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Avaliação Goniométrica no
contexto do Exame
Fisioterapêutico
Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e
Terapia Ocupacional
Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João
2010 smaj@usp.br
1. Visão Global de uma Avaliação
Musculoesquelética
documentação no processo de planejamento
fisioterapêutico;
avaliação inicial e final do tratamento / permite fazer
comparações, comunicar os resultados e avaliar se o
tratamento proposto foi eficaz;
utilizar formas de avaliação padronizadas e um
registro cuidadoso dos dados obtidos da avaliação.
2010 smaj@usp.br
2010 smaj@usp.br
2. Goniometria
Método para medir os ângulos articulares do corpo;
O termo goniometria é formado por duas palavras
gregas, gonia, que significa ângulo, e metron, que
significa medida;
O instrumento mais utilizado para medir a amplitude de
movimento é o goniômetro universal.
2010 smaj@usp.br
2. Goniometria
Vantagens: é um instrumento barato, de fácil manuseio
e as medidas são coletadas rapidamente;
A precisão da medida é influenciada pela qualidade do
goniômetro, pelas diferentes articulações a serem
medidas, pelo procedimento utilizado, pelas diferentes
patologias e pela utilização do movimento passivo ou
ativo durante a realização da goniometria.
2010 smaj@usp.br
2.1 Finalidades da Avaliação da Amplitude
de Movimento Articular
É utilizado pelos fisioterapeutas para quantificar
a limitação dos ângulos articulares, decidir a
intervenção fisioterapêutica mais adequada,
documentar a eficácia da intervenção e
desenvolver o interesse do paciente pelo
programa de tratamento.
2010 smaj@usp.br
2.1.1 Informações dos dados Goniométricos
Determinar a presença ou
não de disfunção;
Estabelecer um diagnóstico;
Estabelecer os objetivos do
tratamento;
Direcionar a fabricação de
órteses;
Avaliar a melhora ou
recuperação funcional;
Modificar o tratamento;
Realizar pesquisas que
envolvam a recuperação de
limitações articulares.
2010 smaj@usp.br
2.2 Confiabilidade das mensurações do
ângulo articular
Quadro de Stratford “A discussion of
methodology issues” Physiology Canada, 36, 1
PP5-9, 1984.
Existe concordância geral em que as variações
intra-avaliador em geral são menores do que as
variações interavaliadores e que o erro da
mensuração pode diferir para as diferentes
articulações.
2010 smaj@usp.br
2.2 Confiabilidade das mensurações do
ângulo articular
Marques, AP. “Um delineamento de linha de
base múltipla para investigar efeitos de
procedimentos de ensino sobre diferentes
comportamentos envolvidos em avaliação
goniométrica” São Carlos, 1990. Dissertação de
(mestrado)-UFsCar.
2010 smaj@usp.br
2.2 Confiabilidade das mensurações do
ângulo articular
O goniômetro universal, como instrumento de
mensuração de escolha para as artic. dos membros,
em geral revelou-se possuir uma confiabilidade de boa
a excelente,
Constatou-se que as mensurações da ADM para os
MMSS são ligeiramente mais confiáveis que os
estudos para os MMII;
Os estudos que utilizam o goniômetro universal para
medir a ADM do tronco relatam uma baixa
confiabilidade.
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2.3 Validade das Mensurações Articulares
Será que o goniômetro mede de fato com exatidão ângulo
de uma artic. entre 2 segmentos corporais que formam o
ângulo?
Foram realizados estudos destinados a comparar as
radiografias e as mensurações goniométricas. Gogia et
al, 1985 mediu as artic. do joelho de 30 indivíduos com
vários ângulos e comparou os resultados goniométricos
com as radiografias. Houve uma alta correlação entre os
dois tipos de mensurações.
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3. Fatores que influenciam as
Mensurações Articulares
Idade: em geral quanto mais jovem o indivíduo, maior a
ADM. (Bell & Hoshizak, Can J Appl Sports Sci 6: 2002,
1981).
Sexo: em síntese, constatou-se que as mulheres
costumam ter maiores amplitudes que os homens,
apesar de nem todos os estudos confirmarem este
achado (Bell & Hoshizak, Can J Appl Sports Sci 6:
2002, 1981)
Ocupação ou padrão de Atividade;
Dominância;
Estruturas Articulares.
