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HAS - TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Indicado para todos os pacientes no estádio II e no estádio I após a falência da terapia não
medicamentosa. 60% pacientes dos pacientes hipertensos vão precisar de mais de um
medicamento para o controle da pressão.
Droga de primeira escolha
Mais importante é o nível da PA com o tratamento, e não determinada droga, o importante é
que controlaraHAS.De nada adiantacontrolarapressãose opaciente estácomsobrepeso,LDL
aumentado, glicemia glicada alterada, sedentarismo.
Se nãohácondiçõesespecíficas(cardiopatia,nefropatia,dm),asdrogasde primeiraescolhasão:
IECA, BRA, tiazídicos, bloqueadores dos canais de cálcio (anlodipino).
TRATAMENTO CONFORME AS COMORBIDADES
SITUAÇÃO CLÍNICA DROGA DE ESCOLHA
IC com fração de ejeção reduzida IECA/BRA, BB, ESPIRONOLACTONA
Angina BB, BCC
Pós IAM IECA/BRA, BB, ESPIRONOLACTONA
FA BB,BCC,que atuemnonóduloAV–diltiazem,
verapamil
DRC com proteinúria IECA/BRA
Diabetes IECA/BRA
IECA/BRA – reduz a chance de progressão da doença renal e retarda o inicio da HD. No DM
também devido a proteção renal
CLASSES DE ANTI-HIPERTENSIVOS
TIAZÍDICOS
Clortalidona/Hidroclortiazida. É a única classe de medicamento que tem sinergismo com as
demais.Pacientesquefazusode maisde umanti-hipertensivoe nãousatiazídicoé considerada
uma prática médica passível de crítica.
DOSE ÚNICA – 12,5 a 25 mg/dia não há aumento da eficácia hipertensiva com o aumento da
dose.
EFEITOS COLATERAIS – boca seca, nos pacientes mais idosos: tontura
Erro comum: Furosemida, diurético de alça é muito importante no tratamento da IC, cirrose
hepática,DRC.ParatratarHAS (afurosemidadeveserusadaapenasnaHAScomDRCavançada
– estádio IV ou V, hipervolemia, edema generalizado, oligúria ). Nestes pacientes a HAS tem
um componente volume dependente. Os tiazídicos não tem efeito nestes pacientes, é
necessário um clearence de creatinina de pelo menos 40 para ter um efeito terapêutico.
DIURÉTICOS PARA HIPERTENSÃO SÃO OS TIAZÍDICOS
IECA- Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina
Fundamentais nos diabéticos, proteinúria, DRC e IC com fração ejeção reduzida.
ESCOLHA DA DROGA – medicamento mais estudado de menor custo – captopril (3 x ao dia),
enalapril (2 x ao dia), lisinopril (1 x ao dia) – custo maior.
EFEITOSCOLATERAIS – tosse (pode sertrocadoporumBRA),hipotensãopostural,hipercalemia,
são nefroprotetoras,contudo,emalgunscontextosclínicosé nefrotóxicacomonocaso da IC,o
rim é submetidoa lesõesdevidoo baixodébitocardíaco os IECA podempiorara função renal.
Angioedema (efeito colateral grave, mas raro).
BRA – BLOQUEADORES DOS RECEPTORES DA ANGIOTENSINA AT1/A2
Tem eficácia semelhante aos IECA na redução da pressão.
EFEITOS COLATERAIS – idênticos ao IECA, contudo, não produzem tosse e nem angioedema.
ESCOLHA DA DROGA – drogas de custo menor – losartana
ERRO MÉDICO COMUM – associação IECA – BRA,usa-se umou outro,inicia-se comoIECA caso
o paciente apresente tosse ou angioedema, troca-se por BRA.
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO
Benefícioespecial nosidosose negros,sãomuitobemtolerados –anlodipino,é umbloqueador
de canal de cálcio eficaz na hipertensão, diltiazem e verapamil tem pouco ação na pressão
arterial.
EFEITOS COLATERAIS – principal:edemamaleolar.Tentapesarascoisas,ver com o paciente se
o edema é discreto para manter o medicamento. Pacientes com HAS de mais fácil controle ou
edema importante, neste caso tem que trocar o anlodipino por outra classe.
BETABLOQUEADORES
São fundamentais na HAS quando vem associada a cardiopatia isquêmica e IC – são situações
clínicasque requerousoobrigatóriode umbeta-bloqueador,porqueinterferede formapositivo
no curso dessas doenças e melhora os sintomas. Entretanto, nos pacientes sem estas
comorbidades,háestudoscommenoreficáciadelescomotratamentodaHASparaprevenirum
primeiroevento.Obetabloqueadoreanãosãorecomendadoscomomonoterapianospacientes
que não apresenta uma condição clínica como as acima.
