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OS ESTUDOS DA LINGUAGEM E O
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
NO BRASIL
POR: ÉMERSON DE PIETRI
EQUIPE:
DIEGO PETRY
FERNANDA MAITÊ DOS PASSOS
LUCAS BERTOLDI
LUIZ GUSTAVO RETZLAFF
Entre 1970 e 1980,
ocorreram mudanças
significativas quanto
ao ensino de Língua
Portuguesa no Brasil.
 Intervenção do Estado;
 Teoria da comunicação;
 Comunicação e expressão;
 Elaboração de documentos oficiais, como o
Guia Curricular de Língua Portuguesa para
o 1º grau (São Paulo, 1975) e os Subsídios
para a Implementação do Guia Curricular
de Língua Portuguesa para o 1º grau (São
Paulo, 1977).
A INTERVENÇÃO DO ESTADO
Na época, a intervenção do
governo militar na educação
tinha como propósito coloca-la a
serviço de um programa de
desenvolvimento econômico.
TEORIA DA COMUNICAÇÃO
“A disciplina de Língua Portuguesa não
mais privilegiaria o conhecimento
gramatical tradicional ou a escrita
modelar da literatura, mas, fundado na
teoria da comunicação, o ensino de
língua se realizaria utilizando-se de
diversos códigos e modalidades.”
(PIETRI, 2013, p.516)
 Reavaliação do valor da escrita e
oralidade e do saber gramático
tradicional;
 Surge a matéria de Comunicação e
Expressão.
O ENCONTRO ENTRE A
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E O
ENSINO INSTITUCIONALIZADO
A expansão da educação se
deparou com dois problemas:
 Alunos sem conhecimento algum em
gramática;
 Conflito entre as variedades linguísticas
presentes no ambiente escolar.
A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
“Além do problema da evasão, pelo fato
de o aluno não conseguir se adaptar a
uma realidade muito diferente da sua,
feita para as classes privilegiadas, existia
ainda o silenciamento da voz desse aluno
com base na discriminação de seu dialeto,
distante da norma culta, e, então,
considerado errado pela escola.” (PIETRY,
2012, p. 21).
QUANTO À CIÊNCIA LINGUÍSTICA...
Fundamentou-se então
discussões acerca do ensino
da Língua Portuguesa.
“A gramática tradicional passou a ser
condenada como preconceituosa e acientífica,
até pelos próprios autores de gramáticas
pedagógicas tradicionais.” (PIETRI, 2012, p. 23)
SEGUNDO O LINGUISTA RODOLFO
ILARI, OS PROBLEMAS DE ENSINO:
“seriam resultantes da
inadequação nos modos
como as ideias linguísticas
eram apropriadas com o
objetivo de tratar de fatos de
linguagem e de ensino de
língua”. (PIETRI, 2012, p.24)
Além deste, o linguista aponta a
falta de espaço para a
publicação de livros difundindo
as ideias da linguística, a falta de
investimento na
profissionalização do professor e
o foco comercial dos livros
didáticos.
A linguista Mary Kato também diz
que essa adoção inadequada das
ideias linguistas influenciaram na
postura de professores e profissionais
envolvidos com o ensino de língua
(PIETRI, 2013).
A partir de 83, com a publicação do Boletim
4 da ABRALIN, a divulgação científica começa
a ser visada como uma forma de diálogo
entre a “comunidade dos linguistas e ‘a vida
nacional’”.
A NECESSIDADE DE DIVULGAÇÃO
As primeiras publicações no país,
pensando na alteração do ensino de
Língua Portuguesa, foram:
A DIVULGAÇÃO
 Linguagem e escola (1986), de Magda Soares;
 Língua e Liberdade (1993), de Celso Pedro Luft.
Pietri analisou as duas
publicações, apontando
semelhanças, como:
 Modo de representação do destinatário, do
enunciador e a relação entre ambos;
 O modo de construção da argumentação e
apresentação de concepções de linguagem e de
ensino;
LINGUAGEM E ESCOLA
POR MAGDA SOARES
 Deficiência linguística;
 Diferenças linguística;
 Capital linguístico escolarmente
rentável.
LÍNGUA E LIBERDADE
POR CELSO PEDRO LUFT
 BLABLABLA
REFERÊNCIAS
PIETRI, E. . OS ESTUDOS DA LINGUAGEM E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASIL. IN:
SIGNORINI, I.; FIAD, R.S.. (ORG.). ENSINO DE LÍNGUA - DAS REFORMAS, DAS INQUIETAÇÕES E DOS
DESAFIOS. 1A ED. BELO HORIZONTE: EDITORA UFMG, 2012, V. 01, P. 70-80.
PIETRI, E. . O CURRÍCULO E OS DISCURSOS SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: RELAÇÕES ENTRE
O ACADÊMICO, O PEDAGÓGICO E O OFICIAL NA DÉCADA DE 1970, NO BRASIL.. CURRÍCULO SEM
FRONTEIRAS, V. 13, P. 515-537, 2013.

