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Página 2
Este livro de histórias surgiu na sequência do trabalho que reali-
zamos na disciplina de Oferta Complementar.
Após termos refletido sobre os princípios que queremos eleger pa-
ra a nossa vida, dentro e fora da escola, partimos à aventura e entra-
mos no mundo da escrita!
Em trabalho de grupo, após termos feito a seleção dos nossos valo-
res, termos selecionado uma imagem e copiado do dicionário o signi-
ficado de cada uma das palavras trabalhadas, “arregaçamos as man-
gas” e aqui estão as aventuras que inventamos.
Os alunos do 8ºC
Ano letivo 2017/2018
Página 3
Como com pouco podemos ajudar tanto
Num dia chuvoso de inverno, duas raparigas, a Maria-
na e a Sofia, iam encontrar-se num café para fazerem um
trabalho.
Passadas algumas horas, uma empregada do café
disse-lhes que já estavam lá há demasiado tempo. Por is-
so, tiveram de sair e consigo levaram o resto da comida
que não tinham acabado no café.
No caminho para a escola, estava um mendigo senta-
do na rua e usava, como guarda-chuva, uma caixa de
cartão. Com aquela situação, as duas amigas ficaram sur-
preendidas e com muita vontade de ajudar.
Decidiram perguntar-lhe se tinha alguma coisa para
comer e onde dormir. O mendigo, com um olhar triste e
sozinho, nem lhes respondeu. De seguida, lembraram-se
que ambas tinham guardado a comida do café nas mochi-
las e decidiram dar-lha. Para além disso, a Mariana lem-
brou-se que tinha guardado a mesada na carteira e, para
alegrar o dia do senhor, deu-lha, também.
A moral desta história é que não nos custa nada aju-
dar, pois com pouco podemos melhorar muito a vida de
outras pessoas. Basta, para isso, existir bondade.
Bondade é a disposição natural que nos leva a fazer bem e nunca o mal.
In, dicionário da língua portuguesa
Página 4
A Formiga Otília
Era uma vez uma formiga chamada Otí-
lia. A Otília não era tão forte como as ou-
tras formigas e, por isso, elas excluíam-na.
A Otília tinha apenas duas amigas: A
Teresa e a Roquelina. Elas diziam-lhe para
não se deixar afetar pelo que as outras
formigas lhe diziam, mas ela não conse-
guia e, por isso, ia ao ginásio todos os di-
as. Era muito rigorosa com a sua dieta e
chorava quando a criticavam.
Contudo, depressa se apercebeu que
estava a ter a atitude errada. Começou a
ser mais confiante e a “não ligar ao que os
outros diziam”. Graças à sua determinação,
rapidamente fez novas amizades e laços
que duraram para toda a vida.
Determinação é o ato/efeito de deter-
minar; decisão; resolução.
In, dicionário da língua portuguesa
Página 5
Ana, António e Jeremias estavam no par-
que na hora do almoço. Jeremias, um rapaz
do 4º ano, tinha intenções maliciosas para
com os seus colegas.
Um dia ao almoço, o Jeremias estava a
fazer bullying sobre a Ana e o António, que
estavam muito tristes, pois aquele colega
fazia-lhes isto todos os dias. Os amigos da
Ana e do António repararam no ar triste que
ambos aparentavam e tentaram ajudá-los.
No dia seguinte, quando o Jeremias con-
tinuava com a mesma atitude, os amigos
das duas vítimas ajudaram-nos e o Jeremi-
as pediu-lhes desculpa.
Depois disso, ficaram todos felizes e foram
passear e brincar, todos juntos, para o par-
que de diversões.
Passados alguns dias, tornaram-se os me-
lhores amigos.
Felicidade concurso de circunstâncias
que causam ventura; estado de pessoa
feliz.
In, dicionário da língua portuguesa
Página 6
Digamos só que havia um grupo de grandes amigos e era muito raro estes discutirem
ou sequer discordarem em algum assunto. Eles eram a Alice, a Sara e o Carlos.
Um dia, a Sara descobriu coisas sobre a sua família que a podiam mudar por completo.
Os seus pais iam-se divorciar, os seus avós estavam doentes e isto causou uma grande
mudança de atitude na pobre jovem, mas esta não desabafou com o seu grupo de amigos,
pois pensou que eles não pudessem ajudar. Sara começou a agir impulsivamente, estando
de mau humor todos os dias e afastando todos os que a rodeavam, preferindo manter-se
sozinha na maior parte das vezes.
Carlos e Alice não tinham a mais pequena ideia do que se pudesse estar a passar com
sua amiga e por mais que perguntassem, Sara recusava-se a explicar.
Os amigos de Sara começaram a “pagar na mesma moeda”, pondo-a de parte.