Deve-se titularadosagemdosbetabloqueadoresde formaque aFCfique entre50a 60 bpm.Se
o paciente estiver fazendo uso de betabloquedor e não esta betabloqueado, deve-se titular a
dosagem até conseguir chegar a FC nos parâmetros acima.
No DM e doença arterial periférica – não é contra indicado (o mito de que o betabloqueador
pode piorar a DAOP caiu por terra).
ESCOLHA DO BB (o BB são muito diferentes entre si)
- Pacientes com função ventricular preservada – atenolol, propranolol
- PacientescomdisfunçãosistólicadoVE com IC– metropolol,bisoprolol,carvedilol,nebivolol
EFEITOS COLATERAIS – broncoespasmo (piora da asma, DPOC com hiperatividade brônquica),
disfunção erétil, bradicardia, BAV (principalmente nos idosos),
CONTRA INDICAÇÕES - asma brônquicapersistente comusode broncodilatadorespersistentes
constitui uma contra indicação para o uso dos BB.
BLOQUEADORES CENTRAIS- SIMPATICOLÍTICOS
METIDOPA, CLONIDINA
Uso commenorfrequência –é usadoempacientescomHASresistente (PAD>90mmHg,mesmo
com 3 drogas)
“ATENÇÃO” - a causa mais frequente de HAS resistente é supor que o paciente está usando a
medicação mas que na verdade não está.
EFEITOSCOLATERAIS –pacientescodepressão- pioradadepressão,disfunçãoerétil,hipotensão
postural, boca seca
EFEITO REBOTE – pode causar efeito rebote se forem retiradas abruptamente com elevação
muito grande do nível da pressão.
ESPIRONOLACTONA–ao contrário,nãotemumefeitocolateral grande,masestáreservadaaos
pacientes com HAS resistente.
Qual a melhor estratégia: titular uma droga até a sua dose máxima antes de adicionar outra
medicação ou adicionar a segunda/terceira droga antes de atingir-se a dose máxima da
medicação já em uso?
AS DUAS ESTRATÉGIAS SÃO POSSÍVEIS, FICA AO GOSTO DO FREGUÊS!
METAS A SEREM ATINGIDAS EM CONFORMIDADE COM AS CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS
CATEGORIA CONSIDERAR
Hipertensos estágios 1 e 2 com
risco cardiovascular baixo e médio <140/90 mmHg
Hipertensos e comportamento limítrofe
com risco cardiovascular alto e muito
alto, ou com 3 ou mais fatores de risco,
DM, SMou LOA 130/80 mmHg
Hipertensos com insuficiência renal 130/80 mmHg
com proteinúria > 1,0 g/l
DM – diabetes melito, SM síndrome metabólica, LOA lesões em órgãos alvo.
SITUAÇÕES ESPECIAIS
- IDOSOS (risco de queda, polifarmácia), hidroclortiazida, clortalidona e anlodipino
- IC
- Cardiopatia isquêmica
- Diabéticos
- arritmias (FA), has com FA devem ter prescrição de um betabloqueador
- Depressão – existem vários anti-hipertensivos que pioram a depressão – betabloqueadores,
bloqueadores centrais (simpaticolíticos) - metildopa, clonidina
- Gestante – estão liberados a hidralazina e o metildopa
- Disfunçãosexual comoefeitocolateral dotratamento.Nemtodososmedicamentostemesse
efeito colateral, tem essa possibilidade: tiazídicos, betabloqueadores, bloqueadores de ação
central (clonidina, metildopa) e a espironolactona. O efeito da disfunção erétil ocorre em 6 a
10% dos pacientes. Eventualmente substituir o medicamento por outro.
SEGUIMENTO CLÍNICO
Exames laboratoriais: cuidado com o excesso!
ECO, MAPA, TE – não estão indicados no paciente HAS
Estão indicados: glicemia de jejum, lípides, Cr, EAS, K, ECG
Consultas devem ser de 3 a 6 meses se já chegou num ponto estável do tratamento.
CONCLUSÕES
- HAS é uma doença silenciosa, assintomática que deve ser rastreada.
- Valores normais não dependem da idade, quanto mais baixo, melhor.
- Monitorar a adesão ao tratamento.
- Mais importante doque a“drogade escolha”(comovoucontrolaraPA) e doque “qual”META
devo considerar manter os pacientes normotensos.
