1 - O documento discute a formação e classificação do relevo terrestre, mencionando agentes internos e externos que moldam o relevo ao longo do tempo.
2 - Os principais agentes internos que formam o relevo são o vulcanismo, os terremotos e a tectônica de placas.
3 - Os principais agentes externos que transformam o relevo são a erosão causada por ventos, água e geleiras.
6. O relevo se origina e se transforma
sob a interferência de dois tipos de
agentes:
os agentes internos (formadores)
Forças endógenas
os agentes externos (transformadores)
Forças exógenas
9. Teoria da Tectônica de
Placas
As placas que compõem a
litosfera deslocam-se
horizontal e verticalmente
devido a forças oriundas
do interior da Terra
Tectonismo
10. ROSE, Susanna van. Atlas da Terra: as forças que formam e moldam nosso planeta. São Paulo: Martins Fontes, 1994. p. 14.
Crosta terrestre – placas tectônicas
LuisMoura
Figura ilustrativa, representação sem escala.
11. Movimentos formadores de
relevo
Horizontais: orogênese. Originam
grandes cadeias de montanhas
Verticais: epirogênese. Originam
rebaixamentos e soerguimentos de
porções da crosta
13. Principais placas tectônicas da Terra
CHARLIER, Jacques et al. (Org.) Atlas du 21e siècle. Paris: Nathan, 2009. p. 152, mapa (b). Adaptação.
LucianoDanielTulio
14. Nas áreas de contato entre as placas ocorrem fenômenos
geológicos: ex: terremotos, tsunamis, vulcanismo, dobramentos;
1 - Placa do Pacífico
2 - Placa de Cocos
3 - Placa de Nazca
4 - Placa de Caraíbas
5 - Placa Sul-Americana
6 - Placa Norte-Americana
7 - Placa Africana
8 - Placa Rábica
9 - Placa Indiana
10 - Placa Antártica
11 - Placa Filipina
12 - Placa Eurasiana
Ξ FENÔMENOS GEOLÓGICOS.
15.
16.
17. VULCANISMO
• Vulcanismo é um fenômeno que ocorre do interior
da Terra para a superfície, quando há o
extravasamento do magma em forma de lava, além
de gases e fumaça e se estabelecem, em geral, em
regiões que limitam placas tectônicas.
Ao entrar em atividade, seus efeitos representam
um grande risco para os moradores que vivem nas
proximidades, isso em razão dos
gases, fumaça, explosões, dentre outros. As lavas
expelidas podem destruir tudo o que encontrar em
seu caminho, entretanto, se por um lado elas são
destrutivas por outro formam ilhas e contribuem
na formação do relevo.
17
18.
19. TERREMOTOS
A consequência do choque
ou qualquer movimento
brusco entre placas
tectônicas são chamadas
de abalos sísmicos ou
terremotos
22. CONSEQUÊNCIA DOS TERREMOTOS
• Vibração do solo,
• Abertura de falhas,
• Deslizamento de terra,
• Tsunamis,
• Mudanças na rotação da Terra.
22
23. SISMICIDADE
• MAGNITUDE – Quantidade de energia
liberada (escala Richter 1 – 10)
• INTENSIDADE – Poder destrutivo (escala
de Mecali 1 -12)
24. PRESS, Frank et al. Para entender a Terra. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. p. 478. Adaptação. Figura ilustrativa, representação sem escala.
Escala Richter e principais terremotos
25. PRESS, Frank et al. Para entender a Terra. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. p. 158. Adaptação. Figura ilustrativa, representação sem escala.
LucianoDanielTulio
Distribuição global dos principais vulcões
26. Principais placas tectônicas da Terra
CHARLIER, Jacques et al. (Org.) Atlas du 21e siècle. Paris: Nathan, 2009. p. 152, mapa (b). Adaptação.
LucianoDanielTulio
28. Magmáticas
Resfriamento e
solidificação do magma
Superfície
Interior
da crosta
Rochas
vulcânicas
Rochas
plutônicas
Tipos de rochas – magmáticas ou ígneas
Rochas
extrusivas
Rochas
intrusivas
29. Rochas sedimentares
Intemperismo
(Processo de
desgaste de
rochas)
Formação da rocha
sedimentar
Compactação
Deposição
Sedimentos
Desintegração
física
Tipos de rochas – sedimentares
Decomposição
química
Desintegração
biológica
30. Detríticas
Tipos de rochas – sedimentares
predominantemente constituídas pelos detritos
de outras rochas, resultante do processo
conhecido como “meteorização” de outras
rochas já existentes. Um exemplo é o arenito.
químicas
originárias do processo de precipitação de
minerais em solução. Neste grupo temos o
calcário, o gesso e o sal-gema. Um exemplo
são as rochas nas cavernas.
orgânicas
Formadas pela ação de animais, e
vegetais, ou pelo acúmulo de seus dejetos.
