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1
RTP, UKBAR FILMES e FICCIÓN PRODUCCIONES
apresentam
Dossier de Imprensa
2 3
A ESPIA é uma série de ficção histórica de oito
episódios, passada em Portugal e na Galiza durante
a 2ª Guerra Mundial. Realizada por Jorge Paixão da
Costa, reúne no elenco Daniela Ruah, que regressa à
ficção nacional doze anos depois, Maria João Bastos
e Diogo Morgado.
Produzida pela Ukbar Filmes, que recentemente
estreou obras como Golpe de Sol, Solteira e Boa Rapa-
riga, O Homem que Matou Dom Quixote ou The Sound
of Masks, em coprodução com a RTP e a Ficción
Producciones e com o apoio do ICA e PIC Portu-
gal. Filmada entre maio e julho de 2019, em Lisboa,
Porto, Curia, Tomar, Figueira da Foz e Santiago de
Compostela. A série contou com a consultoria histó-
rica da Doutora Margarida Ramalho.
Estreia a 8 de abril, pelas 21h00, na RTP1.Durante a guerra, ninguém é o que parece.
FICÇÃO . 8 x 45’ . COR . 2020 . PORTUGAL
4 5
Durante a 2ª Guerra Mundial operaram em Portugal diversas redes
de espionagem. A ESPIA acompanha uma dessas redes, a rede Shell.
Uma rede que era dirigida pelos Britânicos que operaram em Portugal
entre 1941 e 1942, e que tinha um plano de destruição de infraes-
truturas e de contraespionagem no caso de o país ser invadido pelos
Alemães. Inspirámo-nos na rede Shell e em parte dos seus operacio-
nais para criar duas personagens: Maria João e Rose. Em conjunto,
vão guiar-nos pelo labirinto da espionagem ao serviço das potências
beligerantes: os aliados e os alemães. Vão dar-nos a conhecer os
meandros da propaganda da época, a batalha ideológica que a marcou,
como a falsificação de passaportes e as negociações complexas do
volfrâmio (o minério mais valioso da 2ª Guerra Mundial).
As nossas protagonistas estão no centro de um tabuleiro de xadrez
diplomático cujas jogadas são efetuadas em festas luxuosas, partidas
de golfe, sabotagens, casinos, mensagens em código e assassinatos.
01. APRESENTAÇÃO
6 7
“Há uma altura em que não nos
podemos manter neutros.”
Maria João Mascarenhas
8 9
1939, o mundo entra em guerra. Salazar declara a neutralidade de
Portugal. Inicia-se uma verdadeira corrida ao volfrâmio fundamen-
tal no armamento das potências beligerantes que enche os cofres
do Estado. A neutralidade abre as portas a milhares de refugiados,
mas também à espionagem internacional. Ingleses e alemães criam
redes de contactos recrutando informadores nas principais empresas
portuguesas. A Polícia de Vigilância e Defesa do Estado tenta vigiar
os espiões, controlar as ruas e reprimir as greves. Enquanto a Legião
Portuguesa criada para combater a ameaça comunista, assume agora a
defesa civil. Não estamos em guerra, ou assim nos fazem crer...
Num mundo sem internet, a informação é vital. Diversos espiões ao
serviço das potências beligerantes instalaram-se em Portugal, onde
criaram uma atmosfera à Casino Royale. As suas ordens eram claras:
controlar a informação e o volfrâmio. Para assegurar o cumprimento
das suas ordens, muitos deles executaram em Portugal algumas das
mais importantes operações clandestinas de espionagem durante a 2ª
Guerra Mundial.
02. CONTEXTO HISTÓRICO
10 11
“Mesmo que o resultado não seja sempre o desejado, não
perco o rumo do que traçámos. Victory will be ours.”
Siegfried Brenner
12 13
1941, 2ª Guerra Mundial. Portugal vive na neutralidade. Na sombra, muitos portu-
gueses decidem servir os Aliados, mas também forças do Eixo, ou ambos em
simultâneo. Maria João Mascarenhas (Daniela Ruah) trabalha para o sogro (Antó-
nio Capelo) numa empresa de transportes. Aliciada pela sua amiga Rose Lawson
(Mª João Bastos), procura informações sobre os carregamentos de volfrâmio.
Entre festas, casinos e mensagens codificadas, as duas envolvem-se numa intriga
diplomática. Sobre a mesa, encontra-se uma rede que pode destruir o país.
Os ingleses, Major Jack Beevor (Pedro Lamares) e Richard Thompson (Marco
d’Almeida), pretendem evitar uma possível invasão alemã. O escolhido para esta
missão é o Selecionador Nacional: Cândido de Oliveira (Sisley Dias). Por outro
lado, o espião alemão da SD, William Larenz (Adriano Carvalho), tenta convencer
o agente Paulo da PVDE (Luís Eusébio) de que são os ingleses que estão prestes a
ocupar Portugal. Paralelamente, Ribeiro Casais (Joaquim Nicolau) e Vieira (Nuno
Gil) da Legião Portuguesa colaboram com os aliados para preparar Portugal em
caso de invasão.
Maria João parece reunir todos os atributos de uma espia perfeita: sedutora, inte-
ligente e idealista. Mas ao aproximar-se do engenheiro alemão Siegfried Brenner
(Diogo Morgado) vai compreender o preço de viver uma vida dupla...
03. SINOPSE
14 15
MARIA JOÃO MASCARENHAS
(Daniela Ruah)
Mulher da alta sociedade, independente e idea-
lista. Vive com os sogros e a filha no palace-
te da família Mascarenhas, sentindo-se numa
prisão, enquanto o seu marido está em Timor
a cuidar das plantações de café. Encontrou na
fotografia um escape. Aliciada pela sua amiga
Rose, associa-se à causa dos aliados e começa a
passar algumas informações. A sua posição na
empresa de transportes internacionais da famí-
lia transforma-a numa peça decisiva no jogo de
espionagem que se desenrola em Portugal.
