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AUTORES
EDITAL PEI
EMMI PIKLER - EDUCAR NOS
TRÊS PRIMEIROS ANOS: A
EXPERIÊNCIA PIKLER-LÓKZY
EMMI PIKLER - Educar nos três primeiros
anos: a experiência Pikler-Lókzy
• Pikler foi uma pediatra preocupada em bebês de “orfanato”;
• Trata-se de uma abordagem que se construiu para (re)orientar adultos
para com a sua forma de se relacionar com o bebê;
• Para se construir um espaço de ed. infantil é necessário que o adulto
construa uma relação de confiança com os bebês, acreditando em suas
potencialidades;
• O excesso de adultos restringem a criança a produzir a cultura infantil;
• A qualidade do cotidiano das escolas de ed. infantil influenciam na
qualidade do desenvolvimento infantil;
• O adulto coloca-se a disposição do bebê sem impor a sua presença;
Essa relação se da pela confiança no bebê e suas potencialidades;
ABORDAGEM EMMI PIKLER
Construção da
segurança afetiva
Entendimento de
que cada criança é
um ser único,
singular
Desenvolvimento
depende da
qualidade da relação
que se estabelece
com os materiais,
objetos e adultos de
seu entorno
Valorização de
materiais simples, a
delicadeza dos
gestos, as
interações verbais
dos adultos.
Cuidado com os
ambientes.
Movimento livre
Observação e escuta para
conhecer os bebês, identificar
suas potencialidades e construir
seu planejamento a partir disso.
Aspectos necessários para a criação de
espaços para a educação infantil
PRINCÍPIOS PARA EMMI PIKLER
Atividade Autônoma
Empenho para que cada criança compreenda-se
A promoção e a manutenção de um bom estado de
saúde física da criança
Relações pessoais estáveis da criança
A falta de espaços físico não é um problema para essa abordagem.
O adulto ensina ao bebê que ele é capaz;
Autonomia: Poder de escolha;
Construção de uma autoimagem positiva e
compreensão do próprio corpo.
Criar condições para o desenvolvimento
da autonomia;
Tranquilidade nas relações
ASPECTOS QUE PRECISAM SER CONSIDERADOS
Cuidados com os bebês
Não colocar o bebê em
posições em que ele não
consiga se colocar
sozinho
Não pegar a criança de
surpresa, ou pegá-la
enquanto está dormindo
Deixar que ele siga o
próprio ritmo
Conversar com o bebê
Respeitar o seu desenvolvimento
e tempo.
A prática social do diálogo
amadurece a relação de
confiança
O que o bebê não consegue
realizar é porque ele não
está pronto do ponto de vista
biológico
CONJUNTO DE AÇÕES
Brincar livre
Formação de crianças mais
saudáveis física e
mentalmente
Materialidades
Espaço seguro para brincar
livremente
Materiais simples e diversos, com diferentes tamanhos,
formas, texturas, cores, peso, temperaturas etc;
Separados conforme seus atributos
Espaço sóbrio,
organizado e sem
poluição visual;
Os espaços não podem
ser super protetores;
Seguro e de qualidade.
Atender as necessidades individuais
de cada criança
Dispostos de maneira que os bebês tenham acesso livre
para se relacionar com esses objetos e o professor atua
como pesquisador coletando pistas do desenvolvimento
da criança.
OLHARES EM DIÁLOGO NA ED.
