1. Para Huizinga,Para Huizinga,
no livrono livro Homo ludensHomo ludens
O jogo:O jogo:
- Trata-se de uma atividade voluntária.Trata-se de uma atividade voluntária.
- É entusiasmante, dá prazer.É entusiasmante, dá prazer.
- Configura-se como uma evasão momentânea daConfigura-se como uma evasão momentânea da
vida real.vida real.
- Apresenta uma limitação no tempo e no espaço.Apresenta uma limitação no tempo e no espaço.
- Tem um fim em si mesmo.Tem um fim em si mesmo.
- Possui ritmo e harmonia. (ordem)Possui ritmo e harmonia. (ordem)
- Necessita de regras.Necessita de regras.
- Contém uma certa tensão.Contém uma certa tensão.
2. Além disso,Além disso, a função do jogoa função do jogo
abrangeria dois aspectosabrangeria dois aspectos
fundamentais:fundamentais:
- Uma luta por alguma coisa,Uma luta por alguma coisa, ouou
- A representação de alguma coisa.A representação de alguma coisa.
3. Definição de jogoDefinição de jogo
““É uma atividade ou ocupação voluntária, exercidaÉ uma atividade ou ocupação voluntária, exercida
dentro de certos e determinados limites de tempo edentro de certos e determinados limites de tempo e
de espaço, segundo regras livremente consentidas,de espaço, segundo regras livremente consentidas,
mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fimmas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim
em si mesmo, acompanhado de um sentimento deem si mesmo, acompanhado de um sentimento de
tensão e alegria e de uma consciência de sertensão e alegria e de uma consciência de ser
diferente da ‘vida quotidiana’.” (HUIZINGA, 2008: 33)diferente da ‘vida quotidiana’.” (HUIZINGA, 2008: 33)
5. Jogos dramáticosJogos dramáticos
- Duas influências:Duas influências:
FrancesaFrancesa
Léon Chancerel (1886-1965) = homem de teatro queLéon Chancerel (1886-1965) = homem de teatro que
trabalhou com Jacques Copeau.trabalhou com Jacques Copeau.
Jean-Pierre RyngaertJean-Pierre Ryngaert
- O jogo dramático no meio escolarO jogo dramático no meio escolar (1977)(1977)
- Jogar,representarJogar,representar (1985)(1985)
InglesaInglesa
Peter Slade (1912 – 2004)Peter Slade (1912 – 2004)
- Child dramaChild drama (1954)(1954)
- O jogo dramático infantil- O jogo dramático infantil (1978)(1978)
6. Peter SladePeter Slade
Para o inglês, o jogo dramático não é
uma atividade propriamente artística,
sendo um comportamento natural dos
seres humanos.
Apesar de atividade inerente às crianças, todavia, o jogo
pode ser organizado, proposto pelos adultos com objetivos
educacionais dirigidos.
Nesse sentido, o jogo não é entendido como linguagem
cênica (não há relação palco-plateia), mas como valioso
formador da personalidade das crianças.
7. Jogo dramático naJogo dramático na
FrançaFrança
Constitui uma atividade grupal, em que o indivíduo elaboraConstitui uma atividade grupal, em que o indivíduo elabora
por si e com outros as criações cênicas, valendo-se daspor si e com outros as criações cênicas, valendo-se das
apresentações no interior das oficinas como um meio deapresentações no interior das oficinas como um meio de
investigação e apreensão da linguagem teatral.investigação e apreensão da linguagem teatral.
Trata-se, também, de um instrumento de análise doTrata-se, também, de um instrumento de análise do
mundo, em que as situações cotidianas são vistas emundo, em que as situações cotidianas são vistas e
revistas, moldadas e modificadas no jogo, e o indivíduorevistas, moldadas e modificadas no jogo, e o indivíduo
pode sempre parar, voltar atrás e tentar de novo.pode sempre parar, voltar atrás e tentar de novo.
(DESGRANGES, 2006: 95)(DESGRANGES, 2006: 95)
8. Fontes:Fontes:
CABRAL, Beatriz A.V.CABRAL, Beatriz A.V. Drama como método de ensinoDrama como método de ensino. São Paulo:. São Paulo:
HUCITEC, 2006.HUCITEC, 2006.
DESGRANGES, Flávio.DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do teatroPedagogia do teatro: provocação e dialogismo: provocação e dialogismo.. SãoSão
Paulo: HUCITEC, 2006.Paulo: HUCITEC, 2006.
KOUDELA, I.D.KOUDELA, I.D. Jogos TeatraisJogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1984.. São Paulo: Perspectiva, 1984.
PIAGET, J.PIAGET, J. A formação do símbolo na criançaA formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
RYNGAERT. Jean-Pierre.RYNGAERT. Jean-Pierre. Jogar, representarJogar, representar: práticas dramáticas e: práticas dramáticas e
formação. São Paulo: Cosac Naify, 2009.formação. São Paulo: Cosac Naify, 2009.
SLADE, Peter.SLADE, Peter. O jogo dramático infantilO jogo dramático infantil. São Paulo: Summus, 1978.. São Paulo: Summus, 1978.
SPOLIN, Viola.SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatroImprovisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 1987.. São Paulo: Perspectiva, 1987.
9. FontesFontes
- Coleção Grandes EducadoresColeção Grandes Educadores: Jean Piaget. Apresentação: Jean Piaget. Apresentação
de Yves de La Taille. São Paulo: Atta mídia e educação.de Yves de La Taille. São Paulo: Atta mídia e educação.
Suporte: DVD.Suporte: DVD.
- KOUDELA, I.D.KOUDELA, I.D. Jogos TeatraisJogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva,. São Paulo: Perspectiva,
1984.1984.
- LOPES, Josiane.LOPES, Josiane. Afinal, o que é construtivismoAfinal, o que é construtivismo? Revista? Revista
Nova Escola – Edição Nº139 - Janeiro/ Fevereiro de 2001.Nova Escola – Edição Nº139 - Janeiro/ Fevereiro de 2001.
Disponível em:Disponível em:
http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=9&http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=9&
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- PIAGET, J.PIAGET, J. A formação do símbolo na criançaA formação do símbolo na criança. Rio de. Rio de
Janeiro: Zahar, 1971.Janeiro: Zahar, 1971.
- SANTOS, Vera Lúcia Bertoni.SANTOS, Vera Lúcia Bertoni. Brincadeira e conhecimentoBrincadeira e conhecimento::
do faz-de-conta à representação teatral. Porto Alegre:do faz-de-conta à representação teatral. Porto Alegre:
Mediação, 2004.Mediação, 2004.
10. Fontes:Fontes:
HUIZINGA, Johan.HUIZINGA, Johan. Homo LudensHomo Ludens. São Paulo: Perspectiva,. São Paulo: Perspectiva,
2008.2008.
RETONDAR, Jeferson J. M.RETONDAR, Jeferson J. M. Teoria do JogoTeoria do Jogo: a dimensão lúdica: a dimensão lúdica
da existência humana. Petrópolis: Vozes, 2007.da existência humana. Petrópolis: Vozes, 2007.