Certo dia, Sara, enquanto estava sozinha no quarto, apercebeu-se do que se estava a
passar e no quanto podia estar a magoar os seus amigos. Então decidiu passar o resto do
dia sozinha e a pensar no que fazer da próxima vez que os visse. Paralelamente, Carlos e
Alice não gostavam da atitude que estavam a tomar, não se achavam pessoas de tais ações
e decidiram ser honestos com Sara da próxima vez que a encontrassem.
O dia seguinte chegou e, mal a Sara os avistou, correu na sua direção e decidiu ser ho-
nesta com os seus melhores amigos, enquanto que estes fizeram o mesmo com ela.
Carlos e Alice olharam Sara nos olhos e disseram, sem medos, que não gostavam da ati-
tude que esta tomara. Eles apenas a queriam ajudar e esta recusava-se a deixá-los fazer tal
coisa. Sara pediu desculpa por ter reagido daquela forma, de ter posto os seus melhores
amigos de parte e de se recusar a contar-lhes os seus problemas. Ela desabafou com eles e
estes apoiaram-na e ajudaram-na como puderam.
- Obrigada por me ajudarem neste momento difícil. Vocês são a minha única salvação. -
disse Sara.
- Sem problemas! Os amigos servem para isso. - disse-lhe Carlos, enquanto Alice sorria
e concordava.
A partir deste dia, não houve mais discussões ou discórdias e os amigos passaram tardes
juntas a ajudar Sara com os seus problemas, ouvindo-a e dando conselhos. No fundo, eles
ajudaram-na a sentir-se melhor .
Honestidade é a qualidade daquele
que é honesto.
In, dicionário da língua portuguesa
Página 7
O menino inteligente
Era uma vez um menino chamado Luís que era muito esperto. Era tão
esperto que o seu cérebro brilhava. Ele tinha dois amigos na escola e os amigos
queriam ser tão espetos como ele.
Todos começaram a estudar e o Luís ajudou-os a organizar o estudo. Depois
de muito esforço e tempo, os amigos ficaram todos igualmente inteligen-
tes. No final, ficaram todos mais amigos do que nunca.
Inteligência é o conjunto de todas as capacidades intelectuais; é a ca-
pacidade de uma pessoa que é muito inteligente e erudita.
In, dicionário da língua portuguesa
Página 8
Era uma vez uma mulher chamada Maria que vivia numa casa,
em Portugal.
Maria era simpática com todos e vivia uma vida bastante alegre
até que, numa noite, um ladrão com uma máscara assaltou-lhe a
casa. Ela ouviu barulhos na sala de estar e foi ver o que era.
Quando lá chegou, ligou a luz e viu o assaltante.
Como ela constatou que ele estava desarmado, e como tinha
câmaras, tentou tirar-lhe a máscara, e conseguiu, mas o ladrão,
com receio de ser visto, fugiu.
Imediatamente, Maria pegou nas gravações das câmaras e,
deslocando-se de carro, dirigiu-se à esquadra da polícia mais pró-
xima.
Quando lá chegou, contou o que aconteceu e mostrou as gra-
vações.
No dia seguinte, o ladrão foi apanhado pela polícia e levado a
tribunal para responder pelos seus crimes. O juiz condenou-o por
4 anos de prisão.
A Maria considera que foi feita justiça e assim pôde continuar
com a sua vida alegre.
Justiça é a prática do que é de direito.
In, dicionário da língua portuguesa
Página 9
Três amigos foram fazer um passeio de bicicleta de todo terreno. Eles estavam a
conversar, até que um deles disse:
- Vamos ver o penhasco?
- Não sei é boa ideia…- disse um deles- Pode ser perigoso.
- É boa ideia, se tivermos cuidado! - disse o outro.
Os três dirigiram-se para o penhasco.
De repente, um dos três amigos escorregou da bicicleta e caiu. Por sorte, ficou
preso numa pedra. Um deles ficou assustado e decidiu fugir. Mas o outro ficou lá
para o ajudar, pois viu que o seu amigo corria perigo.
Arriscando a sua vida, prendeu uma corda a uma pedra, para descer o penhas-
co, e levou uma outra enroscada no corpo para prender o seu amigo e, assim, su-
birem em segurança. Ele fez a descida, prendeu a corda ao amigo e ele subiu. As-
sim salvaram-se os dois.
Isto é lealdade.
Lealdade é a qualidade ou caráter de leal; sinceridade; dedicação; fide-
lidade.
In, dicionário da língua portuguesa
A maturidade de Tobias e José
Numa terça-feira, Tobias a caminho da escola, enquanto subia a Ave-
nida da Boavista, ouviu o colega José atrás de si soltando um berro e di-
zendo:
-Oh Tobias, tu “bias”, mas já não “bês”?