INFANTIL – APROXIMAÇÕES
COM A ABORDAGEM DE EMMI
PIKLER
FREITAS; PELIZON; CHAVES
ABORDAGEM EMMI PIKLER
• A criança organiza um sistema de atitudes com sentido para cada gesto e ação;
• Não se pensava na ed. de bebês em espaços coletivos; cuidar e educar, um cuidado que humaniza;
• Articulação entre práticas; teoria; pesquisa; investigação – envolvendo a confiança nas potencialidades
dos bebês;
• Utilizar contexto da vida cotidiana; ambiente seguro, acolhedor que crie condições e deixe o movimento
livre; adulto sensível, sem impor a sua presença;
PRINCÍPIOS
• Relação afetiva privilegiada em um contexto institucional:
• Momentos de cuidado: troca, banho, alimentação, sono; Estabelecer uma comunicação
corporal/emocional; Atenção aos pequenos detalhes; Momento único de conexão; paixão pelo saber;
tom de voz; movimentos sutis;
• O valor da atividade autônoma:
• Movimento livre; ambiente suficientemente bom e seguro, de qualidade;
• Consciência de si mesmo e do entorno;
• Manutenção de um bom estado de saúde físico e de bem-estar corporal:
• Alimentação saudável; atividades ao ar livre; relação com a natureza
CAPÍTULOS DOS LIVROS
• Observar para conhecer; As conquistas da motricidade devem ser autônomas, sem intervenção do adulto;
• Importância nos momentos de cuidado com a criança, trabalho coletivo, momentos prazerosos, movimentos
sutis para criar conexões;
• Motricidade livre para a autonomia do bebê; Organização da rotina fora de uma visão adultocentrica, ambiente
organizado com materiais que sejam interessantes ao bebê;
• Observação e registro escrito, fotos e audiovisual;
• As práticas dos adultos em restringir e conter as crianças e bebês, evitar essa abordagem disciplinadora;
• Fotos: cada fotografia nos traz inquietações, foto como registro importante p/ doc ped e observação do que foi
vivido – fotos de qualidade e não quantidade;
• Potencializar os registros das crianças pequenas;
• Formação de profs, acolher bebês, crianças e famílias – pedagogia relacional; quebrar as lógicas
adultocentricas
CAPÍTULOS DOS LIVROS
• O que oferecemos às crianças? Trazer objetos e brinquedos que proporcione isso e outras
investigações, quais possibilidades? Pensar na qualidade dos brinquedos;
• Como adequar os ritmos adulto-criança; Como olhar para o coletivo sem perder o individual?
Observações das ações do bebê; respeitar os ritmos individuais; desaceleração do olhar e rotina do
adulto; confiar nos bebês;
MATERNAGEM INSÓLITA
APPEL & DAVID
ABORDAGEM EMMI PIKLER
• Olhar para a criança com o respeito e de forma que ela se sinta merecedora deste mundo e que suas
necessidades sejam atendidas;
• Saber ouvir as diferentes linguagens (sons, expressões faciais, etc);
• Confiança e interação com o bebê;
• Foco no desenvolvimento psicomotor a partir do movimento livre e a orientação para autonomia;
• Adaptação à realidade de cada um;
• Desconstrói a ideia que todos precisam fazer tudo juntos ao mesmo tempo; Respeitar o espaço e tempo
de cada um;
• Liberdade orientada e observada;
• Intencionalidade pedagógica; Estimular a sua curiosidade, aprendizagem e movimentos;
ABORDAGEM EMMI PIKLER
• O bebê é um sujeito competente e precisa vivenciar a liberdade do movimento;
• O educador precisa de apoio para realizar a observação atenta;
• Preparar o ambiente para ser estimulante e seguro; Precisa ser estável e livre para que ele pratique
diversas vezes os movimentos;
• Perspectiva de liberdade: Oferecer brinquedos diversos; Que a criança se desafie, e conheça as
potencialidades e limites do corpo;
• Por que “MATERNAGEM”? Cuidados em centros de acolhimentos realizados por abordagem
institucional;
CUIDADOS COM O BEBÊ
• Mostrar para a criança que ela é merecedora de estar neste mundo; Que é um sujeito de direitos;
• São nos momentos de cuidado que o adulto referência cria vínculos com a criança;
• Banho e alimentação são fundamentais nesse processo;
• Cuidar e educar são indissociáveis;
• Leveza nos gestos;
• Coparticipação da criança nos momentos de cuidado, sobre o que acontece no corpo dela;
ATIVIDADES AUTÔNOMAS E
BRINCADEIRAS LIVRES
• Alternância entre o cuidar e a atividade autônoma, que irá estimular o desenvolvimento psicomotor;
• Distribuição do tempo de acordo com o ritmo de cada criança, bem como de espaços e materiais, com o
adulto próximo sem impor a sua presença;
• Confiar nas potencialidades dos bebês;
• TRIPÉ:
• Envolvimento no trabalho com as crianças;
• Suporte aos educadores – estrutura, equipe, recursos;
• Formação – prática pensada, formação permanente, repertório; A ação pedagógica não pode ser
pautada no improviso.
