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Drogas em UTI
Michel
M
Dalmedico
Enfermagem em Terapia Intensiva
Drogas
Vasoativas
• Substâncias que apresentam efeitos (diretos ou
indiretos) na vasculatura periférica, pulmonar e
cardíaca, atuando em pequenas doses e resposta
dose dependente de efeito rápido e curto, por meio
de receptores situados no endotélio vascular.
Drogas
Vasoativas
• Efeitos potentes se mal administradas podem levar a
efeitos catastróficos nos pacientes
• Monitorização Hemodinâmica é imprescindível
Aplicações
Perfusão tecidual e oxigenação celular
DO2 e VO2
Débito cardíaco, volume sistólico e frequência cardíaca
Inotropismo
Positivo
Vaconstrição
Cronotropismo
Dromotropismo
Agentes Simpatomiméticos
Mimetizam
as ações no
SNA
Simpático.
Adrenalina
Noradrenalina
Dopamina
Dobutamina
Simpatomiméticos - Ação
Receptores alfa-adrenérgicos: vasoconstrição arterial
e venosa
Receptores Beta 1: Inotropismo e Cronotropismo
Receptores Beta 2: Broncodilatação
Efeitos das diferentes catecolaminas
sobre os diferentes receptores
Receptor - α Receptor – β1 Receptor – β2
Catecolaminas
Adrenalina +++ ++ +++
Noradrenalina +++ ++ +
Dopamina
0-3 mcg/kg/min 0/+ + +
3–10 mcg/kg/min + ++ +
> 10 mcg/kg/min ++ ++ +
Dobutamina + +++ ++
Vasoconstrição arterial e venosa
Inotropismo e Cronotropismo
Broncodilatação
• Os vasopressores aumentam a RVS, elevando o tônus da
circulação arterial.
• Os vasodilatadores reduzem a resistência arterial, resultando
em uma pós-carga menor e em um débito cardíaco elevado
sem afetar a contratilidade.
Vasopressores e Vasodilatadores
β1 > β2 > alfa
inotrópico
Dopamina
β1 e 2
alfa
Dose alta
alfa
Constrição alfa 1
Dilatação
β2
Adrenalina
Coração
Noradrenalina
DA1
DA2
Vasodilatação
periférica
 Fluxo sanguíneo
renal
β1 > alfa > β2 β1=β2 >alfa
Rim
Vaso
Dobutamina
Débito Cardíaco
 DC = Frequência Cardíaca X Volume Sistólico
(Entre 40 e 120 ml – Média de 70 ml).
Contratilidade
Pré-Carga
Pós-Carga
Vasopressores
Noradrenalina
 Trata-se de um vasopressor potente que causa
intensa vasoconstrição periférica e redireciona o
fluxo sanguíneo na vigência de débito cardíaco
reduzido, resultando em aumento da pressão e
volume sistólico.
Noradrenalina
 Droga de escolha nos estados de choque com
vasoplegia ou hipotensão refratária.
 Melhora na Pré e Pós-Carga.
Noradrenalina - Indicação
 Restaurar a estabilidade hemodinâmica em
pacientes adequadamente reanimados com
reposição volêmica que apresentam hipotensão
refratária, mesmo após tratamento com
Dopamina.
Noradrenalina - Indicação
 Quando comparada com a dopamina, a
reanimação com noradrenalina está associada à
resolução mais rápida da acidose láctica.
Noradrenalina - Cuidados
 A Noradrenalina deve ser infundida em via
exclusiva, em acesso venoso central.
 Preferencialmente, o paciente deve estar com
monitorização arterial invasiva.
Noradrenalina - Cuidados
 Em função do aumento da VO2 miocárdica e da
vasoconstrição coronariana induzida pela
estimulação dos receptores coronários, a
noradrenalina deve ser usada como um agente
de última opção em pacientes com cardiopatia
isquêmica.
Noradrenalina – Efeitos Colaterais
 A Noradrenalina precipita ou piora a trombose e
isquemia mesentérica.
 Taquicardia, hipertensão, cefaleia, necrose de
extremidades.
Noradrenalina - Dose
 A dose ideal de noradrenalina deve restaurar a
perfusão tissular sem causar vasoconstrição
excessiva.
 Deste modo, deve-se usar infusões de até 0,5
µg/kg/min para a manutenção da PAM entre 65-
70 mmHg.
 Doses superiores a 0,5 µg/kg/min não interferem
na mortalidade de pacientes mais graves.
Dopamina
 A Dopamina é um precursor imediato de
noradrenalina e adrenalina.
 Apresenta diversos efeitos farmacológicos de
acordo com a dose utilizada.
Dopamina - Indicações
 Em doses baixas, a dopamina ocasiona aumento
da taxa de filtração glomerular, do fluxo renal e
da excreção de sódio, com aumento do débito
urinário. (Efeito questionável em pacientes
hemodinamicamente instáveis).
 Reperfusão esplâncnica.
Dopamina - Indicações
 Em doses intermediárias, a dopamina aumenta a
contratilidade miocárdica e o débito cardíaco,
com pouca variação da FC, e pequena ou
nenhuma redução da resistência periférica.
Dopamina - Indicações
 Em doses elevadas, observam-se aumento da FC,
da PA e resistência periférica e diminuição do
fluxo sanguíneo renal.
 Seu principal efeito hemodinâmico é o aumento
da PAM , por aumento do DC e da FC.
 Melhora a DO2 sem melhorar a perfusão.
Dopamina - Indicações
 A Dopamina é efetiva em aumentar a PAM em
pacientes que continuam hipotensos após
ressuscitação volêmica.