Tobias, enervado com a piada, respondeu-lhe de volta, dizendo:
-Olha, eu só não te faço nada agora porque já estou atrasado para as au-
las. No fim das aulas, estás feito!
-Estou cheio de medinho! Ai... Ai... Ai...!
Nesse mesmo dia, no fim das aulas, Tobias foi à procura do José e, mal
o encontrou, agarrou-o pela camisola e disse-lhe:
-Ó Zezito , já andas a abusar!
Nesse momento, João chegou e, parando a discussão entre os outros
dois jovens, disse:
-Já chega! Estão a ser demasiado imaturos com estas discussões todas!
Com a vossa idade, já deviam pensar de forma diferentes, não!? Em pri-
meiro lugar, Tobias, não devias ter ficado tão chateado e tu, José, não
devias ter mais responsabilidade?
A partir desse dia, Tobias e José nunca mais discutiram e tornaram-se
mais maturos.
Maturidade = madureza. No sentido fi-
gurado, corresponde à idade madura.
In, dicionário da língua portuguesa
O António e os seus amigos sofriam de bullying na escola. De todos, ele
era o único que não queria saber da opinião dos outros sobre ele ou sobre
os seus amigos.
Contudo, reparou que os seus amigos não conseguiam pensar como
ele e deixavam-se afetar pelos insultos que lhes eram dirigidos. Por isso,
tentou espalhar positividade dizendo-lhes:
- Parem de ouvir o que eles vos dizem, são tudo mentiras. Vocês são
pessoas fantásticas. Eles teriam muita sorte em ter-vos como amigos.
Os amigos do António, não tendo autoestima, continuaram a levar os
insultos a peito e o António reparou que eles continuaram a ser afetados
pelo bullying.
Decidiu então falar com a Diretora de turma sobre o assunto.
- António, vou informar os Encarregados de Educação sobre o compor-
tamento desses alunos. – Disse-lhe, preocupada.
Os Encarregados de Educação foram informados do sucedido e toma-
ram uma decisão drástica: informar a direção da escola e encaminhar os
alunos para o psicólogo.
A direção, por sua vez, decidiu suspender os alunos durante duas se-
manas.
Finalmente, o António e todos os seus amigos se sentiram livres e con-
sideraram que se fez justiça. Revelaram-se, desde então, pessoas mais
otimistas.
Otimismo é o costume/sistema de achar que tudo é ou resultará o me-
lhor possível.
In, dicionário da língua portuguesa
Numa manhã de primavera, havia uma dente-de-
leão que era muito pequena comparada com as outras
flores. A dente-de-leão era tão pequena que quando
as flores iam lavar a cara ao pequeno bebedouro das
flores, ela tinha de se por em bicos dos pés.
Então havia um grupo de rosas, duas cor-de-
rosa e uma, a líder do grupo, violeta. Como era a rosa
mais rara do parque, a rosa Violeta achava-se mais
importante que as outras, ela até usava uma saia de
pétalas das amigas e as pobres coitadas deixavam a
rosa violeta fazer o que ela queria delas. Quando as
três viram a pequena dente-de-leão em bicos de pés a lavar a cara no bebedouro das
flores, decidiram meter-se com ela.
A rosa Violeta, aquela atrevida, chamou a dente-de-leão “pequena” e
“defeituosa”, mas a dente-de-leão não disse nada, apenas as cumprimentou gentil-
mente e foi embora. A rosa Violeta, incomodada por não ter recebido a devida aten-
ção, decidiu ir chatear outras flores. Em casa da pequena dente-de-leão, ela observa-
va o grupo das rosas até saírem do alcance da sua vista. A dente-de-leão, que era co-
nhecida por não ter muita paciência, procurou a velha malmequer que, em todos os
tempos, desde sempre se revelou como a flor mais paciente do parque.
Quando a dente-de-leão chegou a casa da velha malmequer, encontrou-a na sua
cadeira de baloiço, na frente de sua casa, observando as flores mais novas a passar,
pois, como ela costumava dizer “Uma flor com a minha idade por menos energia que
tenha continua a ter muita paciência”. A dente-de-leão gostava muito de falar com a
velha malmequer, pois esta costumava contar-lhe muitas histórias da sua infância.
- Como está, senhora malmequer! Vim aqui para lhe pedir um conselho… - disse
a dente-de-leão
- Estou bem, minha querida. – disse com uma voz rouca a velha malmequer. – O
que precisas?
- Eu já estou cansada que a rosa Violeta e as suas amigas se metam comigo por
ser mais pequena que elas.
- O melhor conselho que eu te posso dar, minha querida, é teres paciência!
Vários anos depois…
A dente-de-leão ficou mais alta que todas as flores do parque, incluindo a rosa
Violeta que ficou cheia de inveja e, dizem por aí que, que por causa disso ela nunca
mais se meteu com nenhuma flor.
