5 a 3 L. Na segunda colostragem, até as primeiras 12 horas de vida, devemos oferecer mais 2 a 3 L de colostro para uma bezerra grande (acima de 40 Kg) e cerca de 1 a 2 L para aquelas pequenas. 5- Fazer colostragem forçada, usando sonda. Caso a bezerra não beba a quantidade de colostro recomendada, oferecida na mamadeira ou mesmo no balde, deve-se fornecer o colostro por sonda esofágica. A sonda deve ser passada com cuidado, para evitar que o colostro vá para os pulmões e cause pneumonia grave. Por isso, o cuidador de bezerras deve receber o treinamento adequado para realizar esta prática. Mas atenção, a colostragem por sonda não deve se tornar rotina na fazenda, devendo ser feita apenas nos poucos animais que não beberem todo o colostro na mamadeira. Se o cuidador de bezerros for bem treinado e paciente, a maioria das bezerras irá beber todo o colostro fornecido na mamadeira. 6- Fazer Banco de Colostro Congelado. Muitas vezes, a vaca não produz quantidade suficiente de um bom colostro para a sua própria bezerra. Portanto, é preciso ter um estoque de colostro congelado na propriedade. O colostro deve ser colhido com muita higiene e congelado imediatamente após a ordenha. Deve-se congelar em porções de 1 litro, utilizando sacos plásticos de congelar alimentos com capacidade para 3 L; assim, quando colocado em uma forma de bolo, a colostro se espalha e forma uma placa fina, que congela bem mais rápido. Na hora de descongelar, usar água morna, para não destruir os anticorpos pelo excesso de calor (máximo de 50o C). Colocar o colostro morno na mamadeira limpa e oferecer à bezerra em menos de duas horas após o nascimento. Para o banco de colostro, somente colostro com as características mencionadas no item 2 devem ser congelados. Os colostros de qualidade média e fraca e os leites de transição não devem ser utilizados nas duas primeiras colostragens (duas e até 12 horas após o nascimento), mas devem ser utilizados frescos, como substitutos do leite comercial que será fornecido no aleitamento das bezerras com menos de duas semanas de vida. O fornecimento de colostro de menor qualidade e de leites transição nas duas primeiras semanas de vida aumenta a quantidade de nutrientes na dieta líquida da bezerra e, juntamente com os anticorpos que vão banhar as células do intestino, essa boa prática de manejo ajudará a diminuir o número de casos de diarreia na fazenda e também o custo de criação das bezerras, pois o leite comercial é o alimento mais caro da dieta e a alimentação representa 60% do custo total de uma bezerra na propriedade (abordamos o tema alimentação de bezerras até o desaleitamento em um próximo texto no blog). Os produtores e técnicos que tiverem interesse em aprender mais sobre esta e outras “BOAS PRÁTICAS DE MANEJO NA CRIAÇÃO DE BEZERROS ”, façam contato conosco para o agendamento de cursos. Muito obrigada, Profa. Dra. Adriana de Souza Coutinho Departamento de Medicina Veterinária da UFLA adriscou@dmv.ufla.br ou (35) 3829 1725.