AFINAL, O QUE OS BEBÊS FAZEM NO
BERÇÁRIO? COMUNICAÇÃO, AUTONOMIA E
SABER-FAZER DE BEBÊS EM UM CONTEXTO
DE VIDA COLETIVA
PAULO FOCHI
COMUNICAÇÃO, AUTONOMIA E SABER-
FAZER
• Ações de bebês são carregadas de sentido;
• Os bebês demonstram a ação do saber-fazer; ação de pensamento; têm seus projetos pessoais;
• Criar condições materiais, espaciais, temporais para o brincar heurístico – materiais da vida prática;
• Silêncio pedagógico – respeitar a capacidade de perceber com a sua própria racionalidade para
perceber o mundo;
• Provocar o encontro dos bebês com os objetos da vida prática; Não interferir na ação dos bebês;
• Planejamento por contextos – exercer o planejamento de forma indireta;
• Escolha dos bebês – a partir disso começa o saber-fazer com intenção do mesmo (ação autônoma) –
escolher, tomar decisões, demonstrar preferências;
• Incluir outros elementos na brincadeira;
• Registro de observação, busca de interpretação – utilizar uma linguagem “provisória”
COMUNICAÇÃO, AUTONOMIA E SABER-
FAZER
• Repetição das ações: é um típico comportamento, repete coisas que descobrem, aprendem e vão
repetindo e pensando mais sobre; para poder aprender e entender; mais de uma oportunidade;
• Quando necessita, ele busca o auxílio do adulto;
• Confiança no bebê e em sua potência;
• Retroalimentação – encorajar bebês e crianças para que eles continuem os seus processos;
• Percepção: Cria um novo desafio e dado para pensar; age percebendo e pensando sobre o mundo;
novas experimentações;
• A vida é complexa o suficiente para que todos possamos viver diferentes experiências integradas, a vida
cotidiana é um grande cenário;
• Sequência de ações para entender um problema;
• Planejar indiretamente – criar condições para as aprendizagens
INFÂNCIAS E LINGUAGENS
MÁRCIA GOBBI E MÔNICA PANIZZA
INFÂNCIAS E LINGUAGENS
• Criança: Sujeito situado histórica e socialmente, produtoras de culturas e conhecimentos diversos, que
vivem e produzem suas vidas em diferentes contextos sociais, econômicas e históricas;
• Necessário questionar as práticas de perspectiva UNIVERSALISTA, pois cada criança se
desenvolve de maneira diferente;
• Importância de nos aproximarmos da imaginação dos mundos vividos pela criança;
• Direito ao sonho e imaginação;
• Linguagem como forma de brincadeira: rimas, ritmos, canções, narrações poéticas; brincar com as falas
de modo a estimular a criança;
• A imaginação é alimentada/nutrida diariamente, que produz diferentes mundos;
• Pensar: Como estão essas linguagens em nossa vida? A dança, literatura, desenho, teatro, música...
(professor)
INFÂNCIAS E LINGUAGENS
• Froebel: um dos primeiros educadores a considerar a infância como uma fase decisiva na formação das
pessoas;
• Brincadeiras: é o primeiro recurso da aprendizagem, um momento de representações do mundo
concreto para entende-lo;
• Auto educação: aprender a aprender;
• Ed. espontânea: conhecimento conecta sentimentos, percepção e pensamento;
• Educação ocorre no processo, não é preparação para a vida adulta;
• Experiências devem ser significativas e com sentido para que haja aprendizagem (Dewey);
• Considerar aspectos visíveis nos desenhos e auxiliar as crianças à produzir o invisível como fruto de
criação, das experiências vividas no cotidiano.