Um exemplo é o calcário que é resultado de
31. Metamórficas
Alta pressão e temperatura
Mármore.
Córdoba, Argentina.
Tipos de rochas – metamórficas
Transformações de outras rochas
ígneas sedimentares metamórficas
Gnaisse.
Leblon, Rio de
Janeiro
33. AGENTES EXTERNOS OU
EXÓGENOS DO RELEVO
• São os agentes que realizam um trabalho
escultural ou de modelagem da paisagem
terrestre e têm atuação contínua e prolongada.
São divididos:
• Agentes do clima: temperatura, águas (chuvas)
e ventos;
• Agentes erosivos: geleiras, rios e oceanos;
• Agentes antrópicos: os homens.
34. INTEMPERISMO
(DESGASTE DAS ROCHAS)
• Definição: conjunto de processo que operam na
superfície terrestre ocasionando a
desintegração e decomposição das rochas.
• Físico (ação da temperatura);
• Químico (ação da água)
• Físico-químico (ação conjunta temperatura e
água);
• Biológico (ação dos seres vivos).
35. TIPOS DE EROSÃO
• Erosão por gravidade: Consiste no
movimento de rochas e sedimentos montanha
abaixo principalmente devido à força da
gravidade.
• Erosão pluvial: A erosão pluvial é provocada
pela retirada de material da parte superficial do
solo pelas águas da chuva.
• Erosão eólica: Ocorre quando o vento
transporta partículas diminutas que se chocam
contra rochas e se dividem em mais partículas
que se chocam contra outras rochas. Podem
ser vistas nos desertos
36. TIPOS DE EROSÃO
• Erosão marinha: é um longo processo de
atrito da água do mar com as rochas que
acabam cedendo transformando-se em grãos.
• Erosão química: Envolve todos os processos
químicos que ocorrem nas rochas. Há
intervenção de fatores como
calor, frio, água, compostos biológicos e
reações químicas da água nas rochas.
• Erosão glacial: As geleiras (glaciares)
deslocam-se lentamente, no sentido
descendente, provocando erosão e
sedimentação glacial.
37. TIPOS DE EROSÃO
• Erosão fluvial: Erosão fluvial é o desgaste do
leito e das margens dos rios pelas suas águas
45. Relevo & Solo.
Estruturação do espaço
geográficos
• As diferentes formas da superfície terrestre
compõem o conjunto das formas do relevo .
• Porque devemos estudar o solo?
1. É onde as plantas se desenvolvem.
2. Onde nós construímos nossas moradias.
3. em suma o solo é um componente
indispensável ao desenvolvimento das
46. • A agricultura estar condicionada diretamente
as formas do relevo e em segundo lugar o
solo.
• Construção de ferrovias
• Rodovias
• Hidroelétricas
• Barragens
• Habitações
• Prédios
47. Relevo
• A estrutura geológica correspondem a composição
rochosa da crostas terrestre, enquanto o relevo se refere a
forma como ela se apresenta na superfície.
• A geomorfologia é a ciência que estuda as formas do relevo,
sua classificação e génese.
• Agentes internos:
VULCANISMO TECTONISMO SISMO
48. Agentes Externos
• Os agentes externos também chamados de exógeno
corresponde ao conjunto de processos erosivos
relacionados aos tipos de rochas, climas, e
principalmente o homem.
• Todos esses agentes externos tem o caráter erosivo.
• Vento, chuva, geleiras, oceanos, rios,
49. Agentes Externos
• O relevo terrestre encontra-se em
constante evolução.
• Suas formas, criadas pelos agentes
internos, sofrem a ação de agentes
externos.
• Os agentes externos modelam as formas
de relevo.
50. Agentes Externos
• Entre esses agentes, destacam-se:
– Rios.
– Geleiras.
– Ventos.
– Mar.
– chuvas
Obs. O intemperismo corresponde a um
conjunto de ações químicas, físicos e
biológicos que atuam no desgaste das
rochas.