E assim se deu a conhecer a história da dente-de-leão por todas as gerações da
família dela. Todos souberam como a dente-de-leão precisou de muita paciência para crescer.
Paciência é a capacidade de tolerar contrariedades , dissabores, infe-
licidades. In, dicionário da língua portuguesa
Racismo na escola? Não!
Numa escola existia um rapaz chamado Madjimby.
Madjimby era um rapaz alto, tímido e tinha pele cor de café. Por esta última ca-
racterística, Madjimby não se sentia incluído na sua turma, nem no seu ano, nem na
sua escola. Andava sempre sozinho, tentando evitar o contacto com os outros, pois
outrora tinha tentado fazer amizades e tinha sido insultado e agredido.
Madjimby não via sentido em ir às aulas, mais precisamente, em ir para os inter-
valos. Inventava muitas vezes pretextos para não ir para a escola e, por este motivo,
ia repetir de ano. Quando era mais novo, não percebia porque é que ninguém tinha a
mesma cor de pele dele. Tudo o que lhe chamavam ele assumia como a verdade.
Num certo dia, tudo corria mal para Madjimby. Dirigiu-se à cantina e não tinha uma
mesa disponível. Então, sentou-se ao lado das pessoas que pareciam mais simpáti-
cas. Enganou-se! O grupo de rapazes começou a insultá-lo, a chamar-lhe
“aberração”, a atirar-lhe comida e a agredi-lo. Madjimby levantou-se e foi chorar pa-
ra o canto da casa de banho. Os insultos normalmente não o afetavam, mas daquela
vez foi diferente. Os rapazes conseguiram-no afetar de uma maneira que Madjimby
não achava possível.
Na mesa dos rapazes, depois da saída de Madjimby, todos se estavam a rir do
mesmo. Exceto um rapaz, Jeremias, que se sentia mal por Madjimby. Quando a
agressão estava a decorrer, Jeremias manteve-se calado e chocado com o que via.
Decidiu ir ter com Madjimby.
-Olá- disse Jeremias- Há alguma coisa que possa fazer para te sentires melhor?
-Só estares aqui já é suficiente- disse Madjimby, forçando um sorriso.
Assim começou a amizade entre Jeremias e Madjimby, que durou longos anos. Je-
remias apoiava totalmente Madjimby contra todos os que o agrediam. Daquela esco-
la, Jeremias foi o único que o soube respeitar, apesar de ter uma cor de pele diferen-
te.
Respeito é o sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas desa-
gradáveis.
In, dicionário da língua portuguesa
A União faz a força
Era uma vez um rapaz chamado Gabriel e tinha 16 anos. Gabriel vivia com os pais;
a sua mãe era diretora de uma escola primária e o seu pai era empresário. Eles viviam
muito bem em termos económicos.
Todos os dias, ao ir para a escola a pé, Gabriel passava por um mendigo que já ti-
nha uma certa idade. Havia algo no senhor que cativava a sua atenção e o levava a falar
com ele.
Os dias foram passando e Gabriel sentia um carinho muito especial pelo mendigo e
sempre que o via conversava com ele um pouco; no fim da conversa, deixava sempre 5
euros na mão do pobre senhor.
Gabriel tinha estado a trabalhar num projeto que tinha na sua mente: construir à
mão uma pequena casa de madeira para que, no mínimo, o mendigo se conseguisse abri-
gar. Gabriel já tinha o material necessário para a construção; agora, precisava de ajuda
no mais importante, na sua montagem. Por isso, apresentou o mendigo aos seus amigos
e pediu-lhes ajuda. Os amigos de Gabriel, que o acharam uma simpatia, decidiram ajudar.
Após um mês de esforço, dedicação e trabalho, Gabriel e seus amigos terminaram
a casinha e fizeram alguns testes à sua resistência. Estava mesmo como ele a imaginou.
Numa tarde combinaram todos encontrar-se no canto da rua em onde o mendigo
estava sempre sentado. Viram-no e dirigiram-se até ele, entregando-lhe a chave da casa
que tinham construído. O mendigo, perplexo, perguntou como conseguiram construir a ca-
sa sozinhos, ao que o Gabriel, muito orgulhoso, respondeu: “ a união faz a força”.
União é ato/efeito de unir; conformidade de
esforços ou pensamentos.
In, dicionário da língua portuguesa
E muitos mais valores havia para trabalhar, muitas mais histó-
rias para contar!
Espero que os tomem de exemplo para a vossa vida e que se
lembrem de tudo quanto eles vos podem ensinar.
Como forma de agradecimento pelo trabalho produzido ao
longo deste ano letivo, deixo-vos esta grande mensagem de
Douglas Malloch.
Lembrem-se sempre dela.
