3. • “Um estado de completo bem-
estar físico, mental e social, e
não apenas como a ausência de
doença ou enfermidade.”
4. O QUE É?
• É o estudo e a descrição do crescimento dos seres
humanos através de seu ciclo de vida, desde a
concepção até a morte.
• Investigação das mudanças ao longo da vida:
Fisiologia, Temperamentos e Relações.
• Diários de bebês.
5. HISTÓRICO
• Infância era considerada um período de felicidade,
sendo apenas patologias físicas.
• Recebiam cuidados apenas até os 3 – 4 anos,
sendo tratadas como mini adultos, participando
das atividades intimas e sociais.
• Passam a ensinar religião e moral, além de ensinar
leitura, escrita e aritmética.
• Passam a ter um local específico para educação e
culturas formais, mas também castigos severos nas
escolas.
• Inicio do século XIX: estudo científico da
criança.
6. • A criança NÃO É um ser humano em miniatura;
• Apresenta características próprias da sua idade;
• Existem formas de perceber, compreender e se
comportar diante do mundo, próprias de cada
faixa etária;
• Existe uma assimilação progressiva no meio
ambiente, que implica uma acomodação das
estruturas mentais a um novo dado do mundo
exterior.
7. MUDANÇA X ESTABILIDADE
QUANTITATIVA
Mudança no número ou
quantidade, como: altura,
peso, vocabulário ou
frequência de comunicação.
QUANTITATIVA
Mudança no tipo, estrutura
ou organização, como:
comunicação que passa de
não-verbal para compreender
palavras e se comunicar
verbalmente.
8. PRINCIPAIS ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO
• FÍSICO
• COGNITIVO
• PSICOSSOCIAL
INTER E MULTIDISCIPLINAR!!!!
9. TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO DA PSICOLOGIA
• TEORIAS BEHAVIORISTAS:
- Watson; Skinner.
• TEORIAS PSICODINÂMICAS:
- Freud; Erikson.
• TEORIAS COGNITIVAS INTERACIONISTAS:
- Piaget
• TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO CONTEXTUAL:
- Vygotsky
10. EPISTEMOLOGIA GENÉTICA
PIAGET:
“A aprendizagem é um processo que só tem sentido se descoberto pelas
crianças. Por isso, aprender é, em parte, saber se adaptar a estas novidades.”
• Pensamento a partir de ações.
• Crianças aprendem mais com experiencias concretas.
• Raciocínios cognitivos são particulares de cada faixa-etária.
11. • HEREDITARIEDADE
- Elementos biológicos.
• AMBIENTE
- Família; condição socioeconômica; contexto histórico.
• MATURAÇÃO
Influencias normativas e não-normativas.
FATORES QUE INFLUENCIAM
12. VYGOTSKY
TEORIA SOCIO-HISTÓRICA:
- O desenvolvimento da estrutura cognitiva humana é um processo que se dá na
apropriação da experiencia histórica e cultural.
13. PLASTICIDADE
PERÍODO SENSÍVEL PERÍODO CRITICO
• Momento ideal para o
desenvolvimento de
uma capacidade,
assimilação ou
aprendizado.
• Fora do momento
adequado: não existe
perda do potencial.
• Momento após o qual
o potencial se esgota,
quando a capacidade
não teve condições de
se desenvolver.
• Nem sempre há tempo
para recuperar o
desenvolvimento.
14. Portanto, o DESENVOLVIMENTO HUMANO é:
• Permanente, não temporário.
• Crescente, não decrescente.
• Estável, não instável.
• Ao longo da vida de uma pessoa, não apenas numa hora.
• Composto de ganhos e perdas que a pessoa tenta compensar.
16. O QUE É?
“Controle motor é a capacidade de regular
ou orientar os mecanismos essenciais para o
movimento.”
“É um processo de alterações complexas e
interligadas das quais participam todos os
aspectos de crescimento e maturação dos
aparelhos e sistemas do organismo.”
20. AO NASCIMENTO
SUPINO:
• Flexão TOTAL dos MMSS e
MMII, com a cabeça quase
sempre para o lado.
• Movimentos espontâneos
de braços e pernas.
• Quadris elevados.
PRONO:
• Também predomina a
postura flexora. Vira a
cabeça para liberar vias
aéreas.
21. 1º MÊS
• Mais extensão que o RN, mas
quadris ainda em flexão.
• Postura assimétrica.
• Cabeça para ambos os lados.
• MMSS e MMII ainda em flexão.
22. 2º MÊS:
SUPINO:
• MMII: apresentam movimentação tipo
“kickings” recíprocos.
• Quadris podem não estar apoiados no solo
durante os movimentos de MMII.
• Aumento movimentação espontânea de
membros.
• Sorri responsivamente e vocaliza sons simples.
PRONO:
• Capaz de levantar a cabeça até 45º.
23. 3º MÊS
• Postura simétrica.
• Colabora com um bom controle de
cabeça.
• Alcança os joelhos com ativação da
musculatura abdominal.
• Aproxima as mãos para objetos e
geralmente leva a boca.
• Mais extensão de membros e quadris.
• Pode gargalhar.
• Fixa atentamente para a face das
pessoas.
24. 4º MÊS
• Brinca com os pés, pode virar de lado.
• MMII elevados, em extensão bilateral
ou fletidos e abduzidos em repouso.
• Dedos são mais participativos.
• Cabeça move-se em direção ao som
prontamente.
• Ao sentar, ainda apresenta
instabilidade de tronco.
PRONO:
• Bom apoio de antebraços.
• Transferência lateral de pesos.
25. 5º MÊS
• Leva objetos à boca fazendo uso
conjunto das mãos.
• Transferem objetos de uma mão
pra outra.
• Mãos tocam os pés.
• Mantem-se brevemente sentado
sem apoio dos braços por curto
período com o dorso curvado
(não pode ser deixado sozinho).
26. 6º MÊS
• Rola de SUPINO para PRONO.
• MMII: pés podem chegar à boca.
• Preensão principalmente dos
dedos polegar, indicador e médio.
• Balbucia.
• Permanece sentado sem apoio com
braços livres e base larga.
• Bate objetos um contra o outro.
27. SINAIS DE ALERTA
MOTRICIDADE GROSSA MOTRICIDADE FINA
• Não rebola.
• Não puxa.
• Não fica em pé.
• Não anda em linha.
• Não segura.
• Não junta as mãos.
• Não faz construção.
• Tem dificuldades de preensão.
28. REFERÊNCIAS
PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin. Desenvolvimento
Humano. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2013.
GALLAHUE, D.L., OZMUN, J.C. Compreendendo o desenvolvimento
motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo, Phorte
Editora, 2003.
29. PARA PRÓXIMA AULA:
- GD
- INDIVIDUAL
- TEMA: Patologias associadas ao atraso no
desenvolvimento motor e a importância
do estimulo precoce da fisioterapia.