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Os estudos da linguagem e o ensino de LP no Brasil

  • 1. OS ESTUDOS DA LINGUAGEM E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASIL POR: ÉMERSON DE PIETRI EQUIPE: DIEGO PETRY FERNANDA MAITÊ DOS PASSOS LUCAS BERTOLDI LUIZ GUSTAVO RETZLAFF
  • 2. Entre 1970 e 1980, ocorreram mudanças significativas quanto ao ensino de Língua Portuguesa no Brasil.  Intervenção do Estado;  Teoria da comunicação;  Comunicação e expressão;  Elaboração de documentos oficiais, como o Guia Curricular de Língua Portuguesa para o 1º grau (São Paulo, 1975) e os Subsídios para a Implementação do Guia Curricular de Língua Portuguesa para o 1º grau (São Paulo, 1977).
  • 3. A INTERVENÇÃO DO ESTADO Na época, a intervenção do governo militar na educação tinha como propósito coloca-la a serviço de um programa de desenvolvimento econômico.
  • 4. TEORIA DA COMUNICAÇÃO “A disciplina de Língua Portuguesa não mais privilegiaria o conhecimento gramatical tradicional ou a escrita modelar da literatura, mas, fundado na teoria da comunicação, o ensino de língua se realizaria utilizando-se de diversos códigos e modalidades.” (PIETRI, 2013, p.516)  Reavaliação do valor da escrita e oralidade e do saber gramático tradicional;  Surge a matéria de Comunicação e Expressão.
  • 5. O ENCONTRO ENTRE A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E O ENSINO INSTITUCIONALIZADO A expansão da educação se deparou com dois problemas:  Alunos sem conhecimento algum em gramática;  Conflito entre as variedades linguísticas presentes no ambiente escolar.
  • 6. A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA “Além do problema da evasão, pelo fato de o aluno não conseguir se adaptar a uma realidade muito diferente da sua, feita para as classes privilegiadas, existia ainda o silenciamento da voz desse aluno com base na discriminação de seu dialeto, distante da norma culta, e, então, considerado errado pela escola.” (PIETRY, 2012, p. 21).
  • 7. QUANTO À CIÊNCIA LINGUÍSTICA... Fundamentou-se então discussões acerca do ensino da Língua Portuguesa. “A gramática tradicional passou a ser condenada como preconceituosa e acientífica, até pelos próprios autores de gramáticas pedagógicas tradicionais.” (PIETRI, 2012, p. 23)
  • 8. SEGUNDO O LINGUISTA RODOLFO ILARI, OS PROBLEMAS DE ENSINO: “seriam resultantes da inadequação nos modos como as ideias linguísticas eram apropriadas com o objetivo de tratar de fatos de linguagem e de ensino de língua”. (PIETRI, 2012, p.24) Além deste, o linguista aponta a falta de espaço para a publicação de livros difundindo as ideias da linguística, a falta de investimento na profissionalização do professor e o foco comercial dos livros didáticos.
  • 9. A linguista Mary Kato também diz que essa adoção inadequada das ideias linguistas influenciaram na postura de professores e profissionais envolvidos com o ensino de língua (PIETRI, 2013).
  • 10. A partir de 83, com a publicação do Boletim 4 da ABRALIN, a divulgação científica começa a ser visada como uma forma de diálogo entre a “comunidade dos linguistas e ‘a vida nacional’”. A NECESSIDADE DE DIVULGAÇÃO
  • 11. As primeiras publicações no país, pensando na alteração do ensino de Língua Portuguesa, foram: A DIVULGAÇÃO  Linguagem e escola (1986), de Magda Soares;  Língua e Liberdade (1993), de Celso Pedro Luft.
  • 12. Pietri analisou as duas publicações, apontando semelhanças, como:  Modo de representação do destinatário, do enunciador e a relação entre ambos;  O modo de construção da argumentação e apresentação de concepções de linguagem e de ensino;
  • 13. LINGUAGEM E ESCOLA POR MAGDA SOARES  Deficiência linguística;  Diferenças linguística;  Capital linguístico escolarmente rentável.
  • 14. LÍNGUA E LIBERDADE POR CELSO PEDRO LUFT  BLABLABLA
  • 15. REFERÊNCIAS PIETRI, E. . OS ESTUDOS DA LINGUAGEM E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASIL. IN: SIGNORINI, I.; FIAD, R.S.. (ORG.). ENSINO DE LÍNGUA - DAS REFORMAS, DAS INQUIETAÇÕES E DOS DESAFIOS. 1A ED. BELO HORIZONTE: EDITORA UFMG, 2012, V. 01, P. 70-80. PIETRI, E. . O CURRÍCULO E OS DISCURSOS SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: RELAÇÕES ENTRE O ACADÊMICO, O PEDAGÓGICO E O OFICIAL NA DÉCADA DE 1970, NO BRASIL.. CURRÍCULO SEM FRONTEIRAS, V. 13, P. 515-537, 2013.