 Não associar com Bicarbonato de Sódio.
Nora ou Dopa?
• Em estudo prospectivo e randomizado que envolveu 32
pacientes sépticos, comparou-se dopamina à noradrenalina.
O choque séptico foi revertido em 31% dos pacientes em que
se infundiu dopamina contra 93% dos que receberam
noradrenalina.
Martin C, Papazian L, Perrin G, Saux P, Gouin F.
Norepinephrine or dopamine for the treatment of
hyperdynamic septic shock. Chest 1993;103: 1826-31.
Dobutamina
 Alta afinidade β-1 e pouca afinidade β-2, e quase
sem efeito alfa (pressão sistêmica, vasodilatação
periférica).
 Aumenta contratilidade miocárdica, volume de
ejeção sistólico e DC.
 Pouco efeito sob FC.
Dobutamina - Indicações
 Droga de escolha no Choque Cardiogênico e na
falência ventricular esquerda.
 Droga complementar na sepse e acidose
metabólica grave.
Dobutamina - Indicações
 Aumenta a contratilidade e o débito cardíaco,
mas não melhora a mortalidade de pacientes com
choque cardiogênico grave.
Dobutamina – Efeitos Colaterais
 Aumenta a resposta ventricular na fibrilação
atrial (FAARV).
 Cefaleia, náuseas e vômito.
 Angina e dispneia.
Dobutamina - Dose
 Dose inicial:
1,0 – 2,0 ug/kg/min.
 Dose média de uso
5,0 - 10,0 ug/kg/min.
Padronização das Soluções
Dopamina = amp = 10 ml / 50 mg
Dopamina ---- 5 amp SG 5% ---- 200 ml
Concentração:1000mcg/ml
Noradrenalina = amp = 4ml / 4 mg
Noradrenalina ---- 4 amp SG 5 % ---- 234 ml
Concentração: 64mcg/ml
Dobutamina = amp = 20 ml / 250 mg
Dobutamina ---- 1 amp SG 5% ---- 230 ml
Concentração:1000mcg/ml
Cálculo de dose
• http://www.medicinaintensiva.com.br/dose-
mcg.htm
Adrenalina
 Catecolamina endógena, liberada pela glândula
adrenal em resposta à estimulação simpática.
Adrenalina - Indicação
 Choque refratário aos agentes vasoativos
tradicionais, em especial ao choque cardiogênico.
 Bradicardia sintomática ou bloqueio cardíaco não
responsivo à atropina ou marca-passo.
 Mal asmático, crises de asma intensa e/ou
reações anafiláticas com edema de glote e de
VAS.
Adrenalina - Indicação
 A Adrenalina aumenta a PAM em pacientes que
não respondem ao uso dos vasopressores
habituais, porém, devido ao efeito deletério na
mucosa gástrica e ao aumento do lactato, seu
uso deve ser limitado aos casos graves e
refratários.
Adrenalina - Indicação
 Sua principal indicação ainda é o tratamento da
parada cardíaca e do choque anafilático.
Adrenalina – Efeitos Colaterais
 Taquicardia, hipertensão grave, arritmias (TV ou
TSV).
 IAM.
 Isquemia de extremidades.
Adrenalina – Efeitos Colaterais
 A infusão contínua de Adrenalina aumenta o
lactato sérico mesmo com perfusão periférica
normal, tornando este parâmetro não confiável
para monitorar os estados de choque.
Vasopressina (Encrise) - Indicação
 A vasopressina é um hormônio com efeitos
antidiurético e vasoconstritor.
 Além de estimular a produção de óxido nítrico
provocando resposta vasodilatadora das artérias
coronárias, pulmonares e cerebrais.
 Está indicada como coadjuvante da Noradrenalina
no suporte pressórico do Choque Séptico
Vasopressina (Encrise)
 A infusão de baixa dose de vasopressina (0,01-
0,06 U/min) pode restaurar seus níveis
plasmáticos e, consequentemente, aumentar a
pressão arterial, reduzir a utilização de
catecolaminas (efeito “poupador” de
vasopressor), preservar o fluxo sanguíneo renal e
débito urinário.
Vasopressina (Encrise)
 Fisiologicamente, a sua liberação ocorre como
resposta à elevação da osmolaridade plasmática,
hipovolemia grave e hipotensão.
Vasopressina (Encrise) - Limitações
 A Vasopressina foi excluída das diretrizes de
reanimação cardiopulmonar (ACLS/AHA – 2015).
Vasopressina (Encrise) - Limitações
 Ensaios clínicos randomizados com a droga não
fornecem evidência de redução de mortalidade
com a sua utilização, quando comparado ao
tratamento convencional (Noradrenalina).
 Outra limitação está no custo da droga.
Vasopressina (Encrise) - Dose
 No caso de infusão contínua, a dose não deve
exceder 0.04 UI/min.
 Geralmente situa-se em 0.02 UI/min.
 Deve ser utilizada em associação com
noradrenalina quando a dose dessa exceder
0.5mcg/kg/min.
Sistematização
As drogas vasoativas devem ser utilizadas de preferência em acesso
central (necrose periférica por extravazamento)
Controle rigoroso de infusão (bomba de infusão)
Troca da solução 24 horas (atentar risco de hipotensão)
De preferência monitoramento invasivo PA e medidas hemodinâmicas
Controle rigoroso PA e ECG
Vasodilatadores
Drogas vasodilatadoras
• Nos coração normais a pré-carga é mais
importante do que a pós-carga para o DC.
• Quando existe falência miocárdica, o DC
torna-se dependente do esvaziamento
cardíaco.