INFÂNCIAS E LINGUAGENS
• Educação: meio de aquisição de “herança social” para acesso à “memória social”;
• As crianças vivem e criam diferentes experiências, nas mais diversas linguagens, podendo passar das
investigações às criações artísticas sem constrangimento, mostrando-nos formas singulares e
específicas de relações estabelecidas entre as crianças e o mundo;
• A manifestação das diferentes linguagens pelas crianças é a possibilidade de descobrir, conhecer e
aproximar-se, são exercícios de vida nos quais estão contidas a arte e a ciência;
• Envolve movimento, desenho, brincadeira, música, dança, gestos, dentre outros (direito de
aprendizagem)
• Arte-ciência-infância: Produção de novos mundos em que a imaginação, intuição, cognição, fantasia e
emoção caminhem conjuntamente;
• Desenhar, pintar, dançar é para as crianças, como para os artistas, a possibilidade de descobrir,
conhecer e aproximar-se, são exercícios de vida nos quais estão contidas a arte e a ciência, podendo
ser compreendidas na “arteciência”;
• O desafio hoje é a fragmentação e a diluição de sentimentos e percepções

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  • 2. EMMI PIKLER - EDUCAR NOS TRÊS PRIMEIROS ANOS: A EXPERIÊNCIA PIKLER-LÓKZY
  • 3. EMMI PIKLER - Educar nos três primeiros anos: a experiência Pikler-Lókzy • Pikler foi uma pediatra preocupada em bebês de “orfanato”; • Trata-se de uma abordagem que se construiu para (re)orientar adultos para com a sua forma de se relacionar com o bebê; • Para se construir um espaço de ed. infantil é necessário que o adulto construa uma relação de confiança com os bebês, acreditando em suas potencialidades; • O excesso de adultos restringem a criança a produzir a cultura infantil; • A qualidade do cotidiano das escolas de ed. infantil influenciam na qualidade do desenvolvimento infantil; • O adulto coloca-se a disposição do bebê sem impor a sua presença; Essa relação se da pela confiança no bebê e suas potencialidades;
  • 4. ABORDAGEM EMMI PIKLER Construção da segurança afetiva Entendimento de que cada criança é um ser único, singular Desenvolvimento depende da qualidade da relação que se estabelece com os materiais, objetos e adultos de seu entorno Valorização de materiais simples, a delicadeza dos gestos, as interações verbais dos adultos. Cuidado com os ambientes. Movimento livre Observação e escuta para conhecer os bebês, identificar suas potencialidades e construir seu planejamento a partir disso. Aspectos necessários para a criação de espaços para a educação infantil
  • 5. PRINCÍPIOS PARA EMMI PIKLER Atividade Autônoma Empenho para que cada criança compreenda-se A promoção e a manutenção de um bom estado de saúde física da criança Relações pessoais estáveis da criança A falta de espaços físico não é um problema para essa abordagem. O adulto ensina ao bebê que ele é capaz; Autonomia: Poder de escolha; Construção de uma autoimagem positiva e compreensão do próprio corpo. Criar condições para o desenvolvimento da autonomia; Tranquilidade nas relações
  • 6. ASPECTOS QUE PRECISAM SER CONSIDERADOS Cuidados com os bebês Não colocar o bebê em posições em que ele não consiga se colocar sozinho Não pegar a criança de surpresa, ou pegá-la enquanto está dormindo Deixar que ele siga o próprio ritmo Conversar com o bebê Respeitar o seu desenvolvimento e tempo. A prática social do diálogo amadurece a relação de confiança O que o bebê não consegue realizar é porque ele não está pronto do ponto de vista biológico
  • 7. CONJUNTO DE AÇÕES Brincar livre Formação de crianças mais saudáveis física e mentalmente Materialidades Espaço seguro para brincar livremente Materiais simples e diversos, com diferentes tamanhos, formas, texturas, cores, peso, temperaturas etc; Separados conforme seus atributos Espaço sóbrio, organizado e sem poluição visual; Os espaços não podem ser super protetores; Seguro e de qualidade. Atender as necessidades individuais de cada criança Dispostos de maneira que os bebês tenham acesso livre para se relacionar com esses objetos e o professor atua como pesquisador coletando pistas do desenvolvimento da criança.
