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Charges, cartuns
e tirinhas: mais que
uma forma de letramento
• Diego Petry
• Fernanda Maitê dos Passos
• Luiz Gustavo Retzlaff
PROPOSTA:
Incentivo à observação dos contextos sociais
presentes em charges, cartuns e tirinhas em língua
portuguesa e inglesa, reafirmando a capacidade
desta arte de provocar em sala de aula reflexões
acerca da cultura e da situação do país em questão.
A escolha do tema
• “Na atualidade, os variados meios de
comunicação, fazem com que se depare com
diferentes formas de protesto e crítica. [...] O
modo de se criticar é por meios de argumentos
lógicos que possam convencer o leitor. Outra
forma de criticar é por intermédio do riso que
advindo da sátira, da ironia e do deboche
empregados como mecanismos para interagir com
o leitor e persuadi-lo a aceitar as ideias
representadas.” (Lessa, 2007, p.8).
Lessa (2007, p. 6) acredita que:
“é por meio das charges que uma grande parte das
crianças e dos adolescentes passam a conhecer as
linguagens plásticas desenhadas e com narrativas ou
sem, iniciando seu contato com linguagem
cinematográfica e a literatura, e adquirindo, assim, o
gosto pela leitura”.
Trabalhando em sala de
aula:
“Nas modernas sociedades
tecnológicas, essa diversidade de textos
e práticas se amplia [...] Nesse sentido,
os textos que articulam o verbal, o
visual, o gestual, o sonoro, o tátil, que
constituem o que se denomina
multimodalidade de linguagens, devem
também ser considerados nas práticas
de letramento.” (BRASIL, 2015, p. 505)
• Apresentar aspectos significativos sobre o
gênero textual em questão;
• Analisar os elementos linguísticos e não
linguísticos (ilustração);
• Indagar reflexões e discussões acerca das
temáticas abordadas.
Entendendo os
gêneros:
A charge é um gênero popular
que circula principalmente na
mídia impressa e online, sendo
assim, as temáticas são voltadas
a assuntos de interesse da mídia
e do público, como política,
celebridades, tragédias e etc.
Normalmente, a escrita e a
ilustração aparecem juntas a fim
de produzir um sentido que
sozinhas não teriam. Henfil,
1983 Punch Magazine, 1912
Cartum também é um gênero
popular que circula na mídia
impressa e online, no entanto, as
temáticas são voltadas para o
comportamento social. A palavra
cartum também pode designar
tirinhas.
Kim Warp, 2016
André Dahmer, 2016
Liberdade de Expressão
Eu sou Charlie.
Eu não sou Charlie.
O humor e a liberdade de
expressão
“A liberdade de expressão pode se manifestar das mais
variadas formas. [...] Inclui-se na liberdade de imprensa,
assim como no discurso acadêmico, publicitário ou político.
Abrange o direito de crítica e de discordância, próprios de
uma sociedade pluralista, que, em contato com o diferente,
exercita elevado grau de tolerância, o que lhe permite reais
condições de crescimento intelectual e humanístico.”
(VIANNA, 2013)
A liberdade de expressão e
outros direitos fundamentais
A liberdade de expressão viabiliza o direito de externar:
sentimentos
pensamentosobjetivo
s
ideiascríticas
Bem como se opor ao que considera imoral, injusto ou
incorreto. No entanto, deve se manifestar de maneira
regular.
“Parece-me, portanto, que não se pode tentar,
minimamente que seja, justificar o morticínio
com argumentos de que os cartunistas
excederam os limites da liberdade de
expressão, estando fora da análise se eram,
ou não, de bom gosto as charges que faziam.
Ora, se para se contrapor a uma ideia, que,
segundo o receptor, lhe tenha gerado uma
ofensa moral, o considerado ofendido se vê no
direito de matar o ofensor e justificamos o
ato, fazendo críticas à postura de quem expôs
a ideia, extingue-se a possibilidade do choque
de ideais e decreta-se o fim da produção do
conhecimento.”
A questão Charlie Hebdo e a liberdade de
expressão, por Jorge Luiz Souto Maior, para
Migalhas.
Dinâmica
They’re such a nice couple—we should really see them
more often. I don’t mean that literally, of course.”
Referências:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2015.
LESSA, D. P. O Gênero textual charge e sua aplicabilidade em sala de aula. Revista
Travessias, n. 01. 2007.
VIANNA, José Ricardo Alvarez. Liberdade de expressão X direitos fundamentais .
Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 18, n. 3641, 20 jun. 2013. Disponível em:
<https://jus.com.br/artigos/24266>. Acesso em: 8 ago. 2016.
http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI214434,91041-
A+questao+Charlie+Hebdo+e+a+liberdade+de+expressao
Referências:
Charges, cartuns e tirinhas:
1. zonacurva.com.br/henfil-e-diretas-ja/ (Henfil)
2. http://punch.photoshelter.com/gallery-image/Votes-For-Women-
Cartoons/G0000W1sZfQA1jaQ/I00000W8ioe9vznE (Sufrágio)
3. http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/cartunsdiarios/#22/6/2016n
(Plásticos)
4. http://www.newyorker.com/cartoons/a20136 (Celular)
5. http://www.malvados.com.br/ (Dahmer)
6. http://www.newyorker.com/cartoons (Mcnamee e outros)
Referências:
Charges, cartuns e tirinhas:
7. funnytimes.com (Meio ambiente)
8. politicalhumor.about.com (Dia da Terra)
9. pucsustentabilidade.wordpress.com (Aquecimento Global)
10. cartoons.net76.net (Garfield)

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Charges, cartuns e tirinhas: mais que uma forma de letramento

  • 1. Charges, cartuns e tirinhas: mais que uma forma de letramento • Diego Petry • Fernanda Maitê dos Passos • Luiz Gustavo Retzlaff
  • 2. PROPOSTA: Incentivo à observação dos contextos sociais presentes em charges, cartuns e tirinhas em língua portuguesa e inglesa, reafirmando a capacidade desta arte de provocar em sala de aula reflexões acerca da cultura e da situação do país em questão.