Sê
Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.
Beijinho amigo,
A Diretora de Turma,
Mª do Rosário Andrade de Bastos
Página 16
FIM

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A maturidade de Tobias e José promove a positividade entre amigos

  • 1.
  • 2. Página 2 Este livro de histórias surgiu na sequência do trabalho que reali- zamos na disciplina de Oferta Complementar. Após termos refletido sobre os princípios que queremos eleger pa- ra a nossa vida, dentro e fora da escola, partimos à aventura e entra- mos no mundo da escrita! Em trabalho de grupo, após termos feito a seleção dos nossos valo- res, termos selecionado uma imagem e copiado do dicionário o signi- ficado de cada uma das palavras trabalhadas, “arregaçamos as man- gas” e aqui estão as aventuras que inventamos. Os alunos do 8ºC Ano letivo 2017/2018
  • 3. Página 3 Como com pouco podemos ajudar tanto Num dia chuvoso de inverno, duas raparigas, a Maria- na e a Sofia, iam encontrar-se num café para fazerem um trabalho. Passadas algumas horas, uma empregada do café disse-lhes que já estavam lá há demasiado tempo. Por is- so, tiveram de sair e consigo levaram o resto da comida que não tinham acabado no café. No caminho para a escola, estava um mendigo senta- do na rua e usava, como guarda-chuva, uma caixa de cartão. Com aquela situação, as duas amigas ficaram sur- preendidas e com muita vontade de ajudar. Decidiram perguntar-lhe se tinha alguma coisa para comer e onde dormir. O mendigo, com um olhar triste e sozinho, nem lhes respondeu. De seguida, lembraram-se que ambas tinham guardado a comida do café nas mochi- las e decidiram dar-lha. Para além disso, a Mariana lem- brou-se que tinha guardado a mesada na carteira e, para alegrar o dia do senhor, deu-lha, também. A moral desta história é que não nos custa nada aju- dar, pois com pouco podemos melhorar muito a vida de outras pessoas. Basta, para isso, existir bondade. Bondade é a disposição natural que nos leva a fazer bem e nunca o mal. In, dicionário da língua portuguesa
  • 4. Página 4 A Formiga Otília Era uma vez uma formiga chamada Otí- lia. A Otília não era tão forte como as ou- tras formigas e, por isso, elas excluíam-na. A Otília tinha apenas duas amigas: A Teresa e a Roquelina. Elas diziam-lhe para não se deixar afetar pelo que as outras formigas lhe diziam, mas ela não conse- guia e, por isso, ia ao ginásio todos os di- as. Era muito rigorosa com a sua dieta e chorava quando a criticavam. Contudo, depressa se apercebeu que estava a ter a atitude errada. Começou a ser mais confiante e a “não ligar ao que os outros diziam”. Graças à sua determinação, rapidamente fez novas amizades e laços que duraram para toda a vida. Determinação é o ato/efeito de deter- minar; decisão; resolução. In, dicionário da língua portuguesa
  • 5. Página 5 Ana, António e Jeremias estavam no par- que na hora do almoço. Jeremias, um rapaz do 4º ano, tinha intenções maliciosas para com os seus colegas. Um dia ao almoço, o Jeremias estava a fazer bullying sobre a Ana e o António, que estavam muito tristes, pois aquele colega fazia-lhes isto todos os dias. Os amigos da Ana e do António repararam no ar triste que ambos aparentavam e tentaram ajudá-los. No dia seguinte, quando o Jeremias con- tinuava com a mesma atitude, os amigos das duas vítimas ajudaram-nos e o Jeremi- as pediu-lhes desculpa. Depois disso, ficaram todos felizes e foram passear e brincar, todos juntos, para o par- que de diversões. Passados alguns dias, tornaram-se os me- lhores amigos. Felicidade concurso de circunstâncias que causam ventura; estado de pessoa feliz. In, dicionário da língua portuguesa
  • 6. Página 6 Digamos só que havia um grupo de grandes amigos e era muito raro estes discutirem ou sequer discordarem em algum assunto. Eles eram a Alice, a Sara e o Carlos. Um dia, a Sara descobriu coisas sobre a sua família que a podiam mudar por completo. Os seus pais iam-se divorciar, os seus avós estavam doentes e isto causou uma grande mudança de atitude na pobre jovem, mas esta não desabafou com o seu grupo de amigos, pois pensou que eles não pudessem ajudar. Sara começou a agir impulsivamente, estando de mau humor todos os dias e afastando todos os que a rodeavam, preferindo manter-se sozinha na maior parte das vezes. Carlos e Alice não tinham a mais pequena ideia do que se pudesse estar a passar com sua amiga e por mais que perguntassem, Sara recusava-se a explicar. Os amigos de Sara começaram a “pagar na mesma moeda”, pondo-a