  • 8. OLHARES EM DIÁLOGO NA ED. INFANTIL – APROXIMAÇÕES COM A ABORDAGEM DE EMMI PIKLER FREITAS; PELIZON; CHAVES
  • 9. ABORDAGEM EMMI PIKLER • A criança organiza um sistema de atitudes com sentido para cada gesto e ação; • Não se pensava na ed. de bebês em espaços coletivos; cuidar e educar, um cuidado que humaniza; • Articulação entre práticas; teoria; pesquisa; investigação – envolvendo a confiança nas potencialidades dos bebês; • Utilizar contexto da vida cotidiana; ambiente seguro, acolhedor que crie condições e deixe o movimento livre; adulto sensível, sem impor a sua presença;
  • 10. PRINCÍPIOS • Relação afetiva privilegiada em um contexto institucional: • Momentos de cuidado: troca, banho, alimentação, sono; Estabelecer uma comunicação corporal/emocional; Atenção aos pequenos detalhes; Momento único de conexão; paixão pelo saber; tom de voz; movimentos sutis; • O valor da atividade autônoma: • Movimento livre; ambiente suficientemente bom e seguro, de qualidade; • Consciência de si mesmo e do entorno; • Manutenção de um bom estado de saúde físico e de bem-estar corporal: • Alimentação saudável; atividades ao ar livre; relação com a natureza
  • 11. CAPÍTULOS DOS LIVROS • Observar para conhecer; As conquistas da motricidade devem ser autônomas, sem intervenção do adulto; • Importância nos momentos de cuidado com a criança, trabalho coletivo, momentos prazerosos, movimentos sutis para criar conexões; • Motricidade livre para a autonomia do bebê; Organização da rotina fora de uma visão adultocentrica, ambiente organizado com materiais que sejam interessantes ao bebê; • Observação e registro escrito, fotos e audiovisual; • As práticas dos adultos em restringir e conter as crianças e bebês, evitar essa abordagem disciplinadora; • Fotos: cada fotografia nos traz inquietações, foto como registro importante p/ doc ped e observação do que foi vivido – fotos de qualidade e não quantidade; • Potencializar os registros das crianças pequenas; • Formação de profs, acolher bebês, crianças e famílias – pedagogia relacional; quebrar as lógicas adultocentricas
  • 12. CAPÍTULOS DOS LIVROS • O que oferecemos às crianças? Trazer objetos e brinquedos que proporcione isso e outras investigações, quais possibilidades? Pensar na qualidade dos brinquedos; • Como adequar os ritmos adulto-criança; Como olhar para o coletivo sem perder o individual? Observações das ações do bebê; respeitar os ritmos individuais; desaceleração do olhar e rotina do adulto; confiar nos bebês;
  • 14. ABORDAGEM EMMI PIKLER • Olhar para a criança com o respeito e de forma que ela se sinta merecedora deste mundo e que suas necessidades sejam atendidas; • Saber ouvir as diferentes linguagens (sons, expressões faciais, etc); • Confiança e interação com o bebê; • Foco no desenvolvimento psicomotor a partir do movimento livre e a orientação para autonomia; • Adaptação à realidade de cada um; • Desconstrói a ideia que todos precisam fazer tudo juntos ao mesmo tempo; Respeitar o espaço e tempo de cada um; • Liberdade orientada e observada; • Intencionalidade pedagógica; Estimular a sua curiosidade, aprendizagem e movimentos;
  • 15. ABORDAGEM EMMI PIKLER • O bebê é um sujeito competente e precisa vivenciar a liberdade do movimento; • O educador precisa de apoio para realizar a observação atenta; • Preparar o ambiente para ser estimulante e seguro; Precisa ser estável e livre para que ele pratique diversas vezes os movimentos; • Perspectiva de liberdade: Oferecer brinquedos diversos; Que a criança se desafie, e conheça as potencialidades e limites do corpo; • Por que “MATERNAGEM”? Cuidados em centros de acolhimentos realizados por abordagem institucional;
  • 16. CUIDADOS COM O BEBÊ • Mostrar para a criança que ela é merecedora de estar neste mundo; Que é um sujeito de direitos; • São nos momentos de cuidado que o adulto referência cria vínculos com a criança; • Banho e alimentação são fundamentais nesse processo; • Cuidar e educar são indissociáveis; • Leveza nos gestos; • Coparticipação da criança nos momentos de cuidado, sobre o que acontece no corpo dela;
  • 17. ATIVIDADES AUTÔNOMAS E BRINCADEIRAS LIVRES • Alternância entre o cuidar e a atividade autônoma, que irá estimular o desenvolvimento psicomotor; • Distribuição do tempo de acordo com o ritmo de cada criança, bem como de espaços e materiais, com o adulto próximo sem impor a sua presença; • Confiar nas potencialidades dos bebês; • TRIPÉ: • Envolvimento no trabalho com as crianças; • Suporte aos educadores – estrutura, equipe, recursos; • Formação – prática pensada, formação permanente, repertório; A ação pedagógica não pode ser pautada no improviso.