Nitroprussiato de Sódio (Nipride)
 Vasodilatador de ação imediata e curta duração,
indicado no tratamento das emergências
hipertensivas (fármaco parenteral mais efetivo)
ou hipertensão refratária às demais alternativas
terapêuticas.
Nitroprussiato - Ação
 Aumenta a liberação de óxido nítrico
 Relaxamento da musculatura lisa
 Redução da RVS
Nitroprussiato de Sódio -
Complicações
 O nitroprussiato possui limitações, principalmente
quando usado de modo prolongado (> 24-48
horas) e/ou em altas doses (> 2 μg/kg/min)
deixa de apresentar efeito.
Nitroprussiato de Sódio -
Complicações
 Particularmente em nefropatas ou hepatopatas
pode levar à intoxicação por cianeto, causando
acidose metabólica, confusão mental, coma,
encefalopatia, cefaleia e bloqueio cardíaco
idiopático.
Nitroprussiato de Sódio - Dose
 Deve ser administrado protegido da luz, pois é
fotossensível.
 Pode ser iniciado com 0,25 μg/kg/min e
aumentado a cada 2 minutos até obtenção da PA
desejada
Nitroprussiato de Sódio - Dose
 Uma ampola do nitroprussiato de sódio (50 mg)
em 250 mL de solução, colocar em frasco e
equipo protegidos da luz e, por meio de bomba
de infusão, administrar a uma velocidade de 3
mL/hora.
 Titular dose até obter a pressão alvo.
Nitroglicerina (Tridil)
 Vasodilatador coronariano de referência.
Nitroglicerina (Tridil) - Indicações
 Angina pectoris
 Hipertensão Peri operatória
 Pós-operatório imediato
 Insuficiência cardíaca congestiva associada a
infarto agudo do miocárdio.
 Hipertensão pulmonar.
Nitroglicerina – Efeitos colaterais
 Cefaleia, vômitos, taquicardia e hipotensão.
 Contraindicado se uso de Sildenafil nas últimas
24 horas (Sildenafil amplifica a ação
vasodilatadora dos nitratos, podendo acarretar
hipotensão grave, potencialmente fatal).
Nitroglicerina – Dose
 Tem pico de ação em 2 a 5 minutos e duração do
efeito por 5 a 10 minutos.
 Sua dose inicial é de 5 μg/min e pode ser
aumentada a cada 5 a 10 minutos se a PA-alvo
ainda não foi atingida.
Nitroglicerina – Dose
 Diluir 50 mg em 250 mL de solução fisiológica a
0,9%.
 Inicia-se a administração com 3 mL/h em bomba
de infusão e aumentando 2 mL/h a cada 5
minutos, até obtenção da PA desejada ou
surgimento de efeito colateral (cefaleia).
Beta-Bloqueadores
Metoprolol (Seloken)
 Beta-bloqueador injetável (EV).
 Indicado para a redução da frequência cardíaca e
a redução da PA.
 Controle da FC na FAARV.
Metoprolol (Seloken)
 Administrados por via venosa (lento), sem
qualquer diluição, podendo ser repetido até 3
vezes ou até obtenção da frequência cardíaca
alvo.
Metoprolol (Seloken)
 A administração rápida pode resultar em
intoxicação com bradicardia: BAVT ou
Idioventricular.
Antiarrítmicos
Amiodarona (Ancoron 150 mg/3ml)
 Antiarrítmico (classe III) de amplo espectro e um
potente vasodilatador.
 Prolonga o intervalo QRS no eletrocardiograma,
prolongando o potencial de ação e diminuindo a
frequência cardíaca.
 Aumenta a irrigação do coração pelos vasos
coronários.
Amiodarona (Ancoron 150 mg/3ml)
 Atua diretamente sobre o miocárdio bloqueando
os canais de potássio. Portanto atrasa a
despolarização e aumenta a duração do potencial
de ação.
Amiodarona - Indicação
 Distúrbios graves do ritmo cardíaco, inclusive
aqueles resistentes a outros tratamentos; - TV
documentada; - TSV documentada; - alterações
do ritmo cardíaco associadas à síndrome de
Wolff-Parkinson-White.
 Prevenção da recorrência de fibrilação atrial ou
"Flutter atrial e manutenção do Ritmo sinusal pós
cardioversão.
Amiodarona - Cardioversão
 Para a reversão da FA recomenda-se uma infusão
inicial de 5 a 7 mg/kg em 30 a 60min e, em
seguida, 1,2 a 1,8 g/dia em infusão contínua até
o total de 10g.
Amiodarona – Efeitos adversos
 Bradicardia, hipotensão, distúrbio visual,
náuseas, constipação intestinal e flebite
(administração IV).
Amiodarona
 Droga coadjuvante da desfibrilação no
tratamento da parada cardíaca em FV/TV.
Adenosina
 Droga de escolha na cardioversão química da TSV
(Eficácia de 70%).
Adenosina - Dose
 1ª Dose – 6mg em bolus, seguida de flush de SF.
 2ª Dose (5 – 10 minutos de intervalo) – 12 mg
em bolus, seguida de flush de SF.
Adenosina - Dose
 Administrar o mais próximo do coração.
 O paciente pode evoluir com PCR durante
adminstração.
Anticolinérgicos
Atropina
 Agente anticolinérgico, antagonista da
acetilcolina (neurotransmissor parassimpático).
Atropina - Indicação
 Bradicardia sintomática ou assintomática, como ponte para
conduta definitiva.