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4. Planos e Eixos utilizados na
Goniometria
Os movimentos
articulares
ocorrem em
três planos:
sagital, frontal
e transverso.
2010 smaj@usp.br
5. Instrumentos- Goniômetro Universal
Padrão Básico: todos têm
um corpo e dois braços:
um móvel e outro fixo;
O braço estacionário é
alinhado com o segmento
corporal fixo, e o braço
móvel, com o segmento
corporal móvel.
No corpo do goniômetro
estão as escalas.
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6. Amplitude de Movimento
A amplitude de Movimento (ADM) é a
quantidade de movimento de uma articulação. A
posição inicial para se medir a amplitude de
movimento de todas as articulações, com
exceção dos movimentos de rotação, é a
posição anatômica.
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6.1 Amplitude de Movimento Ativo
Quantidade de movimento articular realizada
por um indivíduo sem qualquer auxílio.
Objetivo: o examinador tem a informação exata
sobre a capacidade, coordenação e força
muscular da amplitude de movimento do
indivíduo.
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6.1.1 Movimento Ativo
O fisioterapeuta deve observar:
Quando e onde, durante cada um dos movimentos,
ocorre o início de dor;
Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade
da dor;
A quantidade de restrição observável;
O padrão de movimento;
O ritmo e a qualidade do movimento;
O movimento das articulações associadas;
Qualquer limitação e sua natureza.
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6.2 Amplitude de Movimento Passivo
Quantidade de movimento realizada pelo
examinador sem o auxílio do indivíduo. A ADM
passiva fornece ao fisioterapeuta a informação
exata sobre a integridade das superfícies
articulares e a extensibilidade da cápsula
articular, ligamentos e músculos (Norkin &
Levangie, 1997).
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6.2.1 Movimento Passivo
O fisioterapeuta deve observar:
Quando e onde, durante cada um dos movimentos,
ocorre o início de dor;
Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade
da dor;
O padrão de limitação do movimento;
A sensação final do movimento;
O movimento das articulações associadas;
A amplitude de movimento disponível.
2010 smaj@usp.br
7. Expressão Numérica da Amplitude de
Movimento Articular
A maioria dos terapeutas utiliza o sistema de
mensuração baseado em 0 a 180 graus proposto por
Silver (“Measurement of the range of motion in joints”.
J. Bone Joint Surg 21: 569, 1923).
Valores normais: American Academy of North America
Surgeons (1965) e The Veterans Administration of
United States of North America (1963).
2010 smaj@usp.br
7.1 Registro da Amplitude de Movimento
Movimentos normais, hipomóveis ou
hipermóveis;
O registro da amplitude de movimento deve
indicar o valor inicial e o final do arco de
movimento.
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2010 smaj@usp.br
2010 smaj@usp.br
2010 smaj@usp.br
8. Procedimentos para a Mensuração
1) paciente em bom alinhamento corporal, o
máximo possível à posição anatômica;
2) região avaliada desnuda;
3) explicar e demonstrar o movimento ao
paciente;
4) estabilizar o segmento corporal proximal;
5) localização precisa do eixo do movimento,
palpando a referência óssea adequada;
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8. Procedimentos para a Mensuração
6) recomenda-se a utilização do movimento passivo;
7) colocar o braço fixo e o móvel do goniômetro;
8) dados registrados e coletados de forma cuidadosa e
correta pelo mesmo fisioterapeuta;
9) Lado saudável utilizado para a comparação.
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9.1Amplitude articular-Goniometria
9.1.1 Flexão do Ombro:
O movimento ocorre na artic. glenoumeral no plano
sagital, sendo acompanhado por movimentos nas artic.
esternoclavicular, acromioclavicular e
escapulotorácica.
Amplitude Articular: 0-180°(Marques, 2003; Palmer &
Apler, 2002) e 0-170°/180° (Magee, 1997).
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9.1.1 Precauções
Evitar a hiperextensão da coluna lombar;
Evitar a abdução do ombro e a elevação da
escápula;
Permitir que a RM da artic. do ombro ocorra em
aprox. 90° de flexão do ombro;
Permitir que o mov. escapular e da artic.
clavicular ocorra em aprox. 30° de flexão do
ombro;
Manter a artic. do cotovelo em extensão.
