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DrogasVasoativas
Objetivos 1. Introdução – Definições;  2. Principais Receptores;  3. Principais Drogas:  a) ações;  b) indicações;  c) benefícios;  d) efeitos adversos;  e) doses / diluições.  4. Drogas Vasoativas e Fluxo Regional;  5. Disposições Finais.
Relembrando Bolus – é a administração IV realizada em tempo ≤ a 1 minuto ;  Infusão rápida – é a administração IV realizada entre 1 e 30 minutos ;  Infusão lenta – é a administração IV realizada entre 30 e 60 minutos ;  Infusão contínua – é a administração IV realizada em tempo superior a 60 minutos , ininterruptamente ;  Infusão intermitente – é a administração IV realizada em tempo superior a 60 minutos , não contínua .
Relembrando Inotrópicos: agentes que melhoram a contratilidade miocárdica e melhoram o volume de ejecção Vasopressores: agentes que aumentam a resistência vascular sistemica e a pressão arterial Cronotrópico: aumenta a frequência cardíaca Lusotrópico: melhora o relaxamento durante a diástole e diminui a pressão telediastólica nos ventrículos (melhora a função diastólica)
Introdução O que são “drogas vasoativas”?  Quando são usadas?  Definição de “choque”.  Correção de variáveis hemodinâmicas equivale a melhora na morbimortalidade?  É necessário reposição volêmica adequada previamente?  Qual valor define hipotensão em adultos?  A questão da monitorização invasiva da pressão arterial.
DROGAS VASOATIVAS Restaurar e manter a perfusão efetiva aos órgãos vitais em pacientes com instabilidade hemodinâmica.  Introduzidas após otimização do volume intra-vascular com reposição volemica adequada. Tanto a reposição volemica insuficiente quanto a excessiva podem causar complicações.
AÇÃO DAS CATECOLAMINAS Estimulam receptores α adrenérgicos, β adrenérgicos e dopaminérgicos. A1 – Vasoconstrição arterial              Aumento da contratilidade miocárdica  A2 – Constrição dos vasos venosos de capacitância               Inibição do feedback da noradrenalina liberada nas fibras                                                    simpáticas.
AÇÃO DAS CATECOLAMINAS B1 – Aumento da contratilidade miocárdica              Aumento do inotropismo e cronotropismo B2 – Relaxamento da musculatura lisa brônquica              Relaxamento da musculatura lisa vascular DA1 – Receptor dopaminérgico             Promove vasodilatação renal, mesentérica, coronária e cerebral. Inibe recaptação de sódio pelos rins (natriurese) DA2 – Inibe recaptação da noradrenalina nas fibras simpáticas, resultando em vasodilatação.
Drogas Adrenérgicas Catecolaminas atuam no choque por suas ações inotrópicas e vasopressora; Objetivo:  - Evitar hipotensão arterial  - Aumentar e manter adequadas as perfusões tissular e orgânica;
Principais Receptores Receptores alfa-adrenérgicos:  Mecanismo de ação;  Alfa 1 x Alfa 2;  Receptores beta-adrenérgicos:  Mecanismo de ação;  Beta 1 x Beta 2;  Receptores dopaminérgicos:  DA 1 x DA 2.
As Catecolaminas 1. Isoproterenol;  2. Dopamina;  3. Dopexamina;  4. Dobutamina;  5. Adrenalina;  6. Noradrenalina;  7. Fenilefrina.
Receptor Adrenérgico X Sítio
Catecolamina X Receptor
Isoproterenol Catecolamina sintética;  Agonista beta-1 e beta-2;  Aumenta a FC e a contratilidade miocárdica;  Diminui o tempo de condução atrioventricular;  Reduz a RVS e a PAD;  Efeito final  aumento do DC em pacientes normovolêmicos;
Qual o principal uso atualmente?  Pós operatório de cirurgia cardíaca , corrigindo a bradicardia.
Isoproterenol Cuidados – aumenta consumo O2, hipotensão arritmia, leva hipoxemia  Apresentação:  Cloridrato de Isoproterenol (indisponível comercialmente no Brasil);  1 amp = 1 mg = 1 mL (1mg/mL)  Modo de preparo:  Diluição em SF 0,9% ou SG 5%;  5 amp para 250 ml de solução final;  Concentração final: 20 µg/ml; Dose recomendada:  Dose inicial: 0,05 a 0,1 µg/kg/min;  Dose máxima: 2,0 µg/kg/min.