 Atropina: 0,5 a 1,0mg IV, a cada 3-5 minutos, até dose
máxima de 3mg. Doses menores que 0,5mg podem causar
lentificação adicional da FC – Efeito paradoxal.
Atropina - Indicação
 A atropinização é empregada como medida terapêutica
(antidoto) para intoxicação por inseticidas
organofosforados, bloqueando os efeitos muscarínicos
decorrentes da estimulação colinérgica.
 Tratamento de contaminação por gases neurotóxicos.
Atropina - Indicação
 A Atropina não faz parte das drogas administradas durante
condutas de reanimação cardiopulmonar.
 Sua aplicação limita-se à prevenção da PCR por
degeneração do ritmo cardíaco por bradicardia.
 A bradicardia secundária à ME é refratária à administração
de Atropina.
Atropina – Infusão contínua
 Adulto: 2-3 mg (8-10 ampolas de 0,25mg) EV em bolus.
 Crianças: 0,05mg/kg de atropina EV em bolus.
 Manutenção: 10mg (40 ampolas de atropina) + 500ml de
SG 5% EV em bomba de infusão.
Bicarbonato
Bicarbonato de Sódio - Indicação
 O Bicarbonato de Sódio está indicado na correção da
Acidose metabólica do paciente grave.
 Hiperpotassemia, hipermagnesemia e intoxicação por
Bloqueadores do Canal de Sódio (Antiarrítmicos da classe I)
Bicarbonato de Sódio - Indicação
 Soluções de bicarbonato frequentemente são utilizadas
visando à estabilização hemodinâmica e à redução da
infusão de vasopressores.
Bicarbonato de Sódio
 Acidose metabólica pode ser classificada em acidose
metabólica orgânica e acidose metabólica mineral.
 A acidose metabólica orgânica lática (lactato > 4mMol/L) é
um marcador de gravidade quando presente em pacientes
sépticos.
Bicarbonato de Sódio
 Há dois estudos clínicos, aleatorizados, prospectivos e
cegos realizados em pacientes com acidose metabólica
lática.
 Em ambos, a administração de bicarbonato de sódio não
modificou qualquer parâmetro hemodinâmico, a
necessidade de uso de catecolaminas ou índices globais de
oxigenação tissular.
Acidose Metabólica Grave
pH < 7,10
HCO3- <
10
mEq/L
B.E < -
15.
Inotropismo Negativo
Resistência Insulínica
Refratariedade às aminas
pressoras
↑ Drive Respiratório.
Bicarbonato– Efeitos Colaterais
 A administração de Bic. Pode resultar em alcalose
metabólica. A Alcalose desvia a curva de dissociação da
hemoglobina para a esquerda, o que pode piorar a
oxigenação celular e resultar em acidose paradoxal.
Ânion GAP
(K+ + Na+) – (Cl- +
HCO3-)
• Se a soma do Ânion Gap
for inferior à 14, indica
que a acidose está
relacionada à
reabsorção tubular de
bicarbonato. Neste
caso, o paciente se
beneficia da reposição
de Bic.
Potássio: 3,5 a 5
Sódio: 136 a 142
Bic. 22 a 28
Cloro: 96 a 106
Cálculos
Cálculo de Dosagem de Fármacos
Taxa
de
gotejamento
(μg/kg/min).
1. Dividir os miligramas da
droga pelos mililitros da solução
2. Dividir o resultado pelo peso
do paciente em quilogramas
3. Divida o resultado por
60(min/hora)
4. Multiplique o valor final por
1.000 (μg/mg)
5. Obtenção da constante
6. Multiplicar a constante pela
velocidade de infusão (ml/hora)
Exemplo
 Paciente de 70 quilos recebendo 800 mg de Dopamina em
500ml de SG 5%, vazão de 13 ml/hora.
 800 ÷ 500 ÷ 70 ÷ 60 x 1.000 = 0,380 (constante)
 0,380 x 13 = 5 μg/kg/min
Exercícios
 Paciente de 80 quilos recebendo 5 ampolas de Dopamina (5
mg/ml – 10 ml) em 250 ml de SG 5%, vazão de 5 ml/hora.
 Responda:
 Qual a dose em μg/kg/min?
 Qual a indicação desta dose?
Exercícios
 Paciente de 80 quilos recebendo 10 ampolas de Dopamina
(5 mg/ml – 10 ml) em 250 ml de SG 5%, vazão de 10
ml/hora.
 Responda:
 Qual a dose em μg/kg/min?
 Qual a indicação desta dose?
Exercícios
 Paciente de 85 quilos recebendo 10 ampolas de Dopamina
(5 mg/ml – 10 ml) em 250 ml de SG 5%, vazão de 40
ml/hora.
 Responda:
 Qual a dose em μg/kg/min?
 Qual a indicação desta dose?
Exercícios
 Paciente de 85 quilos recebendo 20 ampolas de Dopamina
(5 mg/ml – 10 ml) em 250 ml de SG 5%, vazão de 50
ml/hora.
 Responda:
 Qual a dose em μg/kg/min?
 Qual a indicação desta dose?
 Está correta esta utilização? Justifique:
Exercícios
 Paciente de 65 quilos recebendo 3 ampolas de
Noradrenalina (1 mg/ml – 4 ml) em 250 ml de SG 5%,
vazão de 20 ml/hora.
 Responda:
 Qual a dose em μg/kg/min?
 Qual a indicação desta dose?
Exercícios
 Paciente de 88 quilos recebendo 6 ampolas de
Noradrenalina (1 mg/ml – 4 ml) em 250 ml de SG 5%,
vazão de 75 ml/hora.