  • 3. A escolha do tema • “Na atualidade, os variados meios de comunicação, fazem com que se depare com diferentes formas de protesto e crítica. [...] O modo de se criticar é por meios de argumentos lógicos que possam convencer o leitor. Outra forma de criticar é por intermédio do riso que advindo da sátira, da ironia e do deboche empregados como mecanismos para interagir com o leitor e persuadi-lo a aceitar as ideias representadas.” (Lessa, 2007, p.8).
  • 4. Lessa (2007, p. 6) acredita que: “é por meio das charges que uma grande parte das crianças e dos adolescentes passam a conhecer as linguagens plásticas desenhadas e com narrativas ou sem, iniciando seu contato com linguagem cinematográfica e a literatura, e adquirindo, assim, o gosto pela leitura”.
  • 5. Trabalhando em sala de aula: “Nas modernas sociedades tecnológicas, essa diversidade de textos e práticas se amplia [...] Nesse sentido, os textos que articulam o verbal, o visual, o gestual, o sonoro, o tátil, que constituem o que se denomina multimodalidade de linguagens, devem também ser considerados nas práticas de letramento.” (BRASIL, 2015, p. 505) • Apresentar aspectos significativos sobre o gênero textual em questão; • Analisar os elementos linguísticos e não linguísticos (ilustração); • Indagar reflexões e discussões acerca das temáticas abordadas.
  • 6. Entendendo os gêneros: A charge é um gênero popular que circula principalmente na mídia impressa e online, sendo assim, as temáticas são voltadas a assuntos de interesse da mídia e do público, como política, celebridades, tragédias e etc. Normalmente, a escrita e a ilustração aparecem juntas a fim de produzir um sentido que sozinhas não teriam. Henfil, 1983 Punch Magazine, 1912
  • 7. Cartum também é um gênero popular que circula na mídia impressa e online, no entanto, as temáticas são voltadas para o comportamento social. A palavra cartum também pode designar tirinhas. Kim Warp, 2016 André Dahmer, 2016
  • 8.
  • 9. Liberdade de Expressão Eu sou Charlie. Eu não sou Charlie.
  • 10. O humor e a liberdade de expressão “A liberdade de expressão pode se manifestar das mais variadas formas. [...] Inclui-se na liberdade de imprensa, assim como no discurso acadêmico, publicitário ou político. Abrange o direito de crítica e de discordância, próprios de uma sociedade pluralista, que, em contato com o diferente, exercita elevado grau de tolerância, o que lhe permite reais condições de crescimento intelectual e humanístico.” (VIANNA, 2013)
  • 11. A liberdade de expressão e outros direitos fundamentais A liberdade de expressão viabiliza o direito de externar: sentimentos pensamentosobjetivo s ideiascríticas Bem como se opor ao que considera imoral, injusto ou incorreto. No entanto, deve se manifestar de maneira regular.
  • 12. “Parece-me, portanto, que não se pode tentar, minimamente que seja, justificar o morticínio com argumentos de que os cartunistas excederam os limites da liberdade de expressão, estando fora da análise se eram, ou não, de bom gosto as charges que faziam. Ora, se para se contrapor a uma ideia, que, segundo o receptor, lhe tenha gerado uma ofensa moral, o considerado ofendido se vê no direito de matar o ofensor e justificamos o ato, fazendo críticas à postura de quem expôs a ideia, extingue-se a possibilidade do choque de ideais e decreta-se o fim da produção do conhecimento.” A questão Charlie Hebdo e a liberdade de expressão, por Jorge Luiz Souto Maior, para Migalhas.
  • 14.
  • 15. They’re such a nice couple—we should really see them more often. I don’t mean that literally, of course.”
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Referências: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2015. LESSA, D. P. O Gênero textual charge e sua aplicabilidade em sala de aula. Revista Travessias, n. 01. 2007. VIANNA, José Ricardo Alvarez. Liberdade de expressão X direitos fundamentais . Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 18, n. 3641, 20 jun. 2013. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/24266>. Acesso em: 8 ago. 2016. http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI214434,91041- A+questao+Charlie+Hebdo+e+a+liberdade+de+expressao
  • 21. Referências: Charges, cartuns e tirinhas: 1. zonacurva.com.br/henfil-e-diretas-ja/ (Henfil) 2. http://punch.photoshelter.com/gallery-image/Votes-For-Women- Cartoons/G0000W1sZfQA1jaQ/I00000W8ioe9vznE (Sufrágio) 3. http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/cartunsdiarios/#22/6/2016n (Plásticos) 4. http://www.newyorker.com/cartoons/a20136 (Celular) 5. http://www.malvados.com.br/ (Dahmer) 6. http://www.newyorker.com/cartoons (Mcnamee e outros)
  • 22. Referências: Charges, cartuns e tirinhas: 7. funnytimes.com (Meio ambiente) 8. politicalhumor.about.com (Dia da Terra) 9. pucsustentabilidade.wordpress.com (Aquecimento Global) 10. cartoons.net76.net (Garfield)