Dopamina (Revivan ® ) Precursor imediato de noradrenalina e adrenalina;  Efeitos farmacológicos conforme dose:  < 5 µg/kg/min  DA 1 e DA 2  leitos renal, mesentérico e coronariano  vasodilatação; redução da prolactina sérica;  5 a 10 µg/kg/min  beta-1  aumento da contratilidade e frequência cardíaca;  > 10 µg/kg/min  alfa  aumento da PA.
Dopamina (Revivan ® ) Apresentação:  1 amp = 10 mL = 50 mg (5 mg/mL);  Modo de preparo:  Diluição em Ringer Simples, Ringer Lactato, SF 0,9% ou SG 5%;  5 amp em 200 mL da solução escolhida (250 mL de solução final);  Concentração final: 1.000 µg/mL;
Dopamina (Revivan ® ) Dose recomendada:  De acordo com o efeito desejado;  Varia entre 2,5 e 20 µg/kg/min.
DOPAMINA Inicio de ação = 1 a 2 min, meia vida = 2 min Estimula de modo dose-dependente os receptores dopaminérgicos α1 vasculares, β1 cardíacos e β2 periféricos DOPA EM DOSES BAIXAS – 0,2 E 3,0 mcg kg min.     Estimula os receptores DA1 e DA2, como resultado temos vasodilatação com aumento dos fluxos mesentérico e renal( n comprova a dose p “abrir o rim”)  Vasodilatação renal associada a inibição da reabsorção de sodio: Mantém a diurese em pcts oliguricos no pós-op de cx grande porte, na sepse e na ressuscitação dos diversos tipos de choque.
DOPAMINA DOPA EM DOSES DE 5,0 A 10 mcg Kg min:     Estimulam tanto receptores β1 cardíacos quanto β2 periféricos     Logo temos aumento da FC, contratilidade miocárdica, aumento do tônus venoso e arteriolar periférico. DOPA EM DOSE > 10 mcg Kg min:      Estimulam receptores α adrenérgicos, desencadeando vasoconstrição arteriolar e venosa Efeitos colaterais: taquiarritmia atrial e ventriculat, hipertensão, vasoconstrição periférica excessiva, isquemia miocárdica e de outros órgãos e vísceras.
Dopexamina Análogo sintético da dopamina;  Beta-2 adrenérgicos e dopaminérgicos (DA 1 e DA 2 );  Aumento da FC e do DC;  Diminuição da RVS e vasodilatação renal e esplâncnica;  Grande limitação;  Apresentação:  Ampolas de 50 mg (não comercializada no Brasil);
Dobutamina (Dobutrex ® )  Catecolamina sintética:  Isômero D  beta-1 e beta-2;  Isômero L  beta-1 e alfa-1;  No miocárdio  beta-1  inotropismo e cronotropismo positivos;  Parede vascular  beta-2  vasodilatação;  Efeito predominante  inotrópico, com ações variáveis na PAM;  Aumento da FC e do DC;
Dobutamina (Dobutrex ® )  Redução da RVS e da capacitância venosa;  Pode determinar hipotensão  sinal indireto de hipovolemia;  Pode ainda (diferentemente da dopamina) determinar redução da PVC e da PAPO;  Principais usos:  ICC grave;  Choque cardiogênico;
Dobutamina (Dobutrex ® )  Principais efeitos adversos:  taquiarritmias atriais e ventriculares;  isquemia miocárdica;  hipotensão;  Apresentação:  1 amp = 20 mL = 250 mg (12,5 mg/mL);  Modo de preparo:  Pode ser diluída em SF 0,9% ou SG 5%;  1 amp em 230 mL da solução escolhida (250 mL de solução final);  Concentração final: 1.000 µg/mL;  Se houver necessidade de restrição hídrica, pode-se diluir 2 amp em 210 mL da solução escolhida (250 mL de solução final, mas com concentração final de 2.000 µg/mL);
Dobutamina (Dobutrex ® )  Dose recomendada:  Idealmente entre 3,0 e 15,0 µg/kg/min;  Estabelece-se como dose máxima 20,0 µg/kg/min.
Adrenalina  Catecolamina endógena;  Alfa-1, beta-1 e beta-2;  Em dose alta  potente efeito alfa-1  aumento da PAM (aumento do DC e do VS);  Fluxo regional;  Quando usar?  Apresentação:  1 amp = 1 mL = 1 mg (1 mg/mL) – solução milesimal (1:1000);
Adrenalina  Modo de preparo:  Pode ser diluída em SF 0,9% ou SG 5%;  5 amp em 245 mL da solução escolhida (250 mL de solução final);  Concentração final: 20 µg/mL;  Se houver necessidade de restrição hídrica, pode-se diluir 10 amp em 90 mL da solução escolhida (100 mL de solução final, com uma concentração de 100 µg/mL);
Adrenalina  Dose recomendada:  Dose inicial: 0,05 a 0,1 µg/kg/min;  Aumentos a cada 10 min até efeito desejado;  Dose máxima: 1,5 a 2,0 µg/kg/min.