de parte. Certo dia, Sara, enquanto estava sozinha no quarto, apercebeu-se do que se estava a passar e no quanto podia estar a magoar os seus amigos. Então decidiu passar o resto do dia sozinha e a pensar no que fazer da próxima vez que os visse. Paralelamente, Carlos e Alice não gostavam da atitude que estavam a tomar, não se achavam pessoas de tais ações e decidiram ser honestos com Sara da próxima vez que a encontrassem. O dia seguinte chegou e, mal a Sara os avistou, correu na sua direção e decidiu ser ho- nesta com os seus melhores amigos, enquanto que estes fizeram o mesmo com ela. Carlos e Alice olharam Sara nos olhos e disseram, sem medos, que não gostavam da ati- tude que esta tomara. Eles apenas a queriam ajudar e esta recusava-se a deixá-los fazer tal coisa. Sara pediu desculpa por ter reagido daquela forma, de ter posto os seus melhores amigos de parte e de se recusar a contar-lhes os seus problemas. Ela desabafou com eles e estes apoiaram-na e ajudaram-na como puderam. - Obrigada por me ajudarem neste momento difícil. Vocês são a minha única salvação. - disse Sara. - Sem problemas! Os amigos servem para isso. - disse-lhe Carlos, enquanto Alice sorria e concordava. A partir deste dia, não houve mais discussões ou discórdias e os amigos passaram tardes juntas a ajudar Sara com os seus problemas, ouvindo-a e dando conselhos. No fundo, eles ajudaram-na a sentir-se melhor . Honestidade é a qualidade daquele que é honesto. In, dicionário da língua portuguesa
  • 7. Página 7 O menino inteligente Era uma vez um menino chamado Luís que era muito esperto. Era tão esperto que o seu cérebro brilhava. Ele tinha dois amigos na escola e os amigos queriam ser tão espetos como ele. Todos começaram a estudar e o Luís ajudou-os a organizar o estudo. Depois de muito esforço e tempo, os amigos ficaram todos igualmente inteligen- tes. No final, ficaram todos mais amigos do que nunca. Inteligência é o conjunto de todas as capacidades intelectuais; é a ca- pacidade de uma pessoa que é muito inteligente e erudita. In, dicionário da língua portuguesa
  • 8. Página 8 Era uma vez uma mulher chamada Maria que vivia numa casa, em Portugal. Maria era simpática com todos e vivia uma vida bastante alegre até que, numa noite, um ladrão com uma máscara assaltou-lhe a casa. Ela ouviu barulhos na sala de estar e foi ver o que era. Quando lá chegou, ligou a luz e viu o assaltante. Como ela constatou que ele estava desarmado, e como tinha câmaras, tentou tirar-lhe a máscara, e conseguiu, mas o ladrão, com receio de ser visto, fugiu. Imediatamente, Maria pegou nas gravações das câmaras e, deslocando-se de carro, dirigiu-se à esquadra da polícia mais pró- xima. Quando lá chegou, contou o que aconteceu e mostrou as gra- vações. No dia seguinte, o ladrão foi apanhado pela polícia e levado a tribunal para responder pelos seus crimes. O juiz condenou-o por 4 anos de prisão. A Maria considera que foi feita justiça e assim pôde continuar com a sua vida alegre. Justiça é a prática do que é de direito. In, dicionário da língua portuguesa
  • 9. Página 9 Três amigos foram fazer um passeio de bicicleta de todo terreno. Eles estavam a conversar, até que um deles disse: - Vamos ver o penhasco? - Não sei é boa ideia…- disse um deles- Pode ser perigoso. - É boa ideia, se tivermos cuidado! - disse o outro. Os três dirigiram-se para o penhasco. De repente, um dos três amigos escorregou da bicicleta e caiu. Por sorte, ficou preso numa pedra. Um deles ficou assustado e decidiu fugir. Mas o outro ficou lá para o ajudar, pois viu que o seu amigo corria perigo. Arriscando a sua vida, prendeu uma corda a uma pedra, para descer o penhas- co, e levou uma outra enroscada no corpo para prender o seu amigo e, assim, su- birem em segurança. Ele fez a descida, prendeu a corda ao amigo e ele subiu. As- sim salvaram-se os dois. Isto é lealdade. Lealdade é a qualidade ou caráter de leal; sinceridade; dedicação; fide- lidade. In, dicionário da língua portuguesa