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10. 1 Amplitude Articular- Goniometria
10.1.1 Flexão do Quadril:
Ocorre no plano sagital entre a cabeça do
fêmur e o acetábulo do ilíaco.
Amplitude articular com o joelho fletido: 0°-
125° (Marques, 2003; Palmer & Epler, 2000) e
0°-135° (Magee, 2002).
2010 smaj@usp.br
Flexão do Quadril
2010 smaj@usp.br
2010 smaj@usp.br
10.1.1 Precauções
Manter o membro oposto plano sobre a mesa
para controlar a inclinação pélvica posterior;
Evitar a movimentação lombossacra.
2010 smaj@usp.br
11. Goniometria Especial
Medidas de algumas
deformidades
freqüentes nas
disfunções
musculoesqueléticas.
Ângulo de Carregamento do Cotovelo
2010 smaj@usp.br
Referências Bibliográficas- Leitura Obrigatória
1. Marques AP. Introdução. In: Manual de Goniometria. 2 ed. São
Paulo: Editora Manole. 2003, p.1-10.
2. Magee DJ. Princípios e Conceitos In: Magee, DJ, editor.
Disfunção Musculoesquelética. 3 ed. São Paulo: Manole; 2002.
p.1-54.
3. Palmer, LM.; Epler, ME. Princípios das Técnicas de Exame. In:
Palmer, LM.; Epler, ME. Fundamentos das Técnicas de
Avaliação Musculoesquelética. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2000. p.7-33.
2010 smaj@usp.br
Referências Bibliográficas- Leitura Complementar
1. Stratford P, Agostino V. Brazeau C, Gowitzke BA.
Reliability of joint angle measurement: A discussion of
methodology issues. Phisiology Canada, 36, 1, 1984. p.
5-9.
2. Marques, AP. “Um delineamento de linha de base
múltipla para investigar efeitos de procedimentos de
ensino sobre diferentes comportamentos envolvidos
em avaliação goniométrica” São Carlos, 1990.
Dissertação de (mestrado)-UFsCar.

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Avaliaçao goniométrica

  • 1. 2010 smaj@usp.br Avaliação Goniométrica no contexto do Exame Fisioterapêutico Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João
  • 2. 2010 smaj@usp.br 1. Visão Global de uma Avaliação Musculoesquelética documentação no processo de planejamento fisioterapêutico; avaliação inicial e final do tratamento / permite fazer comparações, comunicar os resultados e avaliar se o tratamento proposto foi eficaz; utilizar formas de avaliação padronizadas e um registro cuidadoso dos dados obtidos da avaliação.
  • 4. 2010 smaj@usp.br 2. Goniometria Método para medir os ângulos articulares do corpo; O termo goniometria é formado por duas palavras gregas, gonia, que significa ângulo, e metron, que significa medida; O instrumento mais utilizado para medir a amplitude de movimento é o goniômetro universal.
  • 5. 2010 smaj@usp.br 2. Goniometria Vantagens: é um instrumento barato, de fácil manuseio e as medidas são coletadas rapidamente; A precisão da medida é influenciada pela qualidade do goniômetro, pelas diferentes articulações a serem medidas, pelo procedimento utilizado, pelas diferentes patologias e pela utilização do movimento passivo ou ativo durante a realização da goniometria.
  • 6. 2010 smaj@usp.br 2.1 Finalidades da Avaliação da Amplitude de Movimento Articular É utilizado pelos fisioterapeutas para quantificar a limitação dos ângulos articulares, decidir a intervenção fisioterapêutica mais adequada, documentar a eficácia da intervenção e desenvolver o interesse do paciente pelo programa de tratamento.
  • 7. 2010 smaj@usp.br 2.1.1 Informações dos dados Goniométricos Determinar a presença ou não de disfunção; Estabelecer um diagnóstico; Estabelecer os objetivos do tratamento; Direcionar a fabricação de órteses; Avaliar a melhora ou recuperação funcional; Modificar o tratamento; Realizar pesquisas que envolvam a recuperação de limitações articulares.