Noradrenalina  Catecolamina endógena;  Alfa-1 e beta-1, mas com potente ação alfa-adrenérgica;  Em baixas doses  predominam os efeitos beta-1; doses maiores  efeitos mistos, aumentando a RVS e a contratilidade miocárdica  aumento da PA;  É capaz de aumentar a PAM mesmo em pacientes refratários à ressuscitação volêmica e ao uso de dopamina;
Noradrenalina  Bem indicada no choque séptico;  Pode ser deletéria para a função renal em pacientes hipotensos com choque do tipo hipovolêmico e hemorrágico;  Fluxo regional;  Apresentação:  1 amp = 4 mg = 4 mL (1 mg/mL);
Noradrenalina  Modo de preparo:  Pode-se diluir em SF 0,9% ou SG 5%;  1 amp em 246 mL da solução escolhida (250 mL de solução final);  Concentração final: 16 µg/mL;  Outra padronização: 4 amp em 234 mL da solução escolhida (250 mL de solução final; concentração final de 64 µg/mL) – esta é mais usada;  Dose recomendada:  Dose inicial: 0,05 a 0,1 µg/kg/min;  Dose máxima: 1,5 a 2,0 µg/kg/min.
Fenilefrina (Fenilefrin ® )  Alfa-1;  Efeito de início rápido e curta duração;  Aumenta a PAM, o DC, a RVS e o VS sem alterar a FC;  Quando pode ser usada?  Apresentação:  1 amp = 10 mg = 1 mL (10 mg/mL);  Modo de preparo:  Pode-se diluir em SF 0,9% ou SG 5%;  1 amp em 500 mL de solução final;  Concentração final: 20 µg/kg/min;
Fenilefrina (Fenilefrin ® )  Dose recomendada:  0,3 a 0,9 µg/kg/min.
DROGAS VASOATIVAS
Drogas Não Adrenérgicas Drogas vaso ativas que não dependem do sistema adrenérgico;
Vasopressina  Liberada em resposta à elevação da osmolaridade plasmática, hipovolemia grave e/ou hipotensão;  Receptores V 1(Vasocontrição) x V 2(Antidiurese) ;  Em baixas doses  vasodilatação coronariana, cerebral e da circulação pulmonar;  Situações em que vem sendo estudada;  Constrição seletiva das arteríolas glomerulares eferentes;
Vasopressina  Fluxo regional;  Choque vasoplégico refratário a vasopressores adrenérgicos;  Dose recomendada:  0,05 a 0,1 U/min.
Levosimendan (Simdax TM ® )  Agente inotrópico positivo com propriedades vasodilatadoras;  Efeito na troponina C e nos canais de potássio;  Seu metabólito permanece ativo por uma semana;  Aumenta o DC;  Não tem ação sobre o relaxamento diastólico;  Reduz as pressões de enchimento (PVC e PAPO);
Levosimendan (Simdax TM ® ) Produz aumento do fluxo coronariano (propriedade antiisquêmica);  Principal indicação  IC aguda (ou crônica agudizada) grave;  Apresentação:  Frasco de 5 mL com 12,5 mg (2,5 mg/mL);  Modo de preparo:  Deve-se diluir em SG 5%;  1 amp em 500 mL de solução final (concentração final: 25 µg/mL);  2 amp em 500 mL de solução final (concentração final: 50 µg/mL);
Levosimendan (Simdax TM ® ) Dose recomendada:  Dose de ataque: 12 a 24 µg/kg em 10 min;  Dose de manutenção: 0,05 a 0,2 µg/kg/min (por no máximo 24h).