 Responda:
 Qual a dose em μg/kg/min?
 Qual a indicação desta dose?

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Drogas vasoativas em UTI

  • 2. Drogas Vasoativas • Substâncias que apresentam efeitos (diretos ou indiretos) na vasculatura periférica, pulmonar e cardíaca, atuando em pequenas doses e resposta dose dependente de efeito rápido e curto, por meio de receptores situados no endotélio vascular.
  • 3. Drogas Vasoativas • Efeitos potentes se mal administradas podem levar a efeitos catastróficos nos pacientes • Monitorização Hemodinâmica é imprescindível
  • 4. Aplicações Perfusão tecidual e oxigenação celular DO2 e VO2 Débito cardíaco, volume sistólico e frequência cardíaca
  • 6. Agentes Simpatomiméticos Mimetizam as ações no SNA Simpático. Adrenalina Noradrenalina Dopamina Dobutamina
  • 7. Simpatomiméticos - Ação Receptores alfa-adrenérgicos: vasoconstrição arterial e venosa Receptores Beta 1: Inotropismo e Cronotropismo Receptores Beta 2: Broncodilatação
  • 8. Efeitos das diferentes catecolaminas sobre os diferentes receptores Receptor - α Receptor – β1 Receptor – β2 Catecolaminas Adrenalina +++ ++ +++ Noradrenalina +++ ++ + Dopamina 0-3 mcg/kg/min 0/+ + + 3–10 mcg/kg/min + ++ + > 10 mcg/kg/min ++ ++ + Dobutamina + +++ ++ Vasoconstrição arterial e venosa Inotropismo e Cronotropismo Broncodilatação
  • 9. • Os vasopressores aumentam a RVS, elevando o tônus da circulação arterial. • Os vasodilatadores reduzem a resistência arterial, resultando em uma pós-carga menor e em um débito cardíaco elevado sem afetar a contratilidade. Vasopressores e Vasodilatadores
  • 10.
  • 11. β1 > β2 > alfa inotrópico Dopamina β1 e 2 alfa Dose alta alfa Constrição alfa 1 Dilatação β2 Adrenalina Coração Noradrenalina DA1 DA2 Vasodilatação periférica  Fluxo sanguíneo renal β1 > alfa > β2 β1=β2 >alfa Rim Vaso Dobutamina
  • 12. Débito Cardíaco  DC = Frequência Cardíaca X Volume Sistólico (Entre 40 e 120 ml – Média de 70 ml). Contratilidade Pré-Carga Pós-Carga
  • 14. Noradrenalina  Trata-se de um vasopressor potente que causa intensa vasoconstrição periférica e redireciona o fluxo sanguíneo na vigência de débito cardíaco reduzido, resultando em aumento da pressão e volume sistólico.
  • 15. Noradrenalina  Droga de escolha nos estados de choque com vasoplegia ou hipotensão refratária.  Melhora na Pré e Pós-Carga.
  • 16. Noradrenalina - Indicação  Restaurar a estabilidade hemodinâmica em pacientes adequadamente reanimados com reposição volêmica que apresentam hipotensão refratária, mesmo após tratamento com Dopamina.
  • 17. Noradrenalina - Indicação  Quando comparada com a dopamina, a reanimação com noradrenalina está associada à resolução mais rápida da acidose láctica.
  • 18. Noradrenalina - Cuidados  A Noradrenalina deve ser infundida em via exclusiva, em acesso venoso central.  Preferencialmente, o paciente deve estar com monitorização arterial invasiva.
  • 19. Noradrenalina - Cuidados  Em função do aumento da VO2 miocárdica e da vasoconstrição coronariana induzida pela estimulação dos receptores coronários, a noradrenalina deve ser usada como um agente de última opção em pacientes com cardiopatia isquêmica.
  • 20. Noradrenalina – Efeitos Colaterais  A Noradrenalina precipita ou piora a trombose e isquemia mesentérica.  Taquicardia, hipertensão, cefaleia, necrose de extremidades.
  • 21. Noradrenalina - Dose  A dose ideal de noradrenalina deve restaurar a perfusão tissular sem causar vasoconstrição excessiva.  Deste modo, deve-se usar infusões de até 0,5 µg/kg/min para a manutenção da PAM entre 65- 70 mmHg.  Doses superiores a 0,5 µg/kg/min não interferem na mortalidade de pacientes mais graves.
  • 22. Dopamina  A Dopamina é um precursor imediato de noradrenalina e adrenalina.  Apresenta diversos efeitos farmacológicos de acordo com a dose utilizada.
  • 23. Dopamina - Indicações  Em doses baixas, a dopamina ocasiona aumento da taxa de filtração glomerular, do fluxo renal e da excreção de sódio, com aumento do débito urinário. (Efeito questionável em pacientes hemodinamicamente instáveis).  Reperfusão esplâncnica.
  • 24. Dopamina - Indicações  Em doses intermediárias, a dopamina aumenta a contratilidade miocárdica e o débito cardíaco, com pouca variação da FC, e pequena ou nenhuma redução da resistência periférica.
  • 25. Dopamina - Indicações  Em doses elevadas, observam-se aumento da FC, da PA e resistência periférica e diminuição do fluxo sanguíneo renal.  Seu principal efeito hemodinâmico é o aumento da PAM , por aumento do DC e da FC.  Melhora a DO2 sem melhorar a perfusão.
  • 26. Dopamina - Indicações  A Dopamina é efetiva em aumentar a PAM em pacientes que continuam hipotensos após ressuscitação volêmica.  Não associar com Bicarbonato de Sódio.