  • 10. A maturidade de Tobias e José Numa terça-feira, Tobias a caminho da escola, enquanto subia a Ave- nida da Boavista, ouviu o colega José atrás de si soltando um berro e di- zendo: -Oh Tobias, tu “bias”, mas já não “bês”? Tobias, enervado com a piada, respondeu-lhe de volta, dizendo: -Olha, eu só não te faço nada agora porque já estou atrasado para as au- las. No fim das aulas, estás feito! -Estou cheio de medinho! Ai... Ai... Ai...! Nesse mesmo dia, no fim das aulas, Tobias foi à procura do José e, mal o encontrou, agarrou-o pela camisola e disse-lhe: -Ó Zezito , já andas a abusar! Nesse momento, João chegou e, parando a discussão entre os outros dois jovens, disse: -Já chega! Estão a ser demasiado imaturos com estas discussões todas! Com a vossa idade, já deviam pensar de forma diferentes, não!? Em pri- meiro lugar, Tobias, não devias ter ficado tão chateado e tu, José, não devias ter mais responsabilidade? A partir desse dia, Tobias e José nunca mais discutiram e tornaram-se mais maturos. Maturidade = madureza. No sentido fi- gurado, corresponde à idade madura. In, dicionário da língua portuguesa
  • 11. O António e os seus amigos sofriam de bullying na escola. De todos, ele era o único que não queria saber da opinião dos outros sobre ele ou sobre os seus amigos. Contudo, reparou que os seus amigos não conseguiam pensar como ele e deixavam-se afetar pelos insultos que lhes eram dirigidos. Por isso, tentou espalhar positividade dizendo-lhes: - Parem de ouvir o que eles vos dizem, são tudo mentiras. Vocês são pessoas fantásticas. Eles teriam muita sorte em ter-vos como amigos. Os amigos do António, não tendo autoestima, continuaram a levar os insultos a peito e o António reparou que eles continuaram a ser afetados pelo bullying. Decidiu então falar com a Diretora de turma sobre o assunto. - António, vou informar os Encarregados de Educação sobre o compor- tamento desses alunos. – Disse-lhe, preocupada. Os Encarregados de Educação foram informados do sucedido e toma- ram uma decisão drástica: informar a direção da escola e encaminhar os alunos para o psicólogo. A direção, por sua vez, decidiu suspender os alunos durante duas se- manas. Finalmente, o António e todos os seus amigos se sentiram livres e con- sideraram que se fez justiça. Revelaram-se, desde então, pessoas mais otimistas. Otimismo é o costume/sistema de achar que tudo é ou resultará o me- lhor possível. In, dicionário da língua portuguesa
  • 12. Numa manhã de primavera, havia uma dente-de- leão que era muito pequena comparada com as outras flores. A dente-de-leão era tão pequena que quando as flores iam lavar a cara ao pequeno bebedouro das flores, ela tinha de se por em bicos dos pés. Então havia um grupo de rosas, duas cor-de- rosa e uma, a líder do grupo, violeta. Como era a rosa mais rara do parque, a rosa Violeta achava-se mais importante que as outras, ela até usava uma saia de pétalas das amigas e as pobres coitadas deixavam a rosa violeta fazer o que ela queria delas. Quando as três viram a pequena dente-de-leão em bicos de pés a lavar a cara no bebedouro das flores, decidiram meter-se com ela. A rosa Violeta, aquela atrevida, chamou a dente-de-leão “pequena” e “defeituosa”, mas a dente-de-leão não disse nada, apenas as cumprimentou gentil- mente e foi embora. A rosa Violeta, incomodada por não ter recebido a devida aten- ção, decidiu ir chatear outras flores. Em casa da pequena dente-de-leão, ela observa- va o grupo das rosas até saírem do alcance da sua vista. A dente-de-leão, que era co- nhecida por não ter muita paciência, procurou a velha malmequer que, em todos os tempos, desde sempre se revelou como a flor mais paciente do parque. Quando a dente-de-leão chegou a casa da velha malmequer, encontrou-a na sua cadeira de baloiço, na frente de sua casa, observando as flores mais novas a passar, pois, como ela costumava dizer “Uma flor com a minha idade por menos energia que tenha continua a ter muita paciência”. A dente-de-leão gostava muito de falar com a velha malmequer, pois esta costumava contar-lhe muitas histórias da sua infância. - Como está, senhora malmequer! Vim aqui para lhe pedir um conselho… - disse a dente-de-leão - Estou bem, minha querida. – disse com uma voz rouca a velha malmequer. – O que precisas? - Eu já estou cansada que a rosa Violeta e as suas amigas se metam comigo por ser mais pequena que elas. - O melhor conselho que eu te posso dar, minha querida, é teres paciência! Vários anos depois… A dente-de-leão ficou mais alta que todas as flores do parque, incluindo a rosa Violeta que ficou cheia de inveja e, dizem por aí que, que por causa disso ela nunca mais se meteu com nenhuma flor. E assim se deu a conhecer a história da dente-de-leão por todas as gerações da família dela. Todos souberam como a dente-de-leão precisou de muita paciência para crescer. Paciência é a capacidade de tolerar contrariedades , dissabores, infe- licidades. In, dicionário da língua portuguesa