Drogas Vasodilatadoras  São vaso ativos que atuam em vasos arteriais e venosos, produzindo vasodilatação, diminuindo pré-carga e pós carga; Utilidade insuf. Cardíaca e coronariana;
Inibidores da Fosfodiesterase Amrinona (Inocor ® ) e milrinona (Primacor ® ):  Aumenta a contratilidade miocárdica e reduz o tônus vascular;  Inibe a fosfodiesterase tipo III;  Quando usar?  ICC grave;  EAP;  Choque cardiogênico;  Saída de CEC;  Efeitos hemodinâmicos superiores quando associada à dobutamina;
Inibidores da Fosfodiesterase Efeitos adversos:  Hipotensão por vasodilatação excessiva;  Arritmias ventriculares;  Trombocitopenia (menos com a milrinona);  Principal benefício;  Apresentações:  1 amp = 100 mg = 20 mL (5 mg/mL) – amrinona;  1 amp = 10 mg = 10 mL OU 1 amp = 20 mg = 20 mL (1 mg/mL) - milrinona;  Modo de preparo:  Amrinona – dilui-se obrigatoriamente em SF 0,9%;  2 amp em 250 ml de solução final;  Concentração final: 800 µg/mL;  A solução final deve ser administrada em até 24h após o preparo;  Milrinona – dilui-se preferencialmente em SG 5%;  1 amp de 10 mg em 50 mL de solução final ou 1 amp de 20 mg em 100 mL de solução final;  Concentração final: 200 µg/mL;
Inibidores da Fosfodiesterase Doses recomendadas:  Amrinona:  Dose de ataque: 0,75 mg/kg, IV, em 2 a 3 min;  Dose de manutenção: 5,0 a 10,0 µg/kg/min;  Uma segunda dose de ataque pode ser dada 30 min após início da terapia;  Duração da terapia: 48 a 72h;  Milrinona:  Dose de ataque: 50 µg/kg, IV, em 10 min;  Dose de manutenção: 0,375 a 0,750 µg/kg/min;  Exige ajuste para função renal;  Duração da terapia: idealmente por até 48h (mas pode ser usado por até 5 dias);
Nitroprussiato de Sódio (Nipride ® ) Vasodilatador de padrão balanceado;  Metabólito ativo  óxido nítrico;  Nos casos de ICC  reduz as pressões venosas pulmonar e sistêmica e aumenta o VS e o DC por diminuição da pós-carga;  Rápido início de ação e curta duração;  Efeito específico na musculatura lisa dos vasos;  Ausência de taquifilaxia;
Nitroprussiato de Sódio (Nipride ® ) Principal indicação  emergências hipertensivas;  Principal efeito adverso  hipotensão arterial (deve ser administrado somente em pacientes com PAS > 90 mmHg);  Metabolizado em cianeto  tiocianato (pode haver intoxicação por este se níveis séricos > 10 mg/dL; tratamento com hidroxicobalamina);
Nitroprussiato de Sódio (Nipride ® ) Apresentação:  Ampola de 50 mg (liofilizado – diluente 2 mL);  Modo de preparo:  Dilui-se em SG 5%;  1 amp em 250 mL de solução final;  Concentração final: 200 µg/mL;  Dose recomendada:  Iniciar com 0,25 a 2,5 µg/kg/min;  Máximo de 10 µg/kg/min;  Idealmente, usar por no máximo 3 ou 4 dias.
Nitratos  Predominantemente venosos, embora também ajam na circulação arterial;  Há redução da pré-carga e da pós-carga;  Redistribuição do fluxo sangüíneo para áreas isquêmicas, aumenta a oferta e diminui o consumo de oxigênio no miocárdio;  Por reduzir a resistência arteriolar periférica, diminui a PA e causa taquicardia;
Nitratos  Quando usar?  ICC com PCP elevada;  EAP de várias etiologias (inclusive IAM);  Efeitos colaterais:  Cefaléia;  Rubor facial;  Hipotensão;  Apresentações:  Sublingual (útil em casos de IC aguda sem hipotensão arterial);  Oral;  Intravenosa;  Disco adesivo (taxa constante de absorção, com níveis plasmáticos estáveis por 24h);
Nitratos  Pode haver tolerância e dependência.
Nitroglicerina (Tridil ® )  Apresentação:  1 amp = 25 mg = 5 mL OU 1 amp = 50 mg = 10 mL (5 mg/mL);  Modo de preparo:  Diluir preferencialmente em SG 5%;  1 amp de 5 ou 10 mL em 250 mL de solução final;  Concentração final: 100 µg/mL e 200 µg/mL;  Dose recomendada:  Inicia-se com 10 µg/min, aumentando-se a taxa de infusão em 10 µg/min a cada 5 min até uma dose máxima de 100 µg/min ou até haver queda da PAS até no máximo 90 mmHg.
Hidralazina Vasodilatador arterial, usado principalmente na gravidez para controle da PA... Ação inicial em 10 minutos e persiste por 6h; Reduz pós-carga ventricular e  aumenta VS e o DC, aumenta diurese  Dose ataque: 10 mg Manutenção 1mg/h
Uso de DVA no Choque Objetivo Terapeutico: Manter adequada perfusão orgânica e tissular;
Fluxo Regional e DVA  Efeito a ser alcançado (DC X PA, por exemplo);  Efeito sobre o metabolismo celular (aumento da oferta de oxigênio X efeito calorigênico, por exemplo);  Efeitos sistêmico e regional (eleva o DC, porém diminui a perfusão orgânica em particular, com direcionamento de fluxo).

