1) O documento apresenta atividades complementares sobre a Revolução Industrial e o escravismo no Brasil do século XIX para alunos do 3o ano do ensino fundamental realizarem a distância.
2) Dois temas serão abordados: a Revolução Industrial e seus impactos, e o escravismo no Brasil, incluindo a abolição da escravatura.
3) Textos e questões são fornecidos para que os alunos estudem os assuntos de forma autônoma durante a pandemia.
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Celso material oitavo ano
1. DIRETORIA DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE COMPLEMENTAR NA MODALIDADE À DI STÂNCIA
CICLO / ANO
COMPONENTE CARGA PR OFESSOR
CURRICULAR HORÁRIA FO RMADOR
IV/3º ano História 4h Ce lso Oliveira
1 R evolução Industrial e seus impactos na produção e circulação de
Objetos do
pov os, produtos e Culturas
2 O escravismo no Brasil do século XIX: plantati ons e revoltas de
conhecimento
esc ravizados, abolicionismo e políticas migratórias no Brasil Imperial
segundo a BNCC
Sejam b em vindos! A Secretaria
Municipal de Educação em tempos de
pandemi a e preocupada com a
aprendiz agem dos alunos disponibiliza
algumas atividades complementares a
serem de senvolvidas a distância. Para
o compone nte curricular História
iremos disponibilizar algumas
atividades para serem de senvolvidas
pelos alunos. Bons estudos!
Abaixo temos disponível alguns
textos que irão faciliatar a
compreensão dos conhecimentos
já acumulado por vocês através
dos estudos desenvolvidos em
suas escolas. Vamos ler!?
3º S IMULADO 3ª AVALIAÇÃO 01
2. A escravidão no Brasil e a luta do negro pela liberdade
Durante a primeira metade do século XIX as rebeliões escravas estavam
tirando o sono dos latifundiários, já que a ameaça apresentada pelo
exemplo da independência do Haiti ainda era recente e havia indícios de
que os africanos escravizados sabiam do processo de abolição e
independência haitiana.ó na Bahia foram mais de 30 revoltas até 1835,
sendo a mais conhecida a Revolta dos Malês.
Apesar de terem sido intensas na primeira metade do século XIX, rebeliões
de grande monta se tornaram mais raras na segunda metade do século. Mas
em seu lugar as fugas, a formação de quilombos e a resistência cotidiana no
trabalho contribuíram para pressionar o Estado a colocar fim à escravidão.
Essas três formas de luta intensificaram-se após o fim do tráfico negreiro
em 1850, resultando na formação de quilombos próximos às cidades, na
intensificação de ações de resistência e de reprodução das comunidades,
como furtos e saques, além de ações contra os senhores e prepostos,
que muitas vezes resultavam em mortes.
Esse movimento de resistência foi anterior ao movimento abolicionista e
foi por sua virulência, além de ser uma ação autônoma da classe
trabalhadora escrava, que houve a pressão que resultou no surgimento
da legislação abolicionista.
Dois motivos contribuíram para essa situação: a intensificação do tráfico
interprovincial e a chamada crioulização da escravatura, com a maior
utilização de escravos nascidos no Brasil.
Com o fim do tráfico internacional de escravos, os cativos passaram a ser
comercializados das províncias do Norte e do Sul para as do Sudeste, em
ascensão econômica com a produção de café. Muitos desses escravos
eram nascidos no Brasil, sendo ainda considerados escravos
“indisciplinados”, carregando com eles uma noção de “cativeiro justo”,
ao qual impunham parâmetros de formas de organização, bem como de
intensidade e métodos de trabalho aos seus senhores.
A “indisciplina” gerava constantes conflitos com os senhores e feitores,
resultando em fugas e, muitas vezes, em mortes. Nesse sentido, as ações
realizadas pelos escravos pressionaram o Estado brasileiro, somadas à
pressão internacional, a criar uma legislação que garantisse gradualmente a
abolição. Gradualmente, pois se temia que uma abolição abrupta levasse o
país ao caos econômico, bem como ao estímulo uma revolução.
Os debates para a criação das leis tinham como argumentos os aumentos
de rebeliões escravas nas décadas de 1850 e 1860, demonstrando o temor
das elites com a resistência à escravidão e também com o perigo de
eclodir uma revolução escrava no Brasil.
3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO 02
3. A Lei do Ventre Livre, por exemplo, foi decorrente da preocupação das elites
com a mudança da estrutura escrava no Brasil, com um maior número de
escravos nascidos no país, o que teria resultado em maiores rebeliões.