ROSE LAWSON
(Maria João Bastos)
Sedutora e irresistível, Rose é a melhor amiga
de Maria João desde a adolescência. Nasceu no
Porto, no seio de uma família inglesa. A vida e as
obrigações separaram-nas até que um encontro
fortuito volta a cruzar as suas vidas. Atravessa,
como muitas outras pessoas durante a guerra,
dificuldades financeiras. Deixa-se aliciar por um
velho conhecido do seu pai e começa a espiar
para os ingleses. Ao reencontrar Maria João,
Rose vê nela uma nova oportunidade para obter
valiosas informações e tenta convencer a amiga
a unir-se à causa.
16 17
SIEGFRIED BRENNER
(Diogo Morgado)
Engenheiro alemão e técnico responsável da
mina de volfrâmio de Rio dos Frades, uma das
que abastecem o III Reich. Nasceu numa famí-
lia alemã com mãe portuguesa e conheceu Rose
quando estudava em Inglaterra. Torna-se alvo
da atenção dos ingleses e da desconfiança dos
alemães, para quem a sua atividade como espião
da Abwehr (Serviço de Inteligência Naval do
Terceiro Reich) não lhes garante a lealdade.
Amigo de longa data de Rose Lawson, é apre-
sentado a Maria João Mascarenhas, por quem se
sente atraído desde o primeiro momento.
NICOLAU MASCARENHAS
(António Capelo)
Empresário lisboeta e dono de uma das poucas
empresas de transporte internacional da época.
É através dos seus camiões que o volfrâmio sai
de Portugal para a Alemanha, voltando com o
pagamento em ouro destinado ao Estado Portu-
guês. Nutre uma grande afeição pela nora, Maria
João, a quem pede ajuda na gestão da empresa,
depois de sofrer um acidente. Enquanto hábil
negociador, mantém relações cordiais com todas
as partes em conflito. É o perfeito exemplo da
bem-sucedida “neutralidade portuguesa”.
18 19
PAULO SANTOS
(Luís Eusébio)
Agente sénior da PVDE (Polícia de Vigilância
e Defesa do Estado), conta com a confiança
do seu diretor. Sem visão estratégica, e quase
amoral, torna-se muito útil para levar à frente
alguns trabalhos decisivos da PVDE e da SD.
Homem de inclinações pró-germânicas, é coop-
tado e depois manipulado pelo agente Larenz
da inteligência nazi.
WILLIAM LARENZ
(Adriano Carvalho)
Tenaz e implacável, Larenz – como ele próprio se
apresenta – é um espião do Serviço de Inteligên-
cia das SS e fervoroso nazi, sendo o responsável
pela secção de Portugal. Nasceu na Baviera numa
família que perdeu tudo na 1ª Guerra Mundial.
Fervoroso seguidor da cultura alemã e do orgulho
alemão intrínseco na Nacional Socialismo. Culto,
poliglota e amante da poesia alemã e portuguesa.
Além de obter informação relevante, tem como
missão boicotar as tentativas inglesas na obtenção
de volfrâmio extra do regime salazarista, assim
como “controlar” os seus compatriotas alemães.
20 21
RICHARD THOMPSON
(Marco d’Almeida)
Nasceu em Manchester numa família operária.
Destacou-se pela sua inteligência prática e capa-
cidade para os idiomas. Especialista em contraes-
pionagem e operações de sabotagem, foi colo-
cado em Lisboa por falar português. Torna-se
responsável pelo recrutamento de portugueses
para a rede aliada. É a sombra do Major Beevor
para todas as ações que este, pela sua posição
diplomática, não pode executar. Revê-se no senti-
mento de esperança dos portugueses. Mantém
um caso com Rose Lawson, em quem confia para
convencer Maria João a unir-se à causa inglesa.
MAJOR JACK BEEVOR
(Pedro Lamares)
Advogado de profissão, faz parte da delegação
diplomática inglesa em Portugal. É também o
responsável pelo Grupo de Operações Espe-
ciais do Serviço de Inteligência Britânico. Nutre
um certo desdém e desconfiança em relação
aos portugueses, mas encontra em Cândido de
Oliveira um importante aliado. Confia cega-
mente no seu número dois, Richard Thompson.
22 23
CÂNDIDO DE OLIVEIRA
(Sisley Dias)
Casapiano e lenda do Futebol português. Jorna-
lista e telegrafista dos CTT é também um dos
principais membros da rede de sabotagem e
espionagem aliada em Portugal. Apesar de ser
uma figura de respeito da sociedade portuguesa
– devido à qualidade de Selecionador Nacional
de Futebol –, é seguido de perto pela PVDE
por suspeitas de atividades subversivas contra o
Estado Novo.
ALICE
(Patrícia Tavares)
Sai de Portugal em meados dos anos 30, em
busca de melhores condições de vida. Traba-
lha para várias famílias inglesas como ama e
também como secretária pessoal, onde conhece
um político que lhe consegue trabalho na Cruz
Vermelha no início do conflito. Tereshenko
conhece-a numa angariação de fundos em
Londres e coopta-a para o MI6 pelo seu passa-
porte de país neutral. Começa a trabalhar com
os ingleses, espiando Larenz, um alemão que faz
radiotransmissões no Estoril. É uma mulher de
armas, esteve na resistência francesa e é também
uma talentosa golfista. Move-se com habilidade
nos meios diplomáticos.
24 25
AGOSTINHO LOURENÇO
(Adriano Luz)
Nasceu em São Mamede. Aos 20 anos voluntaria-se
para a Companhia de Equipagens e, seis anos mais
tarde, é promovido a Alferes. Torna-se Capitão após
a 1ª Grande Guerra e é colocado no Estado-Maior do
Exército. Com a ditadura militar abandona as forças
armadas e ingressa na PSP. A seu pedido, é exonerado de
Comandante de Divisão e torna-se, mais tarde, diretor
da Polícia Internacional. Os historiadores dividem-se se
foi pró-aliado se pró-germânico. É durante a 2ª Guerra
Mundial que Agostinho Lourenço cimenta a sua posi-
ção como chefe da PVDE. As decisões importantes
não são tomadas sem obterem a sua aprovação. Utiliza
as suas armas tanto contra a espionagem inglesa como
contra a alemã, consoante as prioridades do momento.