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Drogas vasoativas

  • 2. Objetivos 1. Introdução – Definições; 2. Principais Receptores; 3. Principais Drogas: a) ações; b) indicações; c) benefícios; d) efeitos adversos; e) doses / diluições. 4. Drogas Vasoativas e Fluxo Regional; 5. Disposições Finais.
  • 3. Relembrando Bolus – é a administração IV realizada em tempo ≤ a 1 minuto ; Infusão rápida – é a administração IV realizada entre 1 e 30 minutos ; Infusão lenta – é a administração IV realizada entre 30 e 60 minutos ; Infusão contínua – é a administração IV realizada em tempo superior a 60 minutos , ininterruptamente ; Infusão intermitente – é a administração IV realizada em tempo superior a 60 minutos , não contínua .
  • 4. Relembrando Inotrópicos: agentes que melhoram a contratilidade miocárdica e melhoram o volume de ejecção Vasopressores: agentes que aumentam a resistência vascular sistemica e a pressão arterial Cronotrópico: aumenta a frequência cardíaca Lusotrópico: melhora o relaxamento durante a diástole e diminui a pressão telediastólica nos ventrículos (melhora a função diastólica)
  • 5. Introdução O que são “drogas vasoativas”? Quando são usadas? Definição de “choque”. Correção de variáveis hemodinâmicas equivale a melhora na morbimortalidade? É necessário reposição volêmica adequada previamente? Qual valor define hipotensão em adultos? A questão da monitorização invasiva da pressão arterial.
  • 6. DROGAS VASOATIVAS Restaurar e manter a perfusão efetiva aos órgãos vitais em pacientes com instabilidade hemodinâmica. Introduzidas após otimização do volume intra-vascular com reposição volemica adequada. Tanto a reposição volemica insuficiente quanto a excessiva podem causar complicações.
  • 7. AÇÃO DAS CATECOLAMINAS Estimulam receptores α adrenérgicos, β adrenérgicos e dopaminérgicos. A1 – Vasoconstrição arterial Aumento da contratilidade miocárdica A2 – Constrição dos vasos venosos de capacitância Inibição do feedback da noradrenalina liberada nas fibras simpáticas.
  • 8. AÇÃO DAS CATECOLAMINAS B1 – Aumento da contratilidade miocárdica Aumento do inotropismo e cronotropismo B2 – Relaxamento da musculatura lisa brônquica Relaxamento da musculatura lisa vascular DA1 – Receptor dopaminérgico Promove vasodilatação renal, mesentérica, coronária e cerebral. Inibe recaptação de sódio pelos rins (natriurese) DA2 – Inibe recaptação da noradrenalina nas fibras simpáticas, resultando em vasodilatação.
  • 9. Drogas Adrenérgicas Catecolaminas atuam no choque por suas ações inotrópicas e vasopressora; Objetivo: - Evitar hipotensão arterial - Aumentar e manter adequadas as perfusões tissular e orgânica;
  • 10. Principais Receptores Receptores alfa-adrenérgicos: Mecanismo de ação; Alfa 1 x Alfa 2; Receptores beta-adrenérgicos: Mecanismo de ação; Beta 1 x Beta 2; Receptores dopaminérgicos: DA 1 x DA 2.
  • 11. As Catecolaminas 1. Isoproterenol; 2. Dopamina; 3. Dopexamina; 4. Dobutamina; 5. Adrenalina; 6. Noradrenalina; 7. Fenilefrina.
  • 14. Isoproterenol Catecolamina sintética; Agonista beta-1 e beta-2; Aumenta a FC e a contratilidade miocárdica; Diminui o tempo de condução atrioventricular; Reduz a RVS e a PAD; Efeito final  aumento do DC em pacientes normovolêmicos;
  • 15. Qual o principal uso atualmente? Pós operatório de cirurgia cardíaca , corrigindo a bradicardia.
  • 16. Isoproterenol Cuidados – aumenta consumo O2, hipotensão arritmia, leva hipoxemia Apresentação: Cloridrato de Isoproterenol (indisponível comercialmente no Brasil); 1 amp = 1 mg = 1 mL (1mg/mL) Modo de preparo: Diluição em SF 0,9% ou SG 5%; 5 amp para 250 ml de solução final; Concentração final: 20 µg/ml; Dose recomendada: Dose inicial: 0,05 a 0,1 µg/kg/min; Dose máxima: 2,0 µg/kg/min.
  • 17. Dopamina (Revivan ® ) Precursor imediato de noradrenalina e adrenalina; Efeitos farmacológicos conforme dose: < 5 µg/kg/min  DA 1 e DA 2  leitos renal, mesentérico e coronariano  vasodilatação; redução da prolactina sérica; 5 a 10 µg/kg/min  beta-1  aumento da contratilidade e frequência cardíaca; > 10 µg/kg/min  alfa  aumento da PA.