Libertar as crianças filhas de mães escravas era uma forma de impedir as
rebeliões e insatisfações. A imposição do fim do tráfico interprovincial, em
1881, era também uma lei que tinha como preocupação o surgimento de uma
guerra civil no Brasil, semelhante à ocorrida nos EUA entre 1861 e 1865.
Por outro lado, houve a concentração de escravos nas mãos de poucos
senhores, após o fim do tráfico internacional, em razão da dificuldade de obtê-
los e do aumento dos preços. Com isso, o escravismo deixava de ser uma
instituição disseminada na sociedade brasileira, o que aos poucos contribuiu
para a criação do sentimento abolicionista. Além disso, a liberação de capitais
com o fim do tráfico internacional possibilitou o surgimento de setores sociais
não comprometidos com o escravismo. Essas circunstâncias explicariam o
surgimento dos movimentos abolicionistas a partir de 1870.
No Brasil, o motor do abolicionismo foram as ações dos escravos, como
as fugas e a formação dos quilombos, as rebeliões, a ocupação de terras
livres pelos escravos fugidos.
Foi nesse quadro em que ocorreu a abolição da escravatura no Brasil. Ela não foi
resultado da bondade da princesa Isabel, mas fruto de uma forte pressão popular e
política. O Império, sem saídas, optou por garantir a abolição da escravatura quando
João Alfredo, político do Partido Conservador, propôs o projeto da Lei Áurea.
O projeto avançou e, no dia 13 de maio de 1888, a princesa Isabel, enquanto princesa
regente do Brasil, assinou o documento que garantiu a abolição da escravatura de
maneira imediata e sem reparação. Cerca de 700 mil escravos ganharam a sua liberdade,
mas sem que medidas de integração social e econômica fossem realizadas. Isso
garantiu que o negro continuasse extremamente marginalizado na sociedade brasileira.
Você sabia que ainda hoje existe trabalho
escravo no Brasil. No Pará no ano de 2019 foram
resgatadas 66 pessoas vivendo em situação
análoga a escravidão em 25 estabelecimentos
fiscalizados pelo poder público. Realize uma
pesquisa sobre a escravidão nos dias atuais,
anote quais são suas principais características.
No retorno às atividades na sua escola, solicite
ao professor que realize algumas atividades que
ajudem a aprofundar as informações realizadas
através da pesquisa
3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO 03
4. A Revolução Industrial
A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram
na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa
revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e
como uso das máquinas.
Até o final do século XVIII a maioria da população europeia vivia no campo e
produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o
processo produtivo. Apesar de a produção ser predominantemente
artesanal, países como a França e a Inglaterra, possuíam manufaturas. As
manufaturas eram grandes oficinas onde diversos artesãos realizavam as
tarefas manualmente, entretanto subordinados ao proprietário da
manufatura.
A Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos fatores,
entre eles: possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir a mais importante
zona de livre comércio da Europa, o êxodo rural e a localização privilegiada
junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultramarinos. Como
muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era explorado sendo
forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de um salário baixo. Além
disso, mulheres e crianças também eram obrigadas a trabalhar para
sustentarem suas famílias. Diante disso, alguns trabalhadores se
revoltaram com as péssimas condições de trabalho oferecidas, e
começaram a sabotar as máquinas, ficando conhecidos como “os
quebradores de máquinas“. Outros movimentos também surgiram nessa
época com o objetivo de defender o trabalhador. O trabalhador em razão
deste processo perdeu o conhecimento de todo a técnica de fabricação
passando a executar apenas uma etapa.
A Primeira etapa da Revolução Industrial
Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à
Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão,
com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das
máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.
A Segunda Etapa da Revolução Industrial
A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da
primeira fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se
industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos
combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da
locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as
principais inovações desse período.
A Terceira Etapa da Revolução Industrial
Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século
XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax,
a engenharia genética, o celular seriam algumas das inovações dessa época.
3º SIMULADO 3ª AVALIAÇÃO 04
5. Vimos no texto acima o que foi a Revolução
Industrial e suas principais características.
Realize uma pe squisa salientando as
diferenças entre os países desenvolvidos
(industrializados ) e subdesenvolvidos
salentando os aspectos econômicos e
sociais. Anote em seu caderno o resultado da
pesquisa, apresent e ao professor no retorno
a sala de aula para q ue alguns conceitos
sejam esclarecidos e aprofundados.
Muitas foram a s informações obtidas
através da leitu ra dos textos acima.
Outra fonte de inform ação muito
importante é o livro didático que você
recebeu na sua escola. Temos
também a internet com muito material
interessante. Agora vamos respond
er dez questões sobre o que você leu
e entendeu a partir dos textos acima.