Um homem disciplinado e metódico, que se manteve
durante mais de 20 anos à frente dos destinos das polí-
cias políticas do Estado Novo - PVDE e PIDE.
RIBEIRO CASAIS
(Joaquim Nicolau)
NasceuemVouzela,nodistritodeViseu,eéolíder
da Legião Portuguesa. É quem propõe a Major
Beevor uma ligação entre a rede do SOE e os
operacionais da Legião para prevenção em caso de
invasão das tropas das forças do Eixo. Mas o seu
plano cai por terra quando a PVDE apanha um
dos seus agentes a espalhar propaganda britânica.
Assume-se como nacionalista e, assim sendo, luta
contra todo e qualquer regime que esteja contra,
ou ponha em causa, o Estado português.
26 27
“Com esta guerra, todos nós procuramos um futuro melhor,
melhorar a nossa vida de alguma forma...”
William Larenz
28 29
04. EPISÓDIOS
EPISÓDIO 1 - A 26 de junho de 1941, o exército alemão invade a Rússia. Maria João fotografa Lisboa
cheia de refugiados que chegam a Portugal. Quando o sogro Nicolau sofre um acidente, pede a Maria João
para o ajudar na gestão da empresa. Major Beevor, espião inglês, encontra-se com o Selecionador Nacional de
Futebol Cândido de Oliveira para organizar a atividade da Resistência em Portugal. Ao mesmo tempo que Rose
é aliciada pelos ingleses, Maria João vai ao Porto por causa de um assalto à sucursal da empresa Mascarenhas. É
na cidade Invicta que a melhor amiga, Rose, lhe apresenta Siegfried Brenner...
EPISÓDIO 2 - Dezembro de 1941. A vida em Lisboa mudou com a Guerra. Um misterioso acidente numa
mina de volfrâmio traz o engenheiro Siegfried Brenner à capital. Larenz, um espião ao serviço do III Reich,
mantém o engenheiro debaixo de olho. Ao mesmo tempo, controla todos os passos de Rose Lawson, a melhor
amiga de Maria João. Nos calabouços da PVDE, suspeito de atividades subversivas, o casapiano Roberto Moisés
– pai e esposo devoto –, é interrogado e torturado pelo agente Paulo.
30 31
“O inimigo pode atacar a qualquer momento.”
Maria João Mascarenhas
32 33
JORGE PAIXÃO DA COSTA
Nascido em Lisboa em 1954, Jorge Paixão da Costa é realizador e argu-
mentista de Cinema e Televisão. Licenciado em Cinematografia na Univer-
sidade de Estocolmo, conta com mais de 30 anos de experiência profissio-
nal. Realizador das longas-metragens O Mistério da Estrada de Sintra (2007),
Jacinta (2017) ou Soldado Milhões (2018), este último um dos filmes mais
vistos desse ano e vencedor de 5 prémios Sophia. Tornou-se um nome
incontornável da realização televisiva quando dirige as telenovelas Roseira
Brava (1995) e Lusitana Paixão (2001), entre outras. Algumas das séries mais
vistas, tais como Polícias (1996), Não És Homem Não És Nada (1999), A
Ferreirinha (2004) e Soldado Milhões (2018) têm a sua assinatura. Esta última
foi a série de ficção mais vista na RTP desde 2016. A série República (2010),
da qual foi também coautor, ganhou o prémio de Melhor Série Televisiva
Portuguesa em 2010. Recentemente realizou a série O Atentado e vai ainda,
com a Ukbar Filmes, rodar a série Crónica dos Bons Malandros, com estreia
marcada para 2020.
05. REALIZADORES
34 35
“Tudo tem um preço.
Todos temos um preço, acredita.”
Rose Lawson
36 37
JOÃO MAIA (Realização Adicional)
João Maia é argumentista e realizador. Variações (2019), a sua primeira lon-
ga-metragem de ficção, é um dos quatro filmes portugueses mais vistos de
sempre. Antes de escrever e realizar o biopic sobre o cantor pop portu-
guês, realizou dois telefilmes (Caixinha de Música e Vida Desfeita, ambos de
2008) e três curtas-metragens. Enquanto assistente de realização, partici-
pou em várias longas-metragens de documentário e ficção.
EDGAR PÊRA (Realização Adicional)
Edgar Pêra é atualmente um dos mais prolíficos realizadores portugue-
ses com centenas de trabalhos audiovisuais em nome próprio e um dos
autores que continua a quebrar barreiras com o seu cinema. Começou a
carreira na década de 80 documentando a cena rock portuguesa em esti-
lo neorrealista. Em 2006, em Paris, venceu o Prémio Pasolini, juntamen-
te com Alejandro Jodorowsky e Fernando Arrabal. Em 2019, o Festival
de Roterdão dedicou-lhe uma extensa retrospetiva. Entre as suas últimas
obras destacam-se as longas-metragens O Barão (2011), Virados do Avesso
(2014), Delírio em Las Vedras (2016) e Caminhos Magnétykos (2018).
38 39
RAQUEL PALERMO é escritora, argumentista e realizadora. Licen-
ciada em Comunicação Social pelo ISCSP-UTL, estudou realização durante
dois anos. Nas últimas duas décadas escreveu filmes, livros, reportagens jor-
nalísticas, peças de teatro, séries de televisão e séries digitais. É coautora dos
telefilmes E Depois Matei-o (2013) e Vidas a Crédito (2012), tendo coordena-
do o arranque de Mulheres, projeto nomeado para os International Emmy
Awards (2015). É coautora do filme Jacinta (2017), de Jorge Paixão da Costa.
CLÁUDIA CLEMENTE nasceu no Porto em 1970. Licenciou-se em
Arquitetura e estudou Cinema em Lisboa e Barcelona. Divide o seu trabalho
entre a escrita e a realização de ficção e documentário. Já publicou três livros de
contos e escreveu a peça Londres (2012), com a qual venceu o Grande Prémio
da SPA para Teatro. Escreveu, montou e produziu várias curtas-metragens. O
seu primeiro documentário, & ETC. (2007), foi galardoado no Festival Doc
Lisboa.