  • 18. Dopamina (Revivan ® ) Apresentação: 1 amp = 10 mL = 50 mg (5 mg/mL); Modo de preparo: Diluição em Ringer Simples, Ringer Lactato, SF 0,9% ou SG 5%; 5 amp em 200 mL da solução escolhida (250 mL de solução final); Concentração final: 1.000 µg/mL;
  • 19. Dopamina (Revivan ® ) Dose recomendada: De acordo com o efeito desejado; Varia entre 2,5 e 20 µg/kg/min.
  • 20. DOPAMINA Inicio de ação = 1 a 2 min, meia vida = 2 min Estimula de modo dose-dependente os receptores dopaminérgicos α1 vasculares, β1 cardíacos e β2 periféricos DOPA EM DOSES BAIXAS – 0,2 E 3,0 mcg kg min. Estimula os receptores DA1 e DA2, como resultado temos vasodilatação com aumento dos fluxos mesentérico e renal( n comprova a dose p “abrir o rim”) Vasodilatação renal associada a inibição da reabsorção de sodio: Mantém a diurese em pcts oliguricos no pós-op de cx grande porte, na sepse e na ressuscitação dos diversos tipos de choque.
  • 21. DOPAMINA DOPA EM DOSES DE 5,0 A 10 mcg Kg min: Estimulam tanto receptores β1 cardíacos quanto β2 periféricos Logo temos aumento da FC, contratilidade miocárdica, aumento do tônus venoso e arteriolar periférico. DOPA EM DOSE > 10 mcg Kg min: Estimulam receptores α adrenérgicos, desencadeando vasoconstrição arteriolar e venosa Efeitos colaterais: taquiarritmia atrial e ventriculat, hipertensão, vasoconstrição periférica excessiva, isquemia miocárdica e de outros órgãos e vísceras.
  • 22. Dopexamina Análogo sintético da dopamina; Beta-2 adrenérgicos e dopaminérgicos (DA 1 e DA 2 ); Aumento da FC e do DC; Diminuição da RVS e vasodilatação renal e esplâncnica; Grande limitação; Apresentação: Ampolas de 50 mg (não comercializada no Brasil);
  • 23. Dobutamina (Dobutrex ® ) Catecolamina sintética: Isômero D  beta-1 e beta-2; Isômero L  beta-1 e alfa-1; No miocárdio  beta-1  inotropismo e cronotropismo positivos; Parede vascular  beta-2  vasodilatação; Efeito predominante  inotrópico, com ações variáveis na PAM; Aumento da FC e do DC;
  • 24. Dobutamina (Dobutrex ® ) Redução da RVS e da capacitância venosa; Pode determinar hipotensão  sinal indireto de hipovolemia; Pode ainda (diferentemente da dopamina) determinar redução da PVC e da PAPO; Principais usos: ICC grave; Choque cardiogênico;
  • 25. Dobutamina (Dobutrex ® ) Principais efeitos adversos: taquiarritmias atriais e ventriculares; isquemia miocárdica; hipotensão; Apresentação: 1 amp = 20 mL = 250 mg (12,5 mg/mL); Modo de preparo: Pode ser diluída em SF 0,9% ou SG 5%; 1 amp em 230 mL da solução escolhida (250 mL de solução final); Concentração final: 1.000 µg/mL; Se houver necessidade de restrição hídrica, pode-se diluir 2 amp em 210 mL da solução escolhida (250 mL de solução final, mas com concentração final de 2.000 µg/mL);
  • 26. Dobutamina (Dobutrex ® ) Dose recomendada: Idealmente entre 3,0 e 15,0 µg/kg/min; Estabelece-se como dose máxima 20,0 µg/kg/min.
  • 27. Adrenalina Catecolamina endógena; Alfa-1, beta-1 e beta-2; Em dose alta  potente efeito alfa-1  aumento da PAM (aumento do DC e do VS); Fluxo regional; Quando usar? Apresentação: 1 amp = 1 mL = 1 mg (1 mg/mL) – solução milesimal (1:1000);
  • 28. Adrenalina Modo de preparo: Pode ser diluída em SF 0,9% ou SG 5%; 5 amp em 245 mL da solução escolhida (250 mL de solução final); Concentração final: 20 µg/mL; Se houver necessidade de restrição hídrica, pode-se diluir 10 amp em 90 mL da solução escolhida (100 mL de solução final, com uma concentração de 100 µg/mL);
  • 29. Adrenalina Dose recomendada: Dose inicial: 0,05 a 0,1 µg/kg/min; Aumentos a cada 10 min até efeito desejado; Dose máxima: 1,5 a 2,0 µg/kg/min.