  • 27. Nora ou Dopa? • Em estudo prospectivo e randomizado que envolveu 32 pacientes sépticos, comparou-se dopamina à noradrenalina. O choque séptico foi revertido em 31% dos pacientes em que se infundiu dopamina contra 93% dos que receberam noradrenalina. Martin C, Papazian L, Perrin G, Saux P, Gouin F. Norepinephrine or dopamine for the treatment of hyperdynamic septic shock. Chest 1993;103: 1826-31.
  • 28. Dobutamina  Alta afinidade β-1 e pouca afinidade β-2, e quase sem efeito alfa (pressão sistêmica, vasodilatação periférica).  Aumenta contratilidade miocárdica, volume de ejeção sistólico e DC.  Pouco efeito sob FC.
  • 29. Dobutamina - Indicações  Droga de escolha no Choque Cardiogênico e na falência ventricular esquerda.  Droga complementar na sepse e acidose metabólica grave.
  • 30. Dobutamina - Indicações  Aumenta a contratilidade e o débito cardíaco, mas não melhora a mortalidade de pacientes com choque cardiogênico grave.
  • 31. Dobutamina – Efeitos Colaterais  Aumenta a resposta ventricular na fibrilação atrial (FAARV).  Cefaleia, náuseas e vômito.  Angina e dispneia.
  • 32. Dobutamina - Dose  Dose inicial: 1,0 – 2,0 ug/kg/min.  Dose média de uso 5,0 - 10,0 ug/kg/min.
  • 33. Padronização das Soluções Dopamina = amp = 10 ml / 50 mg Dopamina ---- 5 amp SG 5% ---- 200 ml Concentração:1000mcg/ml Noradrenalina = amp = 4ml / 4 mg Noradrenalina ---- 4 amp SG 5 % ---- 234 ml Concentração: 64mcg/ml Dobutamina = amp = 20 ml / 250 mg Dobutamina ---- 1 amp SG 5% ---- 230 ml Concentração:1000mcg/ml
  • 34. Cálculo de dose • http://www.medicinaintensiva.com.br/dose- mcg.htm
  • 35. Adrenalina  Catecolamina endógena, liberada pela glândula adrenal em resposta à estimulação simpática.
  • 36. Adrenalina - Indicação  Choque refratário aos agentes vasoativos tradicionais, em especial ao choque cardiogênico.  Bradicardia sintomática ou bloqueio cardíaco não responsivo à atropina ou marca-passo.  Mal asmático, crises de asma intensa e/ou reações anafiláticas com edema de glote e de VAS.
  • 37. Adrenalina - Indicação  A Adrenalina aumenta a PAM em pacientes que não respondem ao uso dos vasopressores habituais, porém, devido ao efeito deletério na mucosa gástrica e ao aumento do lactato, seu uso deve ser limitado aos casos graves e refratários.
  • 38. Adrenalina - Indicação  Sua principal indicação ainda é o tratamento da parada cardíaca e do choque anafilático.
  • 39. Adrenalina – Efeitos Colaterais  Taquicardia, hipertensão grave, arritmias (TV ou TSV).  IAM.  Isquemia de extremidades.
  • 40. Adrenalina – Efeitos Colaterais  A infusão contínua de Adrenalina aumenta o lactato sérico mesmo com perfusão periférica normal, tornando este parâmetro não confiável para monitorar os estados de choque.
  • 41. Vasopressina (Encrise) - Indicação  A vasopressina é um hormônio com efeitos antidiurético e vasoconstritor.  Além de estimular a produção de óxido nítrico provocando resposta vasodilatadora das artérias coronárias, pulmonares e cerebrais.  Está indicada como coadjuvante da Noradrenalina no suporte pressórico do Choque Séptico
  • 42.
  • 43. Vasopressina (Encrise)  A infusão de baixa dose de vasopressina (0,01- 0,06 U/min) pode restaurar seus níveis plasmáticos e, consequentemente, aumentar a pressão arterial, reduzir a utilização de catecolaminas (efeito “poupador” de vasopressor), preservar o fluxo sanguíneo renal e débito urinário.
  • 44. Vasopressina (Encrise)  Fisiologicamente, a sua liberação ocorre como resposta à elevação da osmolaridade plasmática, hipovolemia grave e hipotensão.
  • 45. Vasopressina (Encrise) - Limitações  A Vasopressina foi excluída das diretrizes de reanimação cardiopulmonar (ACLS/AHA – 2015).
  • 46. Vasopressina (Encrise) - Limitações  Ensaios clínicos randomizados com a droga não fornecem evidência de redução de mortalidade com a sua utilização, quando comparado ao tratamento convencional (Noradrenalina).  Outra limitação está no custo da droga.
  • 47. Vasopressina (Encrise) - Dose  No caso de infusão contínua, a dose não deve exceder 0.04 UI/min.  Geralmente situa-se em 0.02 UI/min.  Deve ser utilizada em associação com noradrenalina quando a dose dessa exceder 0.5mcg/kg/min.
  • 48. Sistematização As drogas vasoativas devem ser utilizadas de preferência em acesso central (necrose periférica por extravazamento) Controle rigoroso de infusão (bomba de infusão) Troca da solução 24 horas (atentar risco de hipotensão) De preferência monitoramento invasivo PA e medidas hemodinâmicas Controle rigoroso PA e ECG
  • 50. Drogas vasodilatadoras • Nos coração normais a pré-carga é mais importante do que a pós-carga para o DC. • Quando existe falência miocárdica, o DC torna-se dependente do esvaziamento cardíaco.