06. ARGUMENTISTAS
40 41
MARTIM BAGINHA é argumentista e assistente de realização. É licenciado em Argumento e Montagem pela
Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e, desde 2016, colabora com a Ukbar Filmes em escrita e desenvol-
vimento. É membro da Associação Portuguesa de Assistentes de Realização e Anotadores. Para além de argumen-
tista, também é músico.
SNIR WEIN é realizador, montador e argumentista formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro. Fundou a produtora Cineclube Pela Madrugada, na qual realizou e escreveu curtas-metragens e do-
cumentários. Para além de montador na Rede Globo de Televisão, realizou as séries O Sistema e Dicas de um Sedutor
(2008) e Casseta & Planeta (1993-2010), programas como Videoshow, Fantástico e Caldeirão de Huck. No canal GNT foi
diretor-geral das três temporadas do programa Que Maravilha!
PABLO IRAOLA nasceu na Argentina no seio de uma família de distribuidores de cinema. Formou-se em
Engenharia, passou pela banca e juntou-se ao Cinema em 2001, com a Patagonik Film Group (Argentina). Produ-
ziu mais de quatro dezenas de longas e curtas-metragens de ficção e documentário, para além de televisão. É tutor
da Biennale Collage de Cinema e foi jurado no Festival de San Sebastian e na Mostra de São Paulo, entre outros.
É convidado para dar palestras ao Mestrado de Cinema da Universidade Carlos III, em Madrid, e integra o comité
de seleção do Festival Internacional de Guadalajara. A Espia marca a sua estreia como argumentista, tendo sido o
responsável pelo writing room.
PANDORA DA CUNHA TELLES Após vários anos na Filmes de Fundo e no Animatógrafo 2, fundou
com Pablo Iraola, em 2009, a Ukbar Filmes. Já produziu várias longas e curtas-metragens de ficção e documentário,
bem como séries de televisão. Tem vindo a desenvolver vários projetos como argumentista, sendo A Espia uma
ideia original sua.
42 43
RUI CARDOSO MARTINS*
Rui Cardoso Martins é escritor, jornalista e argumentista, vencedor de dois
Grandes Prémios da Associação Portuguesa de Escritores. Foi repórter e
cronista no Público e um dos fundadores das Produções Fictícias. Para tele-
visão, escreveu séries como Sociedade Anónima (2002), República (2010), Estado
de Graça (2011) ou Sul (2019). Em cinema, destaque para os argumentos de
Zona J (1998), Duas Mulheres (2009), Em Câmara Lenta (2012) e A Herdade
(2019).
JOSÉ DE PINA*
José de Pina é humorista, argumentista e realizador. É licenciado em Cinema
pela Escola Superior de Teatro e Cinema e um dos fundadores das Produ-
ções Fictícias. Foi coautor de programas como Herman Enciclopédia (1997),
Major Alvega (1999) ou Estado de Graça (2011) e cocriador do Contra-Informa-
ção. Foi realizador e argumentista do filme O Mistério da Boca do Inferno (1989).
*Foram ambos responsáveis pelo argumento inicial da série.
44 45
07. UKBAR FILMES
A Ukbar Filmes foi criada em 2009 por Pandora da Cunha Telles e Pa-
blo Iraola. Ao longo destes dez anos foram produzidos mais de duas
dezenas de filmes, entre longas e curtas-metragens de vários géneros,
sendo que 80% dos projetos são financiados internacionalmente. Em
2019, a série Solteira e Boa Rapariga foi um sucesso de audiência na
RTP1, ano em que também começaram as filmagens d’A Espia e das
longas Amadeo, Apolo, A Arte de Morrer Longe e Sandra. Em 2020, vai
ser rodada a série Crónica dos Bons Malandros e o novo filme do realiza-
dor Luís Filipe Rocha.
08. FICCIÓN PRODUCCIONES
Fundada em 2003, por Julio Casal e Mamen Quintas, com uma produ-
tora independente dedicada à produção audiovisual de conteúdos de
ficção e animação para os mercados nacional e internacional. É uma
das produtoras mais importantes da Galiza. Especializada na produ-
ção de séries televisivas, o trabalho mais recente da Ficción Produc-
ciones, Vivir Sin Permiso / Unauthorized Living (2018) está atualmente
disponível na Netflix.
ELENCO EQUIPA
Realização
Realização Adicional
Consultoria Histórica
Direção de Fotografia
Som
Direção de Arte
Direção de Produção
Montagem
Efeitos Digitais
Música Original
Produtores
Coprodutores
Jorge Paixão da Costa
João Maia
Edgar Pêra
Margarida de Magalhães Ramalho
Luís Branquinho A.I.P.