54. PLANÍCIES-SÃO FORMAS DE RELEVO MAIS OU
MENOS PLANAS QUE NÃO APRESENTAM GRANDES
DESNIVELAMENTOS. APRESENTAM GRANDE
ADENSAMENTO POPULACIONAL.
PLANÍCIE DO PANTANAL- RECOBRE PARTE DOS ESTADOS DE
MATO GROSSO E MATO GROSSO DO SUL
55. PLANALTOS-SÃO FORMAS DE RELEVO CONSTITUÍDAS POR UM
CONJUNTO DE TERRAS ALTAS ONDE PREDOMINAM ONDULAÇÕES
AMPLAS SUJEITAS À EROSÃO.O BRASIL TEM GRANDE PARTE DE SEU
TERRTÓRIO FORMADO POR PLANALTOS COM GRANDE POTENCIAL DE
PRODUÇÃO DE ENERGIA HIDROELÉTRICA.
56. MONTANHAS- SÃO FORMAS DE RELEVO MUITO ACIDENTADAS, COM
VALES PROFUNDOS, ENCOSTAS ABRUPTAS E PICOS ELEVADOS.ELAS
APRESENTAM AS ALTITUDES MAIS ELEVADAS DO PLANETA.ESSAS ÁREAS
SÃO POUCO HABITADAS.
57. DEPRESSÕES- SÃO FORMAS DE RELEVO QUE SE
ENCONTRAM REBAIXADAS EM RELAÇÃO ÀS
OUTRAS FORMAS VIZINHAS.ELAS PODEM SER
ABSOLUTAS E RELATIVAS.
DEPRESSÃO ABSOLUTA- QUANDO ESTÃO SITUADAS ABAIXO
DO NÍVEL DO MAR
DEPRESSÃO RELATIVA- QUANDO SE ENCONTRAM ACIMA DO
NÍVEL DO MAR , MAS ABAIXO DAS ÁREAS VIZINHAS.
59. Relevo
• o relevo é o conjunto das formas da crosta
terrestre. É resultado da ação de forças
endógenas (forças internas da Terra como
vulcanismo, movimento de placas
tectônicas, terremotos) e exógenas (forças
externas como erosão, transporte e
sedimentação). São várias as formas de
relevo:
montanhas, planaltos, planícies, depressõ
es relativas e absolutas.
60.
61.
62.
63.
64. O relevo brasileiro
• O Brasil apresenta as seguintes formas de
relevo: planaltos, planícies e depressões.
O território brasileiro não apresenta altas
montanhas.
• O Brasil apresenta altitudes modestas:
cerca de 85% do território brasileiro
apresenta-se com altitudes inferiores a
600 m.
• Altitude – é a altura de um lugar em
relação ao nível médio das águas do mar.
65. Classificação do relevo brasileiros
• Classificação de Aroldo de
Azevedo (década de 1940).
• De acordo com essa
classificação o relevo
brasileiro foi dividido em
planícies – áreas com
altitudes abaixo de 200 m. e
planaltos – altitudes
superiores a 200 m.
• A classificação de Azevedo
apresentou 8 unidades: 59%
planálticas e 41% planícies.
66.
67. Classificação de Aziz Ab’Saber.
• Definiu planícies como áreas
mais ou menos planas onde
os processos de
sedimentação são
superiores aos processos de
erosão.
• Definiu planaltos como áreas
irregulares onde os
processos de erosão são
superiores aos processos de
sedimentação.
• A classificação de Ab’Saber
apresentou 10 unidades:
75% -planaltos e 25%
planícies.
68.
69. Classificação de Jurandyr Ross.
• O relevo brasileiro é formado por planaltos, planícies e depressões.
• Planaltos – são áreas relativamente elevadas, formadas por rochas
resistentes que podem ser cristalinas e sedimentares e delimitadas
por escarpas (aclives acentuado de relevo), onde os processos
erosivos predominam e as superfícies são irregulares.
• Planícies – são as áreas mais baixas e planas do relevo onde
predominam os processos de sedimentação já que recebem
sedimentos oriundos dos planaltos e das depressões.
• Depressões – são áreas de relevo levemente aplainado e rebaixado
em relação às áreas do entorno (em sua volta), onde há ação tanto
da erosão quanto da sedimentação, mas predominam os processos
erosivos.
• São 28 unidades no relevo brasileiro: 11 planaltos, 11 depressões e
6 planícies. Foi feito em 1989 a partir dos dados do Projeto
Radambrasil.