  • 51. Nitroprussiato de Sódio (Nipride)  Vasodilatador de ação imediata e curta duração, indicado no tratamento das emergências hipertensivas (fármaco parenteral mais efetivo) ou hipertensão refratária às demais alternativas terapêuticas.
  • 52. Nitroprussiato - Ação  Aumenta a liberação de óxido nítrico  Relaxamento da musculatura lisa  Redução da RVS
  • 53. Nitroprussiato de Sódio - Complicações  O nitroprussiato possui limitações, principalmente quando usado de modo prolongado (> 24-48 horas) e/ou em altas doses (> 2 μg/kg/min) deixa de apresentar efeito.
  • 54. Nitroprussiato de Sódio - Complicações  Particularmente em nefropatas ou hepatopatas pode levar à intoxicação por cianeto, causando acidose metabólica, confusão mental, coma, encefalopatia, cefaleia e bloqueio cardíaco idiopático.
  • 55. Nitroprussiato de Sódio - Dose  Deve ser administrado protegido da luz, pois é fotossensível.  Pode ser iniciado com 0,25 μg/kg/min e aumentado a cada 2 minutos até obtenção da PA desejada
  • 56. Nitroprussiato de Sódio - Dose  Uma ampola do nitroprussiato de sódio (50 mg) em 250 mL de solução, colocar em frasco e equipo protegidos da luz e, por meio de bomba de infusão, administrar a uma velocidade de 3 mL/hora.  Titular dose até obter a pressão alvo.
  • 57. Nitroglicerina (Tridil)  Vasodilatador coronariano de referência.
  • 58. Nitroglicerina (Tridil) - Indicações  Angina pectoris  Hipertensão Peri operatória  Pós-operatório imediato  Insuficiência cardíaca congestiva associada a infarto agudo do miocárdio.  Hipertensão pulmonar.
  • 59. Nitroglicerina – Efeitos colaterais  Cefaleia, vômitos, taquicardia e hipotensão.  Contraindicado se uso de Sildenafil nas últimas 24 horas (Sildenafil amplifica a ação vasodilatadora dos nitratos, podendo acarretar hipotensão grave, potencialmente fatal).
  • 60. Nitroglicerina – Dose  Tem pico de ação em 2 a 5 minutos e duração do efeito por 5 a 10 minutos.  Sua dose inicial é de 5 μg/min e pode ser aumentada a cada 5 a 10 minutos se a PA-alvo ainda não foi atingida.
  • 61. Nitroglicerina – Dose  Diluir 50 mg em 250 mL de solução fisiológica a 0,9%.  Inicia-se a administração com 3 mL/h em bomba de infusão e aumentando 2 mL/h a cada 5 minutos, até obtenção da PA desejada ou surgimento de efeito colateral (cefaleia).
  • 63. Metoprolol (Seloken)  Beta-bloqueador injetável (EV).  Indicado para a redução da frequência cardíaca e a redução da PA.  Controle da FC na FAARV.
  • 64. Metoprolol (Seloken)  Administrados por via venosa (lento), sem qualquer diluição, podendo ser repetido até 3 vezes ou até obtenção da frequência cardíaca alvo.
  • 65. Metoprolol (Seloken)  A administração rápida pode resultar em intoxicação com bradicardia: BAVT ou Idioventricular.
  • 67. Amiodarona (Ancoron 150 mg/3ml)  Antiarrítmico (classe III) de amplo espectro e um potente vasodilatador.  Prolonga o intervalo QRS no eletrocardiograma, prolongando o potencial de ação e diminuindo a frequência cardíaca.  Aumenta a irrigação do coração pelos vasos coronários.
  • 68. Amiodarona (Ancoron 150 mg/3ml)  Atua diretamente sobre o miocárdio bloqueando os canais de potássio. Portanto atrasa a despolarização e aumenta a duração do potencial de ação.
  • 69. Amiodarona - Indicação  Distúrbios graves do ritmo cardíaco, inclusive aqueles resistentes a outros tratamentos; - TV documentada; - TSV documentada; - alterações do ritmo cardíaco associadas à síndrome de Wolff-Parkinson-White.  Prevenção da recorrência de fibrilação atrial ou "Flutter atrial e manutenção do Ritmo sinusal pós cardioversão.
  • 70. Amiodarona - Cardioversão  Para a reversão da FA recomenda-se uma infusão inicial de 5 a 7 mg/kg em 30 a 60min e, em seguida, 1,2 a 1,8 g/dia em infusão contínua até o total de 10g.
  • 71. Amiodarona – Efeitos adversos  Bradicardia, hipotensão, distúrbio visual, náuseas, constipação intestinal e flebite (administração IV).
  • 72. Amiodarona  Droga coadjuvante da desfibrilação no tratamento da parada cardíaca em FV/TV.
  • 73.
  • 74. Adenosina  Droga de escolha na cardioversão química da TSV (Eficácia de 70%).
  • 75. Adenosina - Dose  1ª Dose – 6mg em bolus, seguida de flush de SF.  2ª Dose (5 – 10 minutos de intervalo) – 12 mg em bolus, seguida de flush de SF.
  • 76. Adenosina - Dose  Administrar o mais próximo do coração.  O paciente pode evoluir com PCR durante adminstração.
  • 78. Atropina  Agente anticolinérgico, antagonista da acetilcolina (neurotransmissor parassimpático).
  • 79.
  • 80. Atropina - Indicação  Bradicardia sintomática ou assintomática, como ponte para conduta definitiva.  Atropina: 0,5 a 1,0mg IV, a cada 3-5 minutos, até dose máxima de 3mg. Doses menores que 0,5mg podem causar lentificação adicional da FC – Efeito paradoxal.