Pedro Melo
Elsa Ferreira
Pedro Góis
Gernot Furhmann
Elia Robles
Bruno Martins
João Braz
Ricardo Mesquita
Carlos Madaleno
Jorge Carvalho
Daniel Bernardes
Pandora da Cunha Telles
Pablo Iraola
Julio Casal
Mamen Quintas
Maria João Mascarenhas
Rose Lawson
Siegfried Brenner
William Larenz
Richard Thompson
Nicolau Mascarenhas
Agente Paulo Santos
Manoel Garcia
Major Jack Beevor
Cândido de Oliveira
Roberto Moisés Silva
Agostinho Lourenço
Emílio Riquelme
Carlos
Alice
Luísa Duarte Mascarenhas
Mikhail Tereshchenko
Teresinha Mascarenhas
Ideia Original
Baseado num argumento inicial de
Argumento de
Escrito por
Daniela Ruah
Maria João Bastos
Diogo Morgado
Adriano Carvalho
Marco D’Almeida
António Capelo
Luís Eusébio
Miro Magariños
Pedro Lamares
Sisley Dias
Afonso Lagarto
Adriano Luz
Xosé Barato
Miguel Frazão
Patrícia Tavares
María Costas
Manuel San Martín
Matilde Serrão
Pandora da Cunha Telles
José de Pina e Rui Cardoso Martins
Pablo Iraola
Raquel Palermo
Cláudia Clemente
Raquel Palermo
Cláudia Clemente
Martim Baginha Cardoso
Pandora da Cunha Telles
ESCRITA E ARGUMENTO
Uma coprodução luso espanhola
Ukbar Filmes, RTP e Ficción Producciones
46
FILM COMMISSIONFILM COMMISSION
FILM COMMISSION FILM COMMISSION
Financiamento
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"A Espia" de Jorge Paixão da Costa

  • 1. 1 RTP, UKBAR FILMES e FICCIÓN PRODUCCIONES apresentam Dossier de Imprensa
  • 2. 2 3 A ESPIA é uma série de ficção histórica de oito episódios, passada em Portugal e na Galiza durante a 2ª Guerra Mundial. Realizada por Jorge Paixão da Costa, reúne no elenco Daniela Ruah, que regressa à ficção nacional doze anos depois, Maria João Bastos e Diogo Morgado. Produzida pela Ukbar Filmes, que recentemente estreou obras como Golpe de Sol, Solteira e Boa Rapa- riga, O Homem que Matou Dom Quixote ou The Sound of Masks, em coprodução com a RTP e a Ficción Producciones e com o apoio do ICA e PIC Portu- gal. Filmada entre maio e julho de 2019, em Lisboa, Porto, Curia, Tomar, Figueira da Foz e Santiago de Compostela. A série contou com a consultoria histó- rica da Doutora Margarida Ramalho. Estreia a 8 de abril, pelas 21h00, na RTP1.Durante a guerra, ninguém é o que parece. FICÇÃO . 8 x 45’ . COR . 2020 . PORTUGAL
  • 3. 4 5 Durante a 2ª Guerra Mundial operaram em Portugal diversas redes de espionagem. A ESPIA acompanha uma dessas redes, a rede Shell. Uma rede que era dirigida pelos Britânicos que operaram em Portugal entre 1941 e 1942, e que tinha um plano de destruição de infraes- truturas e de contraespionagem no caso de o país ser invadido pelos Alemães. Inspirámo-nos na rede Shell e em parte dos seus operacio- nais para criar duas personagens: Maria João e Rose. Em conjunto, vão guiar-nos pelo labirinto da espionagem ao serviço das potências beligerantes: os aliados e os alemães. Vão dar-nos a conhecer os meandros da propaganda da época, a batalha ideológica que a marcou, como a falsificação de passaportes e as negociações complexas do volfrâmio (o minério mais valioso da 2ª Guerra Mundial). As nossas protagonistas estão no centro de um tabuleiro de xadrez diplomático cujas jogadas são efetuadas em festas luxuosas, partidas de golfe, sabotagens, casinos, mensagens em código e assassinatos. 01. APRESENTAÇÃO
  • 4. 6 7 “Há uma altura em que não nos podemos manter neutros.” Maria João Mascarenhas
  • 5. 8 9 1939, o mundo entra em guerra. Salazar declara a neutralidade de Portugal. Inicia-se uma verdadeira corrida ao volfrâmio fundamen- tal no armamento das potências beligerantes que enche os cofres do Estado. A neutralidade abre as portas a milhares de refugiados, mas também à espionagem internacional. Ingleses e alemães criam redes de contactos recrutando informadores nas principais empresas portuguesas. A Polícia de Vigilância e Defesa do Estado tenta vigiar os espiões, controlar as ruas e reprimir as greves. Enquanto a Legião Portuguesa criada para combater a ameaça comunista, assume agora a defesa civil. Não estamos em guerra, ou assim nos fazem crer... Num mundo sem internet, a informação é vital. Diversos espiões ao serviço das potências beligerantes instalaram-se em Portugal, onde criaram uma atmosfera à Casino Royale. As suas ordens eram claras: controlar a informação e o volfrâmio. Para assegurar o cumprimento das suas ordens, muitos deles executaram em Portugal algumas das mais importantes operações clandestinas de espionagem durante a 2ª Guerra Mundial. 02. CONTEXTO HISTÓRICO
  • 6. 10 11 “Mesmo que o resultado não seja sempre o desejado, não perco o rumo do que traçámos. Victory will be ours.” Siegfried Brenner
  • 7. 12 13 1941, 2ª Guerra Mundial. Portugal vive na neutralidade. Na sombra, muitos portu- gueses decidem servir os Aliados, mas também forças do Eixo, ou ambos em simultâneo. Maria João Mascarenhas (Daniela Ruah) trabalha para o sogro (Antó- nio Capelo) numa empresa de transportes. Aliciada pela sua amiga Rose Lawson (Mª João Bastos), procura informações sobre os carregamentos de volfrâmio. Entre festas, casinos e mensagens codificadas, as duas envolvem-se numa intriga diplomática. Sobre a mesa, encontra-se uma rede que pode destruir o país. Os ingleses, Major Jack Beevor (Pedro Lamares) e Richard Thompson (Marco d’Almeida), pretendem evitar uma possível invasão alemã. O escolhido para esta missão é o Selecionador Nacional: Cândido de Oliveira (Sisley Dias). Por outro lado, o espião alemão da SD, William Larenz (Adriano Carvalho), tenta convencer o agente Paulo da PVDE (Luís Eusébio) de que são os ingleses que estão prestes a ocupar Portugal. Paralelamente, Ribeiro Casais (Joaquim Nicolau) e Vieira (Nuno Gil) da Legião Portuguesa colaboram com os aliados para preparar Portugal em caso de invasão. Maria João parece reunir todos os atributos de uma espia perfeita: sedutora, inte- ligente e idealista. Mas ao aproximar-se do engenheiro alemão Siegfried Brenner (Diogo Morgado) vai compreender o preço de viver uma vida dupla... 03. SINOPSE
  • 8. 14 15 MARIA JOÃO MASCARENHAS (Daniela Ruah) Mulher da alta sociedade, independente e idea- lista. Vive com os sogros e a filha no palace- te da família Mascarenhas, sentindo-se numa prisão, enquanto o seu marido está em Timor a cuidar das plantações de café. Encontrou na fotografia um escape. Aliciada pela sua amiga Rose, associa-se à causa dos aliados e começa a passar algumas informações. A sua posição na empresa de transportes internacionais da famí- lia transforma-a numa peça decisiva no jogo de espionagem que se desenrola em Portugal. ROSE LAWSON (Maria João Bastos) Sedutora e irresistível, Rose é a melhor amiga de Maria João desde a adolescência. Nasceu no Porto, no seio de uma família inglesa. A vida e as obrigações separaram-nas até que um encontro fortuito volta a cruzar as suas vidas. Atravessa, como muitas outras pessoas durante a guerra, dificuldades financeiras. Deixa-se aliciar por um velho conhecido do seu pai e começa a espiar para os ingleses. Ao reencontrar Maria João, Rose vê nela uma nova oportunidade para obter valiosas informações e tenta convencer a amiga a unir-se à causa.