- A eficácia do tratamento, e não a escolha da medicação, é que determinará a redução de
eventos cardiovasculares que é o objetivo no tratamento da HAS.

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TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HAS

  • 1. HAS - TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Indicado para todos os pacientes no estádio II e no estádio I após a falência da terapia não medicamentosa. 60% pacientes dos pacientes hipertensos vão precisar de mais de um medicamento para o controle da pressão. Droga de primeira escolha Mais importante é o nível da PA com o tratamento, e não determinada droga, o importante é que controlaraHAS.De nada adiantacontrolarapressãose opaciente estácomsobrepeso,LDL aumentado, glicemia glicada alterada, sedentarismo. Se nãohácondiçõesespecíficas(cardiopatia,nefropatia,dm),asdrogasde primeiraescolhasão: IECA, BRA, tiazídicos, bloqueadores dos canais de cálcio (anlodipino). TRATAMENTO CONFORME AS COMORBIDADES SITUAÇÃO CLÍNICA DROGA DE ESCOLHA IC com fração de ejeção reduzida IECA/BRA, BB, ESPIRONOLACTONA Angina BB, BCC Pós IAM IECA/BRA, BB, ESPIRONOLACTONA FA BB,BCC,que atuemnonóduloAV–diltiazem, verapamil DRC com proteinúria IECA/BRA Diabetes IECA/BRA IECA/BRA – reduz a chance de progressão da doença renal e retarda o inicio da HD. No DM também devido a proteção renal CLASSES DE ANTI-HIPERTENSIVOS TIAZÍDICOS Clortalidona/Hidroclortiazida. É a única classe de medicamento que tem sinergismo com as demais.Pacientesquefazusode maisde umanti-hipertensivoe nãousatiazídicoé considerada uma prática médica passível de crítica. DOSE ÚNICA – 12,5 a 25 mg/dia não há aumento da eficácia hipertensiva com o aumento da dose. EFEITOS COLATERAIS – boca seca, nos pacientes mais idosos: tontura Erro comum: Furosemida, diurético de alça é muito importante no tratamento da IC, cirrose hepática,DRC.ParatratarHAS (afurosemidadeveserusadaapenasnaHAScomDRCavançada – estádio IV ou V, hipervolemia, edema generalizado, oligúria ). Nestes pacientes a HAS tem um componente volume dependente. Os tiazídicos não tem efeito nestes pacientes, é necessário um clearence de creatinina de pelo menos 40 para ter um efeito terapêutico. DIURÉTICOS PARA HIPERTENSÃO SÃO OS TIAZÍDICOS
  • 2. IECA- Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina Fundamentais nos diabéticos, proteinúria, DRC e IC com fração ejeção reduzida. ESCOLHA DA DROGA – medicamento mais estudado de menor custo – captopril (3 x ao dia), enalapril (2 x ao dia), lisinopril (1 x ao dia) – custo maior. EFEITOSCOLATERAIS – tosse (pode sertrocadoporumBRA),hipotensãopostural,hipercalemia, são nefroprotetoras,contudo,emalgunscontextosclínicosé nefrotóxicacomonocaso da IC,o rim é submetidoa lesõesdevidoo baixodébitocardíaco os IECA podempiorara função renal. Angioedema (efeito colateral grave, mas raro). BRA – BLOQUEADORES DOS RECEPTORES DA ANGIOTENSINA AT1/A2 Tem eficácia semelhante aos IECA na redução da pressão. EFEITOS COLATERAIS – idênticos ao IECA, contudo, não produzem tosse e nem angioedema. ESCOLHA DA DROGA – drogas de custo menor – losartana ERRO MÉDICO COMUM – associação IECA – BRA,usa-se umou outro,inicia-se comoIECA caso o paciente apresente tosse ou angioedema, troca-se por BRA. BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO Benefícioespecial nosidosose negros,sãomuitobemtolerados –anlodipino,é umbloqueador de canal de cálcio eficaz na hipertensão, diltiazem e verapamil tem pouco ação na pressão arterial. EFEITOS COLATERAIS – principal:edemamaleolar.Tentapesarascoisas,ver com o paciente se o edema é discreto para manter o medicamento. Pacientes com HAS de mais fácil controle ou edema importante, neste caso tem que trocar o anlodipino por outra classe. BETABLOQUEADORES São fundamentais na HAS quando vem associada a cardiopatia isquêmica e IC – são situações clínicasque requerousoobrigatóriode umbeta-bloqueador,porqueinterferede formapositivo no curso dessas doenças e melhora os sintomas. Entretanto, nos pacientes sem estas comorbidades,háestudoscommenoreficáciadelescomotratamentodaHASparaprevenirum primeiroevento.Obetabloqueadoreanãosãorecomendadoscomomonoterapianospacientes que não apresenta uma condição clínica como as acima. Deve-se titularadosagemdosbetabloqueadoresde formaque aFCfique entre50a 60 bpm.Se o paciente estiver fazendo uso de betabloquedor e não esta betabloqueado, deve-se titular a dosagem até conseguir chegar a FC nos parâmetros acima. No DM e doença arterial periférica – não é contra indicado (o mito de que o betabloqueador pode piorar a DAOP caiu por terra). ESCOLHA DO BB (o BB são muito diferentes entre si) - Pacientes com função ventricular preservada – atenolol, propranolol - PacientescomdisfunçãosistólicadoVE com IC– metropolol,bisoprolol,carvedilol,nebivolol EFEITOS COLATERAIS – broncoespasmo (piora da asma, DPOC com hiperatividade brônquica), disfunção erétil, bradicardia, BAV (principalmente nos idosos), CONTRA INDICAÇÕES - asma brônquicapersistente comusode broncodilatadorespersistentes constitui uma contra indicação para o uso dos BB.