  • 30. Noradrenalina Catecolamina endógena; Alfa-1 e beta-1, mas com potente ação alfa-adrenérgica; Em baixas doses  predominam os efeitos beta-1; doses maiores  efeitos mistos, aumentando a RVS e a contratilidade miocárdica  aumento da PA; É capaz de aumentar a PAM mesmo em pacientes refratários à ressuscitação volêmica e ao uso de dopamina;
  • 31. Noradrenalina Bem indicada no choque séptico; Pode ser deletéria para a função renal em pacientes hipotensos com choque do tipo hipovolêmico e hemorrágico; Fluxo regional; Apresentação: 1 amp = 4 mg = 4 mL (1 mg/mL);
  • 32. Noradrenalina Modo de preparo: Pode-se diluir em SF 0,9% ou SG 5%; 1 amp em 246 mL da solução escolhida (250 mL de solução final); Concentração final: 16 µg/mL; Outra padronização: 4 amp em 234 mL da solução escolhida (250 mL de solução final; concentração final de 64 µg/mL) – esta é mais usada; Dose recomendada: Dose inicial: 0,05 a 0,1 µg/kg/min; Dose máxima: 1,5 a 2,0 µg/kg/min.
  • 33. Fenilefrina (Fenilefrin ® ) Alfa-1; Efeito de início rápido e curta duração; Aumenta a PAM, o DC, a RVS e o VS sem alterar a FC; Quando pode ser usada? Apresentação: 1 amp = 10 mg = 1 mL (10 mg/mL); Modo de preparo: Pode-se diluir em SF 0,9% ou SG 5%; 1 amp em 500 mL de solução final; Concentração final: 20 µg/kg/min;
  • 34. Fenilefrina (Fenilefrin ® ) Dose recomendada: 0,3 a 0,9 µg/kg/min.
  • 36. Drogas Não Adrenérgicas Drogas vaso ativas que não dependem do sistema adrenérgico;
  • 37. Vasopressina Liberada em resposta à elevação da osmolaridade plasmática, hipovolemia grave e/ou hipotensão; Receptores V 1(Vasocontrição) x V 2(Antidiurese) ; Em baixas doses  vasodilatação coronariana, cerebral e da circulação pulmonar; Situações em que vem sendo estudada; Constrição seletiva das arteríolas glomerulares eferentes;
  • 38. Vasopressina Fluxo regional; Choque vasoplégico refratário a vasopressores adrenérgicos; Dose recomendada: 0,05 a 0,1 U/min.
  • 39. Levosimendan (Simdax TM ® ) Agente inotrópico positivo com propriedades vasodilatadoras; Efeito na troponina C e nos canais de potássio; Seu metabólito permanece ativo por uma semana; Aumenta o DC; Não tem ação sobre o relaxamento diastólico; Reduz as pressões de enchimento (PVC e PAPO);
  • 40. Levosimendan (Simdax TM ® ) Produz aumento do fluxo coronariano (propriedade antiisquêmica); Principal indicação  IC aguda (ou crônica agudizada) grave; Apresentação: Frasco de 5 mL com 12,5 mg (2,5 mg/mL); Modo de preparo: Deve-se diluir em SG 5%; 1 amp em 500 mL de solução final (concentração final: 25 µg/mL); 2 amp em 500 mL de solução final (concentração final: 50 µg/mL);
  • 41. Levosimendan (Simdax TM ® ) Dose recomendada: Dose de ataque: 12 a 24 µg/kg em 10 min; Dose de manutenção: 0,05 a 0,2 µg/kg/min (por no máximo 24h).