  • 8. 2010 smaj@usp.br 2.2 Confiabilidade das mensurações do ângulo articular Quadro de Stratford “A discussion of methodology issues” Physiology Canada, 36, 1 PP5-9, 1984. Existe concordância geral em que as variações intra-avaliador em geral são menores do que as variações interavaliadores e que o erro da mensuração pode diferir para as diferentes articulações.
  • 9. 2010 smaj@usp.br 2.2 Confiabilidade das mensurações do ângulo articular Marques, AP. “Um delineamento de linha de base múltipla para investigar efeitos de procedimentos de ensino sobre diferentes comportamentos envolvidos em avaliação goniométrica” São Carlos, 1990. Dissertação de (mestrado)-UFsCar.
  • 10. 2010 smaj@usp.br 2.2 Confiabilidade das mensurações do ângulo articular O goniômetro universal, como instrumento de mensuração de escolha para as artic. dos membros, em geral revelou-se possuir uma confiabilidade de boa a excelente, Constatou-se que as mensurações da ADM para os MMSS são ligeiramente mais confiáveis que os estudos para os MMII; Os estudos que utilizam o goniômetro universal para medir a ADM do tronco relatam uma baixa confiabilidade.
  • 11. 2010 smaj@usp.br 2.3 Validade das Mensurações Articulares Será que o goniômetro mede de fato com exatidão ângulo de uma artic. entre 2 segmentos corporais que formam o ângulo? Foram realizados estudos destinados a comparar as radiografias e as mensurações goniométricas. Gogia et al, 1985 mediu as artic. do joelho de 30 indivíduos com vários ângulos e comparou os resultados goniométricos com as radiografias. Houve uma alta correlação entre os dois tipos de mensurações.
  • 12. 2010 smaj@usp.br 3. Fatores que influenciam as Mensurações Articulares Idade: em geral quanto mais jovem o indivíduo, maior a ADM. (Bell & Hoshizak, Can J Appl Sports Sci 6: 2002, 1981). Sexo: em síntese, constatou-se que as mulheres costumam ter maiores amplitudes que os homens, apesar de nem todos os estudos confirmarem este achado (Bell & Hoshizak, Can J Appl Sports Sci 6: 2002, 1981) Ocupação ou padrão de Atividade; Dominância; Estruturas Articulares.
  • 13. 2010 smaj@usp.br 4. Planos e Eixos utilizados na Goniometria Os movimentos articulares ocorrem em três planos: sagital, frontal e transverso.
  • 14. 2010 smaj@usp.br 5. Instrumentos- Goniômetro Universal Padrão Básico: todos têm um corpo e dois braços: um móvel e outro fixo; O braço estacionário é alinhado com o segmento corporal fixo, e o braço móvel, com o segmento corporal móvel. No corpo do goniômetro estão as escalas.
  • 15. 2010 smaj@usp.br 6. Amplitude de Movimento A amplitude de Movimento (ADM) é a quantidade de movimento de uma articulação. A posição inicial para se medir a amplitude de movimento de todas as articulações, com exceção dos movimentos de rotação, é a posição anatômica.
  • 16. 2010 smaj@usp.br 6.1 Amplitude de Movimento Ativo Quantidade de movimento articular realizada por um indivíduo sem qualquer auxílio. Objetivo: o examinador tem a informação exata sobre a capacidade, coordenação e força muscular da amplitude de movimento do indivíduo.
  • 17. 2010 smaj@usp.br 6.1.1 Movimento Ativo O fisioterapeuta deve observar: Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor; Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; A quantidade de restrição observável; O padrão de movimento; O ritmo e a qualidade do movimento; O movimento das articulações associadas; Qualquer limitação e sua natureza.
  • 19. 2010 smaj@usp.br 6.2 Amplitude de Movimento Passivo Quantidade de movimento realizada pelo examinador sem o auxílio do indivíduo. A ADM passiva fornece ao fisioterapeuta a informação exata sobre a integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula articular, ligamentos e músculos (Norkin & Levangie, 1997).
  • 21. 2010 smaj@usp.br 6.2.1 Movimento Passivo O fisioterapeuta deve observar: Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor; Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; O padrão de limitação do movimento; A sensação final do movimento; O movimento das articulações associadas; A amplitude de movimento disponível.