  • 3. BLOQUEADORES CENTRAIS- SIMPATICOLÍTICOS METIDOPA, CLONIDINA Uso commenorfrequência –é usadoempacientescomHASresistente (PAD>90mmHg,mesmo com 3 drogas) “ATENÇÃO” - a causa mais frequente de HAS resistente é supor que o paciente está usando a medicação mas que na verdade não está. EFEITOSCOLATERAIS –pacientescodepressão- pioradadepressão,disfunçãoerétil,hipotensão postural, boca seca EFEITO REBOTE – pode causar efeito rebote se forem retiradas abruptamente com elevação muito grande do nível da pressão. ESPIRONOLACTONA–ao contrário,nãotemumefeitocolateral grande,masestáreservadaaos pacientes com HAS resistente. Qual a melhor estratégia: titular uma droga até a sua dose máxima antes de adicionar outra medicação ou adicionar a segunda/terceira droga antes de atingir-se a dose máxima da medicação já em uso? AS DUAS ESTRATÉGIAS SÃO POSSÍVEIS, FICA AO GOSTO DO FREGUÊS! METAS A SEREM ATINGIDAS EM CONFORMIDADE COM AS CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS CATEGORIA CONSIDERAR Hipertensos estágios 1 e 2 com risco cardiovascular baixo e médio <140/90 mmHg Hipertensos e comportamento limítrofe com risco cardiovascular alto e muito alto, ou com 3 ou mais fatores de risco, DM, SMou LOA 130/80 mmHg Hipertensos com insuficiência renal 130/80 mmHg com proteinúria > 1,0 g/l DM – diabetes melito, SM síndrome metabólica, LOA lesões em órgãos alvo. SITUAÇÕES ESPECIAIS - IDOSOS (risco de queda, polifarmácia), hidroclortiazida, clortalidona e anlodipino - IC - Cardiopatia isquêmica - Diabéticos - arritmias (FA), has com FA devem ter prescrição de um betabloqueador - Depressão – existem vários anti-hipertensivos que pioram a depressão – betabloqueadores, bloqueadores centrais (simpaticolíticos) - metildopa, clonidina - Gestante – estão liberados a hidralazina e o metildopa
  • 4. - Disfunçãosexual comoefeitocolateral dotratamento.Nemtodososmedicamentostemesse efeito colateral, tem essa possibilidade: tiazídicos, betabloqueadores, bloqueadores de ação central (clonidina, metildopa) e a espironolactona. O efeito da disfunção erétil ocorre em 6 a 10% dos pacientes. Eventualmente substituir o medicamento por outro. SEGUIMENTO CLÍNICO Exames laboratoriais: cuidado com o excesso! ECO, MAPA, TE – não estão indicados no paciente HAS Estão indicados: glicemia de jejum, lípides, Cr, EAS, K, ECG Consultas devem ser de 3 a 6 meses se já chegou num ponto estável do tratamento. CONCLUSÕES - HAS é uma doença silenciosa, assintomática que deve ser rastreada. - Valores normais não dependem da idade, quanto mais baixo, melhor. - Monitorar a adesão ao tratamento. - Mais importante doque a“drogade escolha”(comovoucontrolaraPA) e doque “qual”META devo considerar manter os pacientes normotensos. - A eficácia do tratamento, e não a escolha da medicação, é que determinará a redução de eventos cardiovasculares que é o objetivo no tratamento da HAS.