  • 42. Drogas Vasodilatadoras São vaso ativos que atuam em vasos arteriais e venosos, produzindo vasodilatação, diminuindo pré-carga e pós carga; Utilidade insuf. Cardíaca e coronariana;
  • 43. Inibidores da Fosfodiesterase Amrinona (Inocor ® ) e milrinona (Primacor ® ): Aumenta a contratilidade miocárdica e reduz o tônus vascular; Inibe a fosfodiesterase tipo III; Quando usar? ICC grave; EAP; Choque cardiogênico; Saída de CEC; Efeitos hemodinâmicos superiores quando associada à dobutamina;
  • 44. Inibidores da Fosfodiesterase Efeitos adversos: Hipotensão por vasodilatação excessiva; Arritmias ventriculares; Trombocitopenia (menos com a milrinona); Principal benefício; Apresentações: 1 amp = 100 mg = 20 mL (5 mg/mL) – amrinona; 1 amp = 10 mg = 10 mL OU 1 amp = 20 mg = 20 mL (1 mg/mL) - milrinona; Modo de preparo: Amrinona – dilui-se obrigatoriamente em SF 0,9%; 2 amp em 250 ml de solução final; Concentração final: 800 µg/mL; A solução final deve ser administrada em até 24h após o preparo; Milrinona – dilui-se preferencialmente em SG 5%; 1 amp de 10 mg em 50 mL de solução final ou 1 amp de 20 mg em 100 mL de solução final; Concentração final: 200 µg/mL;
  • 45. Inibidores da Fosfodiesterase Doses recomendadas: Amrinona: Dose de ataque: 0,75 mg/kg, IV, em 2 a 3 min; Dose de manutenção: 5,0 a 10,0 µg/kg/min; Uma segunda dose de ataque pode ser dada 30 min após início da terapia; Duração da terapia: 48 a 72h; Milrinona: Dose de ataque: 50 µg/kg, IV, em 10 min; Dose de manutenção: 0,375 a 0,750 µg/kg/min; Exige ajuste para função renal; Duração da terapia: idealmente por até 48h (mas pode ser usado por até 5 dias);
  • 46. Nitroprussiato de Sódio (Nipride ® ) Vasodilatador de padrão balanceado; Metabólito ativo  óxido nítrico; Nos casos de ICC  reduz as pressões venosas pulmonar e sistêmica e aumenta o VS e o DC por diminuição da pós-carga; Rápido início de ação e curta duração; Efeito específico na musculatura lisa dos vasos; Ausência de taquifilaxia;
  • 47. Nitroprussiato de Sódio (Nipride ® ) Principal indicação  emergências hipertensivas; Principal efeito adverso  hipotensão arterial (deve ser administrado somente em pacientes com PAS > 90 mmHg); Metabolizado em cianeto  tiocianato (pode haver intoxicação por este se níveis séricos > 10 mg/dL; tratamento com hidroxicobalamina);
  • 48. Nitroprussiato de Sódio (Nipride ® ) Apresentação: Ampola de 50 mg (liofilizado – diluente 2 mL); Modo de preparo: Dilui-se em SG 5%; 1 amp em 250 mL de solução final; Concentração final: 200 µg/mL; Dose recomendada: Iniciar com 0,25 a 2,5 µg/kg/min; Máximo de 10 µg/kg/min; Idealmente, usar por no máximo 3 ou 4 dias.
  • 49. Nitratos Predominantemente venosos, embora também ajam na circulação arterial; Há redução da pré-carga e da pós-carga; Redistribuição do fluxo sangüíneo para áreas isquêmicas, aumenta a oferta e diminui o consumo de oxigênio no miocárdio; Por reduzir a resistência arteriolar periférica, diminui a PA e causa taquicardia;
  • 50. Nitratos Quando usar? ICC com PCP elevada; EAP de várias etiologias (inclusive IAM); Efeitos colaterais: Cefaléia; Rubor facial; Hipotensão; Apresentações: Sublingual (útil em casos de IC aguda sem hipotensão arterial); Oral; Intravenosa; Disco adesivo (taxa constante de absorção, com níveis plasmáticos estáveis por 24h);
  • 51. Nitratos Pode haver tolerância e dependência.
  • 52. Nitroglicerina (Tridil ® ) Apresentação: 1 amp = 25 mg = 5 mL OU 1 amp = 50 mg = 10 mL (5 mg/mL); Modo de preparo: Diluir preferencialmente em SG 5%; 1 amp de 5 ou 10 mL em 250 mL de solução final; Concentração final: 100 µg/mL e 200 µg/mL; Dose recomendada: Inicia-se com 10 µg/min, aumentando-se a taxa de infusão em 10 µg/min a cada 5 min até uma dose máxima de 100 µg/min ou até haver queda da PAS até no máximo 90 mmHg.
  • 53. Hidralazina Vasodilatador arterial, usado principalmente na gravidez para controle da PA... Ação inicial em 10 minutos e persiste por 6h; Reduz pós-carga ventricular e aumenta VS e o DC, aumenta diurese Dose ataque: 10 mg Manutenção 1mg/h
  • 54. Uso de DVA no Choque Objetivo Terapeutico: Manter adequada perfusão orgânica e tissular;
  • 55. Fluxo Regional e DVA Efeito a ser alcançado (DC X PA, por exemplo); Efeito sobre o metabolismo celular (aumento da oferta de oxigênio X efeito calorigênico, por exemplo); Efeitos sistêmico e regional (eleva o DC, porém diminui a perfusão orgânica em particular, com direcionamento de fluxo).