  • 9. 16 17 SIEGFRIED BRENNER (Diogo Morgado) Engenheiro alemão e técnico responsável da mina de volfrâmio de Rio dos Frades, uma das que abastecem o III Reich. Nasceu numa famí- lia alemã com mãe portuguesa e conheceu Rose quando estudava em Inglaterra. Torna-se alvo da atenção dos ingleses e da desconfiança dos alemães, para quem a sua atividade como espião da Abwehr (Serviço de Inteligência Naval do Terceiro Reich) não lhes garante a lealdade. Amigo de longa data de Rose Lawson, é apre- sentado a Maria João Mascarenhas, por quem se sente atraído desde o primeiro momento. NICOLAU MASCARENHAS (António Capelo) Empresário lisboeta e dono de uma das poucas empresas de transporte internacional da época. É através dos seus camiões que o volfrâmio sai de Portugal para a Alemanha, voltando com o pagamento em ouro destinado ao Estado Portu- guês. Nutre uma grande afeição pela nora, Maria João, a quem pede ajuda na gestão da empresa, depois de sofrer um acidente. Enquanto hábil negociador, mantém relações cordiais com todas as partes em conflito. É o perfeito exemplo da bem-sucedida “neutralidade portuguesa”.
  • 10. 18 19 PAULO SANTOS (Luís Eusébio) Agente sénior da PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), conta com a confiança do seu diretor. Sem visão estratégica, e quase amoral, torna-se muito útil para levar à frente alguns trabalhos decisivos da PVDE e da SD. Homem de inclinações pró-germânicas, é coop- tado e depois manipulado pelo agente Larenz da inteligência nazi. WILLIAM LARENZ (Adriano Carvalho) Tenaz e implacável, Larenz – como ele próprio se apresenta – é um espião do Serviço de Inteligên- cia das SS e fervoroso nazi, sendo o responsável pela secção de Portugal. Nasceu na Baviera numa família que perdeu tudo na 1ª Guerra Mundial. Fervoroso seguidor da cultura alemã e do orgulho alemão intrínseco na Nacional Socialismo. Culto, poliglota e amante da poesia alemã e portuguesa. Além de obter informação relevante, tem como missão boicotar as tentativas inglesas na obtenção de volfrâmio extra do regime salazarista, assim como “controlar” os seus compatriotas alemães.
  • 11. 20 21 RICHARD THOMPSON (Marco d’Almeida) Nasceu em Manchester numa família operária. Destacou-se pela sua inteligência prática e capa- cidade para os idiomas. Especialista em contraes- pionagem e operações de sabotagem, foi colo- cado em Lisboa por falar português. Torna-se responsável pelo recrutamento de portugueses para a rede aliada. É a sombra do Major Beevor para todas as ações que este, pela sua posição diplomática, não pode executar. Revê-se no senti- mento de esperança dos portugueses. Mantém um caso com Rose Lawson, em quem confia para convencer Maria João a unir-se à causa inglesa. MAJOR JACK BEEVOR (Pedro Lamares) Advogado de profissão, faz parte da delegação diplomática inglesa em Portugal. É também o responsável pelo Grupo de Operações Espe- ciais do Serviço de Inteligência Britânico. Nutre um certo desdém e desconfiança em relação aos portugueses, mas encontra em Cândido de Oliveira um importante aliado. Confia cega- mente no seu número dois, Richard Thompson.
  • 12. 22 23 CÂNDIDO DE OLIVEIRA (Sisley Dias) Casapiano e lenda do Futebol português. Jorna- lista e telegrafista dos CTT é também um dos principais membros da rede de sabotagem e espionagem aliada em Portugal. Apesar de ser uma figura de respeito da sociedade portuguesa – devido à qualidade de Selecionador Nacional de Futebol –, é seguido de perto pela PVDE por suspeitas de atividades subversivas contra o Estado Novo. ALICE (Patrícia Tavares) Sai de Portugal em meados dos anos 30, em busca de melhores condições de vida. Traba- lha para várias famílias inglesas como ama e também como secretária pessoal, onde conhece um político que lhe consegue trabalho na Cruz Vermelha no início do conflito. Tereshenko conhece-a numa angariação de fundos em Londres e coopta-a para o MI6 pelo seu passa- porte de país neutral. Começa a trabalhar com os ingleses, espiando Larenz, um alemão que faz radiotransmissões no Estoril. É uma mulher de armas, esteve na resistência francesa e é também uma talentosa golfista. Move-se com habilidade nos meios diplomáticos.
  • 13. 24 25 AGOSTINHO LOURENÇO (Adriano Luz) Nasceu em São Mamede. Aos 20 anos voluntaria-se para a Companhia de Equipagens e, seis anos mais tarde, é promovido a Alferes. Torna-se Capitão após a 1ª Grande Guerra e é colocado no Estado-Maior do Exército. Com a ditadura militar abandona as forças armadas e ingressa na PSP. A seu pedido, é exonerado de Comandante de Divisão e torna-se, mais tarde, diretor da Polícia Internacional. Os historiadores dividem-se se foi pró-aliado se pró-germânico. É durante a 2ª Guerra Mundial que Agostinho Lourenço cimenta a sua posi- ção como chefe da PVDE. As decisões importantes não são tomadas sem obterem a sua aprovação. Utiliza as suas armas tanto contra a espionagem inglesa como contra a alemã, consoante as prioridades do momento. Um homem disciplinado e metódico, que se manteve durante mais de 20 anos à frente dos destinos das polí- cias políticas do Estado Novo - PVDE e PIDE. RIBEIRO CASAIS (Joaquim Nicolau) NasceuemVouzela,nodistritodeViseu,eéolíder da Legião Portuguesa. É quem propõe a Major Beevor uma ligação entre a rede do SOE e os operacionais da Legião para prevenção em caso de invasão das tropas das forças do Eixo. Mas o seu plano cai por terra quando a PVDE apanha um dos seus agentes a espalhar propaganda britânica. Assume-se como nacionalista e, assim sendo, luta contra todo e qualquer regime que esteja contra, ou ponha em causa, o Estado português.