  • 13. Racismo na escola? Não! Numa escola existia um rapaz chamado Madjimby. Madjimby era um rapaz alto, tímido e tinha pele cor de café. Por esta última ca- racterística, Madjimby não se sentia incluído na sua turma, nem no seu ano, nem na sua escola. Andava sempre sozinho, tentando evitar o contacto com os outros, pois outrora tinha tentado fazer amizades e tinha sido insultado e agredido. Madjimby não via sentido em ir às aulas, mais precisamente, em ir para os inter- valos. Inventava muitas vezes pretextos para não ir para a escola e, por este motivo, ia repetir de ano. Quando era mais novo, não percebia porque é que ninguém tinha a mesma cor de pele dele. Tudo o que lhe chamavam ele assumia como a verdade. Num certo dia, tudo corria mal para Madjimby. Dirigiu-se à cantina e não tinha uma mesa disponível. Então, sentou-se ao lado das pessoas que pareciam mais simpáti- cas. Enganou-se! O grupo de rapazes começou a insultá-lo, a chamar-lhe “aberração”, a atirar-lhe comida e a agredi-lo. Madjimby levantou-se e foi chorar pa- ra o canto da casa de banho. Os insultos normalmente não o afetavam, mas daquela vez foi diferente. Os rapazes conseguiram-no afetar de uma maneira que Madjimby não achava possível. Na mesa dos rapazes, depois da saída de Madjimby, todos se estavam a rir do mesmo. Exceto um rapaz, Jeremias, que se sentia mal por Madjimby. Quando a agressão estava a decorrer, Jeremias manteve-se calado e chocado com o que via. Decidiu ir ter com Madjimby. -Olá- disse Jeremias- Há alguma coisa que possa fazer para te sentires melhor? -Só estares aqui já é suficiente- disse Madjimby, forçando um sorriso. Assim começou a amizade entre Jeremias e Madjimby, que durou longos anos. Je- remias apoiava totalmente Madjimby contra todos os que o agrediam. Daquela esco- la, Jeremias foi o único que o soube respeitar, apesar de ter uma cor de pele diferen- te. Respeito é o sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas desa- gradáveis. In, dicionário da língua portuguesa
  • 14. A União faz a força Era uma vez um rapaz chamado Gabriel e tinha 16 anos. Gabriel vivia com os pais; a sua mãe era diretora de uma escola primária e o seu pai era empresário. Eles viviam muito bem em termos económicos. Todos os dias, ao ir para a escola a pé, Gabriel passava por um mendigo que já ti- nha uma certa idade. Havia algo no senhor que cativava a sua atenção e o levava a falar com ele. Os dias foram passando e Gabriel sentia um carinho muito especial pelo mendigo e sempre que o via conversava com ele um pouco; no fim da conversa, deixava sempre 5 euros na mão do pobre senhor. Gabriel tinha estado a trabalhar num projeto que tinha na sua mente: construir à mão uma pequena casa de madeira para que, no mínimo, o mendigo se conseguisse abri- gar. Gabriel já tinha o material necessário para a construção; agora, precisava de ajuda no mais importante, na sua montagem. Por isso, apresentou o mendigo aos seus amigos e pediu-lhes ajuda. Os amigos de Gabriel, que o acharam uma simpatia, decidiram ajudar. Após um mês de esforço, dedicação e trabalho, Gabriel e seus amigos terminaram a casinha e fizeram alguns testes à sua resistência. Estava mesmo como ele a imaginou. Numa tarde combinaram todos encontrar-se no canto da rua em onde o mendigo estava sempre sentado. Viram-no e dirigiram-se até ele, entregando-lhe a chave da casa que tinham construído. O mendigo, perplexo, perguntou como conseguiram construir a ca- sa sozinhos, ao que o Gabriel, muito orgulhoso, respondeu: “ a união faz a força”. União é ato/efeito de unir; conformidade de esforços ou pensamentos. In, dicionário da língua portuguesa
  • 15. E muitos mais valores havia para trabalhar, muitas mais histó- rias para contar! Espero que os tomem de exemplo para a vossa vida e que se lembrem de tudo quanto eles vos podem ensinar. Como forma de agradecimento pelo trabalho produzido ao longo deste ano letivo, deixo-vos esta grande mensagem de Douglas Malloch. Lembrem-se sempre dela. Sê Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina, Sê um arbusto no vale mas sê O melhor arbusto à margem do regato. Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore. Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva E dá alegria a algum caminho. Se não puderes ser uma estrada, Sê apenas uma senda, Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela. Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso... Mas sê o melhor no que quer que sejas. Beijinho amigo, A Diretora de Turma, Mª do Rosário Andrade de Bastos