  • 18. AFINAL, O QUE OS BEBÊS FAZEM NO BERÇÁRIO? COMUNICAÇÃO, AUTONOMIA E SABER-FAZER DE BEBÊS EM UM CONTEXTO DE VIDA COLETIVA PAULO FOCHI
  • 19. COMUNICAÇÃO, AUTONOMIA E SABER- FAZER • Ações de bebês são carregadas de sentido; • Os bebês demonstram a ação do saber-fazer; ação de pensamento; têm seus projetos pessoais; • Criar condições materiais, espaciais, temporais para o brincar heurístico – materiais da vida prática; • Silêncio pedagógico – respeitar a capacidade de perceber com a sua própria racionalidade para perceber o mundo; • Provocar o encontro dos bebês com os objetos da vida prática; Não interferir na ação dos bebês; • Planejamento por contextos – exercer o planejamento de forma indireta; • Escolha dos bebês – a partir disso começa o saber-fazer com intenção do mesmo (ação autônoma) – escolher, tomar decisões, demonstrar preferências; • Incluir outros elementos na brincadeira; • Registro de observação, busca de interpretação – utilizar uma linguagem “provisória”
  • 20. COMUNICAÇÃO, AUTONOMIA E SABER- FAZER • Repetição das ações: é um típico comportamento, repete coisas que descobrem, aprendem e vão repetindo e pensando mais sobre; para poder aprender e entender; mais de uma oportunidade; • Quando necessita, ele busca o auxílio do adulto; • Confiança no bebê e em sua potência; • Retroalimentação – encorajar bebês e crianças para que eles continuem os seus processos; • Percepção: Cria um novo desafio e dado para pensar; age percebendo e pensando sobre o mundo; novas experimentações; • A vida é complexa o suficiente para que todos possamos viver diferentes experiências integradas, a vida cotidiana é um grande cenário; • Sequência de ações para entender um problema; • Planejar indiretamente – criar condições para as aprendizagens
  • 21. INFÂNCIAS E LINGUAGENS MÁRCIA GOBBI E MÔNICA PANIZZA
  • 22. INFÂNCIAS E LINGUAGENS • Criança: Sujeito situado histórica e socialmente, produtoras de culturas e conhecimentos diversos, que vivem e produzem suas vidas em diferentes contextos sociais, econômicas e históricas; • Necessário questionar as práticas de perspectiva UNIVERSALISTA, pois cada criança se desenvolve de maneira diferente; • Importância de nos aproximarmos da imaginação dos mundos vividos pela criança; • Direito ao sonho e imaginação; • Linguagem como forma de brincadeira: rimas, ritmos, canções, narrações poéticas; brincar com as falas de modo a estimular a criança; • A imaginação é alimentada/nutrida diariamente, que produz diferentes mundos; • Pensar: Como estão essas linguagens em nossa vida? A dança, literatura, desenho, teatro, música... (professor)
  • 23. INFÂNCIAS E LINGUAGENS • Froebel: um dos primeiros educadores a considerar a infância como uma fase decisiva na formação das pessoas; • Brincadeiras: é o primeiro recurso da aprendizagem, um momento de representações do mundo concreto para entende-lo; • Auto educação: aprender a aprender; • Ed. espontânea: conhecimento conecta sentimentos, percepção e pensamento; • Educação ocorre no processo, não é preparação para a vida adulta; • Experiências devem ser significativas e com sentido para que haja aprendizagem (Dewey); • Considerar aspectos visíveis nos desenhos e auxiliar as crianças à produzir o invisível como fruto de criação, das experiências vividas no cotidiano.
  • 24. INFÂNCIAS E LINGUAGENS • Educação: meio de aquisição de “herança social” para acesso à “memória social”; • As crianças vivem e criam diferentes experiências, nas mais diversas linguagens, podendo passar das investigações às criações artísticas sem constrangimento, mostrando-nos formas singulares e específicas de relações estabelecidas entre as crianças e o mundo; • A manifestação das diferentes linguagens pelas crianças é a possibilidade de descobrir, conhecer e aproximar-se, são exercícios de vida nos quais estão contidas a arte e a ciência; • Envolve movimento, desenho, brincadeira, música, dança, gestos, dentre outros (direito de aprendizagem) • Arte-ciência-infância: Produção de novos mundos em que a imaginação, intuição, cognição, fantasia e emoção caminhem conjuntamente; • Desenhar, pintar, dançar é para as crianças, como para os artistas, a possibilidade de descobrir, conhecer e aproximar-se, são exercícios de vida nos quais estão contidas a arte e a ciência, podendo ser compreendidas na “arteciência”; • O desafio hoje é a fragmentação e a diluição de sentimentos e percepções