  • 14. 26 27 “Com esta guerra, todos nós procuramos um futuro melhor, melhorar a nossa vida de alguma forma...” William Larenz
  • 15. 28 29 04. EPISÓDIOS EPISÓDIO 1 - A 26 de junho de 1941, o exército alemão invade a Rússia. Maria João fotografa Lisboa cheia de refugiados que chegam a Portugal. Quando o sogro Nicolau sofre um acidente, pede a Maria João para o ajudar na gestão da empresa. Major Beevor, espião inglês, encontra-se com o Selecionador Nacional de Futebol Cândido de Oliveira para organizar a atividade da Resistência em Portugal. Ao mesmo tempo que Rose é aliciada pelos ingleses, Maria João vai ao Porto por causa de um assalto à sucursal da empresa Mascarenhas. É na cidade Invicta que a melhor amiga, Rose, lhe apresenta Siegfried Brenner... EPISÓDIO 2 - Dezembro de 1941. A vida em Lisboa mudou com a Guerra. Um misterioso acidente numa mina de volfrâmio traz o engenheiro Siegfried Brenner à capital. Larenz, um espião ao serviço do III Reich, mantém o engenheiro debaixo de olho. Ao mesmo tempo, controla todos os passos de Rose Lawson, a melhor amiga de Maria João. Nos calabouços da PVDE, suspeito de atividades subversivas, o casapiano Roberto Moisés – pai e esposo devoto –, é interrogado e torturado pelo agente Paulo.
  • 16. 30 31 “O inimigo pode atacar a qualquer momento.” Maria João Mascarenhas
  • 17. 32 33 JORGE PAIXÃO DA COSTA Nascido em Lisboa em 1954, Jorge Paixão da Costa é realizador e argu- mentista de Cinema e Televisão. Licenciado em Cinematografia na Univer- sidade de Estocolmo, conta com mais de 30 anos de experiência profissio- nal. Realizador das longas-metragens O Mistério da Estrada de Sintra (2007), Jacinta (2017) ou Soldado Milhões (2018), este último um dos filmes mais vistos desse ano e vencedor de 5 prémios Sophia. Tornou-se um nome incontornável da realização televisiva quando dirige as telenovelas Roseira Brava (1995) e Lusitana Paixão (2001), entre outras. Algumas das séries mais vistas, tais como Polícias (1996), Não És Homem Não És Nada (1999), A Ferreirinha (2004) e Soldado Milhões (2018) têm a sua assinatura. Esta última foi a série de ficção mais vista na RTP desde 2016. A série República (2010), da qual foi também coautor, ganhou o prémio de Melhor Série Televisiva Portuguesa em 2010. Recentemente realizou a série O Atentado e vai ainda, com a Ukbar Filmes, rodar a série Crónica dos Bons Malandros, com estreia marcada para 2020. 05. REALIZADORES
  • 18. 34 35 “Tudo tem um preço. Todos temos um preço, acredita.” Rose Lawson
  • 19. 36 37 JOÃO MAIA (Realização Adicional) João Maia é argumentista e realizador. Variações (2019), a sua primeira lon- ga-metragem de ficção, é um dos quatro filmes portugueses mais vistos de sempre. Antes de escrever e realizar o biopic sobre o cantor pop portu- guês, realizou dois telefilmes (Caixinha de Música e Vida Desfeita, ambos de 2008) e três curtas-metragens. Enquanto assistente de realização, partici- pou em várias longas-metragens de documentário e ficção. EDGAR PÊRA (Realização Adicional) Edgar Pêra é atualmente um dos mais prolíficos realizadores portugue- ses com centenas de trabalhos audiovisuais em nome próprio e um dos autores que continua a quebrar barreiras com o seu cinema. Começou a carreira na década de 80 documentando a cena rock portuguesa em esti- lo neorrealista. Em 2006, em Paris, venceu o Prémio Pasolini, juntamen- te com Alejandro Jodorowsky e Fernando Arrabal. Em 2019, o Festival de Roterdão dedicou-lhe uma extensa retrospetiva. Entre as suas últimas obras destacam-se as longas-metragens O Barão (2011), Virados do Avesso (2014), Delírio em Las Vedras (2016) e Caminhos Magnétykos (2018).