  • 22. 2010 smaj@usp.br 7. Expressão Numérica da Amplitude de Movimento Articular A maioria dos terapeutas utiliza o sistema de mensuração baseado em 0 a 180 graus proposto por Silver (“Measurement of the range of motion in joints”. J. Bone Joint Surg 21: 569, 1923). Valores normais: American Academy of North America Surgeons (1965) e The Veterans Administration of United States of North America (1963).
  • 23. 2010 smaj@usp.br 7.1 Registro da Amplitude de Movimento Movimentos normais, hipomóveis ou hipermóveis; O registro da amplitude de movimento deve indicar o valor inicial e o final do arco de movimento.
  • 27. 2010 smaj@usp.br 8. Procedimentos para a Mensuração 1) paciente em bom alinhamento corporal, o máximo possível à posição anatômica; 2) região avaliada desnuda; 3) explicar e demonstrar o movimento ao paciente; 4) estabilizar o segmento corporal proximal; 5) localização precisa do eixo do movimento, palpando a referência óssea adequada;
  • 28. 2010 smaj@usp.br 8. Procedimentos para a Mensuração 6) recomenda-se a utilização do movimento passivo; 7) colocar o braço fixo e o móvel do goniômetro; 8) dados registrados e coletados de forma cuidadosa e correta pelo mesmo fisioterapeuta; 9) Lado saudável utilizado para a comparação.
  • 30. 2010 smaj@usp.br 9.1Amplitude articular-Goniometria 9.1.1 Flexão do Ombro: O movimento ocorre na artic. glenoumeral no plano sagital, sendo acompanhado por movimentos nas artic. esternoclavicular, acromioclavicular e escapulotorácica. Amplitude Articular: 0-180°(Marques, 2003; Palmer & Apler, 2002) e 0-170°/180° (Magee, 1997).
  • 32. 2010 smaj@usp.br 9.1.1 Precauções Evitar a hiperextensão da coluna lombar; Evitar a abdução do ombro e a elevação da escápula; Permitir que a RM da artic. do ombro ocorra em aprox. 90° de flexão do ombro; Permitir que o mov. escapular e da artic. clavicular ocorra em aprox. 30° de flexão do ombro; Manter a artic. do cotovelo em extensão.
  • 34. 2010 smaj@usp.br 10. 1 Amplitude Articular- Goniometria 10.1.1 Flexão do Quadril: Ocorre no plano sagital entre a cabeça do fêmur e o acetábulo do ilíaco. Amplitude articular com o joelho fletido: 0°- 125° (Marques, 2003; Palmer & Epler, 2000) e 0°-135° (Magee, 2002).
  • 37. 2010 smaj@usp.br 10.1.1 Precauções Manter o membro oposto plano sobre a mesa para controlar a inclinação pélvica posterior; Evitar a movimentação lombossacra.
  • 38. 2010 smaj@usp.br 11. Goniometria Especial Medidas de algumas deformidades freqüentes nas disfunções musculoesqueléticas. Ângulo de Carregamento do Cotovelo
  • 39. 2010 smaj@usp.br Referências Bibliográficas- Leitura Obrigatória 1. Marques AP. Introdução. In: Manual de Goniometria. 2 ed. São Paulo: Editora Manole. 2003, p.1-10. 2. Magee DJ. Princípios e Conceitos In: Magee, DJ, editor. Disfunção Musculoesquelética. 3 ed. São Paulo: Manole; 2002. p.1-54. 3. Palmer, LM.; Epler, ME. Princípios das Técnicas de Exame. In: Palmer, LM.; Epler, ME. Fundamentos das Técnicas de Avaliação Musculoesquelética. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.7-33.
  • 40. 2010 smaj@usp.br Referências Bibliográficas- Leitura Complementar 1. Stratford P, Agostino V. Brazeau C, Gowitzke BA. Reliability of joint angle measurement: A discussion of methodology issues. Phisiology Canada, 36, 1, 1984. p. 5-9. 2. Marques, AP. “Um delineamento de linha de base múltipla para investigar efeitos de procedimentos de ensino sobre diferentes comportamentos envolvidos em avaliação goniométrica” São Carlos, 1990. Dissertação de (mestrado)-UFsCar.