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Cristologia
Introdução ao
Mistério de Cristo
Sumário
I - Jesus é um Mistério
II – O Ensino Cristológico dos Apóstolos
III – Jesus é o Selo dos Segredos de Deus
IV – Quinze pontos importantes em Cristologia
I
Jesus é um
Mistério
Nenhum conhecimento sobre a pessoa de
Cristo pode ser considerado legítimo se não
partirmos do pressuposto de que “Jesus é um
Mistério”. Isto significa que não podemos nos
aproximar de Cristo como se estivéssemos indo
ao mercado, ao trabalho ou ao parque da
cidade, pois estas são atitudes naturais, comuns
e intramundanas
Elas acontecem dentro de uma atmosfera
antropológica, para satisfazer as demandas da
existência humana dentro dos limites de uma
sociedade humana. Mas o conhecimento sobre
a pessoa de Cristo é de outra dimensão: é uma
experiência cristológica, isto é, se concentra em
um mistério cristocêntrico, ultra dimensional,
ultra-mundano e atemporal.
É interessante assinalar que o vocabulário “mistério”
vem de my + sterion, como assinala o autor de La
Puente [...] e se origina do étimo grego myo, que
significa fechado, e ystero, que em grego, quer dizer
útero, levando em conta que no psiquismo incipiente
da criança, sua curiosidade primitiva a faz imaginar
quais são os segredos que estão “fechados”,
escondidos no interior do corpo da mãe.
(ZIMERMAN, 2012)
O início deste mistério começa na dificuldade
em sabermos qual é seu nome verdadeiro, pois
o chamamos Jesus em português, mas em
grego se nome é Iesous e em hebraico é
Jeoshuá. A raiz de seu nome está ligada à ideia
de salvação, portanto, ao chamarmos o Filho de
Deus pelo nome de Jesus estamos invocando o
Salvador.
Milhares de heresias circulam mundo afora por
causa da Insondabilidade do Mistério de Cristo.
Desde o início de sua revelação surgiram os
primeiros heresiarcas manchando a Cristologia
com ideias de um Cristo docético, isto é, que
aparentava ser humano, mas não era realmente
humano. Contra esta heresia, Inácio, bispo de
Antioquia escreveu:
Torna-te surdo, quando te falam de um Jesus Cristo
fora daquele que foi da família de Davi, filho de Maria,
nasceu autenticamente, comeu e bebeu, padeceu
verdadeiramente sob o poder de Pôncio Pilatos, foi
crucificado e morreu verdadeiramente. De que me
valeria estar em cadeias, se Cristo sofreu somente na
aparência, como certos pretendem? Esses, sim, não
passam de meras aparências
(BETTENSON, 2001).
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e qualquer citação deste texto deve ser
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  • 2.
  • 4. Sumário I - Jesus é um Mistério II – O Ensino Cristológico dos Apóstolos III – Jesus é o Selo dos Segredos de Deus IV – Quinze pontos importantes em Cristologia
  • 6. Nenhum conhecimento sobre a pessoa de Cristo pode ser considerado legítimo se não partirmos do pressuposto de que “Jesus é um Mistério”. Isto significa que não podemos nos aproximar de Cristo como se estivéssemos indo ao mercado, ao trabalho ou ao parque da cidade, pois estas são atitudes naturais, comuns e intramundanas
  • 7. Elas acontecem dentro de uma atmosfera antropológica, para satisfazer as demandas da existência humana dentro dos limites de uma sociedade humana. Mas o conhecimento sobre a pessoa de Cristo é de outra dimensão: é uma experiência cristológica, isto é, se concentra em um mistério cristocêntrico, ultra dimensional, ultra-mundano e atemporal.
  • 8. É interessante assinalar que o vocabulário “mistério” vem de my + sterion, como assinala o autor de La Puente [...] e se origina do étimo grego myo, que significa fechado, e ystero, que em grego, quer dizer útero, levando em conta que no psiquismo incipiente da criança, sua curiosidade primitiva a faz imaginar quais são os segredos que estão “fechados”, escondidos no interior do corpo da mãe. (ZIMERMAN, 2012)
  • 9. O início deste mistério começa na dificuldade em sabermos qual é seu nome verdadeiro, pois o chamamos Jesus em português, mas em grego se nome é Iesous e em hebraico é Jeoshuá. A raiz de seu nome está ligada à ideia de salvação, portanto, ao chamarmos o Filho de Deus pelo nome de Jesus estamos invocando o Salvador.
  • 10. Milhares de heresias circulam mundo afora por causa da Insondabilidade do Mistério de Cristo. Desde o início de sua revelação surgiram os primeiros heresiarcas manchando a Cristologia com ideias de um Cristo docético, isto é, que aparentava ser humano, mas não era realmente humano. Contra esta heresia, Inácio, bispo de Antioquia escreveu:
  • 11. Torna-te surdo, quando te falam de um Jesus Cristo fora daquele que foi da família de Davi, filho de Maria, nasceu autenticamente, comeu e bebeu, padeceu verdadeiramente sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado e morreu verdadeiramente. De que me valeria estar em cadeias, se Cristo sofreu somente na aparência, como certos pretendem? Esses, sim, não passam de meras aparências (BETTENSON, 2001).
  • 12. Todos os Slides desta apresentação estão protegidos pela Lei dos Direitos Autorais e qualquer citação deste texto deve ser creditado ao Professor Rogério de Sousa Livro de Teologia Prática Da Associação dos Teólogos de Fronteira Contato: (11) 999 47 43 30