  • 20. 38 39 RAQUEL PALERMO é escritora, argumentista e realizadora. Licen- ciada em Comunicação Social pelo ISCSP-UTL, estudou realização durante dois anos. Nas últimas duas décadas escreveu filmes, livros, reportagens jor- nalísticas, peças de teatro, séries de televisão e séries digitais. É coautora dos telefilmes E Depois Matei-o (2013) e Vidas a Crédito (2012), tendo coordena- do o arranque de Mulheres, projeto nomeado para os International Emmy Awards (2015). É coautora do filme Jacinta (2017), de Jorge Paixão da Costa. CLÁUDIA CLEMENTE nasceu no Porto em 1970. Licenciou-se em Arquitetura e estudou Cinema em Lisboa e Barcelona. Divide o seu trabalho entre a escrita e a realização de ficção e documentário. Já publicou três livros de contos e escreveu a peça Londres (2012), com a qual venceu o Grande Prémio da SPA para Teatro. Escreveu, montou e produziu várias curtas-metragens. O seu primeiro documentário, & ETC. (2007), foi galardoado no Festival Doc Lisboa. 06. ARGUMENTISTAS
  • 21. 40 41 MARTIM BAGINHA é argumentista e assistente de realização. É licenciado em Argumento e Montagem pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e, desde 2016, colabora com a Ukbar Filmes em escrita e desenvol- vimento. É membro da Associação Portuguesa de Assistentes de Realização e Anotadores. Para além de argumen- tista, também é músico. SNIR WEIN é realizador, montador e argumentista formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fundou a produtora Cineclube Pela Madrugada, na qual realizou e escreveu curtas-metragens e do- cumentários. Para além de montador na Rede Globo de Televisão, realizou as séries O Sistema e Dicas de um Sedutor (2008) e Casseta & Planeta (1993-2010), programas como Videoshow, Fantástico e Caldeirão de Huck. No canal GNT foi diretor-geral das três temporadas do programa Que Maravilha! PABLO IRAOLA nasceu na Argentina no seio de uma família de distribuidores de cinema. Formou-se em Engenharia, passou pela banca e juntou-se ao Cinema em 2001, com a Patagonik Film Group (Argentina). Produ- ziu mais de quatro dezenas de longas e curtas-metragens de ficção e documentário, para além de televisão. É tutor da Biennale Collage de Cinema e foi jurado no Festival de San Sebastian e na Mostra de São Paulo, entre outros. É convidado para dar palestras ao Mestrado de Cinema da Universidade Carlos III, em Madrid, e integra o comité de seleção do Festival Internacional de Guadalajara. A Espia marca a sua estreia como argumentista, tendo sido o responsável pelo writing room. PANDORA DA CUNHA TELLES Após vários anos na Filmes de Fundo e no Animatógrafo 2, fundou com Pablo Iraola, em 2009, a Ukbar Filmes. Já produziu várias longas e curtas-metragens de ficção e documentário, bem como séries de televisão. Tem vindo a desenvolver vários projetos como argumentista, sendo A Espia uma ideia original sua.
  • 22. 42 43 RUI CARDOSO MARTINS* Rui Cardoso Martins é escritor, jornalista e argumentista, vencedor de dois Grandes Prémios da Associação Portuguesa de Escritores. Foi repórter e cronista no Público e um dos fundadores das Produções Fictícias. Para tele- visão, escreveu séries como Sociedade Anónima (2002), República (2010), Estado de Graça (2011) ou Sul (2019). Em cinema, destaque para os argumentos de Zona J (1998), Duas Mulheres (2009), Em Câmara Lenta (2012) e A Herdade (2019). JOSÉ DE PINA* José de Pina é humorista, argumentista e realizador. É licenciado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema e um dos fundadores das Produ- ções Fictícias. Foi coautor de programas como Herman Enciclopédia (1997), Major Alvega (1999) ou Estado de Graça (2011) e cocriador do Contra-Informa- ção. Foi realizador e argumentista do filme O Mistério da Boca do Inferno (1989). *Foram ambos responsáveis pelo argumento inicial da série.
  • 23. 44 45 07. UKBAR FILMES A Ukbar Filmes foi criada em 2009 por Pandora da Cunha Telles e Pa- blo Iraola. Ao longo destes dez anos foram produzidos mais de duas dezenas de filmes, entre longas e curtas-metragens de vários géneros, sendo que 80% dos projetos são financiados internacionalmente. Em 2019, a série Solteira e Boa Rapariga foi um sucesso de audiência na RTP1, ano em que também começaram as filmagens d’A Espia e das longas Amadeo, Apolo, A Arte de Morrer Longe e Sandra. Em 2020, vai ser rodada a série Crónica dos Bons Malandros e o novo filme do realiza- dor Luís Filipe Rocha. 08. FICCIÓN PRODUCCIONES Fundada em 2003, por Julio Casal e Mamen Quintas, com uma produ- tora independente dedicada à produção audiovisual de conteúdos de ficção e animação para os mercados nacional e internacional. É uma das produtoras mais importantes da Galiza. Especializada na produ- ção de séries televisivas, o trabalho mais recente da Ficción Produc- ciones, Vivir Sin Permiso / Unauthorized Living (2018) está atualmente disponível na Netflix. ELENCO EQUIPA Realização Realização Adicional Consultoria Histórica Direção de Fotografia Som Direção de Arte Direção de Produção Montagem Efeitos Digitais Música Original Produtores Coprodutores Jorge Paixão da Costa João Maia Edgar Pêra Margarida de Magalhães Ramalho Luís Branquinho A.I.P. Pedro Melo Elsa Ferreira Pedro Góis Gernot Furhmann Elia Robles Bruno Martins João Braz Ricardo Mesquita Carlos Madaleno Jorge Carvalho Daniel Bernardes Pandora da Cunha Telles Pablo Iraola Julio Casal Mamen Quintas Maria João Mascarenhas Rose Lawson Siegfried Brenner William Larenz Richard Thompson Nicolau Mascarenhas Agente Paulo Santos Manoel Garcia Major Jack Beevor Cândido de Oliveira Roberto Moisés Silva Agostinho Lourenço Emílio Riquelme Carlos Alice Luísa Duarte Mascarenhas Mikhail Tereshchenko Teresinha Mascarenhas Ideia Original Baseado num argumento inicial de Argumento de Escrito por Daniela Ruah Maria João Bastos Diogo Morgado Adriano Carvalho Marco D’Almeida António Capelo Luís Eusébio Miro Magariños Pedro Lamares Sisley Dias Afonso Lagarto Adriano Luz Xosé Barato Miguel Frazão Patrícia Tavares María Costas Manuel San Martín Matilde Serrão Pandora da Cunha Telles José de Pina e Rui Cardoso Martins Pablo Iraola Raquel Palermo Cláudia Clemente Raquel Palermo Cláudia Clemente Martim Baginha Cardoso Pandora da Cunha Telles ESCRITA E ARGUMENTO Uma coprodução luso espanhola Ukbar Filmes, RTP e Ficción Producciones
  • 24. 46 FILM COMMISSIONFILM COMMISSION FILM COMMISSION FILM COMMISSION Financiamento Apoio à produção