  • 81. Atropina - Indicação  A atropinização é empregada como medida terapêutica (antidoto) para intoxicação por inseticidas organofosforados, bloqueando os efeitos muscarínicos decorrentes da estimulação colinérgica.  Tratamento de contaminação por gases neurotóxicos.
  • 82. Atropina - Indicação  A Atropina não faz parte das drogas administradas durante condutas de reanimação cardiopulmonar.  Sua aplicação limita-se à prevenção da PCR por degeneração do ritmo cardíaco por bradicardia.  A bradicardia secundária à ME é refratária à administração de Atropina.
  • 83. Atropina – Infusão contínua  Adulto: 2-3 mg (8-10 ampolas de 0,25mg) EV em bolus.  Crianças: 0,05mg/kg de atropina EV em bolus.  Manutenção: 10mg (40 ampolas de atropina) + 500ml de SG 5% EV em bomba de infusão.
  • 85. Bicarbonato de Sódio - Indicação  O Bicarbonato de Sódio está indicado na correção da Acidose metabólica do paciente grave.  Hiperpotassemia, hipermagnesemia e intoxicação por Bloqueadores do Canal de Sódio (Antiarrítmicos da classe I)
  • 86. Bicarbonato de Sódio - Indicação  Soluções de bicarbonato frequentemente são utilizadas visando à estabilização hemodinâmica e à redução da infusão de vasopressores.
  • 87. Bicarbonato de Sódio  Acidose metabólica pode ser classificada em acidose metabólica orgânica e acidose metabólica mineral.  A acidose metabólica orgânica lática (lactato > 4mMol/L) é um marcador de gravidade quando presente em pacientes sépticos.
  • 88. Bicarbonato de Sódio  Há dois estudos clínicos, aleatorizados, prospectivos e cegos realizados em pacientes com acidose metabólica lática.  Em ambos, a administração de bicarbonato de sódio não modificou qualquer parâmetro hemodinâmico, a necessidade de uso de catecolaminas ou índices globais de oxigenação tissular.
  • 89. Acidose Metabólica Grave pH < 7,10 HCO3- < 10 mEq/L B.E < - 15. Inotropismo Negativo Resistência Insulínica Refratariedade às aminas pressoras ↑ Drive Respiratório.
  • 90. Bicarbonato– Efeitos Colaterais  A administração de Bic. Pode resultar em alcalose metabólica. A Alcalose desvia a curva de dissociação da hemoglobina para a esquerda, o que pode piorar a oxigenação celular e resultar em acidose paradoxal.
  • 91.
  • 92. Ânion GAP (K+ + Na+) – (Cl- + HCO3-) • Se a soma do Ânion Gap for inferior à 14, indica que a acidose está relacionada à reabsorção tubular de bicarbonato. Neste caso, o paciente se beneficia da reposição de Bic. Potássio: 3,5 a 5 Sódio: 136 a 142 Bic. 22 a 28 Cloro: 96 a 106
  • 93.
  • 95. Cálculo de Dosagem de Fármacos Taxa de gotejamento (μg/kg/min). 1. Dividir os miligramas da droga pelos mililitros da solução 2. Dividir o resultado pelo peso do paciente em quilogramas 3. Divida o resultado por 60(min/hora) 4. Multiplique o valor final por 1.000 (μg/mg) 5. Obtenção da constante 6. Multiplicar a constante pela velocidade de infusão (ml/hora)
  • 96. Exemplo  Paciente de 70 quilos recebendo 800 mg de Dopamina em 500ml de SG 5%, vazão de 13 ml/hora.  800 ÷ 500 ÷ 70 ÷ 60 x 1.000 = 0,380 (constante)  0,380 x 13 = 5 μg/kg/min
  • 97. Exercícios  Paciente de 80 quilos recebendo 5 ampolas de Dopamina (5 mg/ml – 10 ml) em 250 ml de SG 5%, vazão de 5 ml/hora.  Responda:  Qual a dose em μg/kg/min?  Qual a indicação desta dose?
  • 98. Exercícios  Paciente de 80 quilos recebendo 10 ampolas de Dopamina (5 mg/ml – 10 ml) em 250 ml de SG 5%, vazão de 10 ml/hora.  Responda:  Qual a dose em μg/kg/min?  Qual a indicação desta dose?
  • 99. Exercícios  Paciente de 85 quilos recebendo 10 ampolas de Dopamina (5 mg/ml – 10 ml) em 250 ml de SG 5%, vazão de 40 ml/hora.  Responda:  Qual a dose em μg/kg/min?  Qual a indicação desta dose?
  • 100. Exercícios  Paciente de 85 quilos recebendo 20 ampolas de Dopamina (5 mg/ml – 10 ml) em 250 ml de SG 5%, vazão de 50 ml/hora.  Responda:  Qual a dose em μg/kg/min?  Qual a indicação desta dose?  Está correta esta utilização? Justifique:
  • 101. Exercícios  Paciente de 65 quilos recebendo 3 ampolas de Noradrenalina (1 mg/ml – 4 ml) em 250 ml de SG 5%, vazão de 20 ml/hora.  Responda:  Qual a dose em μg/kg/min?  Qual a indicação desta dose?
  • 102. Exercícios  Paciente de 88 quilos recebendo 6 ampolas de Noradrenalina (1 mg/ml – 4 ml) em 250 ml de SG 5%, vazão de 75 ml/hora.  Responda:  Qual a dose em μg/kg/min